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nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
daize maciel de almeida
 projeto de ensino em educação
O lúdico no processo da alfabetização 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do 
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo.
Orientador: Prof.ª Bernadete de Lourdes Streisky Strang, Cyntia Simioni França, Mari Clair Moro Nascimento, Okçana Battini.
ALMEIDA, Daize Maciel de. Projeto de ensino em educação: O lúdico no processo da alfabetização. 2014. Número total de folhas 23. Projeto de Ensino (Graduação em nome do curso) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ibotirama, 2014.
RESUMO
Este trabalho vem mostrar a importância do Lúdico no processo de alfabetização para construção do conhecimento, buscando a descrição compreensiva dos modos de olhar, sentir e vivenciar o lúdico como processo educativo, demonstrando que ao se trabalhar ludicamente não se está abandonando a seriedade e a importância dos conteúdos a serem apresentados à criança, pois as atividades lúdicas são indispensáveis para o seu desenvolvimento sadio e para a apreensão dos conhecimentos, uma vez que possibilitam o desenvolvimento da percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos, pois é através dessas atividades que a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos e desenvolvem-se integralmente, oportunizando aos alunos uma aprendizagem que tenha como ponto de partida a realidade social e cultural em que estão introduzidos. Para o desenvolvimento deste estudo e do projeto foram utilizadas as contribuições teóricas de Piaget, Froebel, Rabelais, Soler, Kramer serão de grande importância para nortear o projeto. 
Palavras-chave: Educação Infantil. Lúdico. Aprendizagem. Conhecimento. Transformação.
SUMÁRIO
1 Introdução......................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica .....................................................................................7
2.1 Aspectos históricos do lúdico......................................................................7
2.2 Lúdico e a educação infantil........................................................................8
2.3 Lugar do lúdico na aprendizagem.............................................................10
2.4 Os jogos e o desenvolvimento cognitivo das crianças na alfabetização...14
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................17
3.1 Tema e linha de pesquisa..........................................................................17
3.2 Justificativa.................................................................................................17
3.3 Problematização........................................................................................18
3.4 Objetivos....................................................................................................18
3.5 Conteúdos..................................................................................................19
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................19
3.7 Tempo para a realização do projeto...........................................................19
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................20
3.9 Avaliação....................................................................................................20
4 Considerações Finais....................................................................................21
5 Referências...................................................................................................23
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INTRODUÇÃO
 Os benefícios do lúdico na vida da criança já são um assunto que vem sendo muito discutido pelos pesquisadores da educação, deste modo, o presente projeto tem por objetivo criar um ambiente de divertimento e aprendizagem para todas as crianças, bem como um espaço de formação continuada para os professores e promover um espaço como a Brinquedoteca, onde o aluno reconhecerá o brincar como um recurso necessário para a construção de novas aprendizagens tais como: a identidade, a autonomia e as diferentes linguagens na educação, existem também diferentes materiais didáticos que podem contribuir com o aprendizado do educando e o seu desenvolvimento. A brincadeira é um desses recursos, que sendo utilizada corretamente é essencial para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, demonstrando a relevância das atividades lúdicas nos espaços da educação, sendo fundamental para ajudar na construção da alfabetização de nossas crianças, pois elas adoram o momento em que o professor conta uma história, quando as levam para brincar, quando cantam músicas, jogos, etc.
 Então, o presente instrumento tem como meta incentivar os profissionais de educação a utilizarem as atividades lúdicas nas salas de aula como ferramenta e um novo espaço para brincar e aprender no processo de alfabetização, onde o aluno é visto como um ser que tem seu mundo diferente do adulto que precisa ter atenção da parte daqueles que os rodeiam, fazendo uma reflexão para entender realmente os jogos e brincadeiras como subsídios eficazes para a construção do conhecimento, como também, desenvolver estudos sobre situações dos mesmos que proporcionem às crianças as estimulações necessárias para sua aprendizagem, pois os jogos e brincadeiras na educação infantil são de suma importância para o desenvolvimento da criança no ensino/aprendizagem, uma vez que as crianças desenvolvem o raciocínio e constroem o seu conhecimento de forma descontraída, proporcionando situações onde a mesma possa explorar e observar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio.
 O projeto será aplicado durante o ano letivo, com atividades diversificadas com foco na realidade dos educandos e convivência em sua comunidade (jogos da comunidade - que os alunos praticam em casa ou na rua, jogos criados por eles, levados pelo o professor e que envolvem a musicalidade). Contará com a utilização de brinquedos da escola, recursos humanos e também de recursos como televisão, DVD, além de contar com a participação ativa de toda a equipe escolar. Assim a avaliação será de acordo o desenvolvimento das crianças nas atividades e todo o projeto terá como referência as ideias de grandes autores como Jean Piaget, Froebel, Rabelais, Soler, Sônia Kramer, entre outros, que compreendem que o brincar faz parte do modo de viver infantil e que se pode trabalhar com este recurso para que nossas crianças se desenvolvam significativamente exercendo assim, sua cidadania.
Revisão Bibliográfica
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS do lúdico
 A palavra “Lúdico” vem do latim Ludus, que significa jogo, divertimento, gracejo, escola. Este brincar também se relaciona com a conduta daquele que joga que brinca e se diverte. Por sua vez, a função educativa do jogo apresenta oportunidades para a aprendizagem do indivíduo: seu saber, seu conhecimento e sua compreensão do mundo. Na história de nosso desenvolvimento, sabemos que o ser humano tem recebido inúmeras designações: Homo Sapiens, porque possui como função o raciocínio para aprender e conhecer o mundo; Homo Faber, porque fabrica objetos e utensílios; e o Homo Ludens porque é capaz de dedicar-se às atividades lúdicas, ou seja, ao jogo. Pode-se dizer que o ato de jogar é tão antigo quanto à própria humanidade. Jogar é uma atividade natural do ser humano. Através do jogo e do brinquedo, o mesmo reproduz e recria o mundo a sua volta.
 Na Antiguidade, o brincar era uma atividade característica tanto decrianças quanto de adultos. Para Platão, por exemplo, o “aprender brincando” era mais importante e deveria ser ressaltado no lugar da violência e da repressão. Considerava ainda que todas as crianças deveriam estudar a matemática de forma atrativa, sugerindo como alternativa a forma de jogo (Almeida 1987).
 Almeida relata que, também nos povos mais antigos, como os egípcios, romanos e maias, a prática dos jogos era utilizada para que os mais jovens aprendessem valores, conhecimentos, normas e padrões de vida com a experiência dos adultos.
 Rabelais (1483-1553) critica o formalismo da educação escolástica excessivamente livresca e sugere que a afeição e o interesse relativos ao ensino deveriam ser estimulados por meio de jogos, mesmo os de cartas e fichas.
 Já a Companhia de Jesus, fundada por Ignácio de Loyola em 1534, compreende a grande importância dos jogos como aliados do ensino, pois verifica não ser possível nem desejável suprimi-los, mas, sim, introduzi-los oficialmente por meio da Ratio Studiorium. Desse modo, os jesuítas são os primeiros a recolocar os jogos de volta à prática, de forma disciplinadora e recomendada como “(...) meios de educação tão estimáveis quanto o estudo” (Ariès 978, p.112).
 Além da fundamental contribuição dos jesuítas ao desenvolvimento e à aceitação dos jogos de ensino, outros educadores, teóricos e pesquisadores ofereceram também sua particular colaboração e ênfase ao processo lúdico na educação.
 Surge então no século XVI o jogo educativo, com o objetivo de ancorar ações didáticas que visam, segundo Kishimoto (1994), à aquisição de conhecimentos.
 Froebel (1782 -1903) elege o jogo como elemento que propicia o desenvolvimento da vida intelectual em todos os aspectos, pois produz uma excitação mental agradável e, ainda as crianças que com ele se envolvem denotam interesse e alegria.
 Para o pensador norte-americano Dewey (1859-1952), o jogo pode filiar-se à vida, ser seu ambiente natural, onde ela aprende a viver:
“O jogo faz o ambiente natural da criança, ao passo que as referências abstratas e remotas não correspondem ao interesse da criança.” (2005, p.23).
 Jean Piaget (apud ANTUNES, 2005, p.25) 
“Retrata que os jogos não são apenas uma forma de entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual.”
 Por fim, neste mergulha o histórico das representações do jogo, vindo do estado social em que os jogos e as brincadeiras eram comuns a todas as idades e classes até os dias atuais, cujos aspectos lúdicos e educativos são uma tônica confirmada e sugerida por um razoável número de trabalhos como um mecanismo didático associado à motivação dos alunos e de real valor em sala de aula, embora não sendo o único, é ainda visto com certa resistência por partes de alguns.
O LÚDICO E A EDUCAÇÃO INFANTIL
 Pode-se afirmar que o lúdico é qualquer atividade que executamos e que pode dar prazer, que tenhamos espontaneidade em executá-la. Nesse sentido, na visão de Bertoldo (2011), quando fazemos porque queremos, pôr interesse pessoal. Isto se refere tanto à criança quanto para o adulto, é aí que começamos a perceber a possibilidade, a facilidade de se aprender, quando estamos brincando, pois na atividade lúdica, como na vida, há um grande número de fins definidos e parciais, que são importantes e sérios, porque consegui-los é necessária ao sucesso e, consequentemente, essencial à satisfação que o ser humano procura, a satisfação oculta, neste caso seria o de aprender.
 Nesse sentido, o lúdico vem ganhando atenção no meio acadêmico pela crescente quantidade de contribuições para a sua conceituação e reflexão, mas poucos têm constatado sua aplicação e sistematização enquanto ferramenta pedagógica, visto que, através das atividades lúdicas, as crianças adquirem marcos de referenciais significativos que lhes permitem conhecer a si mesmas, descobrir o mundo dos objetos e o mundo dos outros, experimentando também, situações de aventura, ação e exploração, como características impostergáveis da infância. Assim, Wayskop (1995) destaca que com o jogo, as crianças fixam convicções de justiça, solidariedade e liberdade. São resolvidas situações problemáticas, adaptando-se de forma ativa a sociedade em que vivem.
 Portanto, Marcellino (1997, p.44) destaca que “ao tratar do lúdico foca a abordagem que se busca, o lúdico não como algo isolado ou associado a uma determinada atividade”, mas como um componente cultural historicamente situado que pode transcender aos momentos de lazer, como seu uso na Educação: “porque não atuar com os componentes lúdicos da cultura, em outras esferas de obrigação, notadamente... na escola?”.
 As instituições de Educação Infantil têm restringido as atividades das crianças aos exercícios repetitivos, motora e, ao mesmo tempo em que bloqueiam a organização independente das crianças para as brincadeiras, essas práticas não estimulam a criatividade dos alunos, como se suas ações simbólicas servissem apenas para explorar e facilitar ao educador a transmissão de determinada visão do mundo, definida, a principio, pela instituição infantil. Nessa perspectiva, Wayskop (1995) aponta que se as instituições fossem organizadas em torno do brincar infantil, elas poderiam cumprir suas funções pedagógicas, privilegiando a educação da criança em uma perspectiva criadora, voluntária e consciente.
 De acordo com o pensamento de Soler (2003) não se pode mais conceber que uma pessoa que passa pela escola saia sem entrar em contato com valores humanos essenciais, e que depois, fora da escola, comete atos grotescos, pois, a escola deve ensinar para além da Matemática, Língua Portuguesa, Educação Física, enfim, deve ensinar a pessoa a ser feliz e fazer as outras pessoas felizes.
 Dessa forma, resgatar a ludicidade dentro de um processo educativo é ter o interesse de busca da construção de bases para: através de práticas e vivências, possibilitar que este indivíduo modifique seu foco de atenção e consiga enxergar além da realidade das sombras, como afirmava Platão e possa vislumbrar a possibilidade de desenvolver plenamente suas potencialidades.
 É imprescindível enxergar com novos olhos o verdadeiro universo mágico e encantador do lúdico em sala de aula e consequentemente, entendendo-se aí toda a prática cotidiana do aluno, visto que, é na educação infantil que as crianças são capazes de construir a aprendizagem através do brincar, criando e imaginando situações de representações simbólicas entre o mundo real e o mundo a ser construído com base nas suas expectativas e anseios.
 Nessa perspectiva, é através da atividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ele se integrando, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com seus semelhantes e conviver como um ser social. Portanto, os professores, na posição não de meros transmissores de informações e conhecimentos sistemáticos, mas como mediadores desses conhecimentos, devem oportunizar condições para que por meio do desenvolvimento dessas atividades, a criança possa construir de forma autônoma o seu próprio conhecimento.
LUGAR DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM
 Desde o nascimento o ser humano vai passando por fases na busca de construção do conhecimento. A conquista do ser humano do símbolo passa por diferentes fases, tendo origem nos processos mais primitivos da infância. Como já dito anteriormente, a criança aprende pelo corpo, é através dele que se relaciona com o meio circundante.
 É observando, olhando, conhecendo, tocando, manipulando e experimentando que se vai construindo conhecimento. Neste jogo o da busca do conhecimento, onde se pode brincar, jogar e estabelecer um espaço e tempo mágico, onde tudo é possível, um espaço confiável, onde a imaginação podedesenvolver-se de forma sadia, onde se pode viver entre o real e o imaginário, este é o lugar e tempo propício para crescer e produzir conhecimento. "O saber se constrói fazendo próprio o conhecimento do outro, e a operação de fazer próprio o conhecimento do outro só se pode fazer jogando." (FERNANDEZ,1990, p. 165).
 No começo, a brincadeira é bastante corporal e mais tarde tende a ser mais objeto passando à subjetividade no final.
 A mão na boca para a criança é ponto central para novas descobertas, pois é por este movimento que se começa a delimitar a noção de objeto. Brinca com seu polegar, com lençol com fralda e assim vai descobrindo a realidade que a cerca. “O objeto, no início deste processo, não pode ser definido como objeto interno ou externo, ele não está dentro nem fora, não é sonho, mas também não é alucinação, é apenas a primeira descoberta do outro, do mundo externo.” Estes objetos chamados de transicionais, representam um novo estado de evolução no processo de construção do sujeito consciente, é a primeira relação estabelecida fora do campo simbiótico da criança com sua mãe." (WINNICOTT 1971, p. 9).
 Brincar é um espaço privilegiado, proporciona à criança, como sujeito, a oportunidade de viver entre o princípio do prazer e o princípio da realidade. Cabe ressaltar que a brincadeira não traz apenas prazer, também pode trazer dor ou desconforto.
 Brincando a criança vai, lentamente estabelecendo vínculos, brinca com os objetos externos e internos num processo de trocas intensas com a realidade e com a fantasia. O brincar proporciona ao sujeito liberar o medo do novo, do desconhecido. A criança brinca com o desconhecido para torná-lo conhecido, brinca com o medo para que possa dominá-lo.
 Brincar é uma ação que ocorre no campo da imaginação, assim, ao brincar estar-se-á fazendo uso de uma linguagem simbólica, o que se faz retirando da realidade coisas para serem significadas em outro espaço. Quando a criança com uma peça de sucata e imagina que é um caminhão, está estabelecendo uma relação de imaginação e criação, está recriando a realidade.
 É na exploração do mundo, do meio ambiente, na manipulação dos objetos, nas trocas com seus pares etc., que a criança vai aprendendo, vai buscando fora si o conhecimento, para mais tarde poder internalizá-lo.
 É nestas buscas, nesta movimentação que novos esquemas podem ser assimilados, generalizados. O brincar permite que esta troca intensa entre o que está dentro e o que está fora ocorra, pois a brincadeira não está dentro nem fora.
 Ao brincar com o objeto a criança o vai percebendo em suas diferentes dimensões, descobre seus atributos, sua utilidade, classifica-o, podendo mais tarde modificar suas estruturas. É através do brincar que a criança vai descobrindo o que pode e o que não pode, "a criança à qual tudo é permitido e à qual todos os obstáculos são removidos não se dá condições de se estruturar logicamente a realidade, consequentemente, de representá-lo.” (OLIVEIRA, 1998, p. 47).
 A realidade impõe limites, são estes limites que cria condições para as estruturas mentais. O processo de construção de conhecimento passa necessariamente pela afirmação e pela negação. É através desta relação dialética sujeito/objeto que se pode criar conhecimento. Por esta razão também acreditamos que "sempre se aprende mais do que se pensa, do que se pode demonstrar verbalmente ou declarar conscientemente." (BLEGER, 1991, p. 75).
 A brincadeira contribui de forma espetacular para a construção da autoimagem positiva. Pode-se superar e ressignificar diferentes objetos internalizados assumindo novos papéis ou mesmo brincando com o já caracterizado. Ao brincar, por exemplo, de casinha a criança precisa conhecer como é uma casa, quem são seus personagens, interioriza modelos, desempenha certa função social, condutas, estabelece vínculos, exercita a sua autonomia, troca com seus pares, experimenta emoções, cria e recria, assume papéis, seu corpo expressa a realidade externa, assume gestos e palavras da pessoa que representa. Vive intensamente a sua realidade interna.
 Para brincar, para exercer a capacidade de criar é preciso um espaço rico e diversificado. (TAILLE 1992, p. 49 citando PIAGET), nos diz que o desenvolvimento moral da criança se constitui de três fases. São elas: anomia, heteronomia e autonomia.
 • Anomia se caracteriza por brincadeiras individuais. As crianças brincam com um grupo de amigos, porém individualmente. Apesar de estarem no mesmo espaço físico não significa que estejam brincando juntas, cada uma dessas crianças brincam consigo mesma. A brincadeira é com seus objetos internos e sua visão de mundo é bastante egocêntrica: somente o seu ponto de vista é percebido.
 • Heteronomia na fase às crianças aceitam as regras do jogo, aqui já se brinca em grupo, porém, as regras do jogo não podem sofrer modificações propostas pelos participantes do próprio grupo, as regras são vistas como imutáveis, a criança ainda não se concebe com um criador de regras, percebe-se mais como um executor, aquele que segue a regra. A regra, neste caso é percebida como algo sagrado. No decorrer desta fase, a criança vai mudando sua posição no que diz respeito às regras. É muito comum criar regras próprias e não comunicar ao parceiro a sua decisão, ela é uma regra pessoal, unilateral.
 Nesta fase, a criança ainda percebe o mundo apenas do seu ponto de vista, é conhecida como a fase egocêntrica, situa-se no estágio pré-operatório que Piaget descreveu. Para estas crianças ainda é muito difícil abandonar o seu ponto de vista para entender o outro, aqui, quando se está jogando é muito interessante observar que todos querem ganhar, e por isso as regras são abandonadas para que se atinja o seu objetivo: Ganhar.
 No final desta fase as crianças procuram seguir as regras com exatidão, elas são cobradas uns dos outros e em situação de conflito se faz necessário à presença de um adulto para servir de juiz.
 Com o amadurecimento o sujeito já se vê como um legislador aceitando e acatando decisões coletivas. Assim, antes do jogo começar, as regras são discutidas e aceitas e o jogo inicia-se tendo por base as regras combinadas anteriormente. O jogo, segundo (HUIZINGA 1996, p. 13), "... cria-se a ordem e é ordem”.
 Somente jogando com dados da realidade e da imaginação que o ser humano pode lidar com as imperfeições desta realidade e reorganizá-las. O jogo proporciona ao sujeito ritmo, harmonia, ordem, estética, tempo, espaço, tensão contraste, variação, solução equilíbrio e união.
 As brincadeiras folclóricas de trava língua nos permitem constatar o ritmo, a harmonia e ordem existente: Trás pratos de trigo para três tigres tristes.
 O artista plástico brinca com as formas e as cores em suas telas.
 Os jogos de adivinhações, ou mesmo brincadeiras do tipo "o que é, o que é”? “Sua origem é remota e ainda hoje exerce tamanha fascinação”. O escritor brinca com sua narrativa e nos envolve em um mundo fantasioso, ele brinca com a nossa imaginação. O músico com suas melodias brincam com o som, com o ritmo. O físico nuclear brinca e descobre a força do átomo. O jogador de futebol brinca com a bola e de driblar o adversário.
 A criança brinca com seu corpo descobrindo suas possibilidades e descobre assim o tempo e o espaço, o bebê com os seus primeiros sons, a mãe brinca com ele. Por que então brincar não é coisa séria?
 O jogo faz parte da cultura de um povo, em achados arqueológicos, brinquedos como pião foram encontrados. Brincar é inerente ao ser humano. Caracteriza-se um povo pelas brincadeiras de suas crianças.
 Brinca-se com jogos de cartas, com dados, com dominó, jogo da memória, com jogos de tabuleiros, com jogos de imagem, com jogos de palavras de adivinhações, com a destreza física, a rapidezdo raciocínio, joga-se com estratégias, com sorte, com organização. O ser humano joga durante toda a sua vida.
 Ao jogar uma partida de qualquer jogo podem-se observar as operações requeridas do sujeito. É importante observar que nos jogos e na vida, no dia a dia, as mesmas operações são requisitadas, assim ao jogar o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e afetivamente, pois o seu desejo de jogar é determinante para que o possa fazer.
OS JOGOS E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DAS CRIANÇAS na alfabetização
Partimos da análise da Tendência Cognitiva de Piaget para analisarmos o desenvolvimento cognitivo das crianças na pré – escola:
• Tendência cognitiva: A criança é sujeito que pensa, e a pré-escola o lugar de tornar as crianças inteligentes. A educação deve favorecer o desenvolvimento cognitivo. 
Com base nos pressupostos piagetianos, a educação deve possibilitar à criança o desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato. A escola deve, então, levar em consideração os esquemas de assimilação da criança (partir deles), favorecendo a realização de atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrio (“conflitos cognitivos”) e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento. Nessa construção, as concepções infantis (hipóteses) combinam-se às informações provenientes do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como espontaneamente descoberto pela criança, nem como transmitido mecanicamente pelo meio exterior ou pelo adulto, mas como resultado dessa interação onde o sujeito é sempre ativo.
 Kramer (p.30-31) elenca os seguintes princípios básicos que, em geral, orientam a prática pedagógica de uma pré-escola baseada na teoria de Piaget:
Tudo começa pela ação. As crianças conhecem os objetos, usando-os (um esquema é aplicado a vários objetos e vários esquemas são aplicados ao mesmo objeto).
Toda atividade na pré-escola deve ser representada (semiotizada), permitindo que a criança manifeste seu simbolismo.
A criança se desenvolve no contato e na interação com outras crianças: a pré-escola deve sempre promover a realização de atividades em grupo.
A organização é adquirida através da atividade e não o contrário. É fazendo a atividade que a criança se organiza.
O professor é desafiador da criança: ele cria “dificuldades” e “problemas“. Assim a pré-escola deixa de ser vista como passatempo, e passa a ser um espaço criativo…
Na pré-escola é essencial haver um clima de expectativas positivas em relação às crianças, de forma a encorajá-las a ter confiança em suas próprias possibilidades de experimentar, descobrir, expressar-se, ultrapassar seus medos, ter iniciativa etc.
No currículo da pré-escola informado pela teoria de Piaget as diferentes áreas do conhecimento são integradas. O eixo central desse currículo são as atividades.
Dessa forma, é fundamental que o professor articule suas atividades de acordo a cultura infantil buscando entender suas necessidades reconhecendo a importância da criatividade e da imaginação, onde o brincar será utilizado como recurso essencial neste processo. Em diferentes épocas vários estudiosos defenderam a ideia de um ensino cada vez mais lúdico e diante disso Kishimoto (2003, p. 36) mostra que:
O brinquedo educativo dos tempos do Renascimento, ganha força com a expansão da Educação Infantil [...]. Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores; nos brinquedos de tabuleiro, que exigem a compreensão do número e das operações matemáticas; nos brinquedos de encaixe que trabalham noções de sequência, de tamanho e de forma; nos múltiplos brinquedos e brincadeiras cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil e materialização da função psicopedagógica: móbiles destinados à percepção, sonora ou motora; carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver a coordenação motora; parlendas para a expressão da linguagem; brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica.
No processo de construção da alfabetização eles são poderosos aliados que auxiliam no desenvolvimento de várias habilidades como a escrita, a arte, o cálculo, a socialização, entre outros, desenvolvendo assim, atitudes morais e sociais que devem ser estimuladas pelo professor, pois como aponta Kishimoto (2003 pp. 37/38):
A utilização do jogo potencializa a exploração e construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros, bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos.
	Assim, o professor como mediador do conhecimento precisa selecionar os jogos que serão utilizados com seus alunos criando situações em que os mesmos possam adquirir aprendizagem. O jogo deve ter uma preparação prévia como qualquer outra aula, deve-se ter um objetivo com cada jogo. O educador deve saber o que quer alcançar no final da atividade, pois muitas vezes ocorre a prática das brincadeiras sem uma visão de aprendizagem, tida apenas como passatempo o que acaba gerando conclusões errôneas sobre a brincadeira por parte de muitos que não fazem uma reflexão acerca do seu potencial educativo. 
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
	 Esse projeto fala sobre o lúdico no processo da alfabetização tendo como linha: docência na educação infantil, falando da importância do brincar das crianças, que estejam inseridas na educação, utilizando as disciplinas de Ensino da educação física escolar que fala da motricidade que é o primeiro movimento do homem e a primeira forma de linguagem, ensino da linguagem oral e escrita fala da teoria de Piaget sobre os estágios de desenvolvimento das crianças, ensino da natureza e sociedade levam as crianças conhecer a natureza e o meio ambiente, onde estão inserida, Educação da criança de 0 a 5 anos nos fala do cuidar e educar presente na pratica pedagógica mediadora da educação infantil e Ludicidade que fala das brincadeiras como instrumento fundamental para o aprendizado.
 Acreditamos que a formação profissional é um processo de construção contínua e que se baseiam nas ações, os professores formadores têm sobre si a exigência da produção, construção e socialização de conhecimentos, habilidades e competências que permitam o desenvolvimento desses saberes.
3.2 Justificativa
Para elaboração do trabalho tomamos como ponto de partida a ideia do lúdico como fator importante na prática de educação infantil, entendendo a criança como um ser que vive de acordo seu mundo imaginário, suas fantasias e que brinca diariamente exercendo assim sua função no contexto social. O lúdico ajuda a criança construir suas novas descobertas desenvolvendo e enriquecendo sua personalidade levando ao professor a condição de condutor e estimulador da aprendizagem, pois, a brincadeira é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança desperte o prazer, as regras e linguagens, desenvolve também habilidades e introduz a criança no mundo imaginário e os profissionais de educação trazendo a ludicidade para sala de aula com brinquedos, garantindo a cidadania da criança e ações pedagógicas de maior qualidade.
	 
3.3 Problematização
	É comum ouvirmos queixas de pais, mães e educadores, falando que as crianças hoje em dia não sabem brincar. Dizem que na hora do recreio, principalmente, só correm e brigam. Pergunto: Quem as ensina a brincar? Os profissionais que atuam hoje tem formação adequada na área de educação infantil?
 Antigamente tínhamos a rua, os irmãos mais velhos, os primos, os tios, os avós que nos ensinavam as brincadeiras do seu tempo de criança. Hoje, na correria do cotidiano, quem para e brinca com as crianças? Isso não é nostalgia de um tempofeliz que vivi, mas constatação que faço na convivência com crianças e educadores.
 Muitas vezes, sem nos darmos conta disso, deixamos as crianças o dia inteiro em frente à TV ou vídeo, entramos nas escolas de educação infantil (creches e pré-escolas) e nos deparamos com as crianças, assistindo a TV na hora do recreio, ao invés disso, não seria legal convidarmos as crianças para entrarem num mundo “mágico”, sentar com elas num canto da sala e ouvir história e lendas, canções e poemas, ou quem sabe, confeccionarmos dobraduras, contar história com fantoches...
 Muitas vezes, deixamos por conta das apresentadoras de TV o ensinamento de canções, danças, confecção de brinquedos... Por outro lado quantas crianças deste país tem nas ruas de seu bairro um espaço rico de atividades, brincadeira e jogos que não podem ser usado na sala de aula? Quantas parlendas, atividades, danças e canções as crianças aprendem na rua e não podem realizá-las no espaço escolar?
3.4 Objetivos
OBJETIVO GERAL:
Reconhecer a importância do lúdico, no desenvolvimento cognitivo das crianças na Educação Infantil. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover atividades lúdicas educativas no espaço escolar.
Demonstrar os procedimentos metodológicos como as brincadeiras pode contribuir na aprendizagem das crianças.
Contribuir no ensino-aprendizagem a partir de jogos e brincadeiras.
Conteúdos
 O projeto irá envolver diversos conteúdos como: Linguagem, Oralidade, Musicalidade, Teatro, Jogos, brincadeiras e histórias.
3.6 Processo de desenvolvimento
 Nesse projeto iremos abordar as atividades, brincadeiras livres e o lúdico que serão realizadas na sala de aula, no pátio interno e externo da escola, levando brinquedos diversos para as crianças brincarem como: bonecas, carrinhos, bolas, sempre com observação dos educadores.
 O planejamento das aulas será organizado de acordo com o cronograma de atividades da instituição. Podendo usar músicas como, por exemplo, músicas infantis variadas, cantigas de rodas, danças da cadeira, pula corda, brincar com bambolê desenvolvendo assim a sua imaginação, motricidade, criatividade, o faz de contas, a sociabilidade, e interação entre elas.
 Em seguida as atividades serão organizadas dentro do espaço escolar. Com contação de histórias, onde o educador irá criar cantinhos para que as crianças brinquem, por exemplo, cantinho da beleza, cantinho das fantasias, cantinho dos livros.
 Essas brincadeiras levam as crianças a desenvolver varias habilidades como: o estimulo do equilíbrio, a agilidade, a socialização, lateralidade, ritmo, criatividade, linguagem, atenção, concentração, coordenação motora, estratégia, organização e orientação espacial. Para finalizar o projeto haverá uma exposição de brinquedos no ambiente escolar, reforçando a ideia daquilo que faz parte do mundo da criança e que pode ser utilizado como um recurso que contribui para sua formação cognitiva, social e cultural. 
3.7 Tempo para a realização do projeto
 Este projeto terá a duração de uma semana com a finalidade de desenvolver o lúdico através de brincadeiras danças, atividades, criatividade e imaginação.
Cronograma das atividades:
	 1º dia
	 2º dia
	 3º dia
	 4º dia
	 5º dia 
	Abordagem de atividades com brincadeiras livres e jogos que serão realizadas no pátio da escola.
	Aula expositiva com músicas infantis variadas, cantigas de rodas, danças da cadeira, pula corda, brincar com bambolê.
	Serão realizadas as atividades recreativas e contação de histórias no cantinho dos livros.
	Aulas interativas e educativas com vídeos infantis, teatros e outros.
	 Apresentação do material produzido durante a semana e caracterização dos alunos.
3.8 Recursos humanos e materiais
 Brinquedos, recursos humanos, livros de histórias, cordas, cadeiras, CDS, bolas, bambolê, Saco, TV, aparelho de som, DVDS, revistas, livros didáticos, folha sulfite, lápis, brinquedos da escola e dos alunos. Material didático, com o apoio de toda a comunidade escolar.
3.9 Avaliação
 A avaliação será feita com base no desenvolvimento das atividades realizadas pelos alunos, analisando a oralidade, a escrita, a criatividade e o envolvimento de cada educando, pois a mesma é processual e contínua.
Considerações finais
 Diante de tudo que foi exposto concluiu-se que o lúdico constituem-se em uma estratégia importante para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, pois contribuem e influenciam na aprendizagem dos conteúdos escolares, ajudando no desenvolvimento dos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores da criança.
 Porém, há uma questão da estrutura escolar. Alguns professores (principalmente da rede pública) sente a dificuldade de lidar com os jogos por estarem em um ambiente desconfortável, onde tem que enfrentar a lotação nas salas de aula. Com poucos espaços físicos, surge a dificuldade em trabalhar com as perspectivas de jogos psicopedagógicos.
 Apesar das diversas dificuldades encontradas os mesmos, afirmam ser uma maneira positiva para trabalhar os conteúdos interdisciplinares, principalmente quando levado em consideração a absorção do conhecimento por parte do aluno.
 É importante destacar que a cada dia nos deparamos com a evolução tecnológica e, ao mesmo tempo, essa ideia de inovação deve ser acompanhada juntamente com professor, principalmente quando esse “aprimoramento” estiver relacionado aos jogos psicopedagógicos. É importante o educador está sempre atualizado e estar atento às variadas formas da educação dinâmica.
 Por isso os educadores que atuam na educação infantil têm que ser um profissional com uma formação especifica na área, um pedagogo ou um professor compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosas, que essas crianças aprendam a socialização e interação umas com as outras.
 Ao final de nosso trabalho acreditamos ter conseguido alcançar os objetivos propostos, pois tivemos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos sobre a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil. Verificou-se que os jogos e brincadeiras proporcionam à criança a oportunidade de realizar as mais diversas experiências e preparar-se para atingir novas etapas em seu desenvolvimento. Cabe à escola estar atenta ao desenvolvimento e aprendizado do aluno cumprindo a função integradora, dando oportunidade para a criança desenvolver seu papel na sociedade, contribuindo para um bom desenvolvimento de uma socialização adequada, através de atividades em grupos, brincadeiras recreativas e jogos de forma que capacite o relacionamento e a participação ativa da mesma caracterizando em cada uma o sentimento de sentir-se um ser social. Resgatar e utilizar jogos e brincadeiras como um meio educacional é um avanço para a educação: temos que tomar consciência, e ao mesmo tempo utilizar como instrumento curricular, descobrindo nele fonte de desenvolvimento e novos caminhos para a aprendizagem. 
REFERÊNCIAS:
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Ensino da natureza e sociedade: Pedagogia/ Fábio Goulart de Andrade, Okçana Battini, Andréia de Freitas Zômpero- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 200 Fogaça júnior, Orlando Mendes
Ensino da linguagem oral e escrita: pedagogia/Lilian Salete Alonso Moreira Lima, Ana Maria de Souza Valle Teixeira. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Por ilza francisca da silva
Ensino de educação física escolar: pedagogia/ Orlando Mendes Fogaça Jínior,- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
FERREIRA, S.L. ET aL. RECREAÇÃO E JOGOS. Rio de janeiro: S PRINT, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: ojogo, a criança e a educação. 9
ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
________, Ministério de educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
_______, MEC – Secretaria De Educação Fundamental. Referencias Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998. V.l. 
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de Educação infantil: muitos olhares. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Revista do professor, Porte Alegre, 20; 5-7, Abril/junho. 2004
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
daize maciel de almeida
projeto de ensino em educação
O lúdico no processo da alfabetização 
Cidade
Ano
 IBOTIRAMA
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