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AÇÃO PENAL

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Da Ação Penal
Ação Penal Pública e de Iniciativa Privada
Rayslla Pinheiro Sabino Fernandes
Este trabalho apresenta um breve resumo como tema um instituto muito importante na área de Direito Processual Penal, com ênfase da Ação Penal Pública e de Iniciativa Privada.
Ação Penal é o direito subjetivo autônomo e abstrato de invocar a tutela jurisdicional do Estado, anteposto, é o direito de pleitear em juízo a reparação de um direito violado ao Poder Judiciário á aplicação da Lei Penal ao caso concreto, para resolver conflitos provenientes da prática de condutas definidas em lei como crime ou infração penal.
O artigo 395, II e III, CPP estabelece Condições da Ação Penal
Possibilidade jurídica do pedido
Legitimidade das partes (ad causam ou ad processo)
Interesse de Agir
Justa Causa (Deve haver provas mínimas para poder acusar)
Espécies
Ação Penal Pública e de Iniciativa Privada, previstas no art. 100, CP.
Ação Penal Pública em regra o titular da ação penal é o Ministério Público, previstos nos arts 129, I CF, 257, I, CPP, possui duas modalidades:
Ação Penal Publica Incondicionada, O art.129, I da CF dispõe que é função institucional do Ministério Público, privativamente, promover ação penal pública, na forma da lei. Já o art.24 do CPP, determina que, nos crimes de ação pública, será promovida por denúncia do Ministério Público, de outro modo, o promotor não precisa de nenhuma autorização para processar o criminoso.
Ação Penal Pública Condicionada é promovida pelo Ministério Público, o promotor depende da prévia autorização do interessado para processar o acusado, que pode ser á representação do ofendido, ou á requisição do Ministro da Justiça (Art. 100, § 1ª, CP) 
Ação Penal de Iniciativa Privada é aquela ação em que o titular da ação é o ofendido, é a vítima ou seu representante legal mediante queixa, por exemplo, crimes contra a honra.
Princípios que regem:
Principio da Oportunidade: significa que o querelante oferece a queixa crime se lhe for conveniente, enquanto a pública o promotor é obrigado a processar.
B)Principio da Disponibilidade: o querelante pode desistir da ação penal, na pública o principio é da indisponibilidade o promotor não pode desistir da ação, o ofendido pode desistir, perdão do ofendido e haver a perempção.
C)Principio da Indivisibilidade: havendo dois ou mais querelados a vitima deve oferecer a queixa crime contra todos.
D)Principio da Intranscedência: vale-se para ação pública, somente pode processar criminalmente o autor da infração penal, quem praticou o crime.
Espécies de ação penal de iniciativa privada
A) Ação Penal Privada Propriamente dita, é a regra geral, acontece por exemplo crimes contra a honra, o prazo que o querelante tem para oferecer a queixa crime são 6 meses contados a partir do conhecimento da autoria, trata-se de um prazo penal, conta o dia do começo, devendo excluir o dia do final. Se a vitima morrer o direito de queixa passa para o cônjuge, ascendente, descente e irmão (art 100, S 4º, CP).
B) Ação Privada Personalíssima somente a vítima pode oferecer a queixa, se a vitima morrer ocorre a extinção da punibilidade (art 107, I, cp.)
C) Subsidiária da Pública, se o promotor perder o prazo para oferecer a queixa crime, a vitima pode oferecer a denúncia subsidiaria, o prazo para oferecer a denúncia no prazo legal, se o promotor perder o prazo, a vítima pode oferecer em seu lugar no prazo de 6 meses a contar da inércia do promotor. (art 29, CPP) o promotor continua como parte do processo para auxiliar o andamento do processo, pode aditar a queixa, adiá-la, requerer provas, interpor recurso, em caso de inércia do querelante o promotor volta a ser a parte principal do processo.
 
Findizando, este breve resumo apontou como prossegue a ação penal para a solução da demanda penal que faz valer o Poder Punitivo do Estado.
Referencias:
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. Volume 1. Parte geral: (arts. 1º a 120) / 16. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012.
JESUS, Damásio E. de. Código de Processo Penal Anotado. 27 ed. – São Paulo: Saraiva, 2015

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