Buscar

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

Prévia do material em texto

RESUMO DO LIVRO O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA
DE LON L.FULLER.
 A história trata de cinco membros de uma organização amadorística de exploração de cavernas, que penetram no interior de uma caverna e vítimas de um desmoronamento, ficam presos em seu interior, aguardando por trinta dias a liberação da caverna pela equipe de resgate.
 Durante os trabalhos de resgate, a equipe é surpreendida por novos deslizamentos de terra, culminando com a morte de deis(10) operários, no vigésimo dia de resgate, através da descoberta de um rádio transmissor, tornou possível a comunicação entre os exploradores e o acampamento de resgate.
 Através do rádio, os exploradores presos no interior da caverna a vários dias, dirigiram perguntas as autoridades religiosas, judiciárias e médicas, a fim de saber a licitude e moralidade ado ato de comerem carne humana, por temerem a morte pela inanição.
 Após a ausência de respostas, e a falha de comunicação devido a falta de carga na bateria do rádio comunicador, resolveram sacrificar um dos cinco, para que a sobrevivência os outros quatro fosse garantida.
 Fizeram um acordo e ROGER WHETMORE propôs um sorteio para a escolha daquele que seria sacrificado, sem sorte Roger foi escolhido, morto e sua carne serviu de alimento ao outros quatro companheiros que sobreviveram e foram salvos posteriormente pela equipe de resgate.
 Após o resgate, os quatro sobreviventes foram a julgamento e condenados a pena de morte em primeira instância e mantida a condenação em segunda instância foram executados. 
CONSIDERAÇÕES
 Fica evidente a este estudante de 1º termo de direito, uma série de erros no julgamento em primeira estância e pior ainda no julgamento em segunda instância onde quatro juízes não viram o óbvio.
ERROS EM PRIMEIRA INSTÃNCIA
1º Se o representante do Ministério Público não tinha convicção de que o crime era homicídio, por que não ofereceu denúncia tipificando de uma forma que não houvesse necessidade de juri popular.
2º O Juiz de primeira instância errou, quando decidiu aceitar a solicitação do porta-voz dos jurados no momento em que concordou com a emissão de um veredito especial onde ele , em conformidade com os fatos provados ,opinou pela culpabilidade dos réus. 
3º O advogado defensor errou, em aceitar tal veredito especial, pois havia uma possibilidade da absolvição pelo juri popular, que possivelmente influenciado pelos 90% da mídia, não os condenaria, e se os condenasse ai sim entraria com o recurso da segunda instância.
OBS: estas três considerações estão no texto do livro na pagina 7.
ERROS EM SEGUNDA INSTÃNCIA
1º nenhum dos quatro Juizes observaram os erros do julgamento em primeira instância.
2º O Juiz FOSTER – propõe a absolvição dos réus pois entende que eles quando mataram e comeram a vítima, não se encontravam em estado e sociedade civil, e sim em um estado natural, portanto a lei não poderia ser aplicada, mas como integrante do tribunal de segunda instância deveria per apontado os erros do julgamento anterior, fazendo com que o Juiz Tatting não ficasse em cima do muro, pois o Juiz Handy estava convicto de ouvir a opinião pública.
3º O Juiz Keen, em uma de suas falas alega não ser de sua competência decidir o justo do não justo, o mau do bom, contrariando o direito no sentido de justiça, sendo que compreendo sim ser competência dele.
4º Em nenhum momento foi falado dos antecedentes criminais dos réus, eles nunca haviam cometido outros crimes? Será que existiu dolo no homicídio? Existiu o ato intencional de matar?
Ou ato intencional foi de sobreviver?
CONCLUSÃO
Nos dois julgamentos, não levaram em consideração que o direito evolui de acordo com a necessidade e que regras jurídicas foram criadas pelos cinco exploradores quando viviam em um estado de natureza, ao criarem um contrato que em tese justificaria o crime de homicídio em detrimento da sobrevivência.
Portanto afirmo foi ordenado a execução da sentença do Tribunal de Apelações de quatro réus inocentes do crime de homicídio. (vai precisar de muita argumentação para mudar meu entendimento).

Continue navegando