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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS ARARAQUARA – NOTURNO
Psicologia Comportamental
Mini Projeto de Modificação de Comportamento
ARARAQUARA – 2016
Mini - projeto de modificação de comportamento no caso de má alimentação infantil
Trabalho sobre o, para obtenção parcial de nota da disciplina de Psicologia Comportamental do curso de Psicologia da Universidade Paulista.
Prof. Oliver Prado.
ARARAQUARA
2016
RESUMO
O ambiente familiar compartilhado e a influência dos pais nos padrões de estilo de vida dos filhos, incluindo a escolha dos alimentos, indicam o importante papel da família em relação ao mal comportamento alimentar. Na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade de tempo dos pais, além de uma falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade (MELLO eat AL 2004). As crianças devem ser incentivadas desde pequenas a comerem alimentos saudáveis, o que não vem acontecendo de forma satisfatória, visto que os pais não estão tão presentes na seleção e oferta de alimentos às suas crianças. Assim questiona-se: segundo a percepção dos pais, qual a importância e influência da participação da família nos hábitos alimentares dos filhos? Dada à relevância do tema quanto à importância da escolha e consumo de alimentos saudáveis, participação dos pais e da família na alimentação dos filhos, esse estudo tem o objetivo de conhecer o quanto os pais influenciam na alimentação dos filhos e sua relação com o desenvolvimento do comportamento alimentar. O presente trabalho discute a modificação desse comportamento indesejado de se alimentar mal em uma alimentação mais saudável. Esse relato não pretende mostrar a eficácia de um programa de intervenção planejado. 
Palavras-chave: Modificação de comportamento; Má alimentação; Análise do comportamento.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.......................................................................................................04
2-ANÁLISE DO COMPORTAMENTO........................................................................05
3- ESTUDO DE CASO...............................................................................................06
4- ESQUEMA DE MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO....................................07
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................08
6- BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................09
INTRODUÇÃO
A modificação do comportamento são formas de alterar o ambiente atual de um individuo, ajudando a atuar de maneira mais completa, e pode ser obtido através de reforçamento positivo. Os comportamentos podem ser reflexos ou respondente, isto é, respostas automaticamente eliciadas por um numero de estímulos do meio ambiente. Ao desenvolver um novo comportamento, ou habito, a eliminação de comportamentos indesejáveis torna-se parte do processo de mudança. Os hábitos são comportamentos condicionados que evoluíram ao longo do tempo. Os princípios da modificação de comportamento usam este processo de condicionamento para desenvolver novos hábitos e eliminar os antigos.
O reforço positivo é uma operação em que um evento produzido por uma resposta aumenta a probabilidade de essa resposta ocorrer no futuro. Entretanto é o que propusemos no presente trabalho, abordar a mudança do comportamento alimentar na infância, uma vez que é quando o habito alimentar se forma, por isso é necessário fatores determinantes para que seja possível processos educativos efetivos para a mudança do padrão alimentar.
Podemos afirmar que o comportamento que implica a seleção e a ingestão de alimentos preferidos é aprendido e evolui desde os primeiros dias, influenciados pelos agentes de socialização, por fatores afetivos e da interação mãe-criança-família. Para se estabelecer um plano de mudança comportamental é necessário estabelecer os hábitos alimentares, fazendo com que seja monitorado o próprio comportamento alimentar através de registro do tipo de alimento que estão habituados a ingerir, os locais onde estes alimentos são consumidos, a frequência com que os alimentos são consumidos e a condição emocional no momento do consumo destes alimentos. Identificado o problema deve-se então tentar quebrar a cadeia de eventos que levam a ter estes comportamentos.
O presente trabalho descrevera através de um mini-projeto as mudanças dos comportamentos indesejáveis de um adolescente com hábitos incorretos de se alimentar. A modificação seguirá no primeiro instante utilizando o reforçamento negativo e automaticamente as recompensas que, no entanto serão utilizados aplicativos de jogos que funcionarão como reforçadores positivos para fortalecer e manter o comportamento do consumo de alimentos saudáveis. 
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
O termo comportamento tem sido utilizado em Psicologia para designar as interações organismo-ambiente (Todorov, 1982). Na Análise do Comportamento, essa interação é de interdependência. Não faz sentido falar de comportamento sem mencionar as circunstâncias em que ele ocorre; como não tem sentido falar em circunstâncias sem a especificação do comportamento que circunstanciam. A partir dessa compreensão, a Análise do Comportamento utiliza a noção de contingência e de relação funcional para descrever as leis que regem as interações organismo-ambiente (Todorov, 1989). Uma questão discutida por analistas do comportamento é o nível da interação organismo ambiente relevante para a análise. Na proposta original de Skinner, a uma ciência do comportamento cabe o estudo de relações do organismo como um todo, com eventos que lhe são externos. Há também questões relacionadas ao comportamento que são pertinentes como: o que pode ser chamado de estímulo antecedente? Como definir resposta? (Todorov, 1989; Catania, 1999; Tourinho, 1999).
A Análise Aplicada do Comportamento teve origem a partir de um trabalho publicado por Lindsley e Skinner em 1954. Nesse artigo, os pesquisadores aplicaram o conhecimento acumulado sobre o comportamento operante em humanos. Atualmente o significado do termo “aplicada” vem sendo discutido pelos analistas do comportamento e diferentes usos do adjetivo podem ser encontrados em trabalhos na área de Análise do Comportamento (Canaan-Oliveira, 2003). Alguns analistas do comportamento utilizam a palavra “aplicada” no sentido de prestação de serviço, ou seja, aplicação de um conhecimento com o propósito de solucionar um problema de natureza prática. O termo pode ser utilizado também para fazer referência à pesquisa que tem como objetivo identificar variáveis responsáveis por comportamentos socialmente relevantes. Neste sentido, o analista aplicado produz conhecimento científico, especifico para o contexto aplicado e complementar ao conhecimento produzido no laboratório. A palavra ainda pode ser empregada para se referir simultaneamente à atividade de pesquisa e de prestação de serviço.
A Análise Aplicada do Comportamento caracteriza-se pela intervenção nas contingências do ambiente natural onde o problema ocorre. Essa intervenção pode ser direta, quando o analista tem controle sobre as contingências relevantes, como no caso de pacientes internados, ou indireta, por exemplo, através do treino de pais ou outros responsáveis que podem colaborar como mediadores do programa de intervenção. Essa modificação das contingências do cotidiano do cliente distingue a Análise Aplicada do Comportamento das abordagens psicoterápicas que se limitam basicamente ao que aconteça no consultório (Kohlenberg, Bolling, Kanter e Parker, 2002).
Meyer (1995) caracteriza uma terapia como comportamental de acordo com quatro níveis de análise, o tecnológico, o metodológico, o conceitual e o filosófico. É essencial no nível tecnológico, a utilização de procedimentos derivadosda pesquisa experimental; no nível metodológico, a análise das contingências; no nível conceitual, a adoção dos princípios do comportamento; e no nível filosófico, pelo menos a rejeição ao mentalismo. Outras formas de terapia não adotam esses quatro critérios, eles são exclusivos das terapias ditas comportamentais.
 ESTUDO DE CASO
O caso que utilizamos para o esquema foi o seguinte:
Aos 12 anos, o garoto G. cresceu comendo apenas um grupo restrito de alimentos. Na hora do almoço, no prato do adolescente, morador de prédio no Bairro Belvedere, só cabe arroz, carne e batata frita. Nada de feijão, legumes e verduras de espécie alguma. Ao longo do dia, aceita bem três tipos de fruta e suco de caixinha de um único sabor (morango), mas a preferência é sempre por refrigerante, que os pais tentam limitar aos fins de semana. Durante as últimas férias de julho, em viagem com a família a Nova York, o consumo de Coca-Cola saiu do controle e G. tomou refrigerante todos os dias. No único em que escapou da rotina liberada das férias escolares, sentiu dor de cabeça provocada pela abstinência da bebida. O resultado da alimentação desregrada apareceu no exame médico: apesar de praticar esportes, G. está com idade óssea de apenas 10 anos e meio.
“Se o exame dele permanecer nessa curva de crescimento, ele vai se tornar um homem baixinho e franzino. Se G. viesse de uma família de baixa estatura, mas com ossos bons, não haveria problema, mas não é esse o caso”, compara a ultrassonografista pediátrica Maria Tereza Figueiras. Ela detectou o problema por meio de um novo exame de ultrassom (osteossonografia), capaz de prevenir alterações ósseas a partir dos quatro anos de idade, em menos de 10 minutos. “Cerca de 90% da massa óssea é formada até os 20 anos e os 10% restantes até os 35. Quem teve uma boa ‘poupança’ óssea tem baixo risco de desenvolver osteoporose o futuro”, explica a médica¹.
 ESQUEMA DE MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO:
O objetivo deste mini-projeto é melhorar a alimentação desse adolescente do caso descrito, eliminando os comportamentos indesejáveis, que seria a má alimentação e consumo excessivo de refrigerante e introduzindo alimentos mais saudáveis no cardápio do menino. 
A modificação seguirá da seguinte forma, no primeiro momento diminuir o consumo de refrigerante do garoto, através o reforçamento negativo, será usado um aplicativo para celular, para quando ele trocar o refrigerante por suco natural ou água será marcado 1 ponto no aplicativo, assim quando ele atingir 5 pontos ele ganha 15 minutos no seu jogo preferido, imediatamente o aplicativo libera uma nova fase. 
O garoto também pontua quando come alimento saudáveis, como frutas, legumes e verduras, esse objetivo será reforçado com o mesmo esquema do aplicativo, só que nesse caso será reforçamento positivo. O projeto seguirá assim até o comportamento de tomar refrigerante for eliminado e for introduzido o hábito do consumo de alimentos mais saudáveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido ao mau comportamento ocasionado pelas consequências ambientais, como a má alimentação, caso utilizado para a elaboração do projeto. Foi utilizado um esquema de Modificação de Comportamento, através de um mini- projeto, a princípio conduzido através do reforço negativo e posteriormente, pelo reforço positivo, considerando a resposta satisfatória pelo comportamento modificado. Essa resposta positiva, resultante do aplicativo usado no celular pelo reforço positivo utilizado através dos pontos; fará com que o mini- projeto venha ser concluído com uma resposta de contingência esperada no hábito do consumo de alimentos saudáveis, e resultando no caso que o garoto consumia muito refrigerante a reposição de massa óssea até os 20 e 35 anos que é o armazenamento correto explicado pela médica para evitar o risco de osteoporose. Esse projeto não pretendeu mostrar a eficácia de um programa de intervenção planejado, mas propor um esquema de modificação que pode ser aplicado futuramente.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Má alimentação compromete crescimento das crianças. Disponível em
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/08/05/interna_gerais,310058/maalimentacaocomprometecrescimentodascriancas.
shtml 
GOSCH, Cristiane Scolari; VANDENBERGHE, Luc. Análise do comportamento e a relação terapeuta-criança no tratamento de um padrão desafiador-agressivo. Rev. bras. ter. comport. cogn.,  São Paulo ,  v. 6, n. 2, dez.  2004 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452004000200004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  26  out.  2015.
Martin, G., & Pear, J. (2009). Modificação de comportamento: o que é e como fazer (8ª ed.) (N. C. Aguirre, Org. Trad.). São Paulo: Roca.

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