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A escola racionalista A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? (Os argumentos céticos sugerem que não podemos simplesmente assumi-las como confiáveis; certamente, elas sugerem que trabalho é necessário para mostrar que elas são confiáveis). No seu trabalho Descartes (1596-1650) e Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna – que a epistemologia tem ocupado um plano central na filosofia. É difícil achar uma definição concreta, a mais usada é a crença verdadeira. Contudo sobre a natureza é difícil colocar a lógica na crença verdadeira requerida ao conhecimento. A escola racionalista promove um debate de como adquirir o conhecimento. O paradigma de conhecimento para os racionalistas é a matemática e a lógica, onde verdades necessárias são obtidas por intuição e inferência racionais. O paradigma dos empiristas é a ciência natural, onde observações e experimentos são importantes para a investigação, percepção, observação, evidência e experimento têm adquirido grande importância. Há outros debates em epistemologia sobre, entre outras coisas, memória, julgamento, introspecção, raciocínio, distinção. Descartes e o método cartesiano - O Método Descartes quer estabelecer um método universal, inspirado no rigor matemático e em suas “longas cadeias de razão”.1. – A primeira regra é a evidência : não admitir “nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal”. Em outras palavras, evitar toda “precipitação” e toda “prevenção” (preconceitos) e só ter por verdadeiro o que for claro e distinto, isto é, o que “eu não tenho a menor oportunidade de duvidar”. Por conseguinte, a evidência é o que salta aos olhos, é aquilo de que não posso duvidar, apesar de todos os meus esforços, é o que resiste a todos os assaltos da dúvida, apesar de todos os resíduos, o produto do espírito crítico. Não, como diz bem Jankélévitch, “uma evidência juvenil, mas quadragenária”. 2. – A segunda, é a regra da análise: “dividir cada uma das dificuldades em tantas parcelas quantas forem possíveis”. 3. – A terceira, é a regra da síntese : “concluir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos, ascender, como que por meio de degraus, aos mais complexos”. 4. – A última á a dos “desmembramentos tão complexos… a ponto de estar certo de nada ter omitido”. Se esse método tornou-se muito célebre, foi porque os séculos posteriores viram nele uma manifestação do livre exame e do racionalismo. a) Ele não afirma a independência da razão e a rejeição de qualquer autoridade? “Aristóteles disse” não é mais um argumento sem réplica! Só contam a clareza e a distinção das idéias. Os filósofos do século XVIII estenderão esse método a dois domínios de que Descartes, é importante ressaltar, o excluiu expressamente: o político e o religioso (Descartes é conservador em política e coloca as “verdades da fé” ao abrigo de seu método). b) O método é racionalista porque a evidência de que Descartes parte não é, de modo algum, a evidência sensível e empírica. Os sentidos nos enganam, suas indicações são confusas e obscuras, só as idéias da razão são claras e distintas. O ato da razão que percebe diretamente os primeiros princípios é a intuição. A dedução limita-se a veicular, ao longo das belas cadeias da razão, a evidência intuitiva das “naturezas simples”. A dedução nada mais é do que uma intuição continuada. O método cartesiano foi desenvolvido indutivamente e leva a resultados através da indução, ou seja, ele é realmente um método indutivo. A filosofia patrísticia PatrísticaNome dado à filosofia cristã dos primeiros séculos, elaborada pelos Pais da Igreja e pelo escritores escolásticos, consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos “pagãos” e contra as heresias. Quando o Cristianismo, para defender-se de ataques polêmicos, teve de esclarecer os próprios pressupostos, apresentou-se como a expressão terminada da verdade que a filosofia grega havia buscado, mas não tinha sido capaz de encontrar plenamente, enquanto a Verdade mesma não tinha ainda se manifestado aos homens, ou seja, enquanto o próprio Deus não havia ainda encarnado, não existia ainda o Senhor. De um lado se procura interpretar o Cristianismo mediante conceitos tomados da filosofia grega, do outro reporta-se ao significado que esta última dá ao Cristianismo. Sendo considerado como a figura mais importante dessa corrente de pensamento o cristão Santo Agostinho. A patrística divide-se geralmente em três períodos: Até o ano 200 dedicou-se à defesa do Cristianismo contra seus adversários (padres apologistas, São Justino Mártir). Até o ano 450 é o período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã (Santo Agostinho, Clemente Alexandrino). Até o século VIII reelaboram-se as doutrinas já formuladas e de cunho original (Boécio). O legado da Patrística foi passada à Escolástica. Descartes : Metodologia científica refere-se à forma como funciona o conhecimento científico. A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente desenvolvimento empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica.
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