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Instituto de Educação Superior de Brasília Departamento de Engenharia Civil Construção Civil II Aula 4 – Drenagem Prof. Vamberto Machado Drenagem • Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível reco rrer a motores como apoio ao escoamento Tipos de drenagem • Natural – composta de rios e lagos • Artificial – construída pela ser humano Tipos de drenagem • Sistemas naturais ou artificiais capazes de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas, são compostos de canais conectados entre si, e a este conjunto de canais conectados dá-se o nome de rede de drenagem Tipos de drenagem • A água que cai pode ser acumulada (em poças, lagoas, represas, etc.), pode infiltrar no solo, ou seguir seu curso, por ação da gravidade (terreno abaixo). No último caso, a porção superior fica mais seca, de modo que podemos dizer que tal porção foi drenada, na medida em que a água escoou. Rede artificial • Rede de drenagem das casas (calhas, canaletas e encanamentos) e rede das ruas, a partir das sarjetas, passando pelos bueiros e galerias pluviais da cidade, até chegar ao corpo d'água mais próximo. Materiais para drenagem • Tubulação corrugada; • Geotéxtil • Geocomposto drenante • Areia • Brita • Calhas, canaletas, rede pluvial Tubulação corrugada • As características do tubo corrugado em PEAD permitem uma boa economia no valor e na sua instalação. Eles são rígidos, leves e flexíveis, portanto não suscetíveis a rompimentos durante os processos de instalação e manipulação. Possuem superfície regular que é resistente à abrasão, corrosão e contato de substâncias químicas. Tubulação corrugada Geotéxtil Geotêxteis são materiais têxteis utilizados em contacto com o solo ou com outros materiais em aplicações de engenharia civil e geotécnica. Geralmente são do tipo tecido ou não-tecido, embora também existam geotêxteis tricotados e reforçados. Geotéxtil Geocomposto drenante O Geocomposto drenante é formado por um núcleo drenante em Georrede de PEAD, acoplado em uma ou nas duas faces a um geotêxtil nãotecido, ou ainda acoplado em uma face a um geotêxtil nãotecido e na outra a um filme impermeável de polietileno. Geocomposto drenante Projeto de drenagem Para a elaboração desse projeto de drenagem os passos devem incluir os seguintes: • Reconhecimento e delimitação da área afetada • Levantamento topográfico • Estudo do lençol freático • Estudo do solo • Elaboração do projeto. Projeto de drenagem Reconhecimento e delimitação da área afetada Se conhece a área a ser drenada e verifica-se a possível origem do excesso de água. Projeto de drenagem Levantamento topográfico O segundo item também é essencial, pois através dele pode-se traçar a diretrizes do projeto buscando descobrir de que lugares mais altos a água percorre e quais os mais baixos onde serão enterrados os tubos. Projeto de drenagem Estudo do lençol freático O estudo do Lençol Freático é bem específico e depende da região, para esta há a necessidade da instalação de uma rede de poços de observação, cobrindo toda a área do projeto. Projeto de drenagem Estudo do solo O Estudo do Solo consiste em verificar a condutividade hidráulica e a macroporosidade do solo. Estes dados entram diretamente nos cálculos de espaçamento dos drenos Drenagem em Muros de Arrimo As placas de drenagem são simplesmente aplicadas sobre a impermeabilização (quando há), diretamente na face interna do muro, tendo na base um tubo drenante para esgotamento da água. O aterro pode ser feito em contato direto com as placas. Drenagem de Quadra de Esporte As placas são colocadas de pé nas valas preparadas para isso, e vão conduzir a água para tubos de esgotamento. Neste caso usa-se também o EPS em flocos ou pérolas misturado ao solo em até 50%, melhorando sensivelmente o escoamento das águas para as placas de drenagem. A drenagem também pode ser realizada através de tubos perfurados. Drenagem de Pisos Internos Quando o lençol freático se encontra muito próximo do nível do piso de uma edificação, colocam-se sobre a terra placas de EPS drenante na horizontal sobre tubulação de esgotamento. Cobrem-se as placas com um filme leve de polietileno para sobre ele aplicar o concreto do contrapiso. São utilizadas valas de drenagem com caixas de visita espaçadas entre si. As valas são revestidas de geotêxtil não tecido, e com areia ou brita no fundo, servido como berço das tubulações drenantes. Detalhes de projeto 1. 50 0. 90 2. 40 0. 50 N.A 0.93 1.03 -1,40 TUBO DRENO 1.31 1. 50 1. 74 RESERVATÓRIO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE DRENAGEM TORRE A E PERIFERIA 1 TUBULAÇÃO DE RECALQUE (2 1/2") VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL BOMBA SUBMERSÍVEL POÇO DE SUCÇÃO TUBO FoFo VAI PARA ÁGUAS PLUVIAIS TAMPÃO VISITA RESERVATÓRIO DE DRENAGEM CORTE A-A TERRENO NATURAL ESCALA 1:75 0,00 (-6,12) COTA DE REFERÊNCIA ESCALA 1:75 1. 50 0. 90 RESERVATÓRIO DE DRENAGEM CORTE B-B N.A TRINCHEIRA DRENANTE TERRENO NATURAL TRINCHEIRA DRENANTE -0,48 TUBO DRENO -1,40 TUBO DRENO KANDREN Ø110mm BRITA NO FUNDO e = 10CM KANADREN Ø110mm K A N A D R E N Ø 1 1 0 m m K A N A D R E N Ø 1 1 0 m m VISTA EM PLANTA DA CAIXA DE PASSAGEM 0,60 GEOTÊXTIL RT - 10 ESCALA 1:35 0.40 LONA TERREIRO .1 2.1 5 NÍVEL DO PISO DO SUBSOLO PISO ACABADO COLCHÃO DRENANTE e=12cm TRINCHEIRA DRENANTE TUBO DRENO SOLO NATURAL GEOTÊXTIL BIDIM RT - 10 .10 CORTE DA CAIXA DE PASSAGEM TAMPA 0.60 FUNDO DA CAIXA 10 cm DE BRITA ABAIXO DO NÍVEL DO TUBO DE SAÍDA DETALHE ILUSTRATIVO DE DRENAGEM DE CORTINA COM PERFIL METÁLICO TUBO DRENO BLOCO CANALETA PONTO COM ARAME NÚCLEO DRENANTE FACE SEMI-IMPERMEÁVEL BOLSA PARA RECEBER O TUBO FEITA COM BIDIM BLOCO CANALETA PONTO COM ARAME NÚCLEO DRENANTE FACE SEMI-IMPERMEÁVEL TUBO DRENO Execução Execução Execução Execução
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