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40
URI – UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ – REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CÂMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
CURSO DE FARMÁCIA
			
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I
BRUNA BASSO
Frederico Westphalen, novembro de 2014 
BRUNA BASSO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I
Relatório de estágio curricular apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado no âmbito Farmacêutico I como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharelado em Farmácia, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Frederico Westphalen, pelo Departamento de Ciências da Saúde
Orientador (a): Profª. Msc. Karen Freitas Santos
Frederico Westphalen, novembro de 2014
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Pró – Reitoria de Ensino
Departamento de Ciências da Saúde
Campus de Frederico Westphalen
Curso de Farmácia
A comissão examinadora, abaixo assinada, 
aprova o Relatório de Estágio Curricular I
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Elaborado por 
BRUNA BASSO
Como requisito parcial para a obtenção de aprovação
na disciplina de ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I
COMISSÃO EXAMINADORA
________________________________
Profª. Msc. Karen Freitas Santos
(Orientadora)
________________________________
Profº. Alexandre Schubert 
(Banca examinadora)
________________________________
Profº. Carlos Eduardo Blanco Linares
(Banca examinadora)
Frederico Westphalen, novembro de 2014
DADOS COMPLEMENTARES
Dados pessoais
Nome: Bruna Basso
Endereço: Distrito de Osvaldo Cruz, Frederico Westphalen- RS
Telefone: (55) 96506355
E-mail: bruh-basso@hotmail.com
Local de estágio
Local: Farmácia Escola – URI – Farmácia Agafarma®
Endereço: Rua do Comércio, 581 sala 02, Frederico Westphalen/RS.
Telefone/fax: (55) 3744-2000
Endereço eletrônico: www.agafarma.com
E-mail: agafarmafw@gmail.com
Supervisor responsável
Nome: Mônica Cerutti Martellet
Formação profissional: Farmacêutica
Registro profissional: CRF-RS 9974
Nome: Liniker de Carvalho
Formação profissional: Farmacêutica
Registro profissional: CRF-RS 16206
Período de estágio
Carga-horária semanal: 23 horas
Carga-horária total: 112 horas
Áreas de atuação: conferência de mercadoria, dispensação de medicamentos, controle de estoque, organização, exposição de produtos e verificação do prazo de validade.
LISTA DE ABREVIATURAS
AE – Autorização Especial de Funcionamento 
AFE– Autorização de Funcionamento de Empresa
AIDS- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CFF – Conselho Federal de Farmácia
CPF – Cadastro de Pessoas Físicas
CRF – Conselho Regional de Farmácia
CRM – Conselho Regional de Medicina
CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária
CRO – Conselho Regional de Odontologia
DCB – Denominação Comum Brasileira
DCI - Denominação Comum Internacional
DST- Doença Sexualmente Transmissível
MIP– Medicamentos Isento de Prescrição
PGRSS - Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PNM – Política Nacional de Medicamentos
POP – Procedimento Operacional Padrão
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
RSS - Resíduos de Serviços de Saúde
SUS – Sistema Único de Saúde
SNGPC – Sistema Nacional para Gerenciamento de Produtos Controlados
URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 INTERCAMBIALIDADE DOS MEDICAMENTOS .............................. 13
FIGURA 2 FARMÁCIA AGAFARMA® DE FREDERICO WESTPLHALEN ......... 16
FIGURA 3 AMBULATÓRIO ...................................................................................... 17
FIGURA 4 ÁREA DE EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS ............................................ 17
FIGURA 5 ARMÁRIO DOS CONTROLADOS ......................................................... 18
FIGURA 6 PLANTA BAIXA DA FARMÁCIA AGAFARMA® ............................... 18
FIGURA 7 ORGANOGRAMA DA FARMÁCIA AGAFARMA® ............................. 20
FIGURA 8 ALVARÁ DE LICENÇA E ALVARÁ SANITÁRIO EXPEDIDO PELO ÓRGÃO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ............................................ 21
FIGURA 8.1 CERTIDÃO DE REGULARIDADE ...................................................... 22
FIGURA 8.2 ALVARÁ DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO .. 22
FIGURA 9 FLUXOGRAMA DA FARMÁCIA AGAFARMA® ................................ 26
FIGURA 10 CARTAZ INFORMATIVO ................................................................... 27
FIGURA 11 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL .............. 29
FIGURA 12 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA AZUL B ............................................... 30
FIGURA 13 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA AMARELA ......................................... 30
FIGURA 14 NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL RETINÓIDES DE USO SISTÊMICO .................................................................................................................. 30
FIGURA 15 PRATELEIRA DOS MEDICAMENTOS PARA VENCER .................. 35
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 9
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 9
2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 9
3. REVISÃO DA LEGISLAÇÃO ......................................................................... 10
3.1 SUS e Política Nacional de Medicamentos ....................................................... 10
3.2 Intercambialidade de Medicamentos: Referência, Genérico e Similar ......... 11
3.3 Comércio de Medicamentos ............................................................................... 13
3.4 Código de Ética Farmacêutica .......................................................................... 14
4 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ............................................... 15
4.1. Histórico .............................................................................................................. 15
4.2 Localização e Estrutura Física da Farmácia .................................................... 15
4.3 Recursos Humanos .............................................................................................. 19
4.4 Documentação obrigatória na farmácia ............................................................ 20
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................................... 23
5.1 Aquisição de Medicamentos e Correlatos ......................................................... 23
5.1.1 Condições de armazenamento ............................................................................ 24
5.1.2 Organização e exposição dos produtos .............................................................. 24
5.2 Dispensação de Medicamentos e Correlatos ..................................................... 25
5.2.1 Dispensação de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) ............................ 26
5.2.2 Dispensação de medicamento sob prescrição médica ....................................... 27
5.2.3 Medicamentos contendo substâncias antimicrobianas ....................................... 31
5.2.4 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) ........ 31
5.2.5 Devolução de medicamentos Dispensados ......................................................... 32
5.3 Fracionamento de Medicamentos em Farmácias e em Drogarias .................. 32
5.4 Farmácia Popular e Programas de Benefícios em Medicamentos .................. 33
5.5 Serviços Farmacêuticos em Farmácias e Drogarias ......................................... 34
5.6 Gerenciamento de Resíduos ................................................................................34
6 SUGESTÕES .......................................................................................................... 36
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 37
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 38
1 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I constitui uma etapa de fundamental importância, pois propicia ao acadêmico relacionar o conteúdo teórico com a prática da profissão farmacêutica, permitindo instrumentalizar-se para o exercício profissional, dando ênfase à legislação farmacêutica.
O campo de atuação do farmacêutico generalista é muito amplo, o mesmo pode atuar em inúmeras áreas como, por exemplo, análises clínicas, indústrias farmacêuticas e alimentícias entre outras, mas é o setor de farmácias e drogarias que detém a uma grande demanda desse profissional.
Nesse contexto, deve-se destacar a importância da presença do farmacêutico na sociedade, onde os seus serviços estão cada vez mais diversificados e ganhando em qualidade técnico-científica e em humanidade. Sendo um profissional da saúde comprometido pelo conhecimento científico e consciente de suas responsabilidades sociais levando em consideração a ética que rege a sua profissão.
Dentro disso, as funções do profissional farmacêutico relacionados aos medicamentos vão além da dispensação, o profissional se faz presente desde a aquisição até o armazenamento de acordo com as Boas Práticas Farmacêuticas, e, além disso, presta as orientações necessárias ao usuário sobre os medicamentos. Portanto, a presença do farmacêutico no estabelecimento, seja ele público ou privado, se torna indispensável a fim de garantir que o paciente receba medicamentos com qualidade e segurança. Além disso, o mesmo apresenta outras atribuições como a aferição da pressão arterial, temperatura, determinação de parâmetros bioquímicos como a glicemia capilar, colocação de brincos, pequenos curativos e aplicação de injetáveis.
Com isso, o estágio contribui para uma melhor formação dos estudantes de farmácia, possibilitando-os vivenciar a realidade atual da profissão e aprimorar o entendimento e o cumprimento das legislações vigentes para a promoção da saúde. (OLIVEIRA et al., 2006; PEREIRA & FREITAS, 2008).
O Estágio Supervisionado I foi realizado na Farmácia Agafarma®, localizada na Rua do Comércio, número 581, na cidade de Frederico Westphalen – RS, totalizando 112 horas de estágio, o qual foi supervisionado pelas farmacêuticas responsáveis Mônica Cerutti Martellet e Liniker de Carvalho.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
O estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I tem como principal objetivo proporcionar ao acadêmico o contato direto com a prática diária do profissional farmacêutico, possibilitando a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso de graduação.
2.2 Objetivos específicos
· Conhecer os parâmetros legais pertinentes a drogaria, com base na Legislação Sanitária vigente.
· Observar os medicamentos quanto à sua forma de administração, praticar a leitura da bula de medicamentos, familiarizar-se com os termos técnicos e compreender a importância das informações nela contida.
· Analisar os tipos de receitas médicas e a validade das mesmas.
· Observar a dispensação de medicamentos.
· Analisar como é feita a realização do controle de estoque e organização de medicamentos no estabelecimento.
· Treinar as atividades elementares, como a aferição de pressão arterial.
· Aplicar conhecimentos adquiridos durante o curso, observando e atuando na rotina de uma drogaria.
3 REVISÃO DA LEGISLAÇÃO
3.1 SUS e Política Nacional de Medicamentos
Nas últimas décadas, os avanços na saúde pública no Brasil foram significativos, principalmente no tocante aos progressos tecnológicos da indústria farmacêutica, proporcionando medicamentos cada vez mais eficazes e seguros. A utilização de medicamentos tornou-se prática indispensável na contribuição para o aumento da qualidade e da expectativa de vida da população (BUSS, 2000).
Assim, garantir o acesso aos medicamentos considerados essenciais e, ainda, o seu uso racional são alguns dos aspectos que contribuem para a valorização e o aperfeiçoamento do serviço de Assistência Farmacêutica como estratégia peculiar da atenção básica à saúde (DE BERNARDI et al., 2006). Da mesma maneira, percebe-se que o abastecimento satisfatório de medicamentos indica qualidade e efetividade nos serviços de saúde, evitando a desmotivação dos profissionais e o descontentamento da sociedade (OLIVEIRA et al., 2006).
Com a Constituição Federal, em 1988, e a consequente criação do SUS, a saúde passou a ser um direito do cidadão e um dever do Estado, devendo o último garantir a população, através de políticas sociais e econômicas, o pleno acesso universal e equitativo às ações e serviços de saúde (BRASIL, 1988).
Segundo a Portaria n.º 3.916, de 30 de outubro de 1998 que aprova a Política Nacional de Medicamentos (PNM) expressa as principais diretrizes para o setor com o propósito de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade desses produtos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais (OLIVEIRA et al., 2006).
A Política Nacional de Medicamentos, como parte essencial da Política Nacional de Saúde, constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva implementação de ações capazes de promover a melhoria das condições da assistência à saúde da população. A Lei n.º 8.080/90, em seu artigo 6°, estabelece como campo de atuação do Sistema Único de Saúde - SUS - a "formulação da política de medicamentos (...) de interesse para a saúde (...)" (BRASIL, 1990).
De acordo com a Portaria n.º 3.916, de 30 de outubro de 1998 integram o elenco dos medicamentos essenciais àqueles produtos considerados básicos e indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população compreende o estabelecimento de mecanismos que permitam a sistemática atualização desta relação.
Os produtos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) devem estar continuamente disponíveis aos segmentos da sociedade que deles necessitem, nas formas farmacêuticas apropriadas. No processo de atualização, é dado ênfase ao conjunto dos medicamentos voltados para a assistência ambulatorial, ajustado, no nível local, às doenças mais comuns, definidas segundo prévio critério epidemiológico.
Portanto, a Política Nacional de Medicamentos baseia-se nos mesmos princípios que orientam o SUS e constituem estratégia essencial para consolidá-lo uma vez que contribui para viabilizar um dos componentes fundamentais da assistência à saúde que é a cobertura farmacológica (BRASIL, 2014).
3.2 Intercambialidade de Medicamentos: Referência, Genérico e Similar
Segundo a Lei nº 5.991, de 17/12/73 o medicamento é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
O mercado farmacêutico do país conta com três categorias de medicamentos: os remédios de marca ou referência, os genéricos e os similares. A Lei n° 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, definiu os seguintes conceitos:
Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua ausência, pela Denominação Comum Internacional (DCI).
Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração,forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
Os critérios para dispensação de medicamentos de referência, genéricos e similares em farmácias e drogarias estão dispostos na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) da Agência o Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 16, de 2 de março de 2007, conforme abaixo:
· Será permitida ao profissional farmacêutico a substituição do medicamento prescrito pelo medicamento genérico correspondente, salvo restrições expressas pelo profissional prescritor;
· Nesses casos, o profissional farmacêutico deverá indicar a substituição realizada na prescrição, apor seu carimbo a seu nome e número de inscrição do Conselho Regional de Farmácia, datar e assinar;
· O medicamento genérico somente será dispensado se prescrito pela Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI), podendo ser intercambiável com o respectivo medicamento referência;
· É dever do profissional farmacêutico explicar, detalhadamente, a dispensação realizada ao paciente ou usuário bem como fornecer toda a orientação necessária ao consumo racional do medicamento genérico;
· A substituição do genérico deverá pautar-se na relação de medicamentos genéricos registrados pela ANVISA;
Deste modo, é permitido ao profissional farmacêutico, de acordo com a RDC n° 16, de 2 março de 2007, realizar a intercambialidade substituindo o medicamento de referência pelo seu medicamento genérico correspondente e vice e versa. Porém, o medicamento similar só pode ser dispensado se prescrito pelo seu nome comercial (FIGURA 1). Sempre que houver a substituição do medicamento, o farmacêutico deve indicá-la na receita médica, carimbar, datar e assinar.
FIGURA 1 - INTERCAMBIALIDADE DOS MEDICAMENTOS
Fonte: CRF- SÃO PAULO, 2012.
Segundo a RDC nº 58/2014, que estabelece os procedimentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência, ou seja, os requisitos necessários para que o similar possa substituir o medicamento de referência. Pela nova regra, os similares que já tenham comprovado equivalência farmacêutica com o medicamento de referência da categoria poderão declarar na bula que são substitutos ao de marca.
Na farmácia Agafarma® só é realizado a intercambialidade entre o medicamento de referência e o genérico, de acordo com a prescrição médica.
3.3 Controle Sanitário do Comércio de Medicamentos
O comércio de medicamentos é uma atividade diferenciada. Estabelecimentos que
comercializam medicamentos, entre eles, as farmácias e drogarias estão mais para estabelecimentos de saúde do que para estabelecimentos comerciais.
No Brasil, pela legislação vigente, a comercialização de medicamentos requer autorização especial e qualificação para esta atividade, e somente pode ser feita por estabelecimentos devidamente cadastrados e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e nunca para pessoas físicas (BRASIL, 2014).
O controle sanitário do comércio de medicamentos, em todo território nacional, é regido por lei específica (Lei nº 5.991/73), a qual visando coibir que empresas de outro ramo de atividade comercializem medicamento e determina que o comércio de medicamentos seja exercido somente por empresas e estabelecimentos licenciados pelo órgão sanitário competente, após atenderem aos requisitos legais e obrigatórios (BRASIL, 2014).
De acordo com a Lei 5.991 de 17 de dezembro de 1973, em seu artigo 6º, estabelece que a dispensação de medicamentos é privativa de: a) farmácia; b) drogaria; c) posto de medicamentos; d) dispensário de medicamentos. (BRASIL, 2014). 
Devido às exigências presentes na Lei nº 5.991/73, ocorreu um aumento na demanda do profissional farmacêutico em farmácias e drogarias, sendo que ao menos um farmacêutico, deve estar presente no estabelecimento prestando assistência durante todo o período de funcionamento do mesmo. Desde então, tem havido adequações da legislação vigente para atender as transformações ocorridas nessa área, bem como as expectativas da população.
3.4 Código de Ética Farmacêutica
O termo ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Neste sentido, ética farmacêutica é o conjunto de normas de procedimento, valores e condutas profissionais aplicadas às peculiaridades do profissional farmacêutico no exercício das atribuições profissionais e nas relações com a comunidade. O Código de Ética Farmacêutica Brasileiro rege que o profissional deve atuar buscando a saúde do paciente, orientando-o em todos os sentidos. (GESTÃO FARMACÊUTICA, 2010)
De acordo com resolução nº 596 de 21 de fevereiro de 2014 que aprova o Código de Ética da Profissão Farmacêutica compreende ao farmacêutico executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde pública, e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à comunidade na promoção a saúde.
A Farmácia Agafarma® tem focado em zelar pelo perfeito desempenho ético da farmácia e pelo prestígio e bom conceito da profissão respeitando as proibições e estando a par no que diz respeito os seus deveres e direitos de acordo com que estabelece o respectivo código de ética.
4 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
4.1. Histórico
A Rede Agafarma® de Farmácias, uma das maiores do Rio Grande do Sul, foi fundada em 03 de abril de 1997. Atualmente, conta com cerca de 360 farmácias localizadas em 170 municípios, trabalhando em conjunto para oferecer qualidade nos produtos e serviços, garantindo assim, bons preços e variedades. (AGAFARMA®, 2014)
Em 2010, a Agafarma® iniciou suas atividades em Frederico Westphalen, dispondo de serviços como marca própria, Cartão Agafarma® e show de prêmios Agafarma®, visando o crescimento e fidelização dos clientes. A Agafarma® possui cartão de bandeira própria, com produtos de necessidade especifica e de ótima procedência. (AGAFARMA®, 2014)
No ano de 2012, a Agafarma® de Frederico Westphalen firmou parceria com a URI, Câmpus de Frederico Westphalen, com o propósito de fornecer estágios aos alunos de Graduação do Curso de Farmácia, objetivando o aprimoramento e a aprendizagem dos mesmos.
4.2 Localização e Estrutura física da Farmácia
A Farmácia Agafarma® está localizada na Rua do Comércio, número 581, na cidade de Frederico Westphalen – RS. (FIGURA 2).
FIGURA 2 – FARMÁCIA AGAFARMA® DE FREDERICO WESTPHALEN
Fonte: BASSO, B., 2014.
Segundo o artigo 5° da resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 44, de 17 de agosto de 2009, as farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas ou adaptadas com infraestrutura compatível com as atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo, ambientes para atividades administrativas, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensação de medicamentos, depósito de material de limpeza e sanitário. 
A farmácia está de acordo com o artigo 5º desta resolução, visto que as áreas internas e externas estão em boas condições físicas e estruturais, sendo de fácil higienização evitando riscos aos usuários e funcionários. Possui ventilação e iluminação compatíveis com as atividades desenvolvidas e mantém no estabelecimento equipamentos de combate a incêndio, em quantidade suficiente e dentro do prazo de validade. Possui área administrativa, local de recebimento e armazenamento de mercadorias, e ambiente onde são dispensados os medicamentos. Também tem em sua estrutura um ambulatório, onde são realizados alguns serviços farmacêuticos como aplicação de injetáveis e verificação da pressão arterial (FIGURA 3).
FIGURA 3 – AMBULATÓRIO
Fonte: BASSO, B., 2014.
O estabelecimento conta com uma área exclusiva para dispensaçãode medicamentos vendidos sob prescrição médica, conforme exige a legislação RDC 27/2007 e outra com exposição de produtos, como os de higiene e beleza, os quais estão localizados na entrada da Farmácia (FIGURA 4). Conforme a legislação RDC nº 41/2012, os medicamentos livres de prescrição médica podem ficar em uma área com livre acesso ao público, e dessa maneira, a Agafarma® possui uma área destinada para estes produtos.
FIGURA 4 – ÁREA DE EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS
Fonte: BASSO, B., 2014.
Os medicamentos dispensados sob prescrição médica, estão dispostos em prateleiras, onde somente os funcionários têm acesso. As mesmas são organizadas em ordem alfabética, e os medicamentos são separados nos seguintes grupos: referência, genéricos, similares, anticoncepcionais, fitoterápicos e medicamentos referentes ao programa Farmácia Popular.
Os medicamentos controlados constantes na portaria 344/98, bem como medicamentos psicotrópicos e os antibióticos (RDC nº 20/2011) são colocados em armários fechados, e somente a farmacêutica responsável tem acesso (FIGURA 5). Todas as áreas da farmácia estão de acordo com a legislação vigente até o presente momento. Abaixo segue a planta baixa da Farmácia Agafarma®. (FIGURA 6).
FIGURA 5 – ARMÁRIO DOS CONTROLADOS
Fonte: BASSO, B., 2014.
FIGURA 6 – PLANTA BAIXA DA FARMÁCIA AGAFARMA®
Fonte: BASSO, B., 2014.
4.3 Recursos Humanos
Segundo o artigo 19 da RDC nº 44, de17 de agosto de 2009 as atribuições e responsabilidades individuais devem seguir descritas no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do estabelecimento estando de forma clara que permita a fácil compreensão a todos os funcionários.
É importante ressaltar que o farmacêutico responsável técnico pode delegar algumas de suas atribuições para outro farmacêutico, com exceção daquelas relacionadas à supervisão e responsabilidade pela assistência técnica do estabelecimento ou consideradas indelegáveis pela legislação específica dos conselhos federal e regional de farmácia. Os técnicos auxiliares realizam as atividades que não são privativas de farmacêutico respeitando os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento e o limite de atribuições e competências estabelecidas pela legislação vigente, sob supervisão do farmacêutico responsável técnico ou do farmacêutico substituto de acordo com o artigo 22 da RDC44/2009.
A prestação de serviço farmacêutico na farmácia Agafarma® é realizada por profissional devidamente capacitado, respeitando-se as determinações estabelecidas pelos conselhos federal e regional de farmácia. O Organograma que representa a hierarquia interna da Farmácia Agafarma® está representado na (FIGURA 7).
De acordo com o capítulo IV da RDC nº 44 de 2009 e tendo por base o artigo 17, os funcionários da drogaria apresentavam-se devidamente identificados com seus crachás e uniformes. Além disso, os funcionários recebem treinamentos de acordo com as atividades desenvolvidas na drogaria além de serem orientados quanto às práticas de higiene pessoal, respeitando as atribuições da legislação.
FIGURA 7- ORGANOGRAMA DA FARMÁCIA AGAFARMA®
Fonte: BASSO, B., 2014.
4.4 Documentação obrigatória na farmácia
Para o bom funcionamento de drogarias e farmácias, as mesmas devem cumprir todos os requisitos legais de acordo com legislação em vigor. Segundo a legislação que rege as Boas Práticas Farmacêuticas, a RDC nº 44/2009, a drogaria dispõe a relação de documentação que devem estar obrigatoriamente expostos no estabelecimento, dentre eles: 
I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;
II - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando aplicável;
III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
IV- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição;
V - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as especificidades de cada estabelecimento.
É importante que estes documentos estejam dispostos em local visível ao público (Licença ou Alvará Sanitário e a Certidão de Regularidade Técnica), visando informar, orientar e passar credibilidade necessária do estabelecimento aos consumidores dos serviços e produtos. Se as informações a seguir, não constarem nestes documentos, elas devem também estar em um cartaz visível ao público:
I – razão social;
II - número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
III - número da Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa; 
IV- número da Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando aplicável;
V - nome do Farmacêutico Responsável Técnico, e de seu(s) substituto(s), seguido do número de inscrição no Conselho Regional de Farmácia;
VI - horário de trabalho de cada farmacêutico; 
VII - números atualizados de telefone do Conselho Regional de Farmácia e do órgão Estadual e Municipal de Vigilância Sanitária.
A Agafarma® cumpre todos os itens requeridos pela RDC nº 44/09 relacionados a documentação (FIGURA 8), sendo de extrema importância pelo fato de mostrar a população que o estabelecimento está de acordo com as documentações legais trabalhando de forma correta.
FIGURA 8 – ALVARÁ DE LICENÇA E ALVARÁ SANITÁRIO EXPEDIDO PELO ÓRGÃO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Fonte: BASSO, B., 2014.
FIGURA 8.1 – CERTIDÃO DE REGULARIDADE
Fonte: BASSO, B., 2014.
FIGURA 8.2 – ALVARÁ DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Fonte: BASSO, B., 2014.
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
5.1 Aquisição de Medicamentos e Correlatos
De acordo com a legislação vigente, RDC 44/2009, só podem ser adquiridos produtos regularizados junto à ANVISA, sendo que a regularidade dos produtos consiste no registro, notificação ou cadastro, conforme a exigência determinada em legislação sanitária específica para cada categoria de produto salientando que a legislação sanitária pode estabelecer, ainda, a isenção do registro, notificação ou cadastro de determinados produtos junto à ANVISA.
Os critérios analisados pela farmácia Agafarma® para aquisição dos seus produtos são o tempo que o produto vai levar para chegar ao estabelecimento, a qualidade e condições de pagamento dos mesmos bem como o fato de as distribuidoras estarem autorizadas e licenciadas para prestarem seus serviços com qualidade e eficiência. Diariamente chegam mercadorias na Farmácia Agafarma® por meio de três principais distribuidoras: Dimed, Santa Cruz e Difremel, todas legalmente autorizadas, que distribuem mercadorias com qualidade e segurança.
O recebimento dos produtos é realizado em área específica, e juntamente com a mercadoria está à nota fiscal, contendo o nome da distribuidora e número da nota fiscal e a relação dos produtos adquiridos, bem como quantidade e o número do lote. A nota fiscal é registrada no sistema, para então iniciar a conferência dos produtos. Conforme está disposto no Art. 34º, Capítulo V da RDC nº 44/2009:
No momento do recebimento deverá ser verificado o bom estado de conservação, a legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de conferência da autenticidade e origem do produto a fim de evitar eventuais problemas.
Na Farmácia Agafarma® o sistema utilizado para realizar o controle de estoque é automatizado, sendo o mesmo reabastecido diariamente, ou seja, à medida que os medicamentos, perfumaria e correlatos vão sendo dispensados da farmácia é feita a solicitação de novos produtos para repor o estoque.
5.1.1 Condições de armazenamento
De acordo com o que é estabelecido pela legislação, todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo especificações do fabricante e em condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade. O ambiente de armazenagem deve ter capacidade para assegurar diversas categorias de produtos, mantidos em local limpo, protegido de luz e umidade. (BRASIL, 2009).
Na Farmácia Agafarma® os medicamentos e outros correlatos se encontram emprateleiras afastados do piso, parede e teto, em ambiente limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo a qualidade e segurança dos mesmos. Para os medicamentos sujeitos a controle especial, a drogaria dispõe de um armário com chave para o seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, estando de acordo com a legislação vigente.
5.1.2 Organização e exposição dos produtos
Conforme o Art. 40º da resolução 44/2009 estabelece que os medicamentos devem ser organizados em área de circulação comum ou em área de circulação restrita aos funcionários, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários do estabelecimento, conforme o tipo e categoria do produto. A ANVISA poderá editar relação dos medicamentos isentos de prescrição que poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por meio de auto-serviço no estabelecimento. Os demais produtos poderão permanecer expostos em área de circulação comum.
Na Farmácia Agafarma® os medicamentos que não podem ser expostos estão em locais específicos, fora do alcance dos usuários diferentemente dos que podem ser expostos que são os medicamentos isentos de prescrição, que estão na área de circulação comum onde se encontram também os produtos correlatos como cosméticos e dietéticos. Sendo assim, a drogaria está de acordo com a legislação vigente.
5.2 Dispensação de Medicamentos e Correlatos
Segundo a RDC nº 44 de 2009, o estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos, como cumprimento da posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas entre outras informações, que possibilitem ao usuário estar ciente do medicamento que está fazendo uso a fim de evitar possíveis complicações.
A dispensação de medicamentos sujeitos à prescrição pode ocorrer somente mediante apresentação da respectiva receita, e conforme o Art. 44º da RDC nº 44/2009 o farmacêutico responsável deve observar os seguintes itens na prescrição médica:
· Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;
· Identificação do usuário;
· Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e quantidade;
· Modo de usar ou posologia;
· Duração do tratamento;
· Local e data da emissão; 
· Assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo conselho profissional.
Na Farmácia Agafarma®, conforme o fluxograma exposto na (FIGURA 9), no momento do atendimento ao cliente, se o mesmo deseja um medicamento sujeito a prescrição médica, é realizada análise da receita, se esta estiver preenchida de forma correta, dentro dos padrões requeridos para cada tipo de receita, o farmacêutico está apto a dispensar o medicamento, dando as devidas orientações sobre o medicamento ao paciente.
Se por ventura haja alguma dificuldade no momento da avaliação da receita, ou esta esteja ilegível, o farmacêutico responsável deve entrar em contato com o prescritor para esclarecer estas dúvidas, pois não devem ser dispensados medicamentos cujas receitas se encontrem nestas situações. É importante ressaltar que na farmácia não são liberados de forma alguma medicamentos controlados sem receita. Posteriormente é realizada a baixa no estoque e a entrega do medicamento ao cliente juntamente com o cupom fiscal.
FIGURA 9– FLUXOGRAMA DA FARMÁCIA AGAFARMA®
Fonte: BASSO, B., 2014.
5.2.1 Dispensação de medicamentos isentos de prescrição (MIPs)
De acordo com resolução nº 41, de 26 de julho de 2012 na área destinada aos medicamentos, deve estar exposto cartaz, em local visível ao público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva, permitindo a fácil leitura a partir da área de circulação comum: "MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”.
Os medicamentos isentos de prescrição e de mesmo princípio ativo ou de mesmos princípios ativos devem permanecer organizados em um mesmo local e serem identificados, de forma visível e ostensiva ao usuário, com a Denominação Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) ou, em sua falta, da Denominação Comum Internacional (DCI), de modo a permitir a fácil identificação dos produtos pelo usuário. Os medicamentos isentos de prescrição devem ser dispostos de forma separada dos demais produtos comercializados na área de autosserviço.
Na Farmácia Agafarma® os medicamentos isentos de prescrição estão expostos em local separado dos demais medicamentos devidamente organizados. Além disso está exposto o cartaz informativo de forma clara conforme a (FIGURA 10).
FIGURA 10 – CARTAZ INFORMATIVO
Fonte: BASSO, B., 2014.
5.2.2 Dispensação de medicamento sob prescrição médica
Segundo a RDC nº 44 de 17 de agosto de 2009, os medicamentos sujeitos a prescrição, somente serão dispensados com a respectiva receita, estando de acordo com as normas estabelecidas pela Portaria nº 344/98:
Notificação de Receita: documento que acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos, a base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1"(outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóicas para uso sistêmico) e "C3" (imunossupressoras). Devendo ser efetuada, por profissional devidamente inscrito no CRM, em alguns casos pode ser emitido por profissionais inscritos no Conselho Regional de Odontologia (CRO), ou Medicina Veterinária (CRMV).
De acordo com, Dantas (2009), os modelos de receita médica estão descritos a seguir:
· Receita Simples – é utilizada para prescrição de medicamentos anódinos e de medicamento de tarja vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas na Lei 5.991/1973.
· Receita de Controle Especial – é utilizada para a prescrição de medicamentos à base de substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial), “C2” (retinóicas para uso tópico) e “C5” (anabolizantes). O formulário é válido em todo o território nacional, devendo ser preenchido em (duas) vias. Terá validade de 30 (trinta) dias a partir da data de emissão. A prescrição poderá conter, em cada receita, três substâncias da lista “C1” e de suas atualizações. A quantidade prescrita de cada substância da lista “C1”, “C5” e suas atualizações são de (cinco) ampolas, e, para as outras formas farmacêuticas, a quantidade refere-se a 60 (sessenta) dias de tratamento. Em caso de emergência, poderá ser aviada ou dispensada a receita de medicamentos à base de substâncias constantes das listas “C” (outras sujeitas a controle especial) deste Regulamento e de suas atualizações. (FIGURA 11).
· Receita Azul ou Receita B – Notificação de Receita B é um impresso, padronizado, na cor azul, utilizado na prescrição de medicamentos que contenham substâncias psicotrópicas – listas B1 e B2 e suas atualizações constantes na Portaria 344/98. Terá validade por 30 (trinta) dias, a partir de sua emissão, e com validade apenas na unidade federativa que concedeu a numeração. Poderá conter 5 (cinco) ampolas. Para as demais formas farmacêuticas, o tratamento será correspondente a 60 (sessenta) dias. (FIGURA 12).
De acordo com a RDC Nº 13 de 26 de março de 2010, estão descritas as medidas de controle da prescrição e dispensação de medicamentos que contenham a substância sibutramina. Também cita a mudança do controle da prescrição da sibutramina da notificação de receita C1 para a notificação de receita B2, ficando vedada a prescrição e dispensação de doses maiores do que as recomendadas, de 15 mg/dia. Além disso, o prescritor deverá encaminhar juntamente com a notificação de receita, um termo de compromisso. A RDC Nº 52, de 06 de outubro de 2011, proíbe o uso das substâncias anfepramona, femproporex, e mazindol, ficando assim, proibido a sua comercialização no Brasil.
No dia 02 de setembro de 2014 foi aprovado, em votação pelo Senado, o decreto legislativo 52/2014 quepermite a volta da comercialização de anfepramona, fenproporex e mazindol no Brasil.
· Receita Amarela ou Receita A – A Notificação de Receita A é um impresso, na cor amarela, para a prescrição dos medicamentos das listas A1 e A2 (entorpecentes) e A3 (psicotrópicos). Poderá conter somente um produto farmacêutico. Será válida por 30 (trinta) dias, a contar da data de sua emissão, em todo o território nacional. As notificações de Receita “A”, quando para aquisição em outra unidade federativa, precisarão que sejam acompanhadas de receita médica com justificativa de uso. E as farmácias, por sua vez, ficarão obrigadas a apresentá-las, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, à Autoridade Sanitária local, para averiguação e visto. (FIGURA 13).
· Notificação de Receita Especial de Retinóides – lista C2 (Retinóides de uso sistêmicos), com validade por um período de 30 (trinta) dias e somente dentro da unidade federativa que concedeu a numeração. Poderá conter 05 (cinco) ampolas. Para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento corresponderá, no máximo, a 30 (trinta) dias, a partir da sua emissão. (FIGURA 14).
A notificação de receita Especial é válida somente na Unidade Federativa em que foi concedida e deverá estar acompanhada do "Termo de Consentimento Pós-Informação" alertando os pacientes que o medicamento é pessoal, intransferível e suas restrições de uso.
· Notificação de Receita Especial para Talidomida – lista C3. Tratamento para 30 (trinta) dias; validade de 15 (quinze) dias.
· Substâncias anti-retrovirais – lista C4. Formulário próprio, estabelecido pelo programa de Doenças sexualmente transmissível/ Síndrome da imunodeficiência Adquirida DST/AIDS.
Na Farmácia Agafarma® é realizada a análise da receita de acordo com a sua categoria, e posteriormente se as receitas estiverem em conformidade com a Portaria n.º 344 de 1998 os medicamentos são dispensados ao paciente. As receitas que são atendidas na Agafarma são as receitas simples, controle especial (C1), receita B (B1 e B2) e receita A ( A1, A2, A3).
FIGURA 11 – NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL.
Fonte: CRF- PARANÁ, 2012.
FIGURA 12 – NOTIFICAÇÃO DE RECEITA AZUL B2.
Fonte: CRF- PARANÁ, 2012.
FIGURA 13– NOTIFICAÇÃO DE RECEITA AMARELA A.
Fonte: CRF- PARANÁ, 2012.
FIGURA 14- NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL RETINÓIDES DE USO SISTÊMICO.
Fonte: CRF- PARANÁ, 2012.
5.2.3 Medicamentos contendo substâncias antimicrobianas
Segundo a RDC n° 20, de 5 de maio de 2011, a prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto modelo de receita específico. A receita deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo os seguintes dados obrigatórios:
I - identificação do paciente: nome completo, idade e sexo;
II - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade (em algarismos arábicos );
III - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo);
IV - data da emissão.
A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por 10 (dez) dias a contar da data de sua emissão. (BRASIL, 2011).
Segundo a Instrução Normativa nº 7, de 16 de dezembro de 2011, os medicamentos e substâncias que contém antimicrobianos só poderão ser dispensados pelas farmácias e drogarias privadas, mediante escrituração obrigatória no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC.
Na Farmácia Agafarma® só é realizada a venda de medicamentos contendo substância antimicrobiana com apresentação da prescrição médica.
5.2.4 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC)
O SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) é um sistema informatizado que visa à fiscalização da dispensação de medicamentos e substâncias controladas. Segundo a RDC n° 27 de 2007, as farmácias e drogarias que realizam a dispensação de substâncias controladas devem estar credenciadas.
A empresa deve efetuar um cadastro no sistema informatizado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), informando os medicamentos e seus respectivos lotes, mas para isso os medicamentos devem estar registrados no Ministério da Saúde o qual possui um número de registro. Depois de feito seus ajustes e lançado no sistema de automação, será gerado um inventário inicial do estoque da farmácia atual, com lotes e quantidades. A transmissão poderá ser dia a dia ou semanal, num prazo máximo de sete dias para a ANVISA, feita pelo farmacêutico responsável técnico onde o mesmo tem uma senha e um usuário cadastrado no sistema, no qual não deverá ser nunca repassada a outra pessoa, a responsabilidade é total do farmacêutico e não da empresa. A Farmácia Agafarma® possui um software comprado, neste caso, o Trier Sistemas, onde são lançadas semanalmente todas as receitas dos medicamentos controlados que tiveram saída durante a semana. Sendo assim, a Farmácia Agafarma® atende todas as normas do SNGPC.
5.2.5 Devolução de medicamentos Dispensados
É aceitável a devolução se o cliente for a um estabelecimento farmacêutico e o medicamento adquirido vier da fábrica com algum desvio de qualidade. Contudo, se um consumidor ou responsável pelo paciente adquiriu um medicamento, e depois quer trocar por outro, isto não é possível tendo em vista o risco sanitário, pois ao sair da farmácia ou da drogaria, o produto saiu da responsabilidade do farmacêutico e como este profissional não poderá mais ser responsabilizado pela qualidade do produto. No caso do medicamento controlado existe sim o risco sanitário por ocasião de uma possível troca. (BRASIL, 2009).
A Farmácia Agafarma® analisa criteriosamente os medicamentos quando ocorrem casos devolução, sendo que não é aceita a devolução medicamentos antimicrobianos, ou qualquer tipo de controlado, aceitando somente a devolução dos medicamentos isentos de prescrição na presença do cupom fiscal e sem nenhum sinal que a embalagem do medicamento possa ter sido violada. Portando o estabelecimento segue em conformidade com a legislação vigente.
5.3 Fracionamento de Medicamentos em Farmácias e em Drogarias
O fracionamento de medicamentos é descrito no artigo 1º da RDC n° 80, de 11 de maio de 2006:
“Art. 1º As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas as características asseguradas no produto original registrado e observadas as condições técnicas e operacionais estabelecidas nesta resolução.”
O fracionamento dos medicamentos deverá ser realizada especificamente por profissional farmacêutico, devendo ser efetuado em área específica de acordo com as Boas Práticas para Fracionamento de Medicamentos.
De acordo, com a respectiva legislação o fracionamento é privativo de farmácias e drogarias devidamente regularizadas junto aos órgãos de vigilância sanitária competentes, nos termos da legislação vigente, sendo importante ressaltar que na Farmácia Agafarma® não é realizado o fracionamento de medicamentos.
5.4 Farmácia Popular e Programas de Benefícios em Medicamentos
O decreto n° 5.090, de 20 de maio de 2004, instituiu o Programa Farmácia Popular do Brasil, que tem como finalidade ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais, para as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de "Aqui tem Farmácia Popular”. (BRASIL, 2012).
O programa disponibiliza à população medicamentos para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma,além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Vale salientar que os medicamentos para hipertensão, diabetes e asma são gratuitos, os demais são disponibilizados com até 90% de desconto. (BRASIL, 2012). 
Para o usuário se beneficiar do Programa, de acordo com a Portaria n° 971, de 15 de maio de 2012, o mesmo deve apresentar prescrição médica validada, com data de expedição não superior a 120 dias, exceto receituário de anticoncepcionais (que são válidos até um ano depois da data de expedição), documento com foto, no qual contenha seu número de CPF. Depois de feita a venda o sistema gera a nota fiscal e um termo onde diz que recebeu os medicamentos o qual sai em duas vias, uma tem que ser assinado pelo próprio paciente e a outra entregue ao mesmo. Não é permitida a assinatura de outra pessoa, salvo se tiver uma declaração autenticada em cartório. (BRASIL, 2012).
A Farmácia Agafarma® faz parte do Programa “Aqui tem Farmácia Popular”, desde 2011, disponibilizando medicamentos para a população gratuitamente ou com desconto. A farmácia faz uma cópia de cada receita de medicamentos dispensados através do programa, sendo que na farmácia os documentos são arquivados em meio informatizado e não informatizado. O pagamento dos medicamentos vendidos pelo estabelecimento é feito pelo Ministério da Saúde.
5.5 Serviços Farmacêuticos em Farmácias e Drogarias
São diversos os serviços prestados pelos farmacêuticos em farmácias e drogarias, dentre eles se destacam a orientação e a atenção farmacêutica, a aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos, administração de medicamentos intramuscular e perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos descritos na RDC n°44/09.
Somente serão considerados regulares os serviços farmacêuticos devidamente indicados no licenciamento de cada estabelecimento, ressaltando que é vedado à farmácia e drogaria prestar serviços não abrangidos por esta resolução. (BRASIL, 2009)
A atenção farmacêutica não é feita na farmácia Agafarma®, pois a mesma não possui local adequado para esta prática. O que acontece frequentemente é uma orientação farmacêutica no momento da dispensação dos medicamentos. Também são realizados alguns dos serviços farmacêuticos como a aplicação de injetáveis e verificação da pressão arterial de acordo com os requisitos estabelecidos pela legislação vigente.
5.6 Gerenciamento de Resíduos
De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004, o gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. 
Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS. O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis.
A Farmácia Agafarma® realiza a conferência da validade de todos os produtos que estão na farmácia periodicamente. Os medicamentos ou demais produtos que estão com prazo de validade próximo a vencer, são identificados com etiqueta referente ao mês de vencimento para que aquele produto seja dispensado antes dos demais, os mesmos são separados e guardados em uma prateleira. (FIGURA 15).	
Os medicamentos vencidos são recolhidos e encaminhados para uma empresa especializada, neste caso, Servioeste (Soluções Ambientais LTDA), inscrita no CNPJ sob o número 03.392.348/0001-60, em Chapecó/SC, com ramo comercial de central de tratamento de resíduos de saúde, portadora das licenças ambientais. A empresa possui aterro industrial onde será dada a destinação final correta. A cada 15 dias os resíduos são recolhidos e a empresa emite um laudo para a farmácia.
FIGURA 15– PRATELEIRA DOS MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS COM PRAZO DE VALIDADE PRÓXIMO A VENCER.
Fonte: BASSO, B., 2014.
6 SUGESTÕES
Após a realização do estágio, que proporcionou a oportunidade de aprender e vivenciar o funcionamento da Farmácia Agafarma®, fica aqui algumas sugestões: 
· Sala específica para desenvolver atenção farmacêutica;
· Os preservativos devem estar expostos em uma área de fácil visibilidade, próximo ao caixa;
7 CONCLUSÃO
A realização do estágio supervisionado I possibilitou a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos no transcorrer do curso de farmácia até então em prática, tendo em vista os aspectos éticos da profissão farmacêutica bem como toda a legislação envolvida.
Foi através de atividades diárias, como organização do estoque, conferência de mercadorias e dispensação de medicamentos, que se obteve um maior conhecimento sobre os diversos medicamentos existentes hoje no mercado, a frequência de prescrição dos mesmos, permitindo uma maior familiarização com as classes farmacoterapêuticas, com as formas de administração, com os termos técnicos e com as bulas dos medicamentos. Além disso, foi possível treinar as atividades já aplicadas em sala de aula como aferição da pressão arterial.
Nesse contexto, percebe-se a importância das atividades realizadas envolvendo a prática da legislação farmacêutica na formação do profissional, pelo fato de permitir o aluno presenciar as responsabilidades e os aspectos éticos que envolvem o profissional farmacêutico, o qual é indispensável à sociedade por sua atuação e competência, e, além disso, minimiza o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho.
Assim, conforme o esperado, o estágio realizado proporcionou a integração e a aplicação da teoria e da prática vivenciada no ambiente de trabalho do profissional farmacêutico, atendendo assim, os objetivos propostos.
8 REFERÊNCIAS 
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 7, de 16 de dezembro de 2011. Dispões sobre cronograma e procedimentos para credenciamento de farmácias e drogarias privadas referente à escrituração dos medicamentos e substâncias contendo antimicrobianos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados(SNGP). Diário Oficial da União, 19/12/2011.
BRASIL, Conselho Nacional de Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 16, de 2 de março de 2007. Dispõe sobre a necessidade de assegurar a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos genéricos, bem como de garantir sua intercambialidade com os respectivos medicamentos de referência e ou similar. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, 16/03/2007.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 27, de 30 de março de 2007. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), estabelece a implantação do módulo para drogarias e farmácias e dá outras providências. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, 30/03/2007.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004. Regulamenta a Lei nº 10.858 de 13 de abril de 2004. Instituição da Farmácia Popular. Diário Oficial da União; Poder Executivo; Brasília, 20/05/2004.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, 12/05/1998.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 44 de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos e drogarias e dá outras providências. DiárioOficial da União; Poder Executivo, Brasília, 17/08/2009.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 41, de 27 de julho de 2012. Dispõe sobre os medicamentos isentos de prescrição médica. Diário Oficial da União: Poder Executivo, Brasília, 27/07/2012. 
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 19/12/1973.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 20, de 05 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos a base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação, Diário Oficial da União, Brasília, 09/05/2011.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 10/12/2004.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada. RDC nº 41, de 26 de julho de 2012. Altera Resolução RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, 27/07/2012. 
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada. RDC nº 80, de 11 de maio de 2006. Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos, dá nova redação aos art. 2º e 9º do Decreto no 74.170, de 10 de junho de 1974, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 12/05/06.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 52, de 6 de outubro de 2011. Dispõe sobre a proibição do uso das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros, bem como intermediários e medidas de controle da prescrição e dispensação de medicamentos que contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras providências. Diário Oficial da União; Poder Executivo; Brasília, 06/10/2011.
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, 12/05/1998.
BRASIL, Ministério da Saúde. Lei nº 9.787, DE 10 de fevereiro de 1999. Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 11/02/1999.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Portaria n.º 3.916, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da união, Poder Executivo, Brasília, 10/11/1998.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília. 20/09/1990.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 05/10/1988.
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DANTAS, F. A. Manual de boas práticas para prescrição médica. Conselho Federal de Medicina. Conselho Regional de Medicina da Paraíba. João Pessoa, 2009. 
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