Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 1 DE 10 ELABORADO POR: MARCO AURÉLIO LEITE DA SILVA REV: A APROVADO POR: ERNESTO F. MELLO DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO – COMISSIONAMENTO DATA: 23/11/2006 1. OBJETIVO Definir a metodologia a ser seguida no Teste de Pressão em Tubulação, dos módulos de geração da plataforma P-53, em conforme com as normas abaixo citadas e em atendimento ao item 7.6 da ISO 9001:2000. 2. REFERÊNCIAS 2.1 Normas Petrobrás 2.1.1 N-0120 C - Jul/2005 - Peças de Inserção entre Flanges. 2.1.2 N-0115 D - Dez/1999 - Montagem de Tubulações Metálicas. 2.1.3 N-0269 E – Jan/2004 - Montagem de vaso de pressão. 2.1.4 N-0464 H – Dez/2004 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre. 2.1.5 N-1673 E – Jun/2004 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulações. 2.1.6 N-1593 D – Out/1996 - Ensaio Não-Destrutivo – Estanqueidade. 2.1.7 N-2276 A – Out/2002 - Teste Hidrostático e Pneumático para Linhas de Impulso. 2.2 Normas Internacionais 2.2.1 API 570 – Out/1998 - Piping Inspection. 2.2.2 ANSI - B.31.3 - Out/2004 - Chemical Plant and Petroleum Refinery Piping. 2.2.3 ASME B31.3 - Out/2004 - Process Piping. 2.2.4 ASME B31.4 - Out/2002 - Pipeline Transportation System for Liquid Hidrocarbons and other Liquids. 2.2.5 ASME B31.8 - Out/2004 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems. 2.2.6 DNV-OS-E201 – Out/2005 - Offshore Standard. 2.3 Documentos Pré-comissionamento 2.3.1 I-MA-3010.66-1200-914-SXX-110 – PRE-COMMISSIONING PLAN INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 2 DE 10 2.4 Contrato CDC-0001/05 2.4.1 Anexo VIII 3. APLICAÇÃO Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos na execução dos serviços de Teste de Pressão em Tubulação. 4. ITENS DE SEGURANÇA 4.1 A equipe de teste deverá certificar que todas as permissões de trabalho necessárias foram emitidas e que qualquer atividade só será executada com a respectiva permissão de trabalho devidamente aprovada e que a área delimitada está com as barreiras adequadas instaladas de acordo com as normas de segurança. 4.2 A área delimitada para testes de pressão com água terá distância de 5 metros de isolamento em relação à tubulação. 4.3 A área delimitada para testes de pressão com gás inerte ou ar terá distância de 30 metros de isolamento em relação à tubulação. 4.4 O pessoal participante dos testes deverá estar portando durante o mesmo os EPI’s apropriados incluindo, se necessário, as máscaras de respiração autônoma. 5. RESPONSABILIDADES 5.1 Os Inspetores de Garantia de Qualidade / Controle de Qualidade e os Supervisores de Teste / Produção são os responsáveis pelo cumprimento e aplicação deste procedimento de teste, incluindo a certificação dos equipamentos e instrumentos necessários e o preenchimento dos documentos pertinentes, bem como do cumprimento das Normas de SMS cabíveis. 6. PREPARAÇÃO DO TESTE 6.1 Preliminares do Teste 6.1.1 Antes da execução do teste de pressão propriamente dito é necessário a emissão do LOOP CHECK SHEET, no qual deverão constar, neste caso, um croqui indicando o circuito de tubulação a ser testado, a pressão hidrostática de teste, os flanges cegos que serão utilizados durante o teste, o número do circuito de tubulação, a lista das linhas para esse circuito de tubulação e o nome do seu respectivo sistema. 6.1.2 Antes dos testes devem ser adotadas as necessárias medidas de segurança, principalmente naqueles lugares que, por sua localização, representem, em caso de falha, perigo para o pessoal ou para a instalação ou instalações adjacentes. O teste pneumático só é aceitável para as linhas de ar de instrumentos e de serviços, porém, nos demais casos, só poderão ser realizados com autorização da PETROBRAS conforme um procedimento previamente aprovado. 6.1.3 O teste de pressão deve ser executado preferencialmente por sistemas de tubulação, ao invés de tubulações individuais. A quebra de continuidade, através da instalação de raquetes INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 3 DE 10 para o teste de pressão deve ser reduzida ao mínimo, juntando-se num mesmo evento as tubulações e equipamentos possíveis de se submeterem à mesma pressão de teste. 6.1.4 No caso do sistema estender-se além dos limites da construção e nesses limites não houver flange, ligação rosqueadas, ligação soldada ou válvula de bloqueio, o teste deve ser aplicado até o acessório de bloqueio mais próximo. 6.1.5 Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, filtros, bombas, ou outro qualquer equipamento instalado na linha, já testados que não causem dificuldades ao teste do sistema de tubulações, podem ser retestados simultaneamente com o sistema de tubulações a qual estão conectados. Atenção especial deve ser dada à possibilidade desse teste vir a propagar não-conformidades subcríticas nos equipamentos. A pressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto, a pressão de teste permitida para os equipamentos e acessórios de linha e deve atender à norma ASME B31.3. 6.1.6 Antes do teste devem ser removidos os seguintes acessórios: purgadores, filtros separadores de linha, instrumentos, controladores e todos os dispositivos que causem restrição ao fluxo (tais como: placa de orifício, bocal de mistura). Os discos de rutura, válvulas de segurança e de alívio devem ser isolados do sistema ou removidos. Todas as partes retiradas devem ser substituídas por peças provisórias e devidamente certificadas, onde necessárias. 6.1.7 Na entrada de vasos, bombas e outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham sido isolados do sistema, devem receber filtros temporários. Estes filtros devem ficar no sistema durante os testes, de pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. Em casos especiais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo fluido de limpeza ou de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento considerando os limites dos subsistemas na entrada e saída dos equipamentos. 6.1.8 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através de flange cego, raquete, tampão, chapa de bloqueio, ou bujão. Os bloqueios devem ser executados nos pontos indicados pelo projeto. As raquetes devem ser selecionadas de acordo com a norma PETROBRAS N-120. As chapas de bloqueio devem ser selecionadas através do ASME Séc. VII –Div. 1 conforme o detalhe utilizado. 6.1.9 As ligações existentes nos limites do sistema, bem como aquelas situadas na entrada de equipamentos, devem ser verificadas durante a pré-operação. 6.1.10 Todas as válvulas manuais internas ao sistema devem estar sujeitas ao teste de pressão e abertas, inclusive as de bloqueio situadas nos limites do sistema, que devem ser raqueteadas e com a junta apropriada no flange a jusante do sistema. 6.1.11 No teste de pressão são verificadas a ligação da válvula com a linha, o corpo e o engaxetamento. Válvulas com sede flutuante, notadamente válvulas de controle não devem estar incluídas no teste de pressão. 6.1.12 As válvulas de retenção devem ser pressurizadas no sentido do fluxo de abertura. Se isto não for possível, deve-se travar a parte móvel na posição aberta. Todas as outras válvulas devem ser mantidas na posição totalmente aberta. 6.1.13 As juntas de expansão, quando são os elementos menos resistentes do sistema à pressão de teste, devem ser isoladas ou substituídas por carretel temporário. Quando submetidasao teste, devem ser travadas e suportadas temporariamente, para evitar excessiva distensão e comprometimento do fole. INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 4 DE 10 6.1.14 Todas as partes estruturais (tais como suportes, pendurais, guias, batentes, calhas, fixações, grampos “U”, etc.) devem ser fixadas ao sistema de tubulações antes do teste de pressão. 6.1.15 Deve-se fazer uma inspeção pela equipe de pré-comissionamento de todo o sistema de suportes das tubulações para se avaliar previamente o seu comportamento quando da aplicação do fluido de teste que, por ser freqüentemente mais pesado que o fluido circulante constitua a maior carga estática que age sobre os suportes. 6.1.16 Tubulações projetadas para vapor ou gás, que sejam testadas com água, em geral necessitam que se usem suportes provisórios adicionais. 6.1.17 Suportes de mola ou de contrapeso devem estar travados durante o teste. 6.1.18 Devem ser instalados no mínimo dois manômetros, sendo um no ponto de mais alta cota e outro no de mais baixa cota do sistema. 6.1.19 Devem ser usados manômetros adequados à pressão de teste, de forma que a leitura da pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala. As divisões devem ser de no máximo 5% da pressão de teste, com mostrador de diâmetro mínimo igual a 75 mm. Os manômetros devem estar em perfeitas condições, testados e calibrados a cada 3 meses, com certificado de calibração de empresa rastreada pela Rede Brasileira de Calibração – INMETRO. 6.1.20 Em tubulações novas, todas as juntas devem ser deixadas expostas, ou seja, sem isolamento térmico, revestimento ou pintura. Para exame durante o teste, as tubulações enclausuradas devem ficar com as ligações também expostas. 6.1.21 Antes do teste propriamente dito é imprescindível à realização de uma inspeção visual ao longo de toda linha considerando o acabamento de solda quanto a respingos, mordeduras pronunciadas, trincas visíveis e outras irregularidades consideráveis, assim como o ancoramento de todos os suportes conforme o projeto e a abertura de todas as válvulas. 6.1.22 O teste somente será permitido 48 horas após a última soldagem em componentes que recebam pressão e elementos que suportem equipamentos. 7. TEMPERATURA DE TESTE 7.1 A temperatura mínima para o teste de pressão é de 15°C. Quando o equipamento for testado em conjunto com as tubulações deve ser respeitada a temperatura mínima especificada para o fluido de teste do equipamento, conforme definido na norma PETROBRAS N-269. 7.2 O fluido de teste não deve ultrapassar a temperatura de 45° C e a temperatura do fluido deve ser registrada na folha de teste. 7.3 Poderá ser solicitada a verificação, através do teste de “Charpy V”, se os materiais da tubulação e suas soldas possuem comportamento dúctil na temperatura de teste, caso não seja apresentado o Certificado de Qualidade do Material. 8. FLUIDO DE TESTE 8.1 O fluido a ser usado deve ser água, com o certificado de análise, límpida, com pH neutro, não agressivo ao tubo e internos de válvulas, isenta de hidrocarbonetos, a não ser que seja INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 5 DE 10 explicitamente contra-indicado pelo projeto. Sempre que necessário devem ser adicionados inibidores de corrosão e bactericidas à água, levando em conta o local de descarte. Segundo a norma N – 464 – G, anexo C, temos a composição química recomendada para a água a ser utilizada no teste de pressão, conforme o quadro a seguir. METODOLOGIAS DE AMOSTRAGEM E PRESERVAÇÃO DE ÁGUA PARA TESTE HIDROSTÁTICO (PARÂMETROS QUÍMICOS) Determinação Recipiente Volume mínimo de amostra(ml) Preservação Período Máximo de Estocagem Alcalinidade P, V 200 Refrigerar 24 horas / 14 dias Carbono Orgânico Total V 100 Analisar imediatamente ou refrigerar e acrescentar H2SO4 até pH<2 7 dias /28 dias Cloreto P, V 500 Analisar imediatamente 0,5 hora / 2 horas Condutividade P, V 500 Refrigerar 28 dias / 28 dias Óleos e Graxas V, boca larga 1000 Acrescentar HNO3 até pH<2 Refrigerar 28 dias / 28 dias Dureza P, V 100 Acrescentar HNO3 até pH<2 6 meses / 6 meses Cálcio e Ferro P(A), V(A) - Para metais dissolvidos, filtrar imediatamente e Acrescentar HNO3 até pH<2 6 meses / 6 meses Nitrogênio P, V 500 Analisar imediatamente ou refrigerar e acrescentar H2SO4 até pH<2 7 dias / 28 dias Oxigênio Dissolvido Frasco de DBO 300 Analisar imediatamente 0,5 hora / 1 hora Turbidez P, V - Analisar em poucos dias, manter em local escuro por 24 horas. 24 horas / 48 horas pH P - Analisar imediatamente 2 horas / 2 horas Sílica P, V - Refrigerar, não congelar 28 dias / 28 dias Sólidos Totais P, V - Refrigerar 7 dias / 14 dias Sólidos Suspensos P, V - Refrigerar 7 dias / 14 dias Sulfato P, V - Refrigerar 28 dias / 28 dias Sulfeto P, V 100 Refrigerar e adicionar 4 gotas de 2N (CH3COO)2Zn imediato / 5 dias Onde: P = plástico (polietileno ou equivalente); INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 6 DE 10 V = vidro; V(A) ou P(A) = lavado com solução de HNO3, proporção de 1:1; Notas: 1) Para determinações não listadas, deve ser usado recipiente de vidro ou plástico; é preferível refrigerar durante a estocagem e analisar o mais rápido possível; 2) A refrigeração e a estocagem devem ser a 4 °C, no escuro. 8.2 Em tubulações de aço inoxidável, o teor de cloretos na água não deve exceder 50 ppm. 8.3 Caso não seja possível de nenhuma forma o uso de água para o teste de pressão, poderá ser aceito uma das seguintes alternativas: a) Ar com título alto - Titulo é a relação entre a massa de vapor e a massa total do fluido, neste caso em particular, o ar. Assim sendo, quanto maior for a massa de vapor, maior será o titulo; b) Gás inerte. 8.4 Caso seja detectado vazamento com o pré-teste a ar, serão feitos os reparos necessários, mas deve ser dada especial atenção à despressurização da linha antes do início dos reparos. 8.5 Caso o fluido de teste seja ar ou gás inerte, a temperatura máxima de teste será de 50ºC. 9. PRESSÃO DE TESTE 9.1 Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673. Além disso, para tubulações com espessuras superiores ao schedule 40 para o diâmetro considerado, a pressão de teste hidrostático deve ser, no mínimo, 0,7 MPa (7 kgf/cm²). 9.2 Quando, devido à coluna hidrostática, a pressão atuante durante o teste for ultrapassar a pressão máxima admissível para algum componente, este não deve ser incluído no sistema ou a pressão de teste deve ser reduzida convenientemente, de acordo com àquela coluna. 9.3 Para sistemas que trabalham sob pressão externa, a pressão de teste deve ser calculada de acordo com a norma ASME B 31.3. 9.4 Sistemas não pressurizados ou que operem com pressão interna de no máximo 0,02 MPa (0,2 kgf/cm²), em drenagem e serviços de pouca responsabilidade, podem ser testados permanecendo cheios de água durante 24 horas para verificar vazamentos sem aplicar pressão. 9.5 Deverão ser feitos testes hidrostáticos nos vasos de pressão e nas tubulações com pressão igual a 1,5 a pressão de projeto. INSTRUÇÃOTÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 7 DE 10 10. APLICAÇÃO DA PRESSÃO 10.1 A pressão hidrostática deve ser aplicada, lenta e gradualmente, até que a pressão de teste seja atingida, sendo mantida pelo tempo necessário para que o sistema seja totalmente verificado e assinalado as pendências observadas. A inspeção só pode iniciar-se 30 minutos após a carga total de pressão de teste. 10.2 Quando o sistema de tubulações e os equipamentos forem preenchidos com liquido de teste, suas válvulas devem estar totalmente abertas. Na falta de válvulas de respiro devem ser colocadas válvulas provisórias para assegurar a completa purga de ar. 10.3 Quando for necessária a manutenção da pressão por um período de tempo durante o qual o fluido empregado possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser tomadas medidas de precaução para o alívio da pressão, por abertura dos respiros. 10.4 Não é permitido o martelar as tubulações durante o teste de pressão. 10.5 O teste com fluidos gasosos deve atender aos requisitos dos itens 8.3 e 8.4. 10.6 Deve ser aplicada inicialmente a pressão de 0,1 MPa (1 kgf/cm²) e examinado todo o sistema, com solução formadora de bolhas, segundo a norma PETROBRAS N-1593. 10.7 A elevação da pressão no início do teste deve ser compatível com a pressão de trabalho nominal do sistema e gradual, com rampas de, no máximo, 25% da pressão de teste, com intervalos de 10 minutos. 10.8 Depois de atingida a pressão de teste, esta deve ser mantida durante 15 minutos sem que haja queda de pressão no manômetro. Após isto, iniciar a verificação da linha por mais 15 minutos, mantendo a mesma pressurizada na pressão de teste. 10.9 O exame com solução formadora de bolhas, norma PETROBRAS N-1593, deve ser feito com a pressão reduzida para 75% da pressão de teste. 10.10 As linhas de impulso devem ser testadas hidrostaticamente com pressão idêntica a do teste de tubulação, ou equipamentos nos quais estão conectados. Durante o teste, os instrumentos devem ser desconectados do manifold. INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 8 DE 10 TESTE DE PRESSÃO - P x T 0 25 50 75 100 125 0 5 15 20 30 35 45 50 65 80 90 TEMPO (min) P R E S S Ã O ( % ) PRESSÃO AUMENTO GRADUAL DA REPOUSO INSPEÇÃO DESPRESSURIZAÇÃO INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 9 DE 10 11. CONSTATAÇÃO DE VAZAMENTOS 11.1 Durante o teste o conjunto testado não deverá apresentar evidências de vazamentos ou deformação. 11.2 No caso de detecção de defeitos no teste de pressão, conforme item 8.3, o sistema deve ser despressurizado, drenado e o local do defeito secado antes do início do reparo, desde que o fluido não seja inflamável ou tóxico. Em tubulações verticais é aceitável reduzir o nível do líquido de teste, abaixo do local de reparo, desde que aprovado pela Petrobras, dando-se especial atenção à desgaseificação da linha antes do início do reparo, exceto no caso previsto no item 10.9. 11.3 Antes do enchimento ou do esvaziamento do sistema, os suspiros e as válvulas provisórias para purga devem ser abertos para evitar respectivamente a formação de bolsões de ar ou de vácuo no interior da tubulação. 12. FINALIZAÇÃO DO TESTE 12.1 Após o teste e remoção de bloqueios, a tubulação deve ser identificada como testada, em local de fácil identificação. 12.2 Após o teste de pressão deverá ser recuperada ou complementada a proteção de pintura, barreira de vapor, isolamento e/ou revestimento das ligações expostas. 12.3 Devem ser remontados os elementos e acessórios que foram retirados para execução do teste de pressão e removidos os travamentos das juntas de expansão, das válvulas de retenção, dos suportes de molas e demais dispositivos auxiliares de teste. 13. MANUTENÇÃO CONFORME INDICADO PELO TESTE 13.1 Em caso de manutenção da tubulação conforme indicado pelo teste de pressão, tendo havido reparos ou modificações com solda, acréscimo de trechos ou aumento das condições de projeto, deve ser refeito o teste. 13.2 Em caso de dois reparos consecutivos na mesma área soldada, substituir este pedaço de trecho por um outro, de tal forma que seu comprimento seja no mínimo três vezes maior que o comprimento da zona termicamente afetada pela solda. 14. RETESTE 14.1 Toda tubulação reparada deve ser retestada, com a concomitante emissão dos respectivos certificados pós-reparo. 14.2 O reteste de pressão pode ser dispensado para situações onde as condições operacionais não favorecem o crescimento ou progressão de descontinuidades preexistentes e quando os riscos envolvendo pessoal, instalações e perdas parciais ou totais de produção sejam considerados aceitáveis. Nesses casos devem ser obedecidos os requisitos das normas ASME B31.3, ASME B31.4, ou ASME B31.8, de acordo com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS N-1673 e a norma API 570. INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-139 TESTE DE PRESSÃO EM TUBULAÇÃO REV: A DATA: 23/11/2006 FL. 10 DE 10 15. REGISTROS Após conclusão do teste e todas as suas pendências de revestimento, revisões das fixações das tubulações, e outras, será emitido o registro relativo à aceitação do teste de pressão de cada subsistema específico, utilizando para isto o formulário “Certificado de Teste de Pressão”. a) Os resultados deverão ser registrados; b) As pendências serão tratadas numa lista apropriada. 16. PADRÕES APLICÁVEIS COM-ST-01-CER-003 – Certificado de Teste de Pressão de Tubulação
Compartilhar