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ACERVO: EDWALLACE AMORIM Sondagem Gástrica Conceito: É a introdução de uma sonda ou cateter através do nariz ou da boca até o estomago ou duodeno. Tipos de sonda: Sonda nasogástrica é utilizada para alimentar o cliente incapacitado de alimentar-se naturalmente, drenar conteúdo gástrico e preparar para determinadas cirurgias e exames Material: Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto); Esparadrapo; Xilocaína gel; Gaze; Par de luvas; Seringa de 20cc; Estetoscópio; Copo com água; Toalha de rosto de uso pessoal; Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: Extensão; Saco coletor. Técnica: Explicar a procedimento ao paciente; Colocá-lo em posição de Fowler; Colocar a toalha sob o pescoço; Calçar as luvas; Abrir a sonda; Medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifoide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON). Marcar o local com o esparadrapo; Passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm; Introduzir a sonda por uma das narinas; Flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição; Introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo; Fazer os 3 testes: Pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; Pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; Pegar o estetoscópio e ausculta. Sonda Enteral: Conceito: É o método de escolha para oferecer suporte nutricional a clientes que tem trato gastrintestinal funcionaste, mas não conseguem manter ingestão oral adequada. Material: • Sonda enteral com fio guia (mandril); • Seringa de 20 ml; • Copo com água; • Gaze; • Benzina; • Toalha de rosto; • Xilocaína gel; • Fita adesiva; • Estetoscópio; • Biombo s/n; • Luvas de procedimento; • Sacos para lixo. Técnica: Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele; Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm); Marcar com adesivo; Calçar luvas; Injetar água dentro da sonda (com mandril); Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar; Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta - introduzir até a marca do adesivo; Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do local da sonda; Retirar o fio-guia após a passagem correta; Observar sinais de cianose, dispneia e tosse. Cuidados de Enfermagem: Caso não seja possível passar a sonda nasogástrica (nasal), a via oral (orogástrica) poderá ser utilizada; Se no momento da introdução da sonda, o paciente apresentar sinais de sufocamento, tosse, cianose ou agitação, retirar a sonda e reiniciar o procedimento; Lavar a sonda após a administração de dieta e medicamentos com 20 a 50 ml de água em adultos e de 10 a 20 ml na criança, ou conforme prescrição médica; Observar e registrar volume e aspecto do líquido drenado; Colocar o recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente para facilitar a saída de líquidos; Trocar a sonda quando para alimentação de 7/7 dias, ou quando necessária; Trocar a sonda quando para drenagens de 5/5 dias, ou quando necessária; Elevar a cabeceira (45 a 90 graus) para veiculação de dieta gástrica ou lavagem da sonda; Nos pacientes com tubo traqueal ou traqueostomia (cânula descartável), verificar se o cuff está insuflado e aspirar secreções antes de administrar a dieta; Caso o paciente apresente vômito, distensão abdominal ou em situação de reanimação cardio – pulmonar, abrir a sonda nasogástrica; se necessário aspirar com a seringa; Orientar o paciente a inspirar e prender a respiração, fechar a sonda e puxá-la continuamente até a retirada da mesma; Referências: Rosário M, Marquini J- Sondas nasogatricas e nasoentericas. Cuidados Medicina, Ribeirão Preto, 35: 95- 101, jan./mar. - 2002. Borges, VC, Et al: nutrição domiciliar: Uma experiência no Brasil. In: Waitzbeg, D, L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica RJ: Atheneu, 2002 p, 977- 981. Acervo: Enf. Edwallace Amorim ACERVO: EDWALLACE AMORIM