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O ESTUDO DOS ECOSSISTEMAS • MATÉRIA, ENERGIA, DINÂMICA DE POPULAÇÕES Química Física Ciências do solo Geociências Ciências aquáticas ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS Ciências Biológicas Ci ên ci as s is tê m ic as Ciências hum anas Ecologia Vegetal Ecologia Animal Biogeoquímica Ecologia de microrganismos MetereologiaBioquímicaEcotoxicologia Matemática aplicada Computação Modelagem ecológica Química do solo Física do solo Biologia do solo Geologia Geomorfologia Ecologia de paisagens Ecologia marinha Ecologia de água doce Hidrologia Termodinâmica Biofísica Economia de recursos Economia ecológica Sociologia ecológica Universo Galaxias Sistema Solar Planetas Terra Biosfera Ecossistemas Comunidades Populações Organismos Sistemas de órgãos Órgãos Tecidos Células Protoplasma Moléculas Átomos Partículas sub-atômicas Modelo conceitual hierárquico dos níveis de organização da matéria na natureza (Modif. Miller, 1998) Sem vida Limite Vida ? Níveis de organização Como estas abordagens se relacionam? Indivíduos Ambiente Espécies distintas Mesmas espécies Ambiente fisiológico Tempo Espaço • Vocabulário Ecológico • Ecologia: é a ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e deles com o ambiente. • Componentes Bióticos e Abióticos: seres vivos e não vivos de um ecossistema. • Meio Ambiente: conjunto de fatores bióticos e abióticos que cercam e possibilitam a sobrevivência de um determinado ser vivo. • Habitat: é o lugar onde vive um organismo, ou o lugar onde devemos dirigir-nos para encontrar (endereço). • Nicho Ecológico: é a posição ou papel de um organismo dentro de sua comunidade e ecossistema, como resultante das respectivas adaptações estruturais, reações fisiológicas e comportamento específico (profissão). • Ecossistema: é um conjunto de componentes bióticos e abióticos que, num determinado meio, trocam matéria e energia. • Espécie: é o conjunto de organismo semelhantes entre si, que se reproduzem em condições naturais, sendo seus descendentes, via de regra, férteis. • População: é o conjunto de organismos de uma mesma espécie que habitam determinado espaço em determinado tempo. • Comunidade: é a associação entre seres os vivos de diversas populações de uma determinada área. Conceito de Ecossistema • Os organismos vivos e o seu ambiente não-vivo (abiótico) estão inseparavelmente interrelacionados e interagem entre si. Chamamos de sistema ecológico ou ecossistema qualquer unidade (bios-sistema) que abranja todos os organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área, interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produ-za estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não-vivas. • O ecossistema é a unidade funcional básica na ecologia, pois inclui tanto os organismos quanto o ambiente abiótico; cada um destes fatores influencia as propriedades do outro e cada um é necessário para a manutenção da vida, como a conhecemos, na Terra. • Sendo os ecossistemas sistemas abertos, o ambiente de entrada e o ambiente de saída devem ser considerados partes importantes do conceito. • 0 termo "ecossistema" foi proposto primeiramente em 1935 pelo ecologista británico A. G. Tansley, mas, naturalmente, o conceito é bem mais antigo. • Em 1877, Karl Mobius escreveu (em alemão) sobre a comunidade de organismos num recife de ostras como uma “biocenose". • O pioneiro russo V. V. Dokuchaev (1846-1903) e seu discípulo principal, G. F. Morozov (que se especializava em ecologia florestal),* enfatizaram o conceito da "biocenose", vocábulo posteriormente expandido por ecologistas russos para "geobiocenose • Foi somente quando uma teoria geral de sistemas, meio século mais tarde, foi desenvolvida por Bertalanffy (1950, 1968) e outros que ecologistas, notadamente Hutchinson (1948a), Margalef (1958a), Watt (1966), Patten (1966, 1971), Van Dyne (1969) e H. T. Odum (1971), começaram a desenvolver o campo definitivo e quantitativo da ecologia de ecossistemas. Odum, Eugene P. 1964 : analisar a estrutura e função dos níves de organização além daqueles relativos aos indivíduos e espécies Ecologia de ecossistemas Van Dyne, 1966: estudo do desenvolvimento, dinâmica dos ecossistemas, incluindo as interrelações entre as estruturas e funções bióticas e abióticas no nível de ecossistemas e o desenvolvimento de estratégias de manejo holístico Desenvolvimento formal da Teoria Ecológica 2. A interação dos três componentes básicos de um Ecossistema • (1) a comunidade, • (2) o fluxo de energia • (3) ciclagem de materiais, O fluxo de energia ocorre num só sentido; uma parte da energia solar que entra é transformada, e sua qualidade, elevada (quer dizer, é convertida em matéria orgânica, uma forma de energia mais concentrada que a luz solar) pela comunidade, mas a maior parte é degradada, passa pelo sistema e sai dele na forma de energia calórica, de baixa qualidade (sumidouro de calor). A energia pode ser armazenada e depois liberada sob controle, ou exportada, mas não pode ser reutilizada. Contrastando com a energia, os materiais, inclusive os nutrientes necessários para a vida (carbono, nitrogênio, fósforo etc.) e a água, podem ser reutilizados inúmeras vezes. A eficiência da reciclagem e a grandeza das importações e exportações de nutrientes variam muito segundo o tipo de ecossistema. Complexidade dos sistemas ecológios Necessidade de uma simplificação ou um modelo conceitual de funcinamento Herbívoros CarnívorosE Produtores Decompo- sitores Respiração Respiração Respiração Respiração Calor Calor Calor Calor Calor Reserv. de Nutrientes Fluxo de energia Ciclagem de nutrientes Diagrama funcional de um sistema ecológico (Odum, 1983) Autótrofos Fluxo de E Sentido único Fonte de E (funções motrizes) Entrada de materiais (nutrientes) e organismos Ciclo e depósito de materiais Circuito de contrôle por retroalimentação de E e depósito de E Exportção de E armazenada (m. o. e organismos) Sumidouro de calor Exportação de mateiriais Heterótrofos Depósito Estrutura do Ecossistema 1) Estrato Autotrófico (auto alimentador) – Plantas ou partes de plantas que contêm clorofila, onde predominam a fixação de energia luminosa, a utilização de substâncias inorgânicas simples e a construção de substâncias orgânicas complexas. 2) Estrato Heterotrófico (alimentador de outro) - solos e sedimentos, matéria em decomposição, raízes etc., no qual predominam a utilização, rearranjo e decomposição de materiais complexos. A estrutura Trófica de um ecossistema apresenta dois estratos. Estrutura: componentes do meio físico e biótico do ecossitema Função: processos resultantes da interação entre os meios físico e biótico Estrutura abiótica Estrutura biótica Funções Propriedades Luz solar Temperatura Precipitação Água/umidade Nutrientes Produtor Primário Consumidor Decompositor Autótrofo Heterótrofo Fluxo de Energia Ciclagem de nutrientes Retro-alimentação Estabilidade Elasticidade Componentes Do Ecossistema 1) Substâncias Inorgânicas (C,N,CO2,H2 e outras) 2) Compostos orgânicos proteínas,carboidratos, lipídios,substâncias húmicas etc. 3) O ambiente atmosférico, hidrológico e do substrato, incluindo o regime climático 4) Produtores, organismos autotróficos 5) Macroconsumidores ou fagótrofos ou heterotróficos 6) Microconsumidores, saprófagos ou decompositores Os três componentes vivos (produtores, fagótrofos e saprótrofos) podem ser considerados os três reinos funcionaisda natureza, pois se baseiam no tipo de nutrição e na fonte de energia usados A separação dos heterótrofos - Microrganismos heterotróficos (bactérias, fungos, entre outros) são relativamente imóveis (normalmente estando encravados no meio que está sendo decomposto), são muito pequenos e apresentam altas taxas de metabolismo e de renovação. - Macroconsumidores obtêm a sua energia pela ingestão de matéria orgânica particulada. Em geral, estes são os "animais". Eles tendem a estar adaptados morfologicamente para a procura ou coleta ativa de alimentos, com o desenvolvimento de um complexo sistema sensorineuromotor, além dos digestivo, respiratório e circulatório, nas formas superiores. • - Microconsumidores, ou saprótrofos, recebiam a designação de "decompositores", mas trabalhos recentes mostraram que, em alguns ecossistemas, os animais são mais importantes na decomposição da matéria orgânica do que as bactérias ou os fungos. • Portanto, é preferível não utilizar o termo "decompositor" para nenhum grupo de organismos em particular, mas considerar a "decomposição" um processo que envolve toda a biota, além de processos abióticos. • CADEIA ALIMENTAR é a seqüência linear de seres vivos em que um serve de alimento para outro. - Produtores - Consumidores - Decompositores Produtores - são os seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento. Ex. Seres autótrofos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes. Os organismos deste nível são as plantas verdes, as cianófitas ou cianofíceas (algas verde-azuladas ou azuis) e algumas bactérias, devido à presença de clorofila (pigmento verde). • Consumidores - são organismos incapazes de produzir seu próprio alimento. Ex. Heterótrofos (herbívoros, carnívoros, decompositores e detritívoros) • Primários ou de 1a. ordem – alimentam-se de um produtor. Ex. Herbívoros. • Secundários ou de 2a. ordem - nutrem-se de um consumidor primário. Ex. Carnívoros, Onívoros . Terciários ou de 3a. ordem – alimentam-se de um consumidor secundário. • Decompositores – são organismos que degradam substâncias orgânicas transformando-as em substâncias inorgânicas (minerais) Ex. Sapróbios ou Sapróvoros, detritívoros. • Considere os seguintes organismos: sapo, milho, fungo, gafanhoto, tigre. Cite um produtor, um consumidor primário, um consumidor secundário e um decompositor. • Produtor: Milho ; • Consumidor Primário: Gafanhoto; • Consumidor: Secundário: Sapo; • Decompositor: Fungo. A energia passa do produtor para os consumidores num fluxo unidirecional, já que a energia perdida para o meio não retorna aos seres vivos. A matéria e a energia fluem dos Produtores para os Consumidores e destes para os Decompositores. Quanto menor for a cadeia alimentar, mais energia haverá para os organismos envolvidos. . I. Autótrofos: (A) vegetais herbáceos e gramíneas, (B) fitoplâncton. II. Herbívoros: (A) insetos e mamíferos no campo, (B) zooplâncton na coluna d'água. III. Detritívoros: (A) invertebrados do solo na terra, (B) invertebrados do fundo na água. IV. Carnívoros: (A) aves e outros na terra, (B) peixes na água. V. Sapróvoros: bactérias e fungos da decomposição. TEIA ALIMENTAR É um conjunto de cadeias alimentares, onde formam-se redes alimentares, na qual um indivíduo pode pertencer a vários níveis tróficos simultaneamente. São mais estáveis, pois na falta de um componente, não há interferência no sistema, porém o ser humano interferindo, poderá causar desequilíbrio ecológico. • A maior parte do metabolismo autotrófico ocorre no estrato superior da "faixa verde", onde há energia luminosa disponível, enquanto o metabolismo heterotrófico mais intenso ocorre na "faixa marrom" inferior, onde a matéria orgânica acumula-se em solos e sedimentos. • Além disso, as funções básicas ficam parcialmente separadas no tempo, porque pode haver uma demora significativa na utilização heterotrófica dos produtos dos organismos autotróficos. • Por exemplo, a fotossíntese predomina na copa de um ecossistema de floresta. • Apenas uma parte, do produto da fotossíntese é usada diretamente pelo vegetal e por herbívoros e parasitas, que se alimentam das folhas e de outros tecidos vegetais em crescimento ativo. • Grande parte do material sintetizado (folhas, madeira e alimento armazenado em sementes e raízes) não é consumido imediatamente e, no final, alcança a serrapilheira (litter) e o solo (ou os sedimentos equivalentes nos ecossistemas aquáticos), os quais constituem, em conjunto, um sistema heterotrófico bem definido. • Podem passar semanas, meses ou muitos anos (ou muitos milênios, no caso dos combustíveis fósseis que agora estão sendo consumidos rapidamente pelas sociedades humanas) antes que seja utilizada totalmente a matéria orgânica acumulada. • A maioria dos elementos vitais (carbono, nitrogênio, fósforo etc.) e dos compostos orgânicos (carboidratos, proteínas, lipídios etc.) encontra-se nos meios interno e externo dos organismos vivos e, também, apresenta-se num constante estado de fluxo entre as fases viva e não- viva. • O material de armazenagem energética, ATP (trifosfato de adenosina), encontra-se apenas dentro das células vivas, • Substâncias húmicas, resistentes produtos finais da decomposição, nunca são encontradas no interior das células, embora sejam um componente importante e característico de todo ecossistema. • Outros complexos bióticos essenciais, tais como o material genético DNA (ácido desoxirribonucleico) e as clorofilas, ocorrem nos meios interno e externo dos organismos, tornando-se não funcionais fora da célula. O Estudo dos Ecossistemas • Os ecologistas adotam duas abordagens no estudo dos ecossistemas grandes e complexos, tais como lagos e florestas: • (1) a holológica (de holos, intei-ro), na qual as entradas e saídas são medidas, as propriedades coletivas e emergentes do todo são avaliadas e, então, as partes componentes são investigadas de acordo com as necessidades; • (2) a abordagem merológica (de meros, parte), na qual as partes principais são estudadas em primeiro lugar, para depois serem integradas num sistema inteiro. Recentemente, os ecologistas têm utilizado cada vez mais duas abordagens adicionais, que envolvem técnicas experimentais e de modelagem. • Entender as características gerais de estruturas e funções complexas do ecossistema; • Compreender, explicar e prever a dinâmica do ecossistema em situações de estresse e perturbação; • Desenvolver estratégias holísticas de modo a permitir a preservação e o manejo ambientais integrados. Existe uma diversidade enorme de áreas do conhecimento científico que são utilizadas para entender a estrutura, o funcionamento e a dinâmica dos ecossistemas Tarefas da ecologia de ecossistemas • Entender a estrutura e a dinâmica das interelações em redes de interações entre os componentes bióticos e abióticos em ecossistemas representativos do globo; • Analisar as relações entre as propriedades e relacionar com diversidade, estabilidade, produtividade e capacidade de auto-organização; • Integrar o conhecimento científico e o monitoramento ambiental em um sistema de informação ambiental que permita o desenvolvimento de estratégias de manejo sustentável associadas a uma avaliação holística do ecossistema. Bioma • Bioma pode ser definido como um espaço geográfico, com dimensões até superiores a um milhão de metros quadrados, representado por um tipo uniforme de ambiente, classificado de acordo com o macroclima, fitofisionomia, formação vegetal, solo, altitude e fogo. O bioma também é classificado em função da latitude, já que é através dela que o clima se define • Os Biomas representam pontos de referência convenientes para comparar processos ecológicos em diversos tiposde comunidades e ecossistemas. Trata-se de um ecossistema,uma unidade ecológica, estrutural e funcional, com seus componentes abióticos e bióticos. • Muitos Biomas mundiais são formados por um complexo de formações e fitofisionomias, representado por um gradiente de biomas ecologicamente relacionados, podendo ser considerados como uma unidade biológica. Unidades Biológicas são classificadas em categorias baseadas em formas vegetais dominantes, dando às comunidades a sua característica geral. Essas categorias são denominadas Biomas. • Os Biomas podem ser divididos em • AQUÁTICOS e TERRESTRES. Aquáticos • As propriedades físicas são fundamentais para caracterizar os ambientes aquáticos. A constituição química da água permite a retenção de muitos minerais e nutrientes, proporcionando recursos para o desenvolvimento de muitos organismos. • A solubilidade do oxigênio diminui conforme a temperatura aumenta, difundindo-se lentamente, o que pode impedir e limitar o desenvolvimento de plantas e animais. • O oxigênio também pode diminuir quando utilizado rapidamente pela decomposição de matéria orgânica morta. Em locais com depósitos de material orgânico ou onde há despejo de esgoto não tratado, o oxigênio diminui rapidamente, criando condições anaeróbicas que podem ser letais para muitas espécies que precisam de oxigênio. Classificação dos organismos aquáticos conforme o seu nicho Plânctons São organismos que vivem na superfície da água e acompanham as correntes, não possuem estruturas de locomoção. Eles são classificados em: • Fitoplâncton - autotróficos ou produtores primários, como as algas; • Zooplâncton - heterotróficos, como protozoários, larvas de insetos e outros animais em suspensão. Temporários e Permanentes Bentos • São organismos que vivem no fundo de ecossistemas aquáticos, durante parte ou toda sua vida. Podem ser fixos ou móveis, como insetos, crustáceos, moluscos, entre outros. Néctons • São organismos com meio de locomoção própria, como peixes, mamíferos, moluscos, crustáceos, entre outros. Classificação ambientes de água doce: Estudo limnologia • Com sais dissolvidos em torno de 0,5% , segundo Resolução CONAMA 357/2005 são ambientes habitados por peixes,moluscos, insetos, crustáceos, bactéria e fungos: Rios e Riachos • Caracterizados pela sua forma linear, fluxo unidirecional e leitos instáveis. • A vegetação terrestre que margeia o rio é também chamada de mata ciliar e possui forte influência sobre a disponibilidade de recursos para os seus organismos. • A degradação da mata ciliar, exploração do solo e transformação em áreas agrícolas, ocasionam grandes impactos ambientais. Lagos e lagoas São caracterizados pela natureza estacionária da água dentro da bacia. Com a exposição do sol, a água superficial torna-se aquecida e menos densa, com tendência a subir e se estratificar, separando-se das águas frias do fundo. Essa camada de água quente recebe bastante oxigênio, pois trocam com a atmosfera e possui alta produtividade, com muitas espécies de animais, como peixes e invertebrados e espécies vegetais, como fitoplânctons. À medida que a profundidade aumenta, a temperatura, oxigênio e a luz diminuem. • Além de pântanos, tanques, represas. Ambientes marinhos • 71% da superfície da Terra • Profundidade: 11.000 m Profundidade média: 3.800 m • Volume total do ambiente marinho: 1.370.000.000 km3 • Aproximadamente 300 vezes mais espaço para a vida do que meios terrestres e de água doce somados! • Densidade/gravidade • Disponibilidade de H2O • Temperatura • LuzNutrientesInterface mar-ar (salinidade, turbulência, temp.) • Pressão - Quanto à gradação de luz, o ambiente marinho de divide em: zona eufótica e zona afótica: • Zona eufótica→ compreende a região na qual a incidência luminosa consegue penetrar na coluna de água, geralmente compreendendo cerca de 200 metros de profundidade, de acordo com a turbidez (tonalidade da água em conseqüência da saturação de partículas em suspensão). Corresponde à faixa com considerável concentração de organismos, entre os quais, microorganismos fotossintetizantes (autotróficos). • Zona afótica → representa a região marinha que não recebe qualquer interferência da incidência luminosa. Os organismos (heterotróficos) que habitam esta faixa dependem da disponibilidade de oxigênio e matéria orgânica absorvida, respectivamente dissolvida e percolada (decantada) da zona eufótica. Ambientes Terrestres Dinâmica de populações e comunidades • A área sofreu impactos com o ciclo da cana-de- açúcar • Pecuária • Agricultura de subsistência • Corte de madeira para alimentar as locomotivas a carvão e fornos de olarias • Obras de drenagem e saneamento, alterando os cursos de rios e riachos, drenando artificialmente imensas planícies alagadas Sucessão Secundária Florestas secundárias podem ser definidas como formações que surgem em conseqüência de impactos provocados pelo homem sobre os solos florestais, resultando geralmente, em áreas abandonadas Com o passar do tempo tornam-se mosaicos florestais com variada composição florística, caracterizados por espécies de diferentes estágios de regeneração Sucessão Antrópica • Causados por práticas agrícolas e pastoris • Corte seletivo • Queimadas, causada por interferência humana Características das Florestas Secundárias Elevada densidade de árvores jovens e baixa densidade de árvores maiores que 10 cm de DAP Baixa área basal Árvores baixas com diâmetros pequenos • Elevado índice de área foliar Características das Florestas Secundárias Elevada densidade de árvores jovens e baixa densidade de árvores maiores que 10 cm de DAP Baixa área basal Árvores baixas com diâmetros pequenos • Elevado índice de área foliar Fatores que influenciam a regeneração natural: O banco de sementes e plântulas disponíveis A disponibilidade da flora local Chegada de espécies ecologicamente e fisiologicamente adaptadas às condições regionais Diversidade e abundância de dispersores e polinizadores Tamanho da área Intensidade e taxas de recorrência do distúrbio no passado O crescimento vegetativo, através de tocos e rizomas Dinâmica de Populações e Comunidades Metodologia Número D.A.P. Altura Fuste Liana Epífita Família Espécie Parâmetros Fitossociológicos • Densidade total (DT) = N º de indivíduos / pela área em ha • Densidade absoluta (DAe) = Nº indivíduos da espécie I / área • Densidade relativa (DRe) = Nº indivíduos da espécie I / ∑ dos indivíduos amostrados x 100 • Freqüência absoluta (FAe) = Nº de ocorrência da espécie I / total de parcelas x 100 • Freqüência relativa (FRe) =FAe / ∑ FA • Dominância total ( DOT) = área basal total / área (m²) • Dominância absoluta (DOAe) = área basal dos inds da espécie i / área (m²) • Dominância relativa (DORe) = área basal dos inds da espécie i x 100 / área basal total Área basal – diâmetro Valor de importância (VI) das espécies DRe + FRe + DORe Índice de Diversidade:
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