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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORATANCIA DO MARKETING PARA O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Por: Julio Cesar Martins de Sousa Junior Orientador Prof: Carlos Cereja UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A IMPORATANCIA DO MARKETING PARA O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em marketing. Por: Julio Cesar Martins de Sousa Junior AGRADECIMENTOS ...A minha família, professores e amigos que apoiaram e contribuiram direta ou indiretamente , para a confecção deste trabalho. 3 DEDICATORIA ...Dedico este trabalho aos meus pais, irmão e a minha noiva que tanto colaboraram e colaboram para o meu crescimento profisional e pessoal. 4 RESUMO O presente trabalho analisa a forma pela qual o Marketing converte-se em uma ferramenta fundamental para incrementar a experiência do cliente em uma relação de consumo.Nos dias atuais podemos observar que o mercado cada vez mais torna-se mais competitivo para as empresas, e por isso atrair e reter clientes torna-se imperativo.Não obstante, deve-se satisfazer o cliente superando suas expectativas, onde as organizações se vêem obrigadas a elaborar e implementar diversas estratégias e métodos que possibilitem a elas demonstrarem potenciais diferenciais perante os seus públicos para que, dessa forma, possam superar seus concorrentes e se manterem competitivas em seu segmento de atuação. E para isso o Marketing vem cada vez mais tomando seu espaço no mercado, auxiliando as empresas a implementar estratégias para aumentar o grau de relacionamento com seus clientes através do Marketing de Relacionamento. METODOLOGIA Para o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso foram utilizadas fontes bibliográficas baseadas em autores já bastante consagrados no mundo do marketing como KOTLER e ainda autores especializados em administração e estratégia como CHIAVENATO e DRUCKER. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 08 CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEORICO .............................................................. 11 CAPÍTULO II – O SIGNIFICADO E A IMPORTANCIA DO MARKETING ...............13 CAPÍTULO III – MARKETING DE SERVIÇOS ....................................................... 25 CAPÍTULO IV – MARKETING DE RELACIONAMENTO ....................................... 32 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 43 ANEXO I .................................................................................................................. 45 INTRODUÇÃO A realidade no mercado atual evidencia competitividade que as empresas estão inseridas. Desta maneira, a satisfação do público-alvo ganhou maior importância no contexto da gestão, visto que possibilita a conquista e fidelização dos clientes. A satisfação dos clientes é alcançada a partir de diversas ações que as empresas precisam executar, assim, oferecer produtos e serviços de qualidade, além de preços e prazos são alguns pontos que podem influenciar na satisfação. A definição de Kotler (1998, p. 53) para satisfação é: “[...] o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às expectativas da pessoa.” Sobre a satisfação dos consumidores é interessante avaliar que esta: [...] depende do desempenho do produto percebido com relação ao valor relativo às expectativas do comprador. Se o desempenho faz jus às expectativas, o comprador fica satisfeito. Se excede as expectativas, ele fica encantado. As companhias voltadas para marketing desviam-se do seu caminho para manter seus clientes satisfeitos. Clientes satisfeitos repetem suas compras e falam aos outros sobre suas boas experiências com o produto. A chave é equilibrar as expectativas do cliente com o desempenho da empresa. As empresas inteligentes têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram (KOTLER; ARMSTRONG, 1999, p. 6). É preciso que as empresas compreendam que o cliente insatisfeito espalha informações negativas, e dessa maneira a imagem da organização é prejudicada, por isso, a satisfação dos clientes é um importante instrumento de marketing, que pode ser usado pelos gestores de marketing como forma de tornar mais competitiva a empresa no mercado. O que se pode observar, no entanto, é que as organizações têm percebido que um dos pontos se destaca como fundamental, para o 9 alavancamento de seus negócios e para o fortalecimento de sua imagem corporativa, é o relacionamento que elas mantêm com seus clientes. As empresas não querem mais simplesmente vender produtos ou oferecer serviços de qualidade e, com isso, manter o seu faturamento e a sua margem de lucro em faixas de ganhos satisfatórias. As organizações têm procurado trabalhar de maneira tal que possam proporcionar elevado grau de satisfação a seus clientes, fidelizando-os e fazendo deles um potencial canal de divulgação de seus produtos e serviços e, com isso, captando novos clientes no mercado que passam a ser tratados como parceiros. No ambiente competitivo que impera no mercado consumidor atualmente, as organizações se vêem obrigadas a elaborar e implementar diversas estratégias e métodos que possibilitem a elas demonstrarem potenciais diferenciais perante os seus públicos para que, dessa forma, possam superar seus concorrentes e se manterem competitivas em seu segmento de atuação. Essas estratégias muitas vezes proporcionadas por instrumentos fornecidos por áreas como o marketing, a logística e o planejamento podem ser direcionadas para vários aspectos relevantes em sua forma global de atuação: confecção e distribuição dos produtos, qualidade dos produtos e serviços, organização de produção e linha de montagem, planejamento interno, treinamento, dentre outras. Diante deste cenário, torna-se imprescindível apresentar neste estudo a importância que a utilização do marketing de relacionamento possui para a performance competitiva das organizações, tanto no sentido de captar novos clientes como no de fazer com que um grupo expressivo de clientes e/ou consumidores se torne parceiro do seu negócio por longos períodos. No capítulo I, serão abordadadas referências teóricas que embasam o estudo do marketing dentro do tema proposto, que é o relacionamento com o cliente. No capítulo II será explicado o significado e a importância do marketing nosdias atuais. Quanto ao capítulo III, neste, o marketing de serviços será explicado e demonstrado seu valor para as organizações. Já o capítulo IV irá 10 explicar o marketing de relacionamento, demonstrando sua importância para as empresas e o valor agregado para os clientes. CAPITULO I REFERENCIAL TEORICO Segundo Kotler e Armstrong (2003), o consumidor moderno busca constantemente novos produtos e serviços, neste sentido, é preciso que as organizações acompanhem as mudanças desse novo mercado e ofereçam um atendimento de qualidade, causando satisfação aos clientes e se fortalecendo perante a concorrência.Diversos fatores devem ser considerados para que a organização possa ter mais competência, independente de seu porte, sendo que neste sentido sempre é preciso trabalhar a qualidade do ambiente e do atendimento. De acordo com o entendimento de Chiavenato (2004, p. 15) “as organizações são criadas para produzir bens ou serviços e que os mesmos terão que satisfazer uma clientela”. Dentro de um ambiente organizacional, entende-se que possibilitar que os recursos sejam bem distribuídos e seus colaboradores possam ser guiados para alcançar produtividade com o maior índice de aproveitamento de tais recursos. Isto ocorre porque, o mundo dos negócios convive com uma competitividade acirrada, onde a cada dia surgem empresas que oferecem novos produtos ou serviços e, para continuar sendo uma organização competitiva é imprescindível estar atendo às mudanças. A competitividade nas organizações ganhou maior relevância nas discussões políticas e neste contexto a administração passou a ser avaliada sob uma nova ótica, como esclarece Chiavenato (2004, p. 96): [Q] muitos líderes governamentais tornam-se cada vez mais preocupados com a competitividade econômica de suas Nações [Q] Enquanto os líderes das grandes organizações se voltam para a competitividade organizacional em uma economia globalizada. Se faz necessário esclarecer que a complexidade do ambiente em que estão inseridas as mudanças necessárias que cercam as organizações ocorre de forma tão rápida, que é preciso estar atento a tudo o que ocorre dentro e fora das empresas, especialmente com relação as necessidade e desejos dos 12 consumidores e as novas exigências de qualidade não apenas nos produtos, serviços e preços, mas no atendimento ao cliente. Neste sentido, entende-se que o desafio das organizações será a busca por formas de desenvolver um ambiente de trabalho produtivo, alcançando assim suas metas. Portanto, Caravantes (2003, p. 28) entende que: “o conhecimento por si só são estéreis. Eles só se tornam produtivos se forem soldados em um só conhecimento unificado. Tornar isso possível é a tarefa da organização, a razão para sua existência a sua função”. CAPÍTULO II O SIGNIFICADO E A IMPORTANCIA DO MARKETING A tradução de marketing, para o português, é mercadologia, muito embora os dicionários Aurélio e Michaelis já contemplem o vocábulo marketing. A tradução, com a terminação "logia", reforça a idéia de que corresponde a um novo campo de estudos. Muitos confundem marketing com propaganda. Marketing, definitivamente, não é propaganda, ou pelo menos, não só propaganda. Propaganda é somente uma sub-parte do marketing. E, para o marketing de serviços, a propaganda tem sua importância reduzida, pois a melhor propaganda, nessa área de serviços, é a boca a boca.(KOTLER,1999). Originalmente, o marketing é oriundo da economia, que em um determinado momento alçou vôo próprio e independente da economia, quando se constatou que a base de conhecimento para uso do marketing precisava ser maior, mais abrangente, compreendendo, entre outras: sociologia, antropologia, estatística e psicologia. Ainda segundo Kotler, “Marketing é o processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que eles querem e precisam através da criação e troca de produtos e valores com outros”. O conceito de marketing é uma filosofia, faz o cliente, e a satisfação de suas necessidades, o ponto foco de todas as atividades empresariais. É movido pelos gerentes gerais, apaixonados pela satisfação de seus clientes.Marketing não é apenas mais abrangente do que a venda, não é de nenhuma forma uma atividade especializada, marketing abrange uma área empresarial por completo. É o negócio completo visto de um ponto de vista do resultado final, isto é, do ponto de vista do cliente. O interesse e responsabilidade pelo marketing devem por conseqüência difundir-se por todas as áreas da empresa(DRUKER, 2002). Em um mercado extremanente competitivo como o atual existem alguns fatores que fazem a diferença e que tornam uma empresa líder de mercado em 14 detrimento de outras. O mercado (essa figura abstrata e genérica que umas vezes se materializa na figura de cliente, outras na de consumidor) é quem eleva a empresa ao topo. É ele que define os critérios de procura de produtos, que define ou re-define necessidades, que desenvolve mecanismos de reconhecimento cognitivo e emocional. E por isso percebê-lo ou, pelo menos, fazer por isso é tão importante. Uma das melhores e mais operacionais ferramentas para se ter uma percepção mais correta do mercado consiste na elaboração de um plano de marketing, o que se revela fundamental para atingir as metas pré- estabelecidas. Desta forma, o empresário planeia todo o envolvente do produto, de forma a obter os melhores resultados, gerindo melhor os recursos, medindo melhor as expectativas, sem nunca perder de vista a diversidade das percepções, dos processos comunicacionais e dos paradigmas culturais. No fundo qualquer empresa aspira a ser somente ela a oferecer o que os consumidores desejam! Os anos 1990’ foram caracterizados pela tentativa de personalização em massa. Ou seja, as empresas queriam agradar a todos os seus clientes, fazendo um atendimento mais personalizado, a todos os clientes. Por isso tal fenômeno de marketing se apelidou de “personalização em massa”. Entretanto, o mercado está cada vez mais exigente e mais resistente às formas de marketing existentes e as estratégias usadas há dez anos já estão totalmente ultrapassadas. Hoje em dia usa-se cada vez mais um novo tipo de marketing, ligado diretamente à publicidade – o buzz marketing. Este é um tipo de marketing que usa os próprios consumidores como meios de promover o produto. A idéia é criar um boato ou um forte motivo de conversa, que se espalhe facilmente entre a população. Pode ser sobre uma empresa, uma marca ou sobre um novo casal mediático, por exemplo, depois associado à marca. Este processo pode acontecer casualmente mas hoje em dia é muitas vezes provocado por profissionais do marketing. Um bom exemplo de buzz marketing pode ser a alteração da cor do equipamento desportivo de uma equipa de futebol ou a mudança do rosto de uma campanha de publicidade de uma marca de cosméticos ou de um perfume.Recentemente a empresa TAP 15 lançou um vídeo no You Tube onde pessoas contratadas utilizando o uniforme da empresa dançavam a faziam coreografias em homenagem ao aniversário da cidade do Rio de Janeiro. Contudo, o marketing começa mesmo antes do produto existir, está presente na fase de criação, de transação, e depois do produto ser vendido, ou seja, o marketing envolve todas as fases de vida de um produto ou serviço, sendo elemento fundamental para o seu sucesso. E está também sempre presente na relação da empresa com o cliente. O principal objetivo das empresas deve sempre passar por agradar aos consumidores, de forma a fidelizaro cliente, satisfazendo simultaneamente as necessidades da própria empresa e permitindo a melhoria contínua dos seus processos produtivos e comerciais, numa constante interação. Cabe ainda ressaltar a importância do mix de marketing, conforme explica TULESKI: “Como comentado na introdução, o mix de marketing é composto pelos 4P´s, os quais: produto, preço, praça e promoção. A figura 1 mostra as variáveis específicas sob cada P. A mesma figura 1 mostra a empresa preparando um mix de ofertas de produtos, serviços e preços, utilizando um de promoção, formado por promoção de vendas, publicidade, força de vendas, relações públicas, mala direta, telemarketing e internet, para alcançar os canais de distribuição e os clientes-alvo. (...) um composto de marketing é a combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização. (Churchill & Peter, 2000, p.20) Vamos agora detalhar cada um dos P´s. Primeiro “P”: Produto Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida e que satisfaça necessidades e desejos de um mercado. Produto inclui não só bens ou 16 serviços, mas também marcas, embalagens, serviços aos clientes e outras características. Não necessariamente o produto precisa ser físico. Eles podem existir fisicamente, mas também podem ser serviços, pessoas, locais, organizações, idéias, etc. Para entender melhor o que é um bem, há necessidade de compreender que não se trata somente de algo tangível (palpável ou físico), que compramos e levamos para casa. Muitas vezes estão, junto a ele, serviços, como as férias em um hotel ou um show de uma pessoa famosa. A Sadia, fabricante de alimentos, conhecedora de que as mulheres atualmente estão mais ocupadas, sabendo que elas estão no mercado de trabalho e têm pouco tempo para se dedicar ao marido e aos filhos, passou a oferecer uma linha de produtos congelados. Mas ela não ofereceu sua linha de produto salientando suas qualidades. Ela sugeriu o benefício da liberdade, que é algo que as mulheres se vangloriam nos dias de hoje. Nesse caso, fica explícito que o conceito de liberdade é muito mais valorizado do que o produto em si, e as consumidoras que desejam liberdade em seus casamentos compram o produto orgulhosas de sua liberdade. O produto deve, obrigatoriamente, ser aquele desejado pelo cliente, estar dentro das suas expectativas e satisfazer suas necessidades. Quando se criam produtos, cinco níveis devem ser observados. São eles: • Benefício-núcleo: é um benefício fundamental que o consumidor está comprando. • Produto básico: é aquele que o consumidor compra. Aqui são definidos os benefícios básicos dos produtos. • Produto real ou esperado: apresenta cinco particularidades: nível de qualidade, características, design, marca e embalagem. É um conjunto de atribuições que os consumidores geralmente esperam. • Produto ampliado: oferecem-se serviços e benefícios adicionais 17 • Produto potencial: é constituído por todas as ampliações e modificações que esses produtos podem sofrer no futuro. É a provável evolução do produto. Das quatro variáveis do marketing mix, podemos considerar o produto como sendo a mais crítica no processo decisório. As empresas precisam administrar suas marcas como um dos principais patrimônios da empresa. Além de administrar a marca, é necessário posicioná-lo de forma correta para que as estratégias alcancem seus objetivos. Produtos são o conjunto de atributos, funções e benefícios que os clientes compram. Primeiramente, eles podem consistir de atributos tangíveis (físicos) ou intangíveis, como aqueles associados aos serviços, ou uma combinação de tangíveis e intangíveis. (Griffin, 2001, p.228) Segundo “P”: Preço Preço é o volume de dinheiro cobrado por um produto e/ou serviço. Preço é a quantidade de dinheiro, bens ou serviços que deve ser dada para se adquirir a propriedade ou uso de um produto. O consumidor ao comprar um produto paga o preço e recebe os benefícios dele. O preço é apenas uma parte do custo total que os clientes pagam numa troca, que também inclui várias outras variáveis. O preço é o único componente do mix de marketing que gera receita e é um dos principais elementos na determinação da participação de mercado de uma empresa e de sua rentabilidade. A determinação do preço de um produto ou serviço nem sempre é uma tarefa simples. É preciso considerar que, quando bem posicionado, o preço de um produto ou serviço é fator primordial ao sucesso do plano de marketing. Ao se elaborar a estratégia de preço de um produto, deve-se considerar o seguinte: ele deve ser suficientemente alto, para proporcionar lucro a quem o está produzindo ou comercializando, porém não pode ser tão alto que desestimule a compra. Afinal, sempre se procura comprar produtos mais 18 baratos. Ele também deve ser suficientemente baixo, a fim de que seja atrativo aos clientes. Contudo, não pode ser demasiadamente baixo, pois pode depreciar o produto aos olhos dos clientes, que podem pensar que há algo de errado nele, além de não ser interessante produzi-lo e comercializá-lo, pois não gerará lucro significativo. O cliente procurará um preço justo, que não deve ser nem muito elevado, de modo que o cliente ache que não vale a pena comprá-lo, nem tão baixo que o leve a pensar que há algo de errado com o produto. O quadro abaixo mostra como a empresa pode decidir posicionar seus produtos, levando em consideração qualidade e preço. Dentro do composto de marketing, o preço desempenha quatro papéis importantes: • Se a compra será feita e, caso seja, quanto os consumidores comprarão; • Se comercialização do produto será suficientemente lucrativa; • Se o preço é flexível e pode ser mudado com facilidade. Os profissionais de marketing precisam estar atentos para utilizar a estratégia de pricing correta, evitando problemas. • O preço é quem gera a demanda e não o contrário. Se o preço do produto é baixo, geralmente a demanda é mais alta e vice-versa. Analisando essas informações, fica o questionamento: qual é o preço ideal de um produto? O preço ideal de um produto é simplesmente aquele que o cliente julga justo e que, ao mesmo tempo, é interessante lucrativamente para a empresa. Terceiro “P”: Praça O “P” de “praça” também é conhecido como ponto-de-venda ou canal de distribuição e pode ser descrito como sendo uma rede organizada de órgãos e instituições que, em combinação, executam todas as funções necessárias para 19 ligar os fabricantes aos usuários-finais a fim de realizar a tarefa de marketing. De uma forma mais simples, distribuição em marketing significa disponibilizar o produto ou serviço ao cliente da forma mais fácil e conveniente para ser adquirido. O produto desejado, com um preço justo, deve estar acessível ao cliente, isto é, num local onde ele possa comprá-lo no momento em que desejar. As decisões de canais de distribuição afetam diretamente as outras decisões da empresa e envolvem compromissos a longo prazo. Apesar de ser tão importante para as empresas, a distribuição ainda é um tema que pouco interessa para algumas se comparado aos demais P’s. Por outro lado, existem empresas que administram de forma eficaz a distribuição de seus produtos e esse acaba sendo seu maior diferencial competitivo. Quer um produto seja música, um automóvel, uma garrafa de Coca- Cola, um computador pessoal, um relógio, um pão de forma ou qualquer outra coisa, de alguma forma ele precisará ser posto à disposição de, literalmente, bilhõesde pessoas. (Rosenbloom, 2001, p. 296). São várias as formas de distribuição. Dentre as principais estão: • Distribuição direta: Ocorre quando o produtor do serviço ou produto vende diretamente ao consumidor. Exemplo: algumas empresas utilizam-se das chamadas “lojas da fábrica”, nas quais fabricantes de produtos vendem diretamente aos consumidores. Também pode-se citar os prestadores de serviços, os quais executam, eles mesmos, o serviço para o consumidor, como os dentistas e os cabeleireiros • Distribuição Indireta: Ocorre quando o produto ou serviço utiliza-se de distribuidores para levar o produto ou serviço até o consumidor. Exemplo: quase a totalidade dos produtos encontrados nos supermercados não é fabricada por eles. Os supermercados são intermediários entre o fabricante e o consumidor. 20 Quarto “P”: Promoção Muitas vezes, propaganda é confundida com marketing. Isso ocorre principalmente pelo fato de que o composto promocional é a parte do marketing que mais aparece e é percebida pelas pessoas de uma forma geral. Há um provérbio popular que diz: “A propaganda é a alma do negócio”, e, realmente, ele tem toda a razão, pois se não divulgarmos o produto aos clientes, eles não saberão da sua existência e não poderão adquiri-lo. Podemos considerar como sendo cinco as principais ferramentas da promoção. São elas: propaganda, promoção de vendas, relações públicas e publicidade, força de vendas e marketing direto. Propaganda - A propaganda é um item que está inserido dentro da promoção e juntas desempenham papel fundamental na criação de valor para o cliente. A propaganda se torna importante porque informa os clientes sobre os produtos e ativa a necessidade de comprá-los. Vale ressaltar que a propaganda influencia na escolha do consumidor. A propaganda, além de transmitir informações sobre os produtos, oferece informações sobre a empresa. A propaganda é necessária porque tem a capacidade de informar um grande número de clientes ao mesmo tempo. É importante, também, pois ajuda o consumidor a criar ou aumentar a percepção dos atributos dos produtos e dos pontos fortes da empresa. (...) a propaganda é uma das ferramentas mais comuns que as empresas usam para dirigir comunicações persuasivas aos compradores e públicos-alvo. (Kotler, 1998, p.554) Promoção de Vendas - As ferramentas de promoção de vendas são: cupons, concursos, prêmios, entre outras e possuem três características distintas: de comunicação, que visa atrair a atenção dos consumidores; de incentivo, que visa estimular o consumo; e de convite, que objetiva convidar para uma transação imediata. 21 Promoções de vendas são ferramentas usadas pelos profissionais de marketing que fazem parte do nosso dia-a-dia. Quantas vezes não recortamos selos em embalagens para concorrer a um carro ou uma casa? Dois exemplos atuais de promoção de vendas servem exemplos: o primeiro é o preenchimento de um cupom nos postos Ipiranga para um sorteio em que os premiados ganharão Cross Fox e 1 ano de combustível grátis. O segundo é a promoção de vendas d’O Boticário que está sendo veiculada na televisão, na qual todos os consumidores que comprarem um valor superior a x reais estarão automaticamente concorrendo a carros, vales-produto e meio milhão de reais. Exemplos como esses têm como principal objetivo alavancar vendas e fazer com que os consumidores sejam atraídos pelas promoções e optem por comprar de uma empresa deles e não dos concorrentes. Relações Públicas - Trata-se do desenvolvimento de apelos, junto ao consumidor, utilizando histórias da empresa ou da criação de produtos reconhecidos no mercado. Pode, até mesmo, valer-se de institutos sociais e obras de caridade de que a empresa participa. Publicidade - É toda comunicação que não é paga pela veiculação. Por exemplo, quando um artigo sobre um produto é publicado em um jornal ou revista, as características do produto são comunicadas ao público sem ônus para a empresa. Força de Vendas - É a ferramenta mais eficaz em termos de custos nos estágios finais do processo de compra, particularmente, no desenvolvimento da preferência, convicção e ação do consumidor. A venda pessoal envolve relacionamento ao vivo, imediato e interativo com o consumidor, permitindo uma relação duradoura. 22 Marketing Direto - A identificação do potencial de retorno do marketing direto é fácil de ser percebida. Basta imaginar a quantidade de ações de marketing em massa que se recebe diariamente sem participar do público-alvo a que elas se destinavam. Quantas vezes você ouviu apelos para que comprasse um determinado CD quando você detesta aquele estilo de música? Ou quantas propagandas de cerveja existem para que você compre determinada marca em detrimento de outra, e você não toma bebidas alcoólicas? Este é um dos principais motivos pelo qual o marketing direto vem obtendo sucesso e crescimento no Brasil e no mundo, nos últimos tempos. Ele identifica quem a empresa deve atingir e direciona sua estratégia de marketing até essas pessoas, que são seu target. São algumas ferramentas do marketing direto: • Mala direta: principal representante do marketing direto é uma forma de comunicação direta, dirigida a quem pretendemos informar sobre um produto ou serviço. Quanto mais personalizada a mensagem, maior será o impacto do destinatário ao recebê-la. • Telemarketing: trata-se da utilização do telefone como ferramenta de marketing. Ele pode ser utilizado como forma de vender, comunicar, pesquisar ou prospectar clientes. • Catálogo: ao mesmo tempo em que comunica a existência e os atributos de um produto, o catálogo é também uma forma de distribuição direta. • Cuponagem: estratégia muito comum em outros países e ainda incipiente no Brasil, consiste em distribuir a pessoas específicas promoções especiais de compra de alguns produtos em determinados pontos de venda. • Internet: utilização da rede mundial de computadores para comunicação e interligação virtual entre fornecedores e consumidores. Até agora não foi utilizado todo o potencial desta ferramenta, pois há desconhecimento por parte dos consumidores sobre o conjunto de recursos que ela pode oferecer. Vêm sendo utilizados e-mails como forma de comunicação, com alguns casos de sucesso. 23 Para disputar o jogo competitivo, a empresa precisa analisar os consumidores, selecionar os mercados-alvo e utilizar as ferramentas do marketing mix para satisfazer as necessidades do consumidor. Acima de tudo, os administradores de marketing devem elaborar estratégias de marketing que se adaptem à posição e aos recursos da empresa, face a seus concorrentes e, depois, gerenciar e adaptar de maneira eficaz essas estratégias para as alterações do ambiente Com base nisso, estruturar um bom composto de marketing é uma estratégia de vantagem competitiva para a empresa. Outra questão importante com relação ao marketing mix, é que o ambiente de negócios e do mercado é extremamente dinâmico, ou seja, uma estratégia que funcionou muito bem no passado pode não funcionar mais no presente. Neste contexto, o marketing e a definição correta do marketing mix têm uma importância fundamental para o sucesso da empresa em um ambiente competitivo. Cada década, exige que a administração da empresa pense criticamente em seus objetivos, estratégias e táticas. Rápidas mudanças podem facilmente tornar obsoletos os princípios vencedores de ontem na conduta dos negócios. Por isso, a análise constante e infinita do mercado, a atualização dos segmentos mais atrativos,a avaliação das forças e fraquezas da empresa e dos concorrentes e, conseqüentemente, a definição de planos de marketing anuais com planos de ação totalmente direcionados para atender às necessidades dos clientes é de vital importância para a manutenção saudável da empresa nos seus mercados de atuação. Com certeza, uma empresa que não se dedica a estar sempre se reciclando e fazendo as mudanças necessárias para atender ao dinamismo que mercado pede, está fadada a começar a perder market share em um curto período tempo. O plano de marketing é um processo fundamental para todos os profissionais de marketing. E, os 4P’s ou mix de marketing são uma linguagem 24 conhecida e entendida universalmente pelos profissionais da área e resumem, de forma bastante simples e concisa, o coração do marketing da empresa que nada mais é do que sua estratégia e seu plano de ação para atingir seus resultados” 25 CAPÍTULO III O MARKETING DE SERVIÇOS Ao contrario dos produtos, os serviços não podem ser estocados, pois são intengíveis, onde o consumidor não pode ver suas características antes de comprados. De acordo com Juliano, “Assim que acorda de manhã, você já faz uso de diversos produtos e serviços: prepara seu café, toma uma ducha, dá uma olhada nos jornais, liga a TV, vai para a academia e depois para o trabalho.E quando chega no escritório, novamente precisa deles para desenvolver suas atividades profissionais: pega a correspondência com o porteiro do prédio, deixa o automóvel com o manobrista, entra na sua sala, liga o ar condicionado, o computador e a impressora, dá alguns telefonemas e começa a navegar pela Internet. Um aparelho de TV, um jornal ou um carro, por exemplo, são, antes de mais nada, bens palpáveis: você paga e leva embora. Pode consumir na mesma hora ou quando quiser. Um serviço é um ato, uma tarefa ou uma atividade que uma parte oferece a outra. Ele ocorre, portanto, quando um profissional ou uma empresa presta algum trabalho em troca de remuneração: um mecânico que conserta carros, um perueiro que leva crianças para a escola, e um chef de cozinha que prepara refeições. Note, todavia, que os dois conceitos podem se misturar:. Da mesma forma que alguns produtos às vezes agregam uma prestação de serviço, esta geralmente requer o uso de produtos para ser viável. Quando você pede a um mecânico que conserte seu carro, está lhe encomendando um serviço. O carro é um produto, mas o fato de alguém deixá- lo em ordem para você é uma prestação de serviço. Em troca, terá de pagar. Da mesma forma, quando entra num restaurante e espera ser atendido pelo 26 garçom, já sabe que este serviço vai lhe custar uma quantia adicional, isto é, a tarefa de trazer e depois tirar os pratos terá de ser remunerada. Se você observar com atenção, vai perceber que sua vida diária é permeada por uma série de serviços prestados: o tempo todo fazemos coisas uns pelos outros em troca de remuneração. Em que diferem produtos de serviços? Os primeiros são compostos de matéria física. Portanto, são palpáveis. Nas relações de consumo, isso traz algumas vantagens: antes de adquirir um produto, o cliente pode avaliar suas características externas, o que certamente vai ajudá-lo a definir escolhas de maneira mais racional. Ao se tratar de um alimento, o consumidor pode, por exemplo, se assegurar que não lhe fará mal à saúde. No caso de uma roupa, pode fazer sua opção em função das cores e do material usado na confecção. Da mesma forma, uma revista é escolhida na banca pela diversidade de temas que aborda na capa. Esses são indícios concretos que permitem conquistar a preferência do consumidor. Algumas características inerentes a um produto são: Um produto pode pertencer a alguém; Um produto pode ser comercializado novamente; Um produto pode ser consumido imediatamente ou a qualquer momento; Um produto tem características palpáveis, como sabor, cor, dimensões e peso. Um produto tem prazo de validade ou vida útil definida. Estas são as principais características que designam um produto e o distinguem de um serviço. Como um serviço é mais abstrato que um produto, não pode ser avaliado com a mesma facilidade: o cliente não tem parâmetros para saber de antemão se ele atende ou não às suas necessidades. 27 Agregado a um produto, porém, o Marketing atribui diferenciais competitivos e faz toda a diferença. Por exemplo, imaginemos um conjunto de martelos e pregos. Podemos encontrar centenas no mercado, todos iguais. No entanto, se o vendedor oferecer, juntamente com o conjunto, um vídeo que mostre como usar a ferramenta se entortar pregos, estará prestando um serviço e agregando valor ao produto. Da mesma forma, um dentista que simula um realinhamento de dentes no computador para mostrar ao cliente como ficará os seus dentes, com certeza estará criando um grande diferencial.” Ainda, ARAUJO explica que: “As pessoas se utilizam de produtos para satisfazer suas necessidades de natureza econômica. Os produtos, em função de sua tangibilidade (características como dimensões físicas ou poder de serem discerníveis pelos sentidos), podem ser classificados como bens ou serviços. Geralmente quando as pessoas adquirem produtos, inclusive os bens, estão buscando o SERVIÇO que eles podem lhe prestar. É significativa a citação de Kotler, quando diz que a pessoa não compra uma furadeira, mas um furo! De qualquer forma, na prática, os produtos têm agregado uma quantidade crescente de serviços como forma de criação de diferenciais competitivos de mercado e os serviços, por outro lado, têm em graus variados, incorporados bens materiais na sua prestação. Classificação dos Serviços Semelhantemente aos bens, os serviços podem ser classificados como: Classes de serviços de consumo, composto de categorias de serviços comprados por consumidores para seu uso pessoal. As classes incluem serviços de conveniência (ônibus, taxi), serviços de compra comparada 28 (dentistas, advogados), especialidades (cabeleleiro, designer de moda) e serviços não procurados (funeral). Classes de serviços industriais, composto de categorias de serviços comprados por organizações para uso na produção ou operação de seus negócios. As classes incluem projetos, instalações, montagem, manutenção, segurança, serviços financeiros e uma grande variedade de serviços prestados por profissionais liberais. Composto de Marketing Fazem parte do Composto de Marketing (Marketing mix ) os níveis e interação dos elementos dos esforços de marketing de um produto ou serviço, incluindo as características do produto, precificação, embalagem, propaganda, comercialização, distribuição, e orçamento de marketing; especialmente na medida em que esses elementos afetam os resultados de vendas. Note-se aí uma diferença fundamental entre o Composto de Marketing de bens e serviços: no segundo caso, o produto É O SERVIÇO, o qual pode ter serviços agregados como parte do SERVIÇO ampliado. Outra diferença fundamental, diz respeito à característica da distribuição: no marketing de produtos, a produção é centralizada e a distribuição descentralizada; no marketing de serviços o grau de descentralização da distribuição corresponde ao grau de descentralização de sua produção. Continuum de Bens e Serviços Em muitos casos fica difícil distinguir a diferença entre produtos e serviços, pela quantidade que cada um incorpora do outro. Como se disse, os bens sempre têm algum tipo de serviço incorporado, bem como alguns serviços têm uma quantidade razoável de bens29 incorporados. Assim, define-se bens ou serviços em função da predominância de um em relação ao outro. A idéia de que produtos contêm elementos de ambos: bens e serviços em graus variados, constitui-se no que se denomina continuum de bens e serviços: em uma extremidade estariam os produtos sem qualquer tipo de serviço agregado aos mesmos e na outra extremidade estariam os serviços puros, como seguros, por exemplo. Características de Serviços As principais características dos serviços que os distinguem de produtos tangíveis, são: intangibilidade, variabilidade, inseparabilidade e perecibilidade. Inseparabilidade Inseparabilidade expressa a noção de que um serviço não pode ser separado do provedor do mesmo. Ao se adquirir um bem, interessa ao consumidor o aspecto do bem não tendo qualquer siginificado para o mesmo a aparência da fábrica ou da pessoa que o produziu. No caso de serviços é diferente, a produção e o consumo do mesmo se dão no mesmo momento. Assim, a aparência física das instalações e dos profissionais que prestam o serviço são de importância capital. A evidência física, ou os elementos do 'composto de marketing' que os clientes realmente podem ver ou experimentar, quando eles usam um serviço, e que contribuem para a qualidade percebida do mesmo, são um bom exemplo. A evidência física de um salão de beleza pode ser o estado das instalações da loja, o cuidado estético e vestimentas do pessoal que atende os clientes, bem como a prestação do serviço propriamente dito. 30 Intangibilidade Intangibilidade expressa a noção de que um serviço não tem nenhuma substância física. O que fica de posse do consumidor é O RESULTADO da prestação do serviço: o cabelo cortado, a causa ganha (ou perdida), o comercial veiculado etc. Perecibilidade Perecibilidade expressa a noção de que um serviço não pode ser feito com antecedência e armazenado. A produção do serviço e seu consumo se dão no mesmo momento. Variabilidade Variabilidade expressa a noção de que um serviço pode variar em padrão ou qualidade de um fornecedor para outro ou de uma ocasião para outra. Também denomina-se a esse conceito de heterogeneidade. Assim, o consumidor desenvolve basicamente dois tipos de relacionamento com prestadores de serviços: com o estabelecimento (o Salão de Beleza Acme) e com o profissional (a manicure Marly do Salão de Beleza Acme). Marca em Serviços Devido à característica da intangibilidade dos serviços, ocorre um fenômeno curioso na construção de suas marcas: empresas bem sucedidas no setor costumam usar símbolos tangíveis, na composição de sua marca ou design de serviços, normalmente de aparência sólida, como meio de posicionar suas ofertas intangíveis. Contato com o Cliente Neste aspecto, os serviços podem ser caracterizados como: 31 Serviços de alto-toque: o atendimento ao consumidor que é caracterizado por um nível alto de contato pessoal com os clientes. Serviço de baixo-toque: atendimento ao consumidor caracterizado por um nível baixo de contato pessoal com os clientes. O atendimento ao consumidor de baixo toque é principalmente automatizado ou provido por máquinas de venda automáticas, como caixas eletrônicos de bancos, bombas de gasolina de auto-serviço etc. Uma outra forma de expressar essa relação se dá através da definição de: Serviços baseados em equipamento: serviços em que maquinaria ou equipamentos desempenham um papel significativo na entrega. Por exemplo, caixas eletrônicos desempenham um papel significativo na prestação de serviços bancários. Serviços baseados em pessoas: serviços em que pessoas, em lugar de equipamentos ou maquinaria, desempenhem o papel mais importante em sua prestação. Por exemplo, pessoas desempenham o papel mais importante na prestação de serviços como ministrar aulas. Conclusão Em prestação de serviços, o ditado de que a primeira impressão é a que fica, aplica-se fielmente. Assim, a adiministração de serviços caracteriza-se por buscar incessantemente o erro zero na prestação dos mesmos, como premissa básica para o sucesso do empreendimento. No aspecto de continuidade dos negócios, a principal preocupação do administrador na prestação de serviços é de assegurar-se do retorno do cliente, ou seja: o consumidor deve aprender o caminho "de volta" ao estabelecimento que o atendeu. 32 Assim, serviços de pós-vendas, caracterizados por aqueles prestados após os bens ou serviços originais terem sido prestados, e outros, como atendimento ao consumidor e contatos personalizados assumem importância relativa maior que no caso do Marketing de bens.” 33 CAPÍTULO IV O MARKETING DE RELACIONAMENTO As organizações, em face dos grandes desafios mercadológicos enfrentados atualmente, recorrem a diversas ferramentas estratégicas que possam dotá-las de mais competitividade, tecnologia e poder de atuação em seu segmento de mercado. O desafio da empresa é reativar clientes insatisfeitos por meio de estratégias de reconquista de clientes. Como a empresa conhece seus históricos, é freqüentemente mais fácil atrair ex-clientes novamente do que encontrar novos. O maior desafio é transformar clientes defensores em parceiros, quando o cliente e a empresa trabalham ativamente em conjunto. (...) tornar um número maior de clientes fiéis aumenta a receita. Entretanto, a empresa tem que investir mais para construir maior fidelidade. (KOTLER, 1999). Os benefícios advindos da implementação e da aplicação adequada das ações relacionadas ao marketing de relacionamento, geralmente, ocorrem em longo prazo. Um deles é o aumento da retenção e a lealdade do cliente, ou seja, os clientes permanecem com a empresa por períodos mais longos, compram mais da empresa e também o fazem com maior freqüência – o cliente é fidelizado. Além disso, os clientes ficam mais satisfeitos e proporcionam o marketing boca a boca. Ainda, outro benefício é a maior lucratividade por cliente, não apenas porque cada cliente compra mais e usa mais seus serviços, mas em função de custos menores para seduzir os clientes e redução do custo de venda e publicidade. Os clientes que se mostram satisfeitos e, conseqüentemente, impulsionados a realizar novas compras de produtos ou aquisições de serviços, não demonstram necessidade de obterem uma propaganda massiva, apresentando, por exemplo, quem é a empresa ou como ela funciona. Isso 34 pode ser feito no sentido de demonstrar a esses clientes novos produtos, promoções ou projetos especiais desenvolvidos pela empresa. A partir das exigências e expectativas demonstradas pelos clientes, em relação ao seu relacionamento com a empresa, aponta-se que alguns aspectos desse relacionamento devem ser cuidadosamente considerados e avaliados pela empresa: a mídia por meio da qual os contatos ocorrem, por exemplo, correspondência, telefone, contato pessoal; a freqüência dos contatos; com quem cada contato ocorre (qual departamento da organização, que pessoa etc); o escopo de cada contato; as informações trocadas em cada contato; os resultados de cada contato, isto é, os próximos passos a serem dados tanto pelo cliente como pela sua organização; e o custo de cada contato para o cliente, não apenas em termos de dinheiro, mas também de tempo e tensão. Para que uma empresa possa suprir as expectativas e necessidades dos consumidores deve haver uma compreensão profunda acerca dos aspectos que motivam os clientes ou daqueles que podem afastá-los dos produtosou serviços oferecidos. "Quando os consumidores percebem que têm uma necessidade, o impulso interior para atendê-la é chamado de motivação. Os profissionais de marketing precisam saber o que motiva os consumidores, para que possam atender a essas motivações" (CHURCHILL JR. E PETER, 2000, p.147). O principio dominante do marketing de relacionamento é a orientação para o cliente. Não se pode dar tudo para o cliente, temos que identificar as necessidades dele e atendê-la, pensando financeiramente em proporcionar lucros. A orientação trata-se de uma maneira de trabalhar, que deve ser seguida por alguns princípios como "Os clientes são o maior patrimônio". Além de ser orientado para o cliente, é preciso identificar quais são as necessidades antes de projetar um serviço ou produto. É preciso avaliar a satisfação do cliente, as campanhas de marketing, lealdade do cliente e as vendas. Assim, são utilizadas medidas de sucesso, transformadas em metas, para que se possa construir bons relacionamentos (KOTLER,1999) A satisfação do cliente é uma função diretamente relacionada entre as expectativas do produto ou serviço e o desempenho percebidos dos mesmos". 35 Assim, percebe-se que a avaliação da satisfação dos clientes, em relação aos serviços prestados, é uma forma de evitar clientes insatisfeitos, corrigindo antecipadamente eventuais falhas. Uma das maneiras mais utilizadas para avaliar a satisfação dos clientes tem sido a pesquisa de marketing.(KOTLER,1999) Ainda, em caráter complementar, MASLOW resumidamente explica: “Quando uma empresa por algum motivo específico não consegue fidelizar um cliente e o perde para a concorrência, o elo estabelecido no processo lógico é quebrado. De alguma forma o cliente não obteve a satisfação almejada e buscará no concorrente uma possibilidade maior de atingi-la. Philip Kotler (2001, p. 70) afirma: “A chave da retenção de clientes é a satisfação de clientes”. Essa satisfação que é mencionada por Kotler é a sensação de prazer resultante da comparação do desempenho ou resultado percebido de um produto em relação às expectativas do comprador. Cada vez mais, as empresas estão reconhecendo a importância de satisfazer e reter o cliente. Clientes satisfeitos constituem o capital mais precioso que a empresa pode ter. Com isso, os investimentos em marketing de relacionamento com o cliente se expandem e ganham importância nas ações da empresa. Segundo Kotler (2001), se uma empresa estivesse à venda, o comprador pagaria não só pelas instalações, pelos equipamentos e pela marca, mas também pela base de clientes, pelo número e o valor dos clientes que fariam negócios com a nova proprietária. Eis alguns fatores interessantes que o autor destaca sobre a retenção de clientes: • Conquistar novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que satisfazer e reter os que já existentes. Afinal, não é fácil induzir clientes satisfeitos a deixar de contratar seus fornecedores atuais. • As empresas perdem em média 10% de seus clientes a cada ano. 36 • Conforme o setor, uma redução de 5% no índice de perda de clientes pode aumentar os lucros de 25 a 80 %. • A taxa de lucro por cliente tende a aumentar ao longo do tempo de permanência do cliente retido. O marketing de relacionamento baseia-se na premissa de que clientes importantes precisam de atenção contínua e concentrada. Segundo Kotler (2001), os vendedores que trabalham com clientes- chave devem fazer mais do que telefonar quando achar que eles estarão prontos para fazer pedidos. Devem estar presente ao longo do processo não somente quando for esperado. Hoje, o marketing de relacionamento se configura como uma das ferramentas essenciais para a fidelização de clientes. “Os investimentos em marketing de relacionamento oferecem ótimo retorno com clientes que possuem horizontes longos de tempo e altos custos de mudança.” (Kotler, 2001, p. 660) Para entender melhor o processo de relacionamento entre empresa e cliente, se faz necessário a compreensão do comportamento do consumidor. Sobre esse assunto, Maslow[1] (apud, Kotler; Fox, 1994, p. 230) afirma: “As pessoas agem para satisfazer primeiro as necessidades mais básicas antes de satisfazer suas necessidades mais elevadas.” À medida que cada necessidade básica for satisfeita, ela deixa de ser motivadora e uma necessidade mais elevada passa a definir a orientação motivacional da pessoa. Segundo a hierarquia de necessidades de Maslow atenderíamos primeiro as necessidades fisiológicas (fome e sede), posteriormente necessidades de segurança (abrigo, proteção), depois necessidades sociais (senso de posse, amor), seguindo para necessidades de consideração (auto- estima, reconhecimento, status) e por último, necessidades de auto-realização (autodesenvolvimento). 37 Para Kotler (2001, p. 33), “necessidades descrevem exigências básicas entre elas estão: comida, ar, água, roupa, abrigo, recreação, entretenimento, e também a educação.” Essas necessidades se tornam desejos quando são dirigidas a objetos específicos capazes de satisfazê-las. Ainda sobre o comportamento do consumidor, Kotler e Fox (1994, p. 229) afirmam: O interesse de uma pessoa pode ser estimulado por sinais internos ou externos. Um sinal interno consiste em a pessoa começar a sentir uma necessidade ou disposição para fazer algo. O sinal pode tomar a forma de um estímulo fisiológico, como fome ou sede, ou psicológico, côo aborrecimento ou ansiedade. Já um estímulo externo consiste de algo vindo de fora para atrair a atenção da pessoa e estimular seu interesse por uma classe de produto. O sinal pode ser pessoal (um amigo, professor ou parente) ou impessoal (um artigo ou anúncio de revista). Tudo isso faz com que o momento da escolha não seja algo movido por mero impulso do cliente, mas sim, fruto de uma pesquisa detalhada e muito bem pensada. As opiniões de amigos, referência de outros consumidores e resultados de pesquisas pesam na hora de optar pelo produto ou serviço. Sendo assim, atender as satisfações dos antigos clientes, não pode ser encarado apenas como uma ação de marketing para a fidelização, mas também como uma importante ferramenta para a captação de novos e potenciais consumidores. E é assim que o marketing de relacionamento auxilia as empresas, gerando dados e promovendo ações que possibilitem entender o comportamento do consumidor alvo e identificar os fatores que levam a sua satisfação.” Há ainda, o Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento é basicamente a junção do Marketing e a Tecnologia da informação, com o objetivo de prover meios eficazes e produtivos de atender, reconhecer e cuidar do cliente, em tempo real, transformando estes dados em 38 informações que quando filtradas e analisadas pela organização, permitem que o cliente seja “identificado” e cuidado por todos os envolvidos no processo de atendimento pessoal.O CMR combina o marketing de relacionamento que procura fidelizar clientes e estabelecer relacionamento abrangente com a tecnologia da informação que detém das ferramentas e recursos de informação rápida para os clientes. A necessidade de se obter estas informações em tempo real ou mesmo em curtíssimo prazo, tem feito com que a CRM seja uma ferramenta importantíssima para empresas que desejam consolidar e aprimorar seus conceitos de atendimento. O treinamento de cada departamento é muito importante para o sucesso do CRM. A melhora da qualidade do atendimento é percebível quando o treinamento e o uso adequado das informações que as pessoas envolvidasobtém estão corretas, fazendo com que lucratividade da empresa aumente consideravelmente. As informações geradas pelo sistema deverão ser filtradas e analisadas sistematicamente pela empresa, elas podem conter várias informações que implicaram no desempenho e na tomada de decisão na organização. O processo de captar informações refletirá diretamente nas atitudes e intenções da empresa. Visando um melhor atendimento ao cliente as empresas precisam deter de meios para saber o nível de satisfação e principalmente os desejos do cliente quando contactar seu call-center. Estes clientes ligam por dois motivos básicos, o primeiro é pelo suporte técnico ou de informação, para buscar de informações que irá ajudá-lo a esclarecer dúvidas e resolver problemas. O segundo motivo é quando o cliente não esta satisfeito com os produtos e serviços prestados pela empresa, esta ligação e tão importante quanto a primeira, no entanto, as informações, quem dita é o cliente. Todas as reclamações e pedidos que os clientes fazem devem ser devidamente anotados. Principalmente, as perguntas a eles designadas, deveram ser muitas bem elaboradas dentro de uma seqüência lógica de ocorrência dos fatos. 39 O sucesso do Marketing de Relacionamento deve ser mensurado através de todos os relacionamentos que influenciam na satisfação dos clientes. Para isso não se pode excluir nem um canal: fornecedores (sejam de bens ou de serviços), concorrentes diretos ou indiretos, funcionários (mesmo que não tenham contato direto com o cliente), estrutura física do negócio e até mesmo os compradores intermediários e os finais. Ao analisar todo o tipo de relacionamento com a finalidade de estabelecer um Marketing de Relacionamento eficaz, aparece o grande ponto negativo desta nova ferramenta: a empresa precisará sofrer, às vezes, drásticas mudanças. Para isso toda a empresa tem que estar disposta a rever a sua forma de trabalho, desde a diretoria até os cargos de menor destaque dentro da corporação. Uma vez que com todo este acumulo de informações em que o mercado está lidando diariamente fica fácil à cópia, por parte dos concorrentes, de um diferencial meramente tecnológico, mas por outro lado, quando eles perceberem o diferencial proporcionado pelo Marketing de Relacionamento este já terá absorvido grande parte do mercado. O primeiro, e o mais importante, passo para a implementação do Marketing de Relacionamento é verificar se a empresa está realmente preparada para o desenvolvimento do data base. Para se tirar proveito desta ferramenta do Marketing é necessário à implantação de um banco de dados que possibilite a coleta de vários tipos de informações referentes aos consumidores: número de membros familiares, onde mora, o que compra, como compra, registrar suas insatisfações e satisfações e outros detalhes. Só este banco de dados não quer dizer que a empresa esteja utilizando o Marketing de Relacionamento, é preciso compartilhar estas informações com toda a empresa de forma segmentada, ou seja, enviar os dados certos para as pessoas certas para que possam transformá-los em ferramentas de melhoria de relacionamento. 40 Inicialmente oferece-se treinamento e esclarecimentos a diretorias e gerencias depois, gradativamente, atingem-se os postos logo abaixo na hierarquia empresarial até ter atingido todos os funcionários da empresa. A mudança na empresa deve ser tão profunda a ponto de o executivo ter que reescrever a missão da empresa. A nova leitura deve conter de forma clara que o cliente é o principal objetivo da empresa. O passo seguinte é deixar claro que todos têm uma importância real no desempenho de suas funções e no propósito de atingir o objetivo traçado. O Marketing de Relacionamento é uma interface entre o Marketing Externo, o Marketing Interno e o Marketing Interativo. Fazer promessas é uma atividade do Marketing Externo, possibilitar que as promessas sejam cumpridas é uma função do Marketing Interno e cumprir as promessas é função do Marketing Interativo. Sendo assim o processo nunca termina, pois o relacionamento é mantido através das interações intensificadas logo após a venda. No Marketing de Relacionamento existem alguns processos essenciais para que se possa obter a satisfação dos clientes: primeiro é ter em mente que a qualidade interna e externa dos relacionamentos é fundamental. O segundo preceito é ter rapidez associada a cortesia no atendimento as necessidades dos clientes. Premiar a lealdade dos clientes com recompensas e reconhecimento é o terceiro ponto. O quarto quesito é envolver o cliente no processo de melhoramento e desenvolvimento de produtos e serviços. As empresas devem monitorar o nível de satisfação de seu cliente atual com relação a seus produtos e serviços; não presumir que seus clientes atuais estão garantidos; e de vez em quando, fazer algo de especial para ele. A integração do time que está disposto a superar desafios para alcançar o objetivo final, encantar o cliente é de fundamental importância para o Marketing de Relacionamento. Amar ao próximo como a si mesmo? Mas quem é o próximo? São os seres humanos com quem possuímos algum tipo de relação direta ou indireta, certo? Logo, podemos concluir que 41 uma ótima estratégia de busca da perfeição nos negócios pode ser: Amar ao cliente como a si mesmo. 42 CONCLUSÃO Atualmente o mercado se mostra cada vez mais competitivo, onde as empresas precisam se destacar cada vez mais para obter e manter o seu sucesso. Para se destacar, as empresas podem utilizar-se do marketing como uma poderosa ferramenta. Contudo, O Marketing não é nada simples, um profissional de Marketing tem como sua responsabilidade tomar decisões importantes, como quais produtos serão lançados ou não, que tipo de consumidor será atingido, onde vender e como investir em propagandas e vendas. Além disso, um bom profissional precisa ver a empresa como um todo, estar presente em diversas áreas propondo melhorias que acarretem em menos custos e gerem mais lucros. Sem esquecer, de sempre gerar valor para os clientes. Visão 360º é uma das características mais importantes, o profissional que se limita a fazer apenas o que foi designado não servirá para o crescimento de sua organização. Escolha bons profissionais, bons que eu digo não são aqueles com formações espetaculares, e sim aqueles que combinam boa formação com boa experiência de mercado e vivência. Vale lembrar que muitas empresas acabam culpando o Marketing por receitas menores a esperadas, o Marketing tem sua responsabilidade, mas não total. Há muitos outros setores da empresa que também são responsáveis. O Marketing desenvolve as estratégias, mas se não usadas corretamente por todos da empresa, seja da linha de frente ou presidência o trabalho será em vão. Fazer o Marketing não é apenas estudar o mercado e lançar campanhas estratosféricas, é questão de relacionamento, conhecimento e sabedoria. A sociabilidade das pessoas dentro de uma organização para com os membros internos e clientes é fundamental para o sucesso absoluto de um Marketing 43 Versátil e bem estruturado. Não basta apenas lançar o produto e esquecer de que quem compra é um ser humano dotado de inúmeros sentimentos, fraquezas, vontades, necessidades e desejos. Saber suprir esses sentimentos é uma grande vitória para qualquer organização, não apenas no quesito material, mas na recepção calorosa, prazerosa e contagiante, convencendoseus consumidores que ali é o melhor lugar para se satisfazer. Por isso, torna-se imprescindível a utilização que o marketing de relacionamento possui para a performance competitiva das organizações, tanto no sentido de captar novos clientes como no de fazer com que um grupo expressivo de clientes e/ou consumidores se torne parceiro do seu negócio por longos períodos. E para isso o Marketing vem cada vez mais tomando seu espaço no mercado, auxiliando as empresas a implementar estratégias para aumentar o grau de relacionamento com seus clientes através do Marketing de Relacionamento. 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARTIGONAL.Marketing de Relacionamento e fidelização dos clientes.Disponível em <http://www.artigonal.com/marketing-artigos/marketing- de-relacionamento-e-fidelizacao-de-clientes-1028794.html>. Acesso em 08 fev 2010, 22:38. CARAVANTES, Geraldo R. Teoria geral da administração: pensando e fazendo. 4. ed. Porto Alegre: AGE, 2003. CEDETE. Mix de Marketing: 4 P’s .Disponível em <http://www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Marketing/mix-de-marketing-4- pas-produto-preco-promocao-e-praca.html>. Acesso em 10 fev 2010, 22:12. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CHURCHILL JR., Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000. DETZEL, Denis H; DESATNICK, Robert L. Gerenciar bem é manter o cliente. São Paulo: Pioneira, 1995. DRUCKER, Peter F. O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo: Nobel, 2002. GUIA DO MARKETING. O que é marketing de serviços. Disponível em: <http://guiadomarketing.powerminas.com/o-que-e-marketing-de-servicos/>. Acesso em 05 fev 2010,23:28. 45 OSNALDO DE ARAUJO.Página pessoal. Disponível em <http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/servicos.asp>. Acesso em 09 fev , 21:52. KOTLER, Philip; ARMASTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1999. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. KOTLER, Philip.Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. Sâo Paulo: Futura, 1999 46 ANEXO I GRAFICOS Figura 1 -Mix de marketing Figura 2 – Posicionamento do produto levando em conta qualidade e preço 47 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATORIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMARIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I REFERENCIAL TEORICO 11 CAPÍTULO II O SIGNIFICADO E A IMPORTANCIA DO MARKETING 13 CAPÍTULO III MARKETING DE SERVIÇOS 25 CAPÍTULO IV MARKETING DE RELACIONAMENTO 32 CONCLUSÃO 41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43 ANEXO I 45 ÍNDICE 46 AGRADECIMENTOS DEDICATORIA Classificação dos Serviços Composto de Marketing Continuum de Bens e Serviços Características de Serviços Inseparabilidade Intangibilidade Perecibilidade Variabilidade Marca em Serviços Contato com o Cliente Conclusão
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