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APS Planejamento e Execuçãode Obras Viárias

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APS – Planejamento e Execução de Obras Viárias 
Prof. Felipe de Campos Loch 
 
 
 
Camila Patrícia Costa Faria RA: 20974674 
Elves Pereira Mota RA: 21338105 
Rogério Rodrigues Ferreira RA: 20990753 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2020 
Toda técnica de drenagem em rodovias utiliza a hidrodinâmica, tendo em vista 
que seu objetivo é retirar, por meio de dutos livres, toda a água nociva ao corpo da 
via; essa água é captada e transportada para locais que menos afetam a segurança e 
a durabilidade da estrada. O primeiro tipo de drenagem apresentado é a Drenagem 
de Transposição de Talvegues, onde as águas provenientes de uma bacia precisam 
ser transportadas sem comprometer a estrutura viária. As obras de transposição de 
talvegue podem ser poços de visita, pontões e pontes. O dimensionamento dos poços 
de visita é feito pela equação de Bernoulli, em casos reais, a perda de pressão por 
atrito da água com as paredes do canal deve ser introduzida na equação de Bernoulli, 
que depende da rugosidade do revestimento. As caixas de visita são obras compostas 
por boca e corpo, que devem permitir a livre passagem das águas que passam pelas 
estradas. 
Corpo é a parte localizada sob os cortes e aterros e as bocas são os 
dispositivos de entrada e saída, a montante e a jusante, e são compostas por soleira, 
parede frontal e asas. Os poços de visita devem estar localizados sob aterros, na boca 
dos cortes e nos cortes e são classificados de acordo com a forma do perfil, quanto 
ao número de linhas, aos materiais com os quais são construídos e quanto à 
ocultação. Para projetar uma caixa de visita, deve-se realizar um levantamento 
topográfico em planta, cálculo da seção transversal ou seção de fluxo da caixa de 
visita; determinar o comprimento do poço de inspeção, fundações; Os revestimentos 
de tubos, sejam de concreto ou metálicos, devem atender às resistências mínimas 
especificadas pela ABNT e às necessidades do projeto e apresentação. Para o 
dimensionamento hidráulico de poços de visita, presume-se que eles possam 
funcionar como canais, vertedouros ou furos. No caso de poços de inspeção que 
funcionam como canais, o projeto será baseado em duas hipóteses: Considerando a 
operação de poços de inspeção nos regimes supercrítico e subcrítico. 
Para o dimensionamento de poços de visita como vertedouros, a obra é 
considerada um orifício, no qual a altura da água sobre a borda superior é zero. Para 
dimensionar as caixas de visita como furos, são utilizadas a equação de Torricelli e a 
equação da continuidade, considerando a opção da caixa de visita para trabalhar com 
carga hidráulica, ou seja, com a entrada submersa. O regime de fluxo pode ser dividido 
em 3 categorias: crítico; o rápido; e o subcrítico. No caso de poços lenticulares 
metálicos ondulados, por apresentarem geometrias mais complexas, envolvendo 3 
raios distintos, as estruturas lenticulares apresentam dimensões e propriedades 
difíceis de serem expressas por fórmulas práticas. Para calcular suas capacidades e 
limitações, a equivalência é feita com superfícies retangulares. Essa equivalência 
fornece as dimensões aproximadas dos dados necessários para determinar as 
equações para o fluxo crítico. Quando se trata de bueiros elípticos de metal corrugado, 
é utilizado o mesmo procedimento usado para estruturas lenticulares. Sempre que a 
inclinação do poço for inferior a crítica, o dimensionamento (seção de fluxo e 
velocidade) será obtido através das equações gerais de fluxo. Bueiros lenticulares ou 
elípticos de metal corrugado. Tanto para os bueiros lenticulares quanto para os de 
seção elíptica, por não existirem fórmulas simples que expressem a vazão em função 
da variação da profundidade da água, a vazão deve ser calculada na seção completa 
para o declive estabelecido e também a crítica de altura quanto à vazão dado para 
conhecer o regime a que se refere. Após definir a vazão para toda a seção e a altura 
crítica referente à descarga do projeto, o dimensionamento hidráulico da caixa de visita 
está parcialmente funcionando. 
O empate para determinada vazão de projeto é obtido por meio da utilização 
de ábacos, que definem as propriedades hidráulicas desses tipos de estruturas; entrar 
na relação entre a vazão à vazão e a vazão à seção cheia, obtendo-se o valor 
percentual do empate em relação à altura total da seção e, portanto, seu valor para a 
vazão normal. Os poços de visita são tratados, em termos de vazão, de duas formas: 
Com controle de entrada, onde o poço de visita deve ter seção transversal mínima e 
condições de boca que permitam o escoamento da vazão desejada com o máximo de 
barramento permitido pelo projeto e com controle de saída onde a drenagem de ralos 
com controle de saída pode ocorrer com o duto total ou parcialmente preenchido, em 
parte ou em toda sua extensão. Se a seção do poço estiver totalmente preenchida, 
diz-se que o poço está operando toda a seção. A velocidade da água no corpo dos 
poços de inspeção é maior do que nos canais naturais. Portanto, pode ser necessário, 
muitas vezes, utilizar dissipadores de energia no canal de descarga já na 
determinação da velocidade média na seção transversal, na foz a jusante dos fluxos 
com controle de entrada, pode-se utilizar a fórmula de Manning. Para dimensionar 
poços de visita, devem ser coletados os elementos necessários ao projeto, tais como: 
vazão de projeto Q, em m3 / s; o comprimento aproximado L da caixa de inspeção em 
m; a inclinação definida do poço de inspeção em m / m; a altura de barramento 
admissível na entrada HW, em m; velocidade média e máxima da água no talvegue, 
em m / s; características do poço para a 1ª tentativa, incluindo seção transversal e tipo 
de boca a montante. Na primeira tentativa de seleção das dimensões da seção 
transversal do poço, é adotado um dos seguintes critérios: seleção arbitrária; uso de 
tabelas de fluxo crítico; uso de nomogramas para controle de entrada. A solução final 
deve resultar da análise econômica. 
Suponha controle de entrada e saída: 
Ao comparar os valores de HW, o controle de entrada e o valor mais alto da 
saída indicarão o tipo de fluxo a ser considerado para a situação operacional do 
projeto. Verificando a existência de um fluxo de controle de saída e obtendo um valor 
HW superior ao aceitável, é adotado um poço de inspeção com maior seção 
transversal ou múltiplas linhas. Calcule a velocidade de saída para o tamanho e a 
forma dos bueiros a serem testados. Quando os projetos de poços de inspeção não 
exigem grande rigor no dimensionamento, isso pode ser feito mais rapidamente com 
base em "curvas de comportamento". Essas curvas são aplicáveis, dentro de certos 
limites de alturas de represamento (HW) e descargas, para cada comprimento e tipo 
de bueiro. 
Pontes e Pontilhões: 
Pontilhões são obras utilizadas para a transposição de talvegue quando, com 
a imposição da descarga do projeto ou da malha projetada, não se podem construir 
poços de visita. Os elementos necessários para o dimensionamento das pontes são 
os mesmos que para as pontes, exceto pelo tempo de recorrência que, no caso das 
pontes, é geralmente considerado inferior ao das pontes. Esse valor está relacionado 
ao menor risco a se temer com relação à destruição da obra ou interrupção do tráfego. 
As pontes são obras de arte destinadas a ultrapassar os talvegues formados por 
cursos de água, cuja transposição não pode ser feita por bueiros e pontões. Devido à 
sua maior importância e às suas extensões, estas obras requerem estruturas mais 
complexas do que as utilizadas nas pontes e, por isso, no seu desenho, os 
procedimentos de cálculo devem ser mais rigorosos. Para realizar o dimensionamento 
hidráulico, os valores devem ser obtidos inicialmente: vazão do projeto; Declividade 
do leito do rio; Levantamento dos trechos normais ao curso do rio no ponto de seu 
cruzamento com o eixo da rodovia a montante e a jusante; Fixação do coeficiente de 
Manning a ser adotado para o curso d'águaapós vistoria local e exame da própria 
mesa. 
Influência dos pilares da ponte: 
A implantação de pilares no leito do curso d'água constitui um fenômeno 
semelhante a uma contração, pois com a obstrução resultante resulta na redução da 
área da seção transversal da vazão e na formação de remanso a montante do 
obstáculo, este ou seja, uma elevação do nível da água que, em determinadas 
circunstâncias, deve ser verificada, a fim de estabelecer a amarração livre mínima para 
a estrutura. Além de reduzir a largura do fluxo livre, os pilares produzem uma redução 
na veia de líquido, função direta do perfil aerodinâmico do trecho. A execução de uma 
ponte de vão superior a 30,00 m num ponto a 2 km ou menos da sua foz ou do ponto 
onde desagua noutro curso de água de maior dimensão, requer a verificação dos seus 
níveis máximos de cheias e se irão influenciar os do rio na qual o trabalho será 
projetado. 
Drenagem de superfície: 
A drenagem superficial de uma rodovia tem por objetivo interceptar e capturar, 
levando à drenagem segura, as águas provenientes de suas áreas adjacentes e 
aquelas que precipitam sobre a estrada, garantindo sua segurança e estabilidade. 
Para um sistema de drenagem superficial eficiente, uma série de dispositivos são 
utilizados com objetivos específicos: Corte de valas de proteção; Valas de proteção 
de aterro; Cortar calhas; Calhas de aterro; Calha central do canteiro; Descidas de 
água; Tomadas de água; Caixas de coleta; Tampa do poço; Pias de energia; 
Programação de declives; Cortadores de rio. As valetas de proteção contra corte 
interceptam as águas que correm pelo terreno natural rio acima, impedindo que 
cheguem ao talude de corte. Essas valas serão construídas em todas as seções da 
seção. Devem estar localizados paralelamente às cristas dos cortes, a uma distância 
de 2,0 a 3,0 metros. As valas de proteção contra corte podem ser trapezoidais, 
retangulares ou triangulares. Valas trapezoidais são mais recomendadas por 
apresentarem maior eficiência hidráulica. As coberturas da vala de corte devem ser 
escolhidas de acordo com a velocidade do fluxo e de acordo com a natureza do 
material do solo. Os tipos de revestimentos mais recomendados são: Concreto; Tijolo 
ou alvenaria de pedra; Pedra limpa; Vegetação. No caso de revestimento de concreto, 
deve ter espessura mínima de 0,08 m. e resistência Fck / 15Mpa por 28 dias. Nos 
revestimentos em pedra, deve-se rejuntar com argamassa cimento-areia na linha 1:4. 
Para realizar o dimensionamento hidráulico dessas valas é necessário estimar a vazão 
de contribuição, pelo método racional, onde a área de drenagem é limitada pela própria 
vala e pelo divisor de água do talude a montante. O tipo de seção a ser adotado é fixo, 
a largura e a inclinação das paredes laterais nos trapézios ou a inclinação das paredes 
laterais no caso de seção triangular, deixando a altura h a ser determinada; a 
inclinação da vala é determinada; a velocidade máxima permitida é fixa (v); Por meio 
de tentativas, são dados os valores de altura (h), recalculando os respectivos 
elementos hidráulicos do trecho, tais como: perímetro úmido, raio hidráulico e área 
úmida, e aplicando a fórmula de Manning e a equação de continuidade, determina-se 
a velocidade e vala admissível descarga; a comparação entre a descarga afluente e a 
vazão permissível orientará a necessidade ou não de aumento da altura h; a 
comparação entre a vazão e a velocidade permitida guiará a necessidade ou não de 
alteração do revestimento esperado; o regime de fluxo é verificado calculando a altura 
crítica. As pequenas barragens podem ser feitas com diversos materiais: madeira, 
concreto, chapa etc. Na prática, é necessário retirar a água da vala de proteção contra 
corte para a calha ou para a caixa coletora de uma caixa de inspeção. Nestes casos, 
o dispositivo de saída de água da vala de proteção contra corte para a plataforma é 
comumente chamado de descida d'água. Essas descidas de água geralmente são 
feitas em degraus ou por meio de "corredeiras" com anteparas. 
As valas de proteção do aterro visam interceptar as águas que correm pelo 
terreno a montante, evitando que cheguem ao sopé da encosta do aterro. Além de 
receber a água das calhas e abrir valas, conduzindo-as com segurança até o 
dispositivo de transposição dos talvegues. As valetas de proteção do aterro devem 
estar localizadas aproximadamente paralelas ao sopé do talude a uma distância entre 
2,0 e 3,0 metros. O material resultante da escavação deve ser colocado entre a vala 
e o pé do aterro, aplicado manualmente de forma a suavizar a intersecção das 
superfícies do aterro com o terreno natural. As seções adotadas podem ser 
trapezoidais ou retangulares, a cobertura da vala de proteção do talude deve ser 
escolhida de acordo com a velocidade de escoamento, natureza do solo e fatores 
econômicos e estéticos. Os tipos de revestimento mais recomendados são: - concreto; 
- alvenaria de tijolo ou pedra; pedra limpa; vegetação. Quanto às especificações e 
processos de construção. O dimensionamento hidráulico das valas de proteção de 
talude é feito da mesma forma que as valas de proteção de corte, ou seja, através da 
fórmula de Manning, equação de continuidade e método racional. As calhas de corte 
captam as águas que precipitam na plataforma de corte e taludes e conduzem-nas, 
longitudinalmente à autoestrada, ao ponto de transição entre o corte e o aterro, de 
forma a permitir a saída lateral para o terreno natural ou para a vala de aterro, ou para 
a caixa de coleta de um bueiros. As calhas devem estar localizadas em todos os 
cortes, sendo construídas na lateral dos ombros, terminando em pontos de saída 
convenientes (pontos de corte para aterro ou caixas de coleta). As calhas de corte 
podem ter vários tipos de seção, dependendo da capacidade de fluxo necessária. A 
calha triangular é um tipo bem aceito porque, além de apresentar razoável capacidade 
de escoamento, conta a seu favor com o importante fato de reduzir os riscos de 
acidentes. Os principais tipos de revestimentos são: concreto; alvenaria de tijolo; 
argamassa, alvenaria de pedra; pedra arrumada revestida; pedra limpa; revestimento 
vegetal. O dimensionamento hidráulico da calha de corte consiste em determinar uma 
seção transversal com capacidade hidráulica suficiente para atender a vazão do 
projeto. Os elementos básicos para dimensionamento da calha de corte são: as 
características geométricas da rodovia; área de implúvio; coeficiente de escoamento 
médio, levando em consideração a diversidade do revestimento que compõe a bacia 
de captação (pistas de rolamento e talude de corte); elementos hidrológicos para o 
cálculo da vazão do projeto. 
As calhas do aterro servem para captar a água precipitada na plataforma, de 
forma a evitar a erosão na borda do acostamento e / ou no talude do aterro, 
conduzindo-os ao local de drenagem seguro. A calha do aterro é posicionada na faixa 
da plataforma adjacente ao acostamento. A seção transversal deve seguir os 
desenhos padrão do DNIT, que podem ser triangulares, trapezoidais, retangulares 
etc., de acordo com a natureza e categoria da via. Como a calha do aterro sanitário é 
um dispositivo que pode comprometer a segurança no trânsito, cuidados especiais 
devem ser tomados quanto ao posicionamento e à seção transversal a ser utilizada, a 
fim de garantir a segurança dos veículos em circulação. Quanto ao revestimento, não 
há recomendações rígidas quanto ao material a ser utilizado na construção da calha 
de aterro. Os materiais mais adequados para a construção do dispositivo são: concreto 
de cimento; concreto betuminoso; solo de betume; solo de cimento; terra. O 
dimensionamento hidráulico da calha do aterro pode ser dividido em dois subitens. Os 
elementos básicos para dimensionamento da calha de aterro são: as características 
geométricas da rodovia; área de implúvio; elementos hidrológicos para o cálculo da 
vazão do projeto; elementos para calcular o fluxo. A vala do leito central capta aságuas dos trilhos e do próprio leito central e se dirige longitudinalmente até serem 
capturados por caixas coletoras de tampas de bueiros. As secções transversais das 
valas no canteiro central são geralmente de forma triangular, cujas faces têm as 
inclinações coincidentes com as inclinações do canteiro de obras. Podem ser 
utilizados trechos de formato circular, tipo meia cana, trapezoidal ou retangular, 
quando ocorrer a insuficiência hidráulica dos trechos triangulares ou meia cana. No 
que se refere ao revestimento da vala do canteiro central, deve-se levar em 
consideração o limite de erosão do material utilizado. O revestimento vegetal, apesar 
de seu excelente desempenho como função estética, tem como desvantagem altos 
custos de conservação. As calhas do leito central não revestido devem ser evitadas, 
exceto em casos de leitos muito largos e planos. O dimensionamento hidráulico da 
vala central de construção segue a mesma metodologia apresentada para a calha de 
corte com base na fórmula de Manning associada à equação de continuidade. As 
descidas de água orientam a água captada por outros dispositivos de drenagem, 
através das encostas de corte e aterro. No aterro, a água flui a jusante das calhas do 
aterro quando seu comprimento crítico é atingido, e em pontos baixos, através das 
saídas de água, fluindo para o terreno natural. As gotas d'água também servem, no 
caso de cortes e aterros, para as valas das margens quando seu comprimento crítico 
é alcançado e em pontos baixos. As descidas de água podem ser rápidas ou em 
etapas. A escolha entre um e outro tipo dependerá da velocidade limite de vazão para 
que não cause erosão, das características geotécnicas das encostas, do terreno 
natural, da necessidade de quebrar a energia da vazão de água e dos amortecedores 
na saída. A descida de água, por se situar em um ponto muito vulnerável da rodovia, 
principalmente em aterros, requer cuidados especiais para evitar desníveis 
ocasionados por caminhos preferenciais durante chuvas intensas e consequentes 
erosões que podem levar ao colapso de toda a estrutura. Podem ter a seção de fluxo: 
retangular, em trilho tipo rápido ou em degraus; semicircular ou meia cana, concreto 
ou metálico; em tubos de concreto ou metálicos. 
A seção de concreto em módulos não é aconselhável, pois a ação dinâmica do 
fluxo pode causar a desumidificação e dejuntura dos módulos, que alcançariam 
rapidamente o talude, erodindo-o. O dimensionamento hidráulico consiste em calcular 
as dimensões da vazão de água para que esta possa levar à drenagem segura à vazão 
a ela destinada por outros dispositivos de drenagem superficial. As saídas de água, 
também chamadas de entradas de água, são dispositivos de transição entre calhas 
de aterro e descidas de água. Localizam-se no rebordo da plataforma, junto aos 
ombros ou em zonas alargadas adequadas à sua execução, nos pontos onde se atinge 
o comprimento crítico da calha, nos pontos baixos das curvas verticais côncavas, junto 
às pontes, pontes e viadutos e, às vezes, em pontos de corte para aterro. As saídas 
de água devem ter um trecho que permita uma rápida captação da água que escorre 
pela borda da plataforma, conduzindo-a para baixo d'água. O abaixamento gradual da 
seção é um método eficiente de captura. O rebaixamento da borda deve ser 
estritamente controlado e considerado nas notas de serviço de pavimentação. Sobre 
o revestimento, as saídas de água podem ser de concreto com uma superfície lisa ou 
de chapa. O dimensionamento hidráulico consiste em determinar a largura da entrada 
de forma a conduzir, sem turbulência, toda a água proveniente das calhas até às 
respetivas descidas. As caixas coletoras captam as águas das calhas e que se 
destinam aos bueiros verdes, as águas das áreas localizadas a montante dos bueiros 
dos talvegue, permitindo a sua construção abaixo do terreno natural; recolher a água 
da água que desce dos cortes, conduzindo-os ao dispositivo de drenagem seguro; 
Permitir a inspeção dos dutos que por eles passam, a fim de verificar sua 
funcionalidade e eficiência; Permite mudanças no tamanho dos poços de visita, sua 
inclinação e direção, ou mesmo quando mais de um poço competir no mesmo local. 
As caixas de coleta podem ser: caixas de coleta, inspeção ou passagem e, em termos 
de fechamento, podem ser fechadas ou abertas. Eles estão localizados nas 
extremidades dos comprimentos críticos das calhas de corte; em pontos de corte para 
aterros; nas extremidades das descidas de água cortadas; em terreno natural, onde 
há necessidade de mudanças de dimensão, declive, direção ou dimensões para 
instalação de bueiro; Em locais pelos quais mais de um poço de inspeção pode 
competir. As caixas de inspeção estão localizadas: Nos locais destinados à inspeção 
dos conduítes construídos. Nos trechos com drenos profundos para inspeção do seu 
funcionamento. As caixas com tampa, em forma de grelha, são indicadas quando têm 
a finalidade de recolha, estando localizadas em pontos que possam comprometer a 
segurança rodoviária ou destinam-se a recolher águas contendo sólidos em volume 
apreciável e que possam obstruir bueiros ou colectores. As caixas com tampa 
removível são indicadas quando são para inspeção e passagem. As caixas abertas 
são indicadas quando têm finalidade de coleta e estão localizadas em pontos que não 
comprometem a segurança no trânsito. 
Embora as dimensões das caixas de coleta sejam fixadas pelas dimensões dos 
dispositivos para os quais são indicadas como coletor de passagem ou inspeção, a 
área útil da seção transversal das caixas pode ser determinada pela fórmula do orifício. 
Bueiros de Greide são dispositivos destinados a orientar as águas captadas pelas 
caixas coletoras para áreas de drenagem seguras, podendo ser implantados 
transversal ou longitudinalmente ao eixo da rodovia, com alturas de cobertura 
atendendo à resistência à compressão estabelecida para as várias classes de tubos 
por NBR -9794 da ABNT. Os elementos constituintes de um poço de inspeção são; 
Caixas de coleta; Corpo; Boca. As caixas de coleta podem ser construídas em um lado 
da pista, em ambos os lados da pista e até mesmo no canteiro central, normalmente 
são equipadas com tampa em grade. O corpo da caixa de visita é geralmente feito de 
concreto armado ou tubos metálicos, seguindo as mesmas considerações formuladas 
para a transposição da tampa da caixa de visita. A foz será construída a jusante, ao 
nível do solo ou na encosta do talude. Para o dimensionamento hidráulico da caixa de 
visita, a vazão de projeto deve ser obtida somando as descargas das obras de 
drenagem de superfície afluentes às caixas coletoras ou elevando a bacia de 
contribuição para a caixa de visita, aplicando o método de cálculo da vazão mais 
conveniente, fixando o tempo de recorrência, dependendo da natureza econômica da 
obra. Os dissipadores de energia são dispositivos destinados a dissipar a energia da 
vazão de água, consequentemente reduzindo sua velocidade, seja na vazão pelo 
dispositivo de drenagem ou na drenagem para o terreno natural. Eles se enquadram 
em dois grupos: sumidouros localizados e contínuos. As bacias de amortecimento são 
obras de drenagem que visam, através da dissipação de energia, diminuir a velocidade 
da água quando esta passa de qualquer dreno superficial para o terreno natural, de 
forma a evitar o fenómeno de erosão. Essas bacias geralmente serão instaladas aos 
pés das descidas de água nos aterros; Na foz a jusante dos bueiros; Na saída das 
calhas de corte, nos pontos de passagem de corte para enchimento. E o 
dimensionamento hidráulico será função da velocidade do fluxo de água a montante e 
da altura do afluente. Os sumidouros contínuos têm por objetivo, ao dissipar energia, 
diminuir continuamente a velocidade da água ao longo de seu trajeto, de forma a evitar 
o fenômeno de erosão em locais que possam comprometer a estabilidade da rodovia. 
Localizam-se geralmente em descidas de água, em forma de degraus, e ao longo do 
aterro, deforma que a água precipitada na plataforma é carregada pelo declive, de 
forma contínua, sem criar preferências. A escalada de encostas serve para evitar que 
as águas precipitadas na plataforma e nas encostas atinjam, pelo escoamento 
superficial, uma velocidade acima dos limites de erosão dos materiais que as 
compõem. Os elementos de design necessários para calcular o escalonamento são: 
a intensidade da precipitação, a largura da plataforma, o parâmetro de definição da 
inclinação, os coeficientes de fluxo da inclinação e da plataforma, o coeficiente de 
rugosidade Strickler, a inclinação transversal e longitudinal da plataforma e a 
velocidade admissível de erosão da encosta. Os corta-rios são canais abertos de 
desvio com o objetivo de evitar que um curso de água existente interfira na diretriz da 
rodovia; mantenha as águas afastadas ao contornar a diretriz da estrada; melhore a 
diretriz da rodovia. 
O projeto de corte do rio deve ter: levantamento topográfico da área; desenho 
horizontal; desenho vertical; seções transversais típicas com indicação das 
inclinações laterais de acordo com a natureza do terreno e detalhamento; memória de 
cálculo. O dimensionamento hidráulico dos rios pode ser feito usando a fórmula de 
Manning associada à equação de continuidade. A drenagem de alívio dos muros de 
contenção deve aliviar as pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas do lençol freático 
que possam existir no maciço a ser assegurado, nas proximidades da obra, de forma 
a reduzir o empuxo total sobre esta. O sistema de drenagem também serve para captar 
possíveis infiltrações por rompimento de dutos de serviço público, causa comum de 
rompimento de obras de contenção em áreas urbanas. O posicionamento dos 
elementos de drenagem é fundamental para a execução e cálculo dos esforços 
atuantes na obra. O dimensionamento hidráulico do sistema de drenagem está 
intimamente associado ao desenho da parede, uma vez que os esforços transmitidos 
à obra dependem, em grande medida, do posicionamento e características dos 
elementos de drenagem. O sistema de drenagem deve obedecer às regras usuais de 
materiais filtrantes, de forma que não haja carregamento de finos de dentro da massa 
de solo. O não cumprimento desta regra é um fator em muitas falhas. Erosões internas 
graves, que culminam com o desabamento de estradas ou de terrenos a montante, 
são frequentes, principalmente no caso de cortinas ancoradas em solos 
predominantemente siltosos. Deve ser dada preferência ao uso de materiais 
granulares com permeabilidade comprovada e com granulometria adequada. Como 
material de drenagem, também podem ser usados tubos de drenagem de plástico. A 
falta de drenagem, ou a execução de uma drenagem inadequada, sem atender aos 
critérios de filtragem ou sem a capacidade de escoar o fluxo real do solo, é a causa 
de muitas falhas nas obras de contenção. A drenagem do pavimento visa proteger o 
pavimento das águas que podem danificá-lo. Essas águas podem causar sérios danos 
à estrutura do pavimento, incluindo a base e a sub-base, se nenhum dispositivo 
especial for utilizado para drená-las. 
Os dispositivos utilizados são a base drenante e os drenos longitudinais rasos, 
embora sejam recomendados, no caso de índices pluviométricos inferiores aos 
mencionados, os drenos transversais e os drenos laterais. Camada drenante - é uma 
camada de material granular, com granulometria adequada colocada logo abaixo do 
revestimento, seja ele asfalto ou concreto de cimento, com a finalidade de escoar as 
águas infiltradas para fora da pista. Drenos longitudinais rasos - drenos que recebem 
a água escoada pela camada drenante, aliviados pelos drenos laterais e transversais 
que recebem a água que carrega, quando atinge sua capacidade de escoamento, 
conduzindo-os para fora da faixa de rodagem. Drenos laterais de base - drenos que 
têm a função de coletar a água que escoa para a camada de base, e são geralmente 
utilizados em situações em que o material da base dos ombros apresenta baixa 
permeabilidade, direcionando-os para fora da plataforma. Drenos transversais - 
drenos posicionados transversalmente à pista em toda a largura da plataforma. O 
dimensionamento da base de drenagem, assim como de todos os ralos sem dutos, é 
baseado na Lei de Darcy, no que diz respeito ao escoamento de líquidos em meios 
porosos. Alguns fatores também devem ser considerados, tais como: Volume de água 
que infiltra no revestimento do piso; O tempo máximo que a água infiltrada pode 
permanecer nas camadas do pavimento e suas interfaces sem danificar sua estrutura 
etc. Os materiais usados terão pelo menos a mesma condutividade hidráulica que 
camada de drenagem. O dimensionamento de drenos rasos longitudinais é feito 
considerando a seção transversal os drenos laterais da base têm a mesma função que 
os drenos longitudinais rasos. 
Eles são posicionados na saliência entre a borda da camada de drenagem e a 
borda livre, fazendo com que a água flua ao longo geralmente da encosta mais reta 
determinada pelas encostas longitudinal e transversal da saliência. Os materiais dos 
ralos laterais de base devem ser inertes e apresentar no mínimo os valores dos 
coeficientes de condutividade hidráulica dos materiais utilizados nas respectivas 
camadas de drenagem. O dimensionamento dos drenos laterais é feito considerando 
a seção transversal a ser adotada ou, quando houver restrições a essa seção, a busca 
por materiais que possuam coeficientes de condutividade hidráulica que permitam o 
aproveitamento da seção imposta pelas condições locais. Os drenos transversais 
destinam-se a drenar a água que atravessa as camadas do pavimento, ou suas 
interfaces, longitudinalmente. Eles são indicados em pontos baixos das curvas 
verticais côncavas; nos locais onde se deseja drenar a água acumulada nas bases 
permeáveis, não drenada por outros dispositivos (no caso de restaurações). Esses 
drenos são projetados como drenos cegos, sem tubos ou com tubos de drenagem 
ranhurados ou perfurados. Os materiais utilizados nos drenos transversais, com tubos 
ou sem tubos, devem ter coeficientes de condutividade hidráulica maiores ou, no 
mínimo, iguais aos agregados das bases de drenagem, no caso de pavimentos 
existentes ou camadas de drenagem, no caso de novos projetos. Este tipo de dreno 
assume importante atuação no caso de restaurações rodoviárias, onde existe, sob o 
revestimento, uma base drenante sem o dreno necessário. 
Drenagem subterrânea ou profunda: 
A solução para projetos de drenagem subterrânea requer conhecimento da 
topografia da área; observações geológicas e pedológicas necessárias, obtenção de 
amostras de solo por meio de sondagem por trado, percussão, rotativa e em certos 
casos, por abertura de poços com pás e picaretas; conhecimento das chuvas da 
região, por meio dos recursos oferecidos pela hidrologia. Drenos profundos têm como 
objetivo principal interceptar o escoamento das águas subterrâneas através do 
rebaixamento do lençol freático, evitando que atinja o subleito. Devem ser instalados 
nos trechos em corte, nas planícies que apresentam lençol freático próximo ao 
subleito, bem como nas áreas possivelmente saturadas próximas ao sopé das 
encostas. Os materiais utilizados nas drenagens profundas diferem de acordo com as 
suas funções, a saber: materiais filtrantes: areia, agregados triturados, geotêxtil etc. 
materiais de drenagem: brita, brita lavada etc. materiais condutores: concreto (poroso 
ou perfurado), cerâmico (perfurado), fibrocimento, plástico (corrugado, perfurado, 
ranhurado) e tubos metálicos. Drenos profundos devem ser instalados em locais onde 
haja necessidade de interceptar e rebaixar o lençol freático, geralmente próximo aos 
acostamentos. Ou sob aterros, quando surge a possibilidade de água livre, bem como 
quando são encontradas camadas permeáveis sobrepostas a outras impermeáveis, 
mesmo sem a presença de água no momento do levantamento do lençol freático. Os 
drenos profundos consistem em vala, drenagem e materiaisfiltrantes, podendo ter 
drenos, juntas, caixas de inspeção e estruturas de drenagem. 
Ao projetar drenos profundos, existem dois modelos a serem considerados: 
drenos com tubos, rígidos ou flexíveis e drenos cegos. No enchimento da vala, 
recomenda-se a utilização de materiais inertes: brita, brita ou areia lavada, com 
granulometria adequada e adequada. Para evitar o entupimento e atender às 
condições de fluxo, pode ser necessário executar drenos descontínuos. As 
granulometrias dos materiais de drenagem e filtragem, e outras considerações, são 
obtidas pelo processo Terzaghi, pelas determinações do Bureau of Reclamation and 
Soil Conservation Service, e no caso de geotêxteis pelo método do Comitê Francês 
de Geotêxteis e Geomembranas. Podem ser projetados em terrenos que receberão 
aterros sanitários e onde o lençol freático seja próximo à superfície. Eles também 
podem ser necessários em aterros quando o solo natural é impermeável. No caso de 
ralos a serem construídos em pequena profundidade, é conveniente adotar ralos tipo 
cego ou drenos tubulares. No caso de ralos cegos, a fórmula a ser aplicada no projeto 
é a de Darcy. O colchão drenante esgota as águas, localizadas em uma pequena 
profundidade do corpo da via, na qual o volume não pode ser escoado pelo ralo de 
“espinha de peixe”. Eles são usados em cortes de rocha; em cortes em que o lençol 
freático fica próximo à terraplenagem; na base de aterros onde existe água gratuita 
junto ao terreno natural; aterros construídos em solo impermeável. A retirada da água 
captada pelos colchões drenantes deve ser feita por drenos longitudinais. Para o seu 
dimensionamento, há necessidade de pesquisas de campo para obtenção do material 
drenante e filtrante, cuja granulometria deverá obedecer, se for o caso, aos critérios 
de Terzaghi, do Bureau of Reclamation and Soil Conservation Service e do Comitê 
Francês em Geotêxteis e Geomembranas ou literatura técnica especializada.

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