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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DOCENTE : PATRÍCIA FAGUNDES DISCENTES: ELIANE MONTEIRO INGRID RAIZA MARIA RENATA ALVES THAIS GALVÃO ESCABIOSE- Sarcoptes scabiei INTRODUÇÃO A escabiose é uma infecção dermatológica, cujo agente etiológico é: Sarcoptes scabiei var. hominis (artrópode da ordem Acarina). A prevalência mundial desta doença é estimada em aproximadamente 300 milhões de casos anualmente e atinge todas as raças, gêneros, faixas etárias e classes sociais1;3. Nos países em desenvolvimento, a escabiose representa um importante problema de saúde pública, com prevalência variando entre 3,8% à 8,8%2. Os cientistas descobriram esse ácaro que causa coceira em humanos no século XVII. Há desenhos do antigo Egito que retratam os pacientes que sofrem de sintomas como os da sarna, por isso, pensa-se que a sarna remonta a esse período de tempo. Viver sujo ou próximo a sujeiras pode aumentar a possibilidade de contrair a doença, que afeta todas as classes de pessoas e é evidente em todos os continentes habitados. OBJETIVO GERAL: Discorrer sobre Escabiose, e suas principais manifestações. Traçar os tipos de Escabiose. OBJETIVO ESPECÍFICO: Identificar os fatores associados; Traçar a atuação de enfermagem na Escabiose. OBJETIVOS Trata-se de um estudo com revisão bibliográfica do tipo qualitativo descritivo, por meio de um levantamento de dados referente ao tema, Escabiose. Baseado em Doenças infecciosas e parasitárias do Ministério Da Saúde; Cadernos de Atenção Básica. METODOLOGIA ESCABIOSE (SARNA) É uma dermatose infeciosa provocada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis, cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos; Não sobrevive por mais de uma semana fora do hospedeiro; É cosmopolita, no entanto, climas quentes e úmidos o favorecem; Hospedeiros: mamíferos de uma forma geral, inclusive o homem; ESPÉCIES : Escabiose humana Escabiose Sarcóptica: Transmitido de cães, gatos, roedores, coelhos, equinos, ovinos (onde é apelidada de "ronha"), caprinos e bovinos para pessoas, através de contato direto. Escabiose Norueguesa: Formas mais graves da doença, como acontece em pacientes transplantados e com HIV. Escabiose Humana Escabiose Sarcóptica Escabiose Norueguesa TAXONOMIA Reino: Animalia Filo: Artropoda Subfilo: Chelicerata Classe: Arachanida Subclasse: Acarida Ordem: Acaridida Subordem: Psoroptidia SuperFamília: Sarcoptoidea Família: Sarcoptidae Subfamília: Sarcoptinae Gênero: Sarcoptes S.SCABIEI SARCOPTES SCABIEI MORFOLOGIA - (Sarcoptes scabiei ) Tamanho- 0,4 - 0,3 mm Corpo mole com sulcos transversais e espinhos Corpo globoso Pernas curtas e cônicas 2 pares de pernas anteriores e 2 posteriores. Presença de cerdas ou ventosas pedunculadas nas pernas. www.alamy.com Sarcoptes scabiei http://melhorsaude.org CICLO BIOLÓGICO HABITAT TRANSMISSÃO ( contato direto ) Ilustração da transmissão direta do ácaro S. scabiei e áreas do corpo mais frequentemente afetadas (CDC, 2010). TRANSMISSÃO ( fômites) Os parasitas não mordem e sugam sangue. Alimentam-se de fluidos intercelulares As escavações provocam reações inflamatórias, prurido, espessamento da pele, alopecia, aumento da descamação . O prurido intenso pode levar a escoriações, hemorragias e infecções secundárias . PATOGÊNESE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Prurido • Pápulas eritematosas escoriadas • infecção bacteriana secundária • Lesão mais típica é um SULCO (túnel feito pelo deslocamento das fêmeas) • História de contatos com prurido LOCALIZAÇÃO: Face anterior das axilas; Auréolas nas mulheres; Região periumbilical; Cintura pélvica; Prega do sangradouro; http://wellpath.uniovi.es Cintura Face anterior do punho; Pregas inter-digitais das mãos e pés; Região genital; Região glútea e peri-anal FORMAS CLÍNICAS DA ESCABIOSE: SARNA CROSTOSA SARNA INCÓGNITA SARNA NODULAR SARNA URTICARIFORME SARNA e AIDS slideplayer.com.br http://alergodermatologia.blogspot.com.br EPIDEMIOLOGIA São cosmopolitas; Transmissão ocorre por contato direto entre animais e ambiente-animal e contato indireto por fômites contaminados; A manifestação da doença não está relacionada com raça, sexo e idade; Grupos vulneráveis Pobreza Condições climatéricas favoráveis Falha no tratamento Comportamento face à doença Alta especificidade de hospedeiros; Maior incidência em aglomerados de animais; A doença é altamente contagiosa; Esses ácaros não sobrevivem por mais de 24 horas fora do hospedeiro; O diagnostico é baseado em : Sintomatologia Tipo e disposição das lesões Contexto familiar: Observação do ácaro ou dos ovos Parasitológico: Pode ser feito de duas maneiras; Aderindo-se uma fita gomada sobre as crostas; as formas aí presentes ficarão presas na fita; esta é colocada em uma lâmina e examinada no microscópio com aumento de 10x40. Raspar profundamente a epiderme no limite da crosta e pele sã(crostas mais recentes) colher o raspado em lâmina e pôr algumas gotas de NaOH ou lactofenol (pra clarificar),deixar em repouso por 10 minutos e analisar. DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Permetrina 5% Lindano a 1% ou hexacloridrato de gamabenzeno Benzoato de benzilo Crotamiton Enxofre Ivermectina PAPEL DA ENFERMAGEM Orientar todos os familiares, colegas de escola e amigos com sinais sugestivos de escabiose, que devem ser tratados ao mesmo tempo que o paciente para evitar a reinfestação; Administrar medicamentos prescritos pela orientação médica, atentando para os efeitos colaterais e contraindicações; Evitar o contato com o medicamento com as mucosas, bem como preocupar-se com o uso na pele do escroto; Orientar quanto á troca de roupas pessoais e de cama diariamente. A roupa de cama deve ser lavada, exposta ao sol e passada a ferro. Não é necessário a esterilização ou fervuras das roupas. CONCLUSÃO As situações estruturais, sócio- econômicas e sanitárias, somatizam as dificuldades da patologia encontradas pela assistência no tratamento ao cliente portador de Escabiose. Fato que exige dos enfermeiros habilidades técnicas extra acadêmicas de humanização da assistência nas orientações profiláticas prestadas aos clientes. portador dessa doença parasitária NETO, a. V.; GRYSCHEK, r. C. B.; AMARATO, v. S.; TUON, f. F. Parasitologia, uma abordagem clínica, 2ª edição, rio de janeiro, RJ: editora elsevier ltda, 2008. Instituto de ciências da saúde. Parasitologia veterinária. Disponível na internet:<http://issuu.Com/riciely/docs/1.Aula ácaros causadores de sarna 2013> acesso em: 08/Outubro/2016. REFERÊNCIAS
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