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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Penal 
| Data: 09.08.2016 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
 Lei Penal I e Lei Penal II 
 
GUIA DE ESTUDO 
Teoria da lei penal 19/4/2016. 
Princípios da legalidade: não há crime sem lei anterior que o defina nem pena sem previa cominação 
legal. 
Princípios decorrentes da legalidade: É o princípio da estrita reserva legal: apenas a lei em sentido 
estrito, ou seja, a lei ordinária pode tratar de crimes e penas. 
 
Medida provisória e lei delegada: ainda que tenha força de lei ordinária não pode tratar de crimes e 
penas. 
 
 Princípio da Taxatividade: a lei deve esclarecer o que é e que não é crime. 
Classificamos como tipo fechado aquele que cumpre a taxatividade. Os tipos dolosos devem ser 
fechados, Tipo aberto é aquele que não cumpre a taxatividade,Os tipos culposos podem ser abertos. 
 
 Princípio da Exigibilidade de lei escrita: É vedado à punição a semelhança por analogia 
Exemplo: Tv a cabo: O STJ entende que é furto de energia, o Supremo não entende como furto de 
energia. Lembrar que é possível analogia se for favorável ao réu, ou seja, “in bonam partem” 
 
5) Princípio da legalidade das penas: as penas também deve estar claramente prevista 
Para a doutrina limites muito amplo na fixação da pena violam o princípio. 
 
Quadro sinóptico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L Estrito Cumprimento da reserva legal 
E 
G 
A Taxatividade 
L 
I Exigibilidade de Lei escrita 
D 
A Legalidade das penas 
D 
EE 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 3 
 MATERIAL DE APOIO 
XX EXAME DE ORDEM 
 
 
Princípio da anterioridade: a lei deve ser anterior ao fato. 
 
 Lei penal em branco: é aquela que precisa do complemento de outro ato normativo para que tenha 
sentido. 
A lei penal em branco pode ser classificada como, homogênea também chamado (estrito senso). 
 
 
Lei penal em branco homogênea: o complemento da lei está em outra lei, (Lato Sensu) 
 
Lei penal em branco heterogênea: em cumprimento da lei, mas ato normativo (exemplo é: decreto, 
portaria, resoluções) 
 
 (Stricto Sensu) 
 
 
 De um dia para o outro 
 
 
OBS: lei penal em branco invertida ou in revés: É aquela em que a descrição da conduta incriminada 
está incompleta, mas o preceito sancionador, ou seja, a pena precisa de um complemento de outra lei. 
Lei penal no tempo como premissa deve ser respeitado o princípio da anterioridade. 
 
O princípio Heitor é a retroatividade da lei penal benigna 
 
 
 A nova lei penal que de qualquer forma favorecer o réu será 
aplicada em seu benefício, mesmo que já transitada em julgado à condenação ou extinta a pena, ou 
seja, não há limite. 
 
Competência para aplicar a nova lei: até o trânsito em julgado da condenação a competência será do 
juízo perante o qual tramitar o processo. 
Após o trânsito em julgado da condenação a competência para aplicar a nova lei benéfica será do juízo 
das execuções penais, conforme a lei (66 da Lep) E súmula 611 do STF. 
 
Princípios decorrentes da retroatividade da lei benigna: 
• Não ultratividade da lei gravosa 
• Ultratividade da lei penal benéfica 
• Irretroatividade da lei gravosa 
 
Abolitio Crimines. É a lei penal revogadora de tipo incriminador, ou seja, o que era crime deixou de ser, 
exemplo: adultério. 
 
Consequência da abolitio Crimines: é causa extintiva da punibilidade que afasta todos os efeitos penais 
de eventuais sentença condenatória. 
Pergunta: é permitida combinações de leis para favorecer o réu. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 MATERIAL DE APOIO 
XX EXAME DE ORDEM 
 
 
A súmula 501 do STJ pacificou a inviolabilidade de leis para favorecer o réu, pois o resultado da 
combinação seria equivalente a uma terceira lei não aprovada pelo legislador. 
 
Lei intermediária: É aquela que entra em vigor após a data do fato, mas é revogada antes do 
julgamento, se favorável ao réu será aplicada. 
 
A resposta sim: Pois ao entrar em vigor se os termos passam a integrar o patrimônio do réu que não 
pode ser prejudicado pela demora do estado. 
 
Lei de vigência temporária (art. 3° do Código Penal). 
 
São leis revogáveis, ou seja, trazem em seu bojo o auto de revogação. 
Exemplo: a lei da Copa é uma lei de vigência temporária criada para o tempo da Copa. 
Vigência temporária: são como leis temporárias ou leis excepcionais. 
Lei temporária: e aquela que traz expressa a data termo de sua auto revogação. 
Lei excepcional: é aquela que vincula a sua vigência ao evento excepcional, passageira, exemplo é o 
crime enquanto durar a guerra, é o crime enquanto durar a copa. 
As vigências de lei temporária serão sempre aos fatos praticados durante a sua vigência, mesmo que o 
julgamento ocorra após a auto revogação. Prevalece na doutrina que são exceções a retroatividade da 
lei benigna. 
 
Tempo do crime e no lugar do crime. 
Tempo do crime: quanto ao tempo do crime o art. 4 do Código Penal adota o princípio da atividade, ou 
seja, considera praticado o crime no momento da ação omissão, ainda que o outro seja o momento do 
resultado. 
 
Lugar do crime: o art. 6° do Código Penal adota a teoria da ubiquidade, ou seja, considera praticado o 
crime tanto no lugar da ação ou omissão, como no lugar que ocorre o resultado. 
 
 
 
 L ugar 
U biquidade 
T empo 
 
A tividade

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