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PROCESSO DO TRABALHO matéria sobre recursos NCPC

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PROCESSO DO TRABALHO II
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
A. CONCEITO
Recursos 
Instituto de natureza processual em que o sucumbente voluntariamente tem a possibilidade de revisitar a decisão, provocando um novo julgamento de natureza colegiada, por julgadores hierarquicamente superiores. 
B. NATUREZA JURÍDICA
 => Recurso como ação autônoma de impugnação
Duas correntes:
			=> Recurso como decorrência do direito de ação
* Recurso decorre logicamente do princípio do contraditório como possibilidade de submeter a decisão a rediscussão, haja vista a necessária participação das partes na formação do provimento.
C. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
Quanto ao endereçamento:
Próprio (direcionado a autoridade superior) e Impróprio (direcionado ao mesmo julgador prolator da decisão)
Ordinários (permite a rediscussão ampla, inclusive permitindo a rediscussão da interpretação da prova e fixação dos fatos – direito subjetivo) e Extraordinário (utilizado para discussão de matérias de direito, exclusivamente, sendo vedado a rediscussão de matéria fática e análise de provas – direito objetivo)
Total: quando a devolutividade de toda a matéria; ou parcial quando a devolutivivdade restringe-se a uma parte da matéria – atenção: devolutividade horizontal e vertical
Quanto à forma recursal:
Principal (recurso interposto individualmente no prazo comum das partes) e Adesivo (interposto de forma dependente ao recurso contrário no prazo de contrarrazões).
Quanto a natureza da impugnação
Error in judicando – apontando erro na interpretação do mérito, induz a reforma da decisão; error in procedendo – apontando erro no procedimento e induz a cassação da decisão.
D. PRINCÍPIOS RECURSAIS NO PROCESSO DO TRABALHO
Principal ponto a ser levado em consideração ao se analisar a principiologia do processo do trabalho no que tange ao direito recursal é que todos os ramos de direito passam pela constitucionalização. Dessa feita, os princípios determinaram uma análise do direito processual do trabalho à luz da constituição, afastando alguns ranços do totalitarismo.
Princípio do duplo grau de jurisdição: possibilidade de submissão da decisão a um órgão hierarquicamente superior como decorrência lógica do princípio do contraditório. Há quem diga que tal princípio não possui previsão constitucional e nem tampouco em leis ordinárias. Está prevista na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, ratificada pelo Brasil.
Observação: a Lei 5.584/70 prevê que em dissídios individuais cuja causa não supere dois salários mínimos vigente, não haverá possibilidade de nenhum recurso, salvo de matéria constitucional. Afronta ao duplo grau?
Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões ou princípio da concentração: no processo do trabalho não é dado as partes recorrer das decisões interlocutórias. Essas decisões não precluem, sendo pertinente lançar os protestos antipreclusivos (art. 795 CLT). 
o Juiz indefere uma contradita em relação a uma testemunha.
Exceções: 
Súmula 214 do TST: decisões contrárias a sumulas e orientações do TST; decisão suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; decisão que acolhe incompetência relativa em razão do local com remessa para Tribunal Regional diferente.
Outras possibilidades: decisão que acolhe incompetência absoluta; possibilidade de revisão nas causas de alçada (L 5.584); decisão que denega seguimento de recurso (agravo de instrumento);
Princípio da instrumentalidade das formas: as formas no processo do trabalho assumem posição meramente instrumental, sendo mais importante o objetivo e finalidade do ato do que propriamente a sua forma, sem esquecer no entanto, que na análise dessa instrumentalidade, a forma, ainda que diversa da lei, deve representar a observância da garantia processual que se relaciona. 
Princípio da preclusão: refere-se as nulidades relativas e as absolutas. Em relação as nulidades absolutas ou defeitos de ordem pública, não há preclusão. Em qualquer momento é lícito sua formulação. Entretanto, quanto as relativas podem ser abarcadas pela preclusão, que pode ser lógica, consumativa ou temporal.
Princípio da transcendência ou prejuízo: esclarece que somente pode ser considerada nulo o ato, quando dele advém prejuízo. 
Princípio da proteção ou do interesse: a nulidade somente deve ser reconhecida se não for possível sanar o vício do ato. A nulidade não pode ser alegada por quem deu causa.
Princípio da convalidação: acaso a nulidade relativa não seja arguida e não haja prejuízo, há a convalidação do ato anulável.
 
Princípio da causalidade, utilidade ou aproveitamento: os atos constroem o procedimento e como tal, são interdependentes. Entretanto, esse princípio informa que sempre que for possível o aproveitamento do ato, ainda que relacionado com outro nulo, aproveitar-se-á o ato. 
Princípio da manutenção dos efeitos da sentença: em regra os efeitos da sentença, ainda que essa tenha sido objeto de recurso, serão mantidos integralmente, recebendo o recurso, em regra, apenas o efeito devolutivo.
Efeito devolutivo: informa que matéria a ser analisada no recurso fica adstrita a matéria impugnada pelo recorrente, sendo vedado ao Tribunal conhecer de matéria que não tenha sido a ele devolvida. Brocado: tantum devolutum quantum appellatum
Deve ser analisado sob o enfoque da profundidade (verticalidade) e da extensão (horizontalidade).
Efeito suspensivo: efeito que é exceção à regra e representa a possibilidade de suspensão dos efeitos da sentença até a decisão do recurso. Há exceções, como na decisão normativa (dissídio coletivo) da Justiça do Trabalho; interposição de ação cautelar;
Efeito translativo: possibilita ao Tribunal conhecer de ofício de questões de ordem pública. 
Efeito substitutivo: indica que a decisão recorrida sempre será substituída pela decisão do recurso, ainda que a decisão recorrida tenha sido integralmente mantida. 
Efeito extensivo: o recurso de uma das partes aproveita a outra quando se tratar de litisconsórcio unitário. 
Efeito regressivo: possibilidade que o juiz tem de retratar ou reconsiderar sua decisão (agravo de instrumento e regimental). Aplica-se ainda ao caso de indeferimento da inicial por inépcia. 
Efeito expansivo: possibilidade que o julgador tem de adentrar ao mérito quando do julgamento de recurso que analisa sentença que extinguiu processo sem resolução de mérito, desde que a discussão seja de direito e que a causa esteja apta ao julgamento (teoria da causa madura).
Princípio da singularidade: permite a interposição de apenas um recurso por decisão. Também chamado de unirrecorribilidade. 
Princípio da fungibilidade: possibilidade de recebimento de um recurso por outro, em caso de erro de forma, que não reproduza erro crasso ou má-fé.
Princípio da dialeticidade: a petição do recurso deve ser fundamentada, apresentando fundamentadamente a matéria impugnada, sob pena de sua não existência. 
Princípio da voluntariedade: é da essência do recurso a voluntariedade, razão pela qual o recorrente pode desistir do recurso sem a necessidade de concordância da parte contrária. 
Princípio da proibição in pejus: é vedado que o recurso faça com que a situação processual do Recorrente seja piorada, salvo no caso de recurso de ambas as partes.
 Princípio da taxatividade: os recursos devem estar previstos em lei, sendo vedada a criação de novos recursos salvo em caso de lei de competência exclusiva da União.
E) PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Pressupostos subjetivos:
Legitimidade: a princípio, somente as partes que participaram do feito podem recorrer. Entretanto, há a habilitação de outras partes, essa outorgada por lei.:
Sucessor;
Assistentes;
Substituto processual;
MPT;
Capacidade: capacidade civil é novamente averiguada no momento do recurso.
Interesse: utilidade x necessidade. O interesse está ligado principalmente a sucumbência. 
Pressupostos objetivos:
Recorribilidade do ato: deve haver previsão derecurso para o ato impugnado.
Adequação: o recurso deve ser o adequado para atacar o ato judicial. Não é possível assim a fungibilidade recursal. 
Tempestividade; deve ser observado o prazo legal para aferição da tempestividade, sendo que a ausência de observância gera o não conhecimento. 
Deve-se tomar cuidado com os feriados locais. 
Não é aplicável aqui a regra do art. 191 do CPC – OJ 310.
Prazos em dias uteis?
Regularidade de representação: a parte deve estar representa por advogado, devidamente constituído nos autos, salva na instancia ordinária e nos TRT´s. Nas instancias extraordinárias, no entanto, é requisito.
Preparo – Custas e Depósito Recursal; 
Custas: para interposição de recursos se faz necessário o recolhimento das custas processuais. É uma contraprestação por um serviço público. O percentual é de 2% do valor da causa, geralmente atribuído na sentença.
São recolhidas através de GRU, e a doutrina majoritária não admite o equívoco no recolhimento.
Depósito Recursal: é uma forma de garantia de juízo. Segundo a doutrina não há ofensa ao duplo grau de jurisdição por não haver previsão legal desse instituto. Deve ser comprovado no prazo de interposição do recurso.
Massa falida está dispensada do depósito recursal, o que não se aplica as empresas em recuperação judicial ou extrajudicial.
Salvo em caso de litisconsórcio passivo unitário e condenação solidária, o depósito não se aproveita aos demais litisconsortes.
O depósito recursal deve ser realizado por meio de GFIP.
Inexistência de fato extintivo ou impeditivo do direito de recorrer
A renúncia e a concordância com a decisão são considerados fatos extintivos do direito de recorrer.
A desistência é um fato impeditivo de recorrer.
Regularidade formal
O recurso trabalhista não exige formalismos ou detalhes excessivos. O que iria contrariar sua natureza. Entretanto exige a fundamentação e a impugnação específica da decisão que será objeto do mesmo, em razão da dialeticidade.
Remessa necessária
Trata-se de uma condição de exigibilidade da sentença. Não é tida como um recurso pois lhe falta o requisito da voluntariedade, não sendo crível que um juiz pudesse recorrer de sua própria sentença. Por outro lado, acolhe as limitações do art. 475 do CPC: não se aplica a remessa no caso de valores inferiores a 60 salários ou que estejam em consonância com a jurisprudência do STF.
Juntada de documentos na fase recursal
A teor da súmula n. 8 do STF, somente se aceita novos documentos se são de fatos ocorridos após a sentença ou se a parte não podia juntá-lo antes.
Recurso interposto por fac-símile
Possível interposição de recurso por fac-símile;
Regulamentado pela lei 9.800/99;
Juntada do original até o quinto dia após o fim do prazo;
Obrigação de juntar a petição escrita idêntica, sob pena de litigância de má fé;
Os equipamentos são de responsabilidade do órgão, logo se não há disponibilidade de equipamento, não há disponibilidade do serviço;
Recurso interposto por meio eletrônico
Lei 11.419/06
Possibilidade de envio de petição eletrônica; (SPE)
Assinatura por certificado digital;
Atos são válidos até as 24:00h do dia de vencimento do prazo;
Resolução 136/20014 – PJE
Criação do processo eletrônico;
Totalmente em meio digital;
Não acolhe petições digitais (SPE) fora do seu sistema;
A não obtenção de acesso ao PJE ou erro no envio não imputáveis ao sistema, não poderão ser justificação para não cumprimento de prazos.
Contrarrazões
Meio pelo qual a parte recorrida apresenta sua argumentação em face do recurso, materializando o princípio do contraditório;
Serão apresentadas no mesmo prazo do Recurso;
Não há sanção processual para quem não a apresenta;
Prazo simples para a Fazenda Pública (Prazo em dobro apenas para recorrer);
Não há contrarrazões da remessa necessária;
Não possui efeitos infringentes (modificativos);
Possível suscitar matérias a serem conhecidas de ofício;
Prescrição arguidas em contrarrazões:
Não é possível (matéria de mérito);
É possível (matéria preliminar, a teor da mudança do art. 219, §5º CC;
É possível, desde que arguida em contestação (prevalece);
Há posição, que desde que arguida em contestação, pelo efeito devolutivo em profundidade, poderia ser conhecida de ofício, mesmo que não exposta na contrarrazão.
Recursos interpostos por terceiro
O art. 499 do CPC é aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho, permitindo que terceiros interponham Recurso.
Terceiro:
Necessário que demonstre o nexo entre seu interesse e o resultado;
Não basta ser simplesmente econômico, político ou moral, mas deve ser também jurídico;
Perito:
Em tese não poderá interpor o recurso;
Há entendimento que teria legitimidade em relação a assuntos de seu interesse (correção de seus honorários) mas deveria fazê-lo representado por advogado;
Atuam como auxiliares da justiça e não terceiros;
Competência da justiça federal para dirimir o conflito;
Recurso interposto por advogado:
Não teria legitimidade;
Mesmo em caso de honorários de sucumbência do advogado sindicalista;
Legitimidade do sindicato e não do próprio advogado;
Os honorários contratuais também não poderiam ser cobrados, já que compete a justiça comum tal julgamento;
Não poderia o advogado recorrer em nome próprio em face de acordo entabulado pelas partes;
Exceção que teria seria no caso de advogado condenado solidariamente ao cliente por multa de litigância de má-fé;
Recurso interposto pelo MPT:
Legitimidade como parte (Ação Civil Pública) ou como fiscal da lei (interesse de menor);
Há interpretação restritiva do TST quando o MPT argui prescrição em face de empresas públicas ou em direito patrimonial;
Sumulas 99 – MPT legitimidade como fiscal da lei, mesmo sem recurso da parte;
Sumula 226 – MPT legitimidade acidente do trabalho, concorrente ao reclamante.
O prazo é aferido para o MPT da certidão de intimação pessoal;
Há dois posicionamentos sobre o prazo: prazo em dobro; ou prazo em dobro como custos legis e comum como agente (parte);
Recurso pela União:
A União dispõe de legitimidade para interposição de recurso em face de homologação de acordo com verba indenizatória;
Há entendimento que só poderia apresentar impugnação e se opor aos cálculos;
No entanto, prevalece a legitimidade imediata para recurso;
Juízo de admissibilidade do Recurso
Tradicionalmente há o juízo duplo de admissibilidade;
Juízo a quo em relação aos pressupostos recursais;
Juízo ad quem, em relação a esses e o mérito;
Houve alteração significativa com o art. 557 CPC;
Possibilidade de rejeição sumária pelo Relator;
Para levar ao Plenário será necessário Agravo Regimental;
Em caso de Agravo manifestamente improcedente, haverá multa;
A remessa oficial também poderá ser rejeitada de plano;
Cláusula / Sumula impeditiva de Recurso
O art. 518, §1º estabelece que o juiz pode não conhecer da Apelação em caso de manifesta contradição com sumula do STJ ou STF;
Aplicável a justiça do trabalho;
É rejeitado no primeiro juízo de admissibilidade;
Recurso ordinário – art. 895 CLT
Conceito:
Trata-se de recurso que tem como finalidade a revisitação da decisão ultima de primeiro grau, permitindo a devolução integral das matérias para julgamento em segundo instancia, aproximando-se do Recurso de Apelação do Processo Civil.
Obs. Não se confunde com o Recurso Ordinário Constitucional, que é aquele que tem cabimento nas ações de competência originária.
Cabimento:
Se presta corriqueiramente, ao ataque das decisões de primeiro grau (sentença);
Se presta também ao ataque das decisões dos Tribunais, em julgamento de competência originária (aqui se assemelha ao Recurso Ordinário Constitucional);
Decisões interlocutórias que: declaram a incompetência absoluta da Justiça do trabalho e remete os autos; que declaram a incompetência em razão da matéria e que remete os autos a TRT de outra região (sum. 214)
Não há cabimento:
Nas causas de alçadas, sendo estas as que o valor da causa é inferior a 2 saláriosmínimos. Nesse caso caberia RExt.
Efeito devolutivo: 
Apenas a matéria impugnada (renovação dos pedidos) são devolvidos para a apreciação do Tribunal, valendo o brocado “tantum devolutum quantum appellatum”. A matéria devolvida é proporcional a apelação.
Entretanto já vimos a diferença quando se trata do efeito devolutivo em profundidade, quando o Tribunal está autorizado a analisar qualquer fundamento, até mesmo aqueles não apreciados pela sentença.
Faz-se com base no art. 1013 do CPC.
Ampliação do efeito devolutivo
Acaso o juiz julgue improcedente o pedido com base em um fundamento, e o reclamante recorra, fica autorizado ao Tribunal conhecer dos demais fundamentos da defesa ainda que não sejam renovados em contrarrazões. (Súmula 393 TST)
Efeito translativo
Devolução da matéria de ordem pública independentemente de arguição. Podem ser conhecidas de ofício. 
O TST reconhece o efeito translativo como sinônimo de efeito devolutivo em profundidade.
A questão da prescrição no recurso ordinário
Alteração do art. 219, §5º do CC que menciona que a prescrição será pronunciada de ofício, embora a pronúncia deveria ser precedida da oitiva do autor e do réu para manifestarem sobre a prescrição. Há posicionamento do TST nesse sentido.
Há aqueles que se posicionam contra e afirmam que sua aplicação na seara do trabalho é imprópria já que a prescrição é um instituto de direito material, logo, não poderia prejudicar o trabalhador, sendo aferida de ofício.
Prevalece o posicionamento de que a prescrição não pode ser pronunciada de ofício, sendo papel das partes alega-la em sede das instancias ordinárias.
Efeito expansivo
O efeito expansivo objetivo* permite ao Tribunal após a reforma de uma ação extinta sem resolução de mérito, adentrar imediatamente no mérito e já decidir a questão, quando possível o julgamento.
**Pode ser subjetivo, que se confunde com o efeito extensivo: quando há um litisconsórcio passivo unitário, de forma que o recurso interposto aproveita aos demais.
A doutrina majoritária considerava que não era possível, devendo o Tribunal restringir-se a anular a sentença e devolver para o primeiro grau para julgamento (afirmavam representar o julgamento imediato supressão de instância e ofensa ao duplo grau de jurisdição).
Entendimento alterado pelo art. 1013, §3º (antigo 515) passou a facultar o julgamento imediato, desde que questão de direito e já estiver apta ao julgamento.
Não representa: afronta ao reformatio in pejus; ofensa ao duplo grau de jurisdição.
Prescrição e efeito expansivo: há três correntes sobre a possibilidade de aplicar-se o efeito expansivo e imediatamente passar-se ao julgamento da prescrição após decisão que cassa a sentença de primeiro grau que acolheu a prescrição total:
1ª – não é possível, pois a prescrição é prejudicial de mérito, e superá-la e julgar em segundo configuraria supressão de instancia e ofensa ao cuplo grau.
2º - seria possível, ao argumento que o recurso em face de prescrição devolve a matéria de forma ampla.
3º - eclético – seria possível desde que a causa estivesse apto ao julgamento, na forma do art. 1015, §4º CPC.
Efeito expansivo ampliado: após a reforma de uma sentença de improcedência ir além de meramente reforma-la, para deferir também pedidos não apreciados. Reconhecimento de vínculo e verbas rescisórias
Efeito suspensivo
Não há previsão legal de incidência de tal efeito;
Há exceção: sentença normativa proferida em dissidio coletivo;
Havia possibilidade de propositura de cautelar incidental com a finalidade de concessão do efeito suspensivo (sumula 414), entretanto há OJ em sentido contrário (OJ 113)
A jurisprudência caminha no sentido da impossibilidade de concessão do efeito suspensivo por via de cautelar incidental.
Questões de fato não apreciadas na sentença
Desde que se prove a impossibilidade de alegação de questões de fatos (força maior) em primeiro grau, poderá ser arguida diretamente em segundo grau. (art. 1014 CPC)
Pressupostos de admissibilidade
Pressupostos objetivos e subjetivos já analisados anteriormente de forma geral. 
Lembrando que o preparo (depósito recursal) para recurso ordinário hoje está na monta de R$ 8.183,06.
Capacidade/representatividade
Art. 791 CLT – jus postulandi.
Nas varas do trabalho e tribunais regionais não é necessário advogado, inclusive para recurso.
Para o TST é necessário advogado, nos recursos extraordinários e naqueles de competência originária.
Procedimento:
Interposto no prazo de 8 dias;
Petição formalizada que impugne partes da sentença de forma fundamentada;
Art 518 ???? possibilidade de rejeição sumária do recurso – duplo exame de admissibilidade.
Admitido o recurso, abre-se a parte contrária, prazo de 8 dias.
Se o recurso não for admitido, cabe agravo de instrumento.
Chegando ao Tribunal é distribuído a uma das câmaras e a um relator.
Se o relator indeferir o processamento, cabe agravo regimental.
Na sessão, o Relator relata o processo e o Presidente confere a palavra aos advogados para sustentação;
Após, primeiro vota o relator, depois o revisor e em seguida o vogal.
Qualquer um dos desembargadores poderão pedir vista do processo.
Colhidos os votos dos desembargadores, sai a decisão.
Após é publicado o acórdão, que possuíra obrigatoriamente uma ementa, salvo nos sumaríssimo, onde haverá somente a certidão de julgamento.
RECURSO DE REVISTA
A. CONCEITO
Modalidade de recurso que objetiva corrigir a decisão que violar a literalidade da lei ou a Constituição e uniformizar a jurisprudência nacional concernente a aplicação objetiva do direito. 
Divergência jurisprudencial na interpretação da lei federal.
Divergência jurisprudencial na interpretação da lei estadual.
Violação literal de dispositivo de lei federal ou da Constituição da República
B. NATUREZA JURÍDICA
Possui natureza extraordinária com espectro reduzido de alcance, prestando-se ao interesse do direito objetivo e não propriamente o interesse das partes, razão pela qual não é o bastante a sucumbência para seu cabimento.
C. FINALIDADE
Proteção do direito objetivo e não do direito subjetivo;
Regularidade na aplicação do direito objetivo;
Uniformização da jurisprudência a partir do caso concreto e não justiça do caso concreto a partir da jurisprudência.
D. PRESSUPOSTOS
O Recurso de Revista exige os pressupostos de admissibilidade objetivos e subjetivos como qualquer outro recurso. Entretanto, por se tratar de um recurso de natureza extraordinária, traz requisitos específicos.
Preparo: o preparo do Recurso de Revista é individualizado, não se aproveitando para o mesmo, o preparo realizado para o Recurso Ordinário (com exceção do depósito recursal, que se acaso seja recolhido a integralidade da condenação não há que se recolher novo valor);
Particularidade em relação as custas: se não houver alteração no valor das custas no RO e houver a inversão da sucumbência, fica o sucumbente desobrigado do recolhimento, sendo que deverá ressarcir a parte que pagou ao final do processo.
Particularidade em relação as custas: garantida a execução fica dispensado a realização de novo depósito, salvo no caso de majoração do valor.
Representatividade/capacidade postulatória:
O recurso de revista não admite o jus postulandi, sendo necessário a representação de advogado, salvo quando advogando em causa própria.
Outros pressupostos específicos:
Os pressupostos específicos militam pela restrição a admissibilidade do Recurso de Revista, posto ser um recurso de natureza extraordinária e que não representa ou insere-se no contexto do duplo grau de jurisdição.
Acórdão que decidiu Recurso Ordinário
O primeiro requisito específico é que só é cabível Recurso de Revista em face de acórdão que decidiu recurso ordinário em última instância de dissídio individual, sendo incabível nas demais decisões (não é cabível em face de Agravo de Instrumento).
Também não é cabível em acórdão que decidiu processo em fase de execução de sentença ou embargos de terceiro, salvoem caso de ofensa direta e literal a Constituição Federal.
Em interpretação sistemática, tem-se como cabível o Recurso de Revista em face de acórdão de natureza terminativa.
É cabível também recurso de revista, em todas as suas modalidades, nas execuções fiscais e nas controvérsias que envolvam a CND.
Não é cabível Recurso de Revista em face dos Acórdãos que decidem processos de competência originária, pois o TST será, nesse caso, corte recursal.
No caso de remessa necessária, não será lícito ao ente público o Recurso de Revista se não houver o Recurso Voluntário.
Prequestionamento
Trata-se de um pressuposto específico para o Recurso de Revista em que o Recorrente deve primeiro demonstrar que a questão jurídica posta em exame teve manifestação expressa pelo Tribunal.
Caso não haja a manifestação expressa no Acórdão e não haja embargos de declaração acerca do prequestionamento, há a preclusão sobre a matéria. (súmula 184 TST)
Destarte, os Embargos de Declaração são utilizados como meio para prequestionamento.
Se no acórdão houver tese explicita sobre a matéria, desnecessário que contenha a indicação da norma legal, tendo-se como prequestionada.
Se houve a continuidade da omissão após os Embargos de Declaração, tem-se como prequestionada a matéria.
É inexigível o prequestionamento se ele for havido na decisão recorrida.
Os embargos com efeito prequestionador não podem ser considerados protelatórios. (sumula 98 STJ)
Necessidade de impugnar todos os fundamentos do acórdão.
É necessário que se o acórdão recorrido tenha diversos fundamentos sobre a matéria, que todos eles sejam impugnados na Revista;
Se o Recurso de Revista tiver como base jurisprudência divergente, a jurisprudência transcrita deverá ter os mesmos fundamentos (idênticos) do acórdão impugnado, sob pena de não conhecimento.
Reexame de fatos e provas
O recurso se presta exclusivamente a exame do direito e questões jurídicas.
Não se presta a análise de fatos;
Não tem como pretensão revisar o julgado no tocante a justiça das partes, mas sim aplicação do direito objetivo.
Entretanto a qualificação jurídica da matéria fática contida no acórdão recorrido autoriza a interposição do recurso de revista.
Transcendência (art. 896 A)
Uma medida provisória de n. 2.226/01 inseriu um novo requisito específico para o Recurso de Revista.
Primeira questão questiona-se sobre a constitucionalidade formal acerca de tal dispositivo, já que não se pode alterar matéria relacionada a recurso por meio de MP.
A transcendência tem relação com a qualidade de que a discussão posta a exame não fique adstrita a aquele recurso, mas que também tenha uma utilidade geral.
Para tanto, deveria ser indicado a transcendência: jurídica, política, social e econômica;
Guarda uma relação com a repercussão geral do Recurso Extraordinário para o STF;
Foi muito criticado pela ausência de regulamentação e principalmente pela falta de critérios objetivos para a averiguação desse pressuposto.
Outros requisitos específicos
Indicar o trecho da decisão que forma o prequestionamento da controvérsia;
Indicar de forma explicita e fundamentada, a contrariedade a dispositivo legal ou a orientação jurisprudencial do TST que conflite;
Expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida.
Cabimento:
Divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal
Recurso de revista em face de acórdão que der interpretação a lei fedeal diversa de que lhe houver dado outros Tribunais Regionais ou Seção de Dissídios Individuais do TST ou sumula de jurisprudência uniforme do TST ou sumula vinculante do STF.
Pela literalidade da lei, exclui-se:
Divergência originária do mesmo tribunal, seja do pleno ou de turma; (compete ao próprio Tribunal sanar divergência de sua jurisprudência – art. 896, §3º CLT; ausência de ingerência do TST nas decisões do Tribunal Regional; coerência e respeito ao jurisdicionado é importante que o próprio Tribunal pacifique sua divergência);
De outros órgãos da justiça do trabalho;
De outros órgãos, inclusive o STF (salvo súmula vinculante);
Características da divergência:
Deverá ter relação com a interpretação do mesmo dispositivo de lei federal; 
A divergência deve abranger todos os fundamentos do pedido (a jurisprudência deve abranger todos os fundamentos do pedido);
A divergência deverá ser atual, não se prestando a jurisprudência superada por sumula do TST ou STF, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do TST;
Deve ser comprovada mediante certidão, cópia ou citação de repositório de jurisprudência oficial ou credenciado, inclusive mídia eletrônica; ou reprodução de julgado disponível na internet com indicação da respectiva fonte;
Cotejamento entre os casos, mencionado as circunstancias que identifiquem e assemelhes os casos confrontados.
Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional; 
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.
Divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual
Hipótese mais rara de cabimento;
Para tanto, os atos normativos deverão ser de observância obrigatória em área que supere os limites de competência do TR recorrido;
Foi ventilada a inconstitucionalidade do dispositivo por permitir, em tese, o revolvimento de matéria fática pela reanalise concernentes a cláusula de convenção.
Atos normativos abrangidos:
Lei estadual
Convenção Coletiva de Trabalho;
Acordo Coletivo;
Sentença normativa ou regulamento empresarial;
Violação de literal dispositivo de lei ou da Constituição Federal;
Abrange todas as espécies normativas de lei federal (lei ordinária, complementar, decreto, resoluções);
A lei federal poderá ter conteúdo processual ou material; 
Poderá abranger qualquer ramo do direito, desde que observada a competência da Justiça do Trabalho;
Obrigatória a demonstração do texto de lei violado;
Em situações específicas, como no caso de dano moral, é possível ver uma abrandamento do posicionamento para permitir a Revista com base na proporcionalidade e razoabilidade.
Efeitos do Recurso de Revista
Será conferido apenas o efeito devolutivo;
Não será atribuído efeito translativo (conhecer de matérias de ordem pública de ofício) e não poderá adotar fundamento não expresso nas razões.
Procedimento:
Interposto no prazo de 8 dias;
Petição formalizada que impugne partes da sentença de forma fundamentada, demonstrando claramente os confrontos, assinada por advogado.;
Duplo exame de admissibilidade.
Admitido o recurso, abre-se a parte contrária, prazo de 8 dias.
Se o recurso não for admitido, cabe agravo de instrumento.
Chegando ao Tribunal é distribuído a uma das turmas e a um relator.
Se o relator indeferir o processamento, cabe agravo regimental.
Na sessão, o Relator relata o processo e o Presidente confere a palavra aos advogados para sustentação;
Após, primeiro vota o relator, depois o revisor e em seguida o vogal.
Qualquer um dos desembargadores poderá pedir vista do processo.
Colhidos os votos dos desembargadores, sai a decisão.
Após é publicado o acórdão, que possuíra obrigatoriamente uma ementa, salvo nos sumaríssimo, onde haverá somente a certidão de julgamento.
Incidente de recurso de revista repetitivo (art. 896 B e seguintes)
Conceito:
Incidente que tem como intenção o julgamento em bloco de recurso de revista de questões jurídicas repetitivas.
Matéria de direito material ou processual. (art. 928 CPC)
Base legal:
Art. 896 C, e subsidiariamenteo 1036 e seguintes do novo CPC, embora na resolução 203 não conste sua aplicabilidade
Requisitos:
Multiplicidade de recursos;
Fundada em idêntica questão de direito;
Afetação pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou Tribunal Pleno;
Relevância da matéria e a existência de entendimentos divergentes.
Procedimento
O Presidente da Turma submeterá a questão a Turma, que por maioria poderá decidir pela afetação;
O Presidente da Turma comunicará aos demais Presidentes para afetar ou não mais processos sobre o mesmo tema;
Admitido o incidente, o Presidente do TST oficiará aos Presidentes dos Regionais para que suspendam os recursos sobre casos idênticos;
Os Recursos Ordinários de questão igual também poderão ser suspensos;
O recurso afetado será distribuído a um relator e a um revisor.
O Relator poderá pedir informações aos Tribunais Regionais sobre a questão;
O relator poderá admitir manifestações de pessoas, órgãos e entidades a respeito da controvérsia, inclusive como assistente simples.
Após será dado vista ao MPT;
Após será enviada cópia aos Ministros e julgado na seção especializada ou no Pleno.
Se sobre a questão também incidir questão constitucional, o julgamento não impede o Recurso Extraordinário.
Efeito vinculante em relação aos processos de primeiro e segundo grau sobrestados.
Há possibilidade de demonstração de que a questão sub judice é distinta, quando o recurso seguirá normalmente. (art. 896-C, §16º.)
Modulação dos efeitos da decisão – impactos sociais, econômicos e jurídicos. (§17º - art. 896 C).
Embargos no TST (Art. 894)
Noções gerais:
Basicamente, especificamente no TST, além dos Embargos de Declaração, há cabimento a dois recursos chamados Embargos (Infringentes ou de Divergência);
São recurso de natureza extraordinária, logo tem cabimento apenas em face de questões de direito.
São aviados no TST, logo tem de ter sido patrocinado por um advogado;
Se cabíveis, são pressupostos para o Recurso Extraordinário, pois só assim haverá uma decisão de última instância;
Embargos Infringentes (art. 894, I): recurso utilizado para fazer cessar divergência nos votos de uma Seção de Dissídios Coletivos, quando do julgamento de dissídios que superem a competência dos Tribunais Regionais. 
Tem cabimento em face da decisão que conciliar, julgar ou homologar, além daquelas que revisar. 
Admite-se em face dos dissídios de greve.
Apenas nos dissídios de competência originária do TST;
Embargos de divergência (art. 894, II): recurso utilizado para fazer cessa divergência na jurisprudência do TST no julgamento de recursos de revista.
Cabimento:
Julgamentos divergentes entre as Turmas do TST, ou entre essas e a SDI;
Entre o Acórdão em Recurso de Revista e súmula ou OJ do TST; 
Entre Acórdão em Recurso de Revista e súmula vinculante do STF;
Casuística:
São interpostos perante a Turma, e julgados perante a SDI-I.
Cabimento exclusivo em matérias de direito material do trabalho; não cabem em matérias de direito processual;
O Ministro Relator negará seguimento:
Se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula ou OJ do TST ou súmula do STF;
Se estiver ausente algum pressuposto extrínseco (preparo, tempestividade, irregularidade de representação);
No caso de decisão monocrática, tem cabimento o recurso de Agravo de Instrumento;
Tem cabimento, em geral, em face de acórdãos proferidos em Turmas;
Exceções súmula 331 do TST:
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo: 
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos extrínsecos; 
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento; 
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo; 
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; 
e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC.
f) contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso de revista, nos termos do art. 894, II, da CLT.
Embargos de Declaração (art. 897 A CLT)
Os embargos de declaração é uma modalidade recursal que tem finalidade integrativa ou de aperfeiçoar a decisão.
Natureza jurídica:
Natureza de incidente de integração: função meramente integrativa, com a finalidade de aperfeiçoar o julgado. Direcionado e julgado pelo mesmo juiz.
Natureza recursal: embora tenha função de aperfeiçoar, consta no capítulo que trata dos recursos; por vezes altera a decisão; o CPC, agora, e a CLT admitem expressamente o efeito infringencial, determinando inclusive o contraditório no primeiro.
Cabimento:
Omissão: ausência de manifestação sobre um dos pedidos da demanda ou ausência de manifestação sobre tese ou argumento jurídico.
Contradição: incompatibilidade entre a fundamentação e o dispositivo da decisão;
Manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos ao recurso: espécie de erro material na análise dos pressupostos extrínsecos do recurso, mas demanda os seguintes cuidados (orientação do TST):
Inadmitido pelo juízo a quo: Agravo de Instrumento;
Inadmitido pelo Relator: Embargos de Declaração se seu objetivo não é alterar a decisão; caso contrário é caso de Agravo Regimental; (aqui aplica-se a fungibilidade – sumula 421)
Inadmitido pela Turma: Embargos de Declaração;
Obscuridade: a redação do art. 897 A é silente em relação a esse vício constante expressamente no CPC, e que refere-se a confusão ou falta de clareza que importe na dificuldade na interpretação da decisão. Tem-se que é previsto implicitamente.
Erro material: na justiça do trabalho não necessitam de embargos de declaração para tanto, bastando uma manifestação da parte.
Decisões interlocutórias: embora tenha sido ventilada a possibilidade de cabimento em face dessas decisões em razão da admissibilidade em face da decisão que denega seguimento a recurso por ausência de pressuposto extrínseco em manifesto erro, o TST tem entendimento consolidado na OJ 377 que só há cabimento dos embargos de declaração em face de sentença ou acórdão.
Efeitos: 
Iterativo: pois é o próprio julgador que realizará seu julgamento, logo não efeito devolutivo;
Interruptivo: ele interrompe o prazo recursal. *** se o recurso for inadimitido por intempestividade, representação irregular e ausente a assinatura não será atribuído o efeito interruptivo;
Modificativo: poderá haver efeito modificativo no caso de omissão.
Prequestionador: os embargos de declaração são utilizados para forçar que as afrontas a lei e a CF sejam devidamente enfrentadas.
Decisão: publicada na primeira sessão após sua interposição;
Prazo: 5 dias;
Abuso: aplicação de multa de 2% se for protelatório, e majorada até 10% se for reiterado; (aplicação do CPC);

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