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PRINCIPIOS PROCESSUAIS PENAIS São normas que se irradiam por todo o ordenamento jurídico, informando e norteando a aplicação e a interpretação das demais normas de direito ao mesmo tempo em que conferem unidade ao sistema normativo e, em alguns casos, diante da inexistência de regras resolvendo diretamente os conflitos. (Violação de um principio é + grave que a violação de uma norma) Dignidade da pessoa humana: o ser humano está acima de todas as funções do Estado. Art. 1º, III, CF Devido processo legal: engloba a plenitude de defesa, o direito de ser ouvido, de ser informado pessoalmente de todos os atos processuais, de ter acesso a defesa técnica, de ter oportunidade de defesa sempre após a acusação e em todas as oportunidades, direito a publicidade e motivação das decisões, julgamento perante o juízo competente, duplo grau de jurisdição, revisão criminal, não ser obrigado a autoincriminação e a imutabilidade de decisões favoráveis transitadas em julgado. Casos em que tem como violado: denúncia ou queixa sem os requisitos do art. 41, recebimento da inicial acusatória sem prova da materialidade do crime que deixa vestígio, inobservância do rito processual previsto em lei, interrogatório do réu sem a presença do defensor, processo conduzido por juiz suspeito ou interdito, decretação de prisão preventiva sem o exame das medidas cautelares diversas da prisão. Art. 5º, LIV, CF Contraditório: para ambas as partes (bilateralidade da audiência). Este princípio vai ser mitigado, quando se tratar do contraditório diferido ou postergado, que é relegar para momento posterior a ciência e impugnação do investigado quanto a determinados pronunciamentos judiciais em razão da urgência da medida que exige o pronunciamento imediato do Juiz, sob pena de prejuízo. Ex: decretação de prisão preventiva, sequestro de bens, interceptação das ligações telefônicas. Não se aplica no inquérito policial. Cautelares: fumus boni iuris; periculum in mora. Art. 5º, LV, CF Ampla defesa: para o réu, utilização de todos os meios lícitos de defesa. Compreende: o direito a informação, a bilateralidade da audiência e direito a prova legalmente obtida ou produzida. Revisão criminal, desconstituição do advogado por deficiência de defesa pelo juiz, direito a última palavra, impedindo a inversão na ordem de produção da prova e na apresentação das razões. Art. 5º LV, CF Estado de inocência: Três conclusões: - a restrição de liberdade do acusado é medida cautelar, portanto, excepcional . - compete a acusação a prova contra o acusado, este não precisa provar a sua inocência. – havendo dúvida, o julgador deve absolver. Também deverá ser levado em consideração no momento da aplicação da pena. Julgamento RE 59.1054 o STF decidiu que os processos em curso não podem ser considerados como maus antecedentes. 1º grau: Juiz-Sentença 2º grau: Desembargador-Acórdão Tribunais Superiores (STF e STJ): Ministros-Acórdão Art. 5º LVII, CF In dubio pro reo: princípio implícito. No fim do processo, no momento da decisão/sentença. Art. 386, VII Verdade real possível Art. 156 Provas ilícitas: não admissão. Aquelas coletas contra o que manda a lei. Art. 5º, LVI, CF e 157 Paridade de armas Art. 5º, caput, CF Publicidade Sumula Vinculante 14 Art. 5º, LX, XXXIII e 93, IX, CF Persuasão Racional ou o livre convencimento motivado: O Juiz é livre para sentenciar, desde que motivado. Art. 155 Duração razoável do processo: ser avaliada pelo juiz no caso concreto levando em consideração: a complexidade da causa, a conduta dos litigantes, a atuação das autoridades judiciarias, o contexto do processo, e a importância do litigio para as partes. Art. 5º LXXVIII, CF Duplo grau de jurisdição: principio implícito Oficialidade Art. 144, §1º e 4º, CF 129, CF e 92, CF Obrigatoriedade: principio implícito Juiz e promotor natural Art. 5º LIII, CF Não autoincriminação Art. 5º LXIII, CF Iniciativa das partes Art. 129, I, CF Indisponibilidade Art. 17, 46 e 576 Identidade física do Juiz Art. 399, §2º; 400, §1º; 411, §2º Aula 4 Próxima aula: Apresentar: LEI 13.245/16 (alterou o art. 7º) – Conjur PERSECUÇÃO PENAL Fases: Cominação abstrata O direito de punir é privativo do Estado. Persecução penal: - investigação preliminar; - ação penal. Execução penal Momentos: - IP - AP Objeto: preparar a acusação Buscar a sentença Existem duas formas de noticia anônimas: 1) informação prestada por pessoa que não quer ser identificada. 2) anônima. Elementos: notitia criminis: - espontânea; - provocada Informatio delicti Opinio delicti: indubio pro sociedade Finalidade: autoria + materialidade Divisão das polícias: Administrativa: ex. policia aduaneira, rodoviária.. Segurança: Brigada Militar, Judiciária Competência (atribuição) Razão do lugar Razão da matéria Razão da pessoa Inquéritos extrapoliciais Inq. Administrativo: art. 4º, §único Inq. Policial Militar: CPPM Inq. Judicial: Lei 35/79 (Loman- Lei Orgânica da Magistratura Nacional) CPI (Comissões Parlamentares de Inquéritos) – Lei 1.579/53 I. Civil Público: art. 129, III, CF Princípios: Obrigatoriedade Oficialidade Indisponibilidade Persecução Penal (Continuação..) CONCEITO: Reunião elementos necessários à apuração do crime e autoria (art. 4º). Art. 2º, §1º, Lei 12.830/13 – circunstancias; - materialidade; - autoria. Destinatários: - imediato: MP - mediato: Juiz Procedimento administrativo informativo, inquisitorial, investigado é objeto da investigação e com instrução provisória. Características: Discricionariedade: não há uma sequencia para produção de diligencias dentro do inquérito. Art. 14 Autoexecutabilidade Procedimento escrito Art. 90 Sigiloso Art. 20 S.V.14 STF Obrigatório e indisponível Art. 17 Valor probatório: art. 155 = elementos informativos P/ o juiz singular -> indisponibilidade de condenação c/ base em prova exclusiva do IP. -> Possibilidade c/ base na prova pericial Perante o Tribunal do Júri= possibilidade de condenação c/ prova do IP A confissão isolada não pode serve para condenação!!!!!!!! ** estudar: art. 6º e 7º diligências Indiciamento = art. 2º, §6º, Lei 12.830/13 Prazos p/ conclusão (art. 10) 10 dias = preso 30 dias = solto Exceções: a) 10 dias (art. 10, §1º, Lei 1521/51); b) 90 dias = solto e 30 dias = preso – Lei 11.343/06, art. 51; c) 15 dias + 15: Justiça Federal (art. 66, Lei 5010/66). Se foi preso e pagou fiança = prazo para preso Encerramento: art. 10, §1º e 23. Relatório. Arquivamento Desarquivamento: provas novas
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