Buscar

Aula 8 LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 8 slides leg, tributaria
Extinção do Crédito Tributário
A nomenclatura causas extintivas do crédito tributário é questionada, pois na verdade você irá estudar as causas extintivas do tributo. Extinguindo-se o crédito tributário (objeto da obrigação jurídica tributária) normalmente extingue-se o próprio tributo.
Além das causas previstas no Artigo 156 do Código Tributário Nacional, a doutrina ainda aponta a confusão e o desaparecimento do sujeito ativo ou sujeito passivo do tributo. Acompanhe.
Confusão Na Confusão, o Fisco, por qualquer motivo, torna-se ao mesmo tempo credor e devedor do mesmo tributo, fazendo com que o tributo desapareça. 
Exemplo: herança vacante.
Desaparecimento: No Desaparecimento sem sucessor do sujeito ativo ou do sujeito passivo do tributo, se qualquer deles desaparece, também desaparece a obrigação jurídica tributária.
Entretanto, se o sujeito ativo desaparece e deixa sucessor este sub-roga-se nos direitos e deveres do sucedido. Se o sujeito passivo desaparece e deixa sucessor, este não responderá pela obrigação jurídica tributária, senão até os limites da herança.
E extinção do credito tributário ocorre nas seguintes modalidades:
Pagamento do credito tributário: É a entrega do valor devido ao sujeito ativo da obrigação tributária.
Compesação: Ocorre quando duas pessoas por serem, ao mesmo tempo, credoras e devedoras uma da outra poderem extinguir suas obrigações pelo simples encontro de contas.
O CTN (Artigo 170) prevê que a compensação deve estar prevista em lei, além disso, os créditos devem ser líquidos e certos, vencidos ou vincendos.
Transação: Ocorre quando há concessões recíprocas do sujeito ativo (FISCO) e do sujeito passivo (contribuinte) da obrigação tributária. 
Também, deve ser autorizada por lei.
Remissão: É o perdão total ou parcial do crédito tributário. 
A remissão envolve o perdão da dívida decorrente do tributo e das penalidades.
Decadência: É a perda do próprio direito. 
A Fazenda Pública não pode mais efetuar o lançamento tributário. 
Prazo: 5 anos.
Prescrição: É a perda do direito da pretensão de exigibilidade. 
Prazo: 5 anos. 
Este é o prazo em que a Fazenda Pública tem o direito de cobrar judicialmente o contribuinte.
Pela conversão do deposito em renda: Ocorre quando o contribuinte perde a ação e o valor do depósito é convertido em favor da Fazenda Pública, independente de execução fiscal.
Ocorre com pagamento antecipado e a homologação do pagamento: Ocorre quando a fazenda homologa, expressa ou tacitamente, o pagamento realizado de forma antecipada pelo contribuinte. 
Ocorre nos lançamentos por homologação.
Com a consignação em pagamento: Ocorre quando o sujeito da obrigação tributária se propõe a pagar e não está conseguindo. 
Ocorre sempre na esfera judicial, quando a Fazenda pública se recusa a receber o valor que o contribuinte propõe a pagar ou há dúvida a quem seria devido o tributo.
Com a decisão administrativa favorável ao sujeito passivo de caracter irreformável: É a decisão proferida no âmbito dos processos administrativos fiscais (Decreto 70.235/1972). 
Faz coisa julgada contra o fisco.
Com a decisão judicial passada em julgado: O Poder Judiciário reconhece que o crédito tributário não é devido, não há recurso pela fazenda pública no prazo de lei e a sentença transita em julgado.
Dação em pagamentos em bens imóveis: É uma forma de extinção do crédito tributário criada pela LC 104/01. 
O contribuinte pode oferecer bens imóveis espontaneamente ao Fisco para liquidar seus créditos tributários.
Todas as causas (modalidades) extintivas do crédito tributário previstas no Código Tributário Nacional têm a mesma força de fazer desaparecer o crédito tributário (de gerar certidão negativa do crédito fiscal). O rol não é taxativo.
1 pagamento (artigo 156, do CTN)
(Ou Remição, grafado com ç) É o cumprimento do objeto da prestação tributária. Não é um fenômeno apenas tributário, mas sim jurídico, pois está presente em todos os ramos do direito. 
Tempo: Normalmente, a lei fixa o prazo de recolhimento do tributo no lançamento.
Se não houver prazo especificado, o mesmo será de 30 dias a contar da notificação do lançamento do tributo (Artigo 160 do CTN).
A legislação tributária também pode conceder desconto pela antecipação do pagamento (Artigo 160, parágrafo único do CTN).
Lugar: “Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é efetuado na repartição competente onde o contribuinte encontrar-se domiciliado ou sediado.” (Artigo 159 do CTN). 
Atualmente, os bancos estão credenciados a receber tributos.
Modo: Em moeda corrente ou equivalentes cujo valor nela possa se exprimir. 
Exemplos: pagamento em cheque, em título da dívida pública resgatável; pagamento em selo, papel selado ou estampilha (Artigo 162, I e II do CTN).
Modos de pagamento:
 Cheque No pagamento em cheque recebe-se uma quitação provisória até a compensação do mesmo. “O crédito pago com cheque somente se considera extinto com o resgate pelo sacado.” (Artigo 162, §2º do CTN). Na prática, os bancos relutam em receber pagamentos em cheque. 
 
“A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento em cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda.” (Artigo 162, §1º do CTN).
 
Título da dívida pública resgatável (já conversível em pecúnia)
Se o contribuinte tem obrigações do tesouro nacional em seu favor já vencidas, poderá pagar tributos com estes títulos. É uma forma de compensação, mas não deixa de ser pagamento.
 
Pagamento em selo
Exemplos: marcas de cigarro (ICMS); zona azul (taxa de serviço); bebidas alcoólicas.
 
“O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização daquela, ressalvado o disposto no Artigo 150.” (Artigo 162, §3º do CTN). 
“A perda ou destruição da estampilha, ou erro no pagamento por esta modalidade não dá direito à restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquele em que o erro seja imputável a autoridade administrativa.” (Artigo 162, §4º do CTN).
1 pagamento(artigo 156, do CTN)
Imputação
Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecida as seguintes regras, na ordem em que enumeradas (Artigo 163 do CTN), a saber:
 
• primeiro os débitos por obrigação própria; segundo os decorrentes de responsabilidade tributária (Artigo163, I do CTN);
• primeiro as contribuições de melhoria, depois as taxas e por fim os impostos (Artigo 163, II do CTN);
• na ordem crescente dos prazos de prescrição (Artigo 163, III do CTN);
• na ordem decrescente dos montantes (Artigo 163, IV do CTN).
• Pagamento (Artigo 156, I do CTN).
Repetição do indébito
O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do pagamento indevido, ressalvado o disposto no Artigo 162, §4º do CTN (Artigo 165 do CTN). A Fazenda Pública não pode ficar com aquilo que não lhe é devido.
Prescrisao da acao de repetição do indébito na esfera juducial: Em 5 anos a contar:
 
• da extinção do crédito tributário (Artigo 168, I do CTN): no caso de cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido (Artigo 165, I do CTN); erro na identificação do sujeito passivo, na determinação de alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento (Artigo 165, II do CTN):
• da data em que tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória (Artigo 168, II do CTN): no caso de reforma, anulação, revogaçãoou rescisão de decisão condenatória (Artigo 165, III do CTN).
Prescrição da ação anulatória na esfera administrativa: Em 2 anos da decisão administrativa que denegou o pedido de repetição (Artigo 169 do CTN).
O prazo prescricional é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, pela metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada (Artigo 169 parágrafo único do CTN).
Restituição de tributos que comportem transferências do encargo financeiro (tributos indiretos): Só é possível quando o contribuinte de direito estiver autorizado pelo contribuinte de fato a ingressar com o pedido de restituição ou quando o contribuinte de direito não tiver repassado ao contribuinte de fato a carga econômica do tributo.
O Supremo Tribunal Federal afirmou na súmula 546 que o Artigo 166 é válido: “Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido, por decisão, que o contribuinte de jure não recuperou do contribuinte de fato o quantum respectivo”. 
• Compensação (Artigo 156, II do CTN).
É o encontro de contas do Fisco e do contribuinte quando forem credor e devedor um do outro. No direito tributário só há compensação legal (autorizada por lei), em razão da indisponibilidade do interesse público.
 “A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.” (Artigo 170 do CTN).
Acompanhe quais os requisitos para a compensação legal. Clique nos itens para detalhá-los.
A lei autoriza tem que ser especifica e da pessoa politica tributante: O Artigo 66 da Lei 8383/91 determina que é possível compensar tributos federais indevidos ou recolhidos a maior com outros da mesma espécie. 
Segundo a doutrina, diferentemente da Fazenda Pública, tributo da mesma espécie é tributo do mesmo tipo. 
Exemplo: imposto com imposto. Não precisa ser IR com IR. 
As partes devem ser as mesmas e seus créditos devem ser líquidos e certos: Embora a compensação não possa ser deferida por medida liminar, pode ser pleiteada em mandado de segurança (súmula 213 do STJ).
 Não é possível utilizar crédito cuja existência está em controvérsia judicial para fins de compensação tributária. 
“É vedada a compensação mediante o aproveitamento do tributo, objeto de contestação pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão” (Artigo 170-A do CTN).
Transação (Artigo 156, IIII do CTN).
É um acordo celebrado, com base em lei, entre o Fisco e o contribuinte pelo qual as partes, mediante concessões recíprocas, põem fim a um litígio judicial (Artigo 171 do CTN).
É necessário que haja uma lei específica autorizando a transação. A Fazenda Pública não pode transacionar livremente com o contribuinte por força do princípio da legalidade e da indisponibilidade do interesse público.
   “A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.”                                        
                                                                     (Artigo 171, parágrafo único do CTN)
• Remissão (Artigo 156, IV do CTN).
É uma medida de política fiscal semelhante à moratória, que confere o perdão ao débito tributário, por meio de lei. Não confunda com remição (grafada com ç), que é pagamento.
 
A Fazenda Pública não pode perdoar débitos tributários sem respaldo na lei, em razão da indisponibilidade do interesse público. 
 Somente lei específica da pessoa política competente para instituir o tributo (lei remissiva) pode conceder remissão ao crédito tributário. “Qualquer subsídio, isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, §2º, XII, “g”.” (Artigo 150, §6º da CF). Com relação ao ICMS, cabe à lei complementar regular a forma como, mediante liberação dos Estados e Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
 “A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoas ou materiais do caso; V - às condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.” (Artigo 172, I, II, III, IV e V do CTN). O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, assim a remissão pode ser revogada de ofício, conforme o Artigo 155 do CTN.
Prescrição e Decadência (Artigo 156, V do CTN).
São categorias gerais de direito que pertencem a todos os ramos do mesmo. 
Antes do lançamento pode-se ter a decadência, mas depois somente a prescrição. Assim, quem paga o crédito tributário prescrito não pode repetir o que pagou, mas quem paga crédito que decai pode repetir.
Consignação em pagamento, nos termos do disposto no §2º do Artigo 164 (Artigo 156, VIII do CTN).
São hipóteses de consignação judicial do crédito:
 
• recusa do recebimento ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória (Artigo 164, I do CTN);
• subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal (Artigo 164, II do CTN);
• exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre mesmo fato gerador (Artigo 164, III do CTN).
 Sendo improcedente a consignação, no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros da mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis (Artigo 164, §2º do CTN).
(ver all)
exercícios pg15

Continue navegando