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Aula 3 e 4 - PRINCIPIOS PROCESSUAIS PENAIS e PERSECUÇÃO PENAL

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PRINCIPIOS PROCESSUAIS PENAIS
São normas que se irradiam por todo o ordenamento jurídico, informando e norteando a aplicação e a interpretação das demais normas de direito ao mesmo tempo em que conferem unidade ao sistema normativo e, em alguns casos, diante da inexistência de regras resolvendo diretamente os conflitos. (Violação de um principio é + grave que a violação de uma norma)
Dignidade da pessoa humana: o ser humano está acima de todas as funções do Estado. 
Art. 1º, III, CF
Devido processo legal: engloba a plenitude de defesa, o direito de ser ouvido, de ser informado pessoalmente de todos os atos processuais, de ter acesso a defesa técnica, de ter oportunidade de defesa sempre após a acusação e em todas as oportunidades, direito a publicidade e motivação das decisões, julgamento perante o juízo competente, duplo grau de jurisdição, revisão criminal, não ser obrigado a autoincriminação e a imutabilidade de decisões favoráveis transitadas em julgado. Casos em que tem como violado: denúncia ou queixa sem os requisitos do art. 41, recebimento da inicial acusatória sem prova da materialidade do crime que deixa vestígio, inobservância do rito processual previsto em lei, interrogatório do réu sem a presença do defensor, processo conduzido por juiz suspeito ou interdito, decretação de prisão preventiva sem o exame das medidas cautelares diversas da prisão.
Art. 5º, LIV, CF
Contraditório: para ambas as partes (bilateralidade da audiência). Este princípio vai ser mitigado, quando se tratar do contraditório diferido ou postergado, que é relegar para momento posterior a ciência e impugnação do investigado quanto a determinados pronunciamentos judiciais em razão da urgência da medida que exige o pronunciamento imediato do Juiz, sob pena de prejuízo. Ex: decretação de prisão preventiva, sequestro de bens, interceptação das ligações telefônicas. Não se aplica no inquérito policial. 
Cautelares: fumus boni iuris; periculum in mora.
Art. 5º, LV, CF
Ampla defesa: para o réu, utilização de todos os meios lícitos de defesa. Compreende: o direito a informação, a bilateralidade da audiência e direito a prova legalmente obtida ou produzida. Revisão criminal, desconstituição do advogado por deficiência de defesa pelo juiz, direito a última palavra, impedindo a inversão na ordem de produção da prova e na apresentação das razões.
Art. 5º LV, CF
Estado de inocência: Três conclusões: - a restrição de liberdade do acusado é medida cautelar, portanto, excepcional . - compete a acusação a prova contra o acusado, este não precisa provar a sua inocência. – havendo dúvida, o julgador deve absolver. Também deverá ser levado em consideração no momento da aplicação da pena. Julgamento RE 59.1054 o STF decidiu que os processos em curso não podem ser considerados como maus antecedentes. 
1º grau: Juiz-Sentença
2º grau: Desembargador-Acórdão
Tribunais Superiores (STF e STJ): Ministros-Acórdão
Art. 5º LVII, CF
In dubio pro reo: princípio implícito. No fim do processo, no momento da decisão/sentença.
Art. 386, VII
Verdade real possível
Art. 156
Provas ilícitas: não admissão. Aquelas coletas contra o que manda a lei. 
Art. 5º, LVI, CF e 157
Paridade de armas
Art. 5º, caput, CF
Publicidade
Sumula Vinculante 14
Art. 5º, LX, XXXIII e 93, IX, CF
Persuasão Racional ou o livre convencimento motivado: O Juiz é livre para sentenciar, desde que motivado. 
Art. 155
Duração razoável do processo: ser avaliada pelo juiz no caso concreto levando em consideração: a complexidade da causa, a conduta dos litigantes, a atuação das autoridades judiciarias, o contexto do processo, e a importância do litigio para as partes.
Art. 5º LXXVIII, CF
Duplo grau de jurisdição: principio implícito
Oficialidade
Art. 144, §1º e 4º, CF
129, CF e 92, CF
Obrigatoriedade: principio implícito
Juiz e promotor natural
Art. 5º LIII, CF
Não autoincriminação
Art. 5º LXIII, CF
Iniciativa das partes
Art. 129, I, CF
Indisponibilidade
Art. 17, 46 e 576
Identidade física do Juiz
Art. 399, §2º; 400, §1º; 411, §2º
Aula 4
Próxima aula: Apresentar: LEI 13.245/16 (alterou o art. 7º) – Conjur
PERSECUÇÃO PENAL
Fases:
Cominação abstrata
O direito de punir é privativo do Estado.
Persecução penal: - investigação preliminar; - ação penal.
Execução penal
Momentos: 	- IP
		- AP
Objeto: preparar a acusação
	Buscar a sentença
Existem duas formas de noticia anônimas: 1) informação prestada por pessoa que não quer ser identificada. 2) anônima.
Elementos: notitia criminis: - espontânea; - provocada
	 Informatio delicti
	 Opinio delicti: indubio pro sociedade
Finalidade: autoria + materialidade
Divisão das polícias:
Administrativa: ex. policia aduaneira, rodoviária..
Segurança: Brigada Militar, 
Judiciária
Competência (atribuição)
Razão do lugar
Razão da matéria
Razão da pessoa
Inquéritos extrapoliciais
Inq. Administrativo: art. 4º, §único
Inq. Policial Militar: CPPM
Inq. Judicial: Lei 35/79 (Loman- Lei Orgânica da Magistratura Nacional)
CPI (Comissões Parlamentares de Inquéritos) – Lei 1.579/53
I. Civil Público: art. 129, III, CF
Princípios: 
Obrigatoriedade
Oficialidade
Indisponibilidade
Persecução Penal (Continuação..)
CONCEITO: Reunião elementos necessários à apuração do crime e autoria (art. 4º).
Art. 2º, §1º, Lei 12.830/13 – circunstancias; - materialidade; - autoria.
Destinatários:	- imediato: MP
		- mediato: Juiz
Procedimento administrativo informativo, inquisitorial, investigado é objeto da investigação e com instrução provisória.
Características:
Discricionariedade: não há uma sequencia para produção de diligencias dentro do inquérito. 
Art. 14
Autoexecutabilidade
Procedimento escrito
Art. 90
Sigiloso
Art. 20		S.V.14 STF
Obrigatório e indisponível
Art. 17
Valor probatório: art. 155 = elementos informativos
P/ o juiz singular -> indisponibilidade de condenação c/ base em prova exclusiva do IP.
 -> Possibilidade c/ base na prova pericial
Perante o Tribunal do Júri= possibilidade de condenação c/ prova do IP
A confissão isolada não pode serve para condenação!!!!!!!!
** estudar: art. 6º e 7º diligências
Indiciamento = art. 2º, §6º, Lei 12.830/13
Prazos p/ conclusão (art. 10)
10 dias = preso
30 dias = solto
Exceções: a) 10 dias (art. 10, §1º, Lei 1521/51); b) 90 dias = solto e 30 dias = preso – Lei 11.343/06, art. 51; c) 15 dias + 15: Justiça Federal (art. 66, Lei 5010/66).
Se foi preso e pagou fiança = prazo para preso
Encerramento: art. 10, §1º e 23.
 		Relatório.
Arquivamento
	Desarquivamento: provas novas

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