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A8 Wilmore Costill p96 100

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FISIOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCíCIC
Sernpre ocorre111 ac-laptaçôes neurais acom-
panhanrlo trs ganhos de força resuitantes do
treinar-nentcl cle força, mas a hipertrofia pode
on rrào estar prescttte.
Os rnecanismos neurais que acarretam ganhos
de força incluem o recrutamento de mais uni-
dades motoras que atuam de modo sincrônico
e a redução da inibiqão autogênica dos órgãos
tendinosos de Golgi.
A hipertrofia muscular trar-rsitória é a sen-
sação de aumento de volume que se tem ime-
diatamente após uma sessão de exercício. Ela
é conseqtiente ao edema e é de curta duração.
A hipertropia muscular crônica ocorre em
razão do treinamento de força crônico e re-
flete mudanças estruturais reais no músculo.
Embora a maior parte da hipertrofia muscu-
lar possa ser resultante de um aumento do
tamanho das fibras musculares (hipertrofia
das fibras), algumas evidências sugerem que
pode haver também o envolvimento de um
aumento do número de fibras musculares
(hiperplasia).
Ocorre atrofia muscular (diminuição do
tarnanho e da força) quando os músculos per-
manecem inatirros, como no caso de uma
lesão ou no desuso.
A atrofia começa rnuito rapidamente se o
treinamento for interrompido. Contudo, o
treinamento pode ser reduzido, como num
programa de manutenção, sern que ocorra
atrofia ou perda de força.
Um tipo de fibra pode apresentar característi-
cas do tipo oposto em resposta ao treinamen-
to. Evidências indicam que uln tipo de fibra
realmente pode ser convertido no outro tipo
como resultado da inervação cruzada ou da
estimulação crônica.
Dor Muscular
A dor muscular pode estar presente
. durante os estágios finais de uma sessão de
exercício e no período de recuperação imediato,
. 72 a 48 horas após uma sessão de exercício
extenuante ou
. em ambos os períodos.
Examinemos a dor em ambos os períodos.
Dor Muscular Aguda
A dor sentida durante e imediatamente após o
exercício pocle ser resultante do acÍrmulo de produ-
tos rnetabólicos decorrentes do exercício, cotno íons
H*, e do edema tecidual, meucionado ar-rterior-
mente, o qual é causado pelo desvio de líquido do
plasma sangüíneo para o interior dos tecidos. O
edema é a ser-rsação de aumento de volume que se
tern após urn treinarnento de força ou de errdu'ance
intenso. Essa dor e esse desconforto geralmente
levam alguns minutos ou horas após o exercício
para desaparecer. Por essa razão, esse quadro comu-
mente é clenorninado ..,--r;' r-:i l.: :.,::.: i; ; ;,'r,;-:,"i...
Dor Muscular de Início
Retardado e Lesão
A dor muscular sentida Lrm ou dois dias após
uma sessão de exercícios não é totalmente com-
preendida, mas pesquisas realizadas nos úrltirnos
anos nos forneceram maiores informações sobre
esse fenômeno. Como a dor não ocorre imediata-
mente, ela é denominada ,.irtr' ::;1,:,-,-,.:i,t: r.i.: i:.:irir:
í í:,.:.! ii,1,t1 ü (DMIR). Nas seções seguintes, discutire-
mos algumas teorias que tentam explicar esse tipo
de dor muscular. Ao analisarmos essas teorias,
tenha em mente clue nenhurna delas tem aceitação
mundial. Devern ser realizadas maiores pesqr-risas
para que os rnecanismos exatos responsáveis por
esse quadro sejam deterrninados.
Quase todas as teorias atuais reconhecem que a
ação excêntrica é o principal iniciador da dor mus-
cular de início retardado. Ela foi inicialmente obser-
vada num estudo que investigava a relação eutre a
dor muscular e as ações excêntricas, concêntricas e
estáticas..lr'Esse estudo observou que um grupo que
havia treinado apenas com ações excêntricas apre-
sentava dor muscular importante, enquanto os grll-
pos que treinaram com ações concêntricas e estáticas
apresentavam pouca dor. Essa icléia foi mais explo-
rada ern estudos nos quais os indivíduos corriam
sobre uma esteira rolante durante 45 minutos em
dois dias separados, um dia corn a esteira no nível
lrorizontal e no outro corrr Lrm grau de 70% de
declive.lo,ll Nenhuma dor muscular foi associada à
corrida na horizontal. Mas a corrida com grau de
declive, que exigia uma considerável ação excêntri-
ca, resultou numa dor considerár,el que se manifes-
tava24 a 48 horas após o exercício, embora os níveis
séricos de lactato, o qual anteriorrnente se acredita-
va ser o responsável pela dor muscular, fossem
muito mais elevados na corrida no nível horizontal.
96
A dor musculor de início retordodo é couso-
do principolmente pelo oçôo excêntrico e estó
ossociodo o umo lesõo musculor reol.
Exarnineuros a I gttmtrs das explicaçÔes prclpostas
para a dor r-uuscular de inícicl retardaclo induzida
pelo exercício.
Lesão Estrutural
A presença de euzimas musculares no sanglle
após um exercício iuteuso sllgere clue pode ocorrer
alguma lesão estrtttural nas membrauas trruscttlares.
Foi descrito qtle a cotrcentração dessas etrzitn.ls
aunteutant c1e duas a dez vezes acima clas co11cel1-
traçÕes uortnais após sessões de treinamentrl inten-
so. Estudos recentes defendem a ic1éia de que essas
aiteraçÕes pocleriam inclicar vários graus de ruptura
clo tecido tnuscular. O exame de tecido mttscttlar da
pema de maratonistas rer.elou lesões acelrtuadas
das fibras rnusculares tanto após o treinamento
quanto após a competição da lrlaratona. O início e o
período dessas alterações musculares são propor-
cionais ao grau de dor muscular apresentada pelos
corredores.
A fotomicrografia eletrônica da Figura 3.9
mostra a lesão de uma fibra rnuscular resultante da
corrida de trraratona.zr Nesse caso, o sarcolema
(membrana cclular) foi totahnente rompiclo, per-
rnitindo que o conteÚrdo celular extravasasse livre-
mente entre as outras fibras normais. Felizmente,
nem todas as iesões das células musculares são tão
graves.
Figuro 3.9 Fotomicrogrofio eletrônico de umo omostro musculor
reolizodo imediotomente opós umo corrido de morotono,
mostrondo o rupturo do membrono celulor de umo fibro
musculor.
ADAPTACÕES NEUROMUSCULARES AO TREINAMENTO DE FORÇA
As Figuras 3.10rr e ü mostram alterações dos fila-
mentos contrtiteis e das linhas Z antes e após uma
corrida de tnaratona. Lembre-se cle que as linhas Z
são os pontos de cotrtato clas proteír-ras contráteis.
Elas fornecetn o suporte estrutttral Para a tratlsuris-
são de força quando as fibras rnttsculares são ati-
vaclas para encttrtar. A Figura 3.101r, após a mara-
tona, rnostra as linhas Z afastadas cotlo resultado
da força das açÕes excêntricas ou alongatneuto das
fibras rnusculares teusas.
En-rbora os efeitos da lesão muscttlar sobre o
desernpenho uão sejarn totaimente cornpreendi-
dos, os especialistas, cle modo geral, concordam
Figuro 3.10 (o) Fotomicrogrofio eletrônico mostrondo o
disposiçõo normol dos filomentos de octino e miosino e o
configuroçõo do linho Z do músculo de um corredor ontes
de umo corrido de morotono. (b) Amostro de mÚsculo
colhido imediotomente opós umo corrido de morotono
mostrondo degrodoçõo dos linhos Z cousodo pelos oções
excêntricos do corrido.
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97
FISIOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO
que essa lesão é parcialmente responsável pela dor
muscular, peia sensibilidade e peio edema localiza-
dos associados à DMIR. No entanto, as concen-
traçÕes séricas das enzimas podem aumentar e as
fibras musculares podem ser iesadas freqüente-
mente durante o exercício diário que r-rão produz
dor muscular.
Reação Inflamatória
Os leucócitos atuam como na defesa conha mate-
riais estranhos que entram no seu corpo e contra
condições que ameaçam a função normai dos tecidos.
A contagem leucocitária tende a aumentar após ativi-
dades que induzem dor musctrlar. Essa observaçào
Íez com que alguns investigadores sugerissem gue a
dor muscular é resultante de reações inflarnatórias do
músculo, mas tem sido difícil estabelecer a ligação
entre essas reações e a dor muscular.
Pesquisadores tentaram utilizar drogas blo-
queadoras da reaçãoinflamatória. Esses esforços,
entretanto, foram infrutíferos na redução da magni-
tude da dor muscular ou do grau da inflamação.:z
Como esses efeitos permanecem, essa pesquisa não
permitiu que fossem tiradas conclusões sobre o
papel da inflamação na dor muscuiar. Estudos mais
recentes, no entanto, estão começando a estabelecer
uma relação entre a dor muscular e a inflamaçâo.
Por exemplo, atualmente reconirece-se que substân-
cias liberadas do músculo lesado podem agir como
"hormônios da lesão", iniciando o processo infla-
matório. Células mononucleares do músculo são ati-
vadas peia lesão, fornecendo o estímulo químico às
células inflamatórias circulantes. Os neutrófilos (um
tipo de leucócito) invadem o local da lesão e iiberam
citocinas (substâncias imunorreguladoras), as quais
então atraem e ativam mais células inflarnatórias. É
provável que os neutrófilos também liberem radi-
cais livres que podem lesar as membranas celulares.
Em seguida, os rnacrófagos (um outro tipo de célula
do sistema imune) invadem as fibras musculares
Iesadas, removendo os resíduos mediante um pro-
cesso denominado fagocitose. Finalmente, ocorre
uma segunda fase da invasão dos macrófagos, a
qual está associada à regeneração muscular.le
Seqüência dos Eventos da DMIR
8m7984, Armstrong3 realizou uma revisão sobre
os prováveis rnecanismos da DMIR induzida pelo
exercício. Ele concluiu que a DMIR está associada a
. elevações das enzimas plasmáticas,
. mioglobinemia (presença de mioglobir-ra no
sangue) e
. anormalidades histológicas e ultra-estruturais
do músculo
Ele desenvolveu um modelo de DMiR que pro-
punha a seguinte seqüência de eventos:
1. Tensão elevada do sistema contrátil-elástico
do múrsculo resultando em lesão estrutural
do músculo e de sua membrana celular.
2. A lesão da membrana celular aitera a homeos-
tasia do cálcio na fibra lesada, acarretando ne-
crose (morte celular) que atinge seu rnáxirno
aproximadamente 48 horas após o exercício.
3. Os prodtttos da atividade dos macróiagos e o
conteúdo intracelular (como a histamina, as
cininas e o K+) acumulam-se fora das células.
Essas substâncias estimulam as terminações
nervosas livres do músculo. Esse processo
parece ser acentuado no exercício excêntrico,
no qual grandes forças são distribuídas sobre
áreas transversas do músculo relativamente
Pequenas.
Extensas revisÕes realizadas recentemente for-
neceram urna grande quantidade de informações
sobre a causa da dor muscular. Atualmente, temos
certeza de que a dor rnuscular é decorrente da lesão
muscular em si, geralmente da fibra muscular e, pos-
siveimente, do sarcolema.r Essa lesão desencadeia
uma série de eventos que incluem a liberação de pro-
teínas intracelulares e um aumento do ttmntter pro-
téico do rnúsculo. A lesão e o processo de reparação
envolvem os íons cálcio, lisossomos, tecido conjunti-
vo, radicais livres, fontes energéticas, reações infla-
rnatórias e proteínas intracelulares e miofibrilares. A
causa exata da lesão do músculo esquelético e os
mecanisrnos de reparação, entretanto, ainda não
foram totalmente elucidados. Algumas evidências
sugerem que esse processo é um passo importante
na hipertrofia muscular.
Até agora, a nossa discussão sobre a DMIR esteve
centrada na lesão muscular. O edema (acúrnulo de
líquido no compartimento muscular) também pode
levar à DMIR. Esse edema possivelmente ocorre
pela lesão musculal, podendo, no entanto, acontecer
independentemente dela. Urn acúmulo de líquido
intersticial ou intracelular aumenta a pressão líqui-
da tecidual no interior do compartimento musculaq,
o que/ por sua vez, ativa receptores da dor iocaliza-
dos no músculo.
98
ADAPTAÇOES NEUROMUSCULARES AO TREINAMENTO DE FORÇA
DMIR e Desempenho
Juntamente com a DMIR, ocorre uma redução da
capacidade de geração de força dos músculos afeta-
dos. Quer a DMIR seja resultante de uma lesão mus-
cular ou de um edema independente da lesão muscu-
lal os músculos afetados são incapazes de exercer
muita força quando uma pessoa é solicitada a aplicar
a força máxima, como durante a realização de um
teste de força de 1-RM. No decorrer de dias ou sema-
nas, ocorre a recuperação gradual da capacidade de
geração da força máxima. A síntese de glicogênio
muscular também é comprometida quando um mús-
culo é lesado. Geralmente, ela é normal nas primeiras
6-12 horas após o exercício, mas diminui ou cessa
completamente quando o músculo está sendo sub-
metido ao processo de reparação e, por essa razão,
existe uma limitação da capacidade de arrnazena-
mento de substrato do músculo lesado. A Figura 3.11
ilustra a cronologia dos vários fatores associados ao
exercício excêntrico intenso, incluindo a doq, o edema,
a creatina quinase plasmática (CK uma enzima plas-
mática indicadora da lesão da fibra muscular), a
depleção de glicogênio, a lesão ultra-estrutural do
músculo e afraqueza muscular.
Redução dos Efeitos Negativos
da Dor Muscular de Início
Retardado
A redução dos efeitos negativos da DMIR é
importante para a maximização dos ganhos decor-
rentes do treinamento. O componente excêntrico
da ação muscular pode ser minimizado durante o
treinamento inicial, mas isso não é possível para os
atletas da maioria dos esportes. Um método alter-
nativo é iniciar o treinamento com uma intensi-
dade muito baixa e progredir lentamente durante
as primeiras semanas. IJma outra alternativa é ini-
ciar o programa de treinamento com uma sessão de
treinamento exaustiva e de alta intensidade. A dor
muscular deve ser maior durante os primeiros
dias, mas evidências sugerem que as sessões sub-
seqüentes de treinamento causam uma dor muscu-
lar consideravelmente menor.12 Pelo fato de os
fatores associados à DMIR também serem poten-
cialmente importantes para a estimulação da
hipertrofia muscular, é muito provável que a DMIR
seja necessária para maximizar a resposta ao
treinamento.
Dor
Edema
CK plasmática
Excreção de 3-ME
Depleção de glicogênio
Lesão ultra-estrutural
Fraqueza
Dias após o exercício
Figuro3.11 RespostoretordodoooexercicioexcêntricodevóriosindicodoresÍisiológicos.Adensidodedoborrosombreodocorresponde
à intensidode do resposto no momento indicodo.
2114
99
FISIOLOGIA DO ESPORTE E DO EXERCICIO
A dor muscular aguda ocorre tardiamente
após uma sessão de exercício e durante o
períoc-lo de recuperação irnediato.
A dor rnuscular de início retardado (DMIR)
ocorre Lrrlr ou dois clias após a sessão de exer-
cício. A ação excêntrica parece ser o principal
agente provocador desse tipo de dor.
As causas propostas da DMIR inclttem a lesão
estrutural de células musculares e as reaçôes
inflamatririas musculares.
O rnodelo cla secliiência de eventos que causalrl
a DMIR proposto por Annstrong inclui
1. a lesão estrutural,
2. a redução da disponibilidade c1e cálcio
ievando à necrose,
3. o acúmulo de substâncias irritantes e
4. o aurnento da atividade dos rnacrófagos.
A dor muscular pode ser prevenida ou nrini-
r-nizada
1. com a redução clo componente excêntrico da
ação muscular durante o treinamento iniciai,
2. iniciando nm treinamento com urna baixa
intensidade e urn aumento gradual ou
3. iniciando co111 Llrna sessão de exercício de
ação excêntrica exaustiva e de alta intensi-
dade, a qual provoca rnuita dor inicial-
mente, mas reduz as dores futuras.
A clor muscular pode ser uma parte impor-
tante da maximização da resposta ao treina-
mento de força.
Elaboração de Programas de
Treinamentc de Força
Nos últimos 50 anos, a pesquisa forneceu uma
base de conhecinentos substancial sobre o treiua-
mento de força e a slla aplicação na área da saÍrde
e do esporte. Os aspectos relacionados à saírde c1o
treinamento de força são discutidos no Capítulo 19.
Nesta seção, será discutida principalmente a uti-
lização do treinamento de força no esporte.
Ações do Treinamento de Força
As ações do treinamento de força estãorela-
cionadas aos tipos de ações musculares. O treina-
mento de força pode utilizar ações estáticas (tam-
100
bém derron-rin;rc1as .rçoes isotnétricas) e/ou açeies
dinâmicas. As r.rçõr's dirrâmicas iucllte'ur o uso de
pesos livres, de resistência r.ariár,el, de aqões
isocinéticas e de pliometria.
Cor-n pesos livres, corno halteres e barra, a re-
sistência oL1 o peso levarrtado pemlallece constante
clurante a amplitude clinâmica clo r-uovimento. Se
você levantar L1nl peso cle 10 kg (22 libras), ele sempre
pesará 10 kg. Em contraste, uma ;rção de resistência
variável inchri a variação da resistência para tentar
combinála com a sua cur\ra de iorça. A Figura 3.12
ilustra com() a sua força varia trtrar,és da ar-nplitude clo
rnovirnento nr-llna r1)scl7 tiircttt. A prodr-rção c1e força
máxima pelos rnírsculos flexores do cobvelo ocorre
aproximadamente a 100o da ampiitude do movituen-
to. Esses músculos tornant-se eutão mais fracos a 60o
(cotovelos totalmente flexionaclos) e a 180" (cotovelos
totalmente estencliclos). Nessas posiçÕes, r,ocê é capaz
de gerar, respectivamente, aper-ras 67'/, e 71'h de sua
capaciclade de produção de força rnáxima num ângu-
lo rdeal de 100'.
Figuro 3.12 A voriocõo de forço em reloçõo oo ôngulo dos
músculos flexores do colovelo duronte o rosco direto. A forço é
otimizodo num ôngulo de ,100'. A copocidode de
desenvolvimenio do forço móximo do grupo musculor num
determinodo ôngulo ê dodo coro umo porcentogem do
copocidode no ôngulo ideol de 100".

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