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Resumo de direito Ambiental

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Khalleb Rodrigues
KHALLEB RODRIGUES
Ficha resumo de avaliação Direito Ambiental 
Princípios do direito Ambiental 
Princípio do Desenvolvimento sustentável: tal mandamento faz uma ponderação entre desenvolvimento econômico e sustentável, deve haver uma compatibilização entre ambos até porque os recursos naturais são finitos, contudo a atividade econômica não pode servi de justificativa para a degradação desenfreada, com base na CF/88 artigo 170, inciso VI, busca atender as necessidades atuais e garantir um ambiente digno as futuras gerações. 
 Princípio do Poluidor-pagador: não se trata de autorização para poluir contando que se pague por isso, deve-se interpretar como custos ambientais, impondo ao poluidor um dever de arca com os custos da preservação do meio ambiente que a sua atividade possa ocasionar, sendo ele o responsável pela sua reparação, tendo que arca com os ônus que sua conduta produzir em desfavor do meio ambiente.
Princípio do Usuário-Pagador: como se sabe o meio ambiente é bem difuso, não estando na titularidade de qualquer pessoa, tendo uma natureza indivisível. Se alguém utilizar dos recursos ambientais deve suporta sozinho os custos pela sua utilização, não se falando aqui de um terceiro pagando pela utilização dos recursos naturais de outra pessoa. 
Princípio da responsabilidade: determina que o responsável pelo dano ambiental deve ser responsabilizado na esfera penal, civil e administrativa, presentes na CF/88 no art. 225 § 3º, a responsabilidade é a objetiva, onde não se verifica nenhum juízo de valor, basta haver o dano ao meio ambiente.
Princípio da Prevenção: os órgãos de preservação devem buscar medidas para evitar ou reparar o dano ambiental, buscando mecanismos para evitar o dano ambiental gerado. Aqui vai existir estudos que comprovam o potencial do dano ao meio ambiente, sendo dever do poluidor minora suas consequências.
Princípio da precaução: quando não conseguir mensurar ou prever os danos ambientais que determinada atividade poderá originar, deve sempre priorizar o meio ambiente, in dúbio pro natura, a atividade só poderá se desenvolver caso disponha de elementos suficientes para medir suas consequências.
Princípio da participação: a preservação do meio ambiente deve ser feita em conjunto, tanto o Estado como a sociedade civil são responsáveis por garantir um ambiente ecologicamente equilibrado para as atuais e futuras gerações, sendo elemento do estado social de direito. Encontra respaldo no art. 225 da CF/88 caput. 
Princípio da ubiquidade: evidencia a essencialidade do direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo assim, deve ser pensado não somente em um microssistema, mas também como um macro sistema. Os Estados devem cooperar efetivamente para a preservação ambiental. 
Licenciamento Ambiental
	Licença: É espécie de ato administrativo “unilateral e vinculado, pelo qual a Administração faculta aquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade”. Sendo assim o ato é declaratório e vinculado.
	Licenciamento ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades que utilizam de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
	Licença ambiental: É ato administrativo que estabelece condições, restrições, e medidas de controle ambiental, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que utilizem recursos do meio ambiente.
	O licenciamento ambiental é um instrumento de caráter preventivo de tutela do meio ambiente. Será possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de impacto ambiental seja desfavorável. O EIA/RIMA nem sempre é obrigatório, porquanto o próprio Texto Constitucional condiciona a existência desse instrumento às obras e atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental (CF/88 art. 225, § 1º, IV), e nem toda atividade econômica possui essa característica. Se o EIA/RIMA mostra-se desfavorável, totalmente ou em parte, caberá à Administração, segundo critérios de conveniência e oportunidade, avaliar a concessão ou não da licença ambiental.
	O exercício da proteção e preservação do meio ambiente é de competência comum como consta na CF / 88. As ações administrativas de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão fundamentalmente garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente, observando a dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais, bem como garantindo a uniformidade da política ambiental para todo o País respeitadas as peculiaridades regionais e locais.
Fases do licenciamento ambiental: 
	Licença prévia
	Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento, aprovando a sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de implementação tendo prazo de validade de até 5 anos.
	Licença de instalação
	Obrigatoriamente precedida pela licença prévia, é aquela que autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante com prazo de validade de até 6 anos.
	Licença de operação
	Tem por finalidade autorizar a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA):
	Constitui um dos mais importantes instrumentos de proteção do meio ambiente, sua essência é preventiva, possui atualmente caráter constitucional desde a CF/88, o Conama tem a competência para dá os critérios que vão orientar o licenciamento. O estudo serve para verificar as consequências e o tamanho do impacto ambiental que determinado empreendimento pode causar, sua exigência é anterior a instalação de qualquer atividade econômica ou qualquer outra que gere efeitos negativos ao meio ambiente.
	O relatório de impacto ambiental (RIMA) tem que ser de fácil entendimento sem deixar o seu caráter técnico de lado, deve consta informações claras e acessíveis ao público. Tal estudo somente será destinado aquelas atividades que são potencialmente causadoras de significativa degradação. Os estudos devem ser realizados por uma equipe multidisciplinar, as licenças de empreendimentos que sua atividade cause um significativo impacto ambiental devem ser expedidas pelo IBAMA.
	A audiência pública não tem cunho obrigatório, salvo se os legitimados a invocarem como necessária, sendo assim, caso ela não ocorra a licença concedida será invalida. A função da audiência pública está relacionada ao direito de informação, e tem como objetivo expor as informações presentes no RIMA.
Sistema Nacional de Unidade de conservação 
			O seu objetivo é garantir a preservação da diversidade biológica, promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais e fazer a proteção das comunidades tradicionais, traz no texto da lei algumas definições que iram ajuda a entender melhor cada instituto.
Unidade de Conservação: Espaço com seus recursos ambientais com limites definidos e que estejam sob regime especial de administração com garantias adequadas de proteção.
Conservação da natureza: Utilização do ser humano pela natureza de forma que possa manter o ambiente natural de forma a satisfazer suas necessidades e necessidades das gerações futuras garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral.
Diversidade Biológica:Variabilidade dos organismos vivos.
Recurso Ambiental: Atmosfera, águas (interiores, superficiais e subterrâneas), solo, subsolo, elementos da biosfera, fauna e flora.
Preservação: Conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção à longo prazo das espécies e ecossistemas.
Proteção integral: Manutenção dos ecossistemas sem alterações causadas por interferência humana.
Manejo: Todo procedimento que tenha como objetivo a conservação da diversidade biológica e de ecossistemas
Uso indireto: Aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais.
Uso direto: Aquele que envolve coleta e uso dos recursos naturais.
Uso sustentável: Exploração do ambiente de maneira a garantir continuidade dos recursos ambientais de forma socialmente justa e economicamente viável.
Extrativismo: Sistema de exploração com coleta e extração de recursos naturais renováveis de forma sustentável.
Recuperação: Restituição de um ecossistema ou população à uma condição adequada, mesmo que diferente das condições originais.
Restauração: Restituição de um ecossistema ou população à uma condição o mais próximo possível do original. 
	Com relação às unidades de proteção integral, a classificação apontada pelo art. 8ª da Lei nº 9.985/00 é a seguinte:
 a) Estação Ecológica: tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas (art. 9º da Lei nº 9.985/00); 
b) Reserva Biológica: tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. É proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional (art. 10 da Lei nº 9.985/00); 
c) Parque Nacional: tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico (art. 11 da Lei nº 9.985/00); 
d) Monumento Natural: tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica (art. 12 da Lei nº 9.985/00); 
e) Refúgio de Vida Silvestre: tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória (art. 13 da Lei nº 9.985/00). 
	As unidades de conservação poderão ser geridas, de forma compartilhada com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos do art. 21 da Lei nº 9.985/0, contanto que a entidade seja selecionada por meio de licitação e tenha dentre seus objetivos institucionais a proteção do meio ambiente ou a promoção do desenvolvimento sustentável; e comprove a realização de atividades de proteção do meio ambiente ou desenvolvimento sustentável, preferencialmente na unidade de conservação ou no mesmo bioma.
Lei da política nacional do meio ambiente
	Esta lei mostra uma séria de medidas de ordem administrativa e civil, que à época de sua edição foram tidas como necessárias à tutela do meio ambiente e ainda hoje se faz necessária devido ao crescimento da economia e a maior demanda por espaços. O foco da lei não é só a preservação, mas buscar a qualidade ambiental que favoreça a vida. 
Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA: é um órgão que está presente em cada ente da nossa federação. Sua estrutura é composta por um órgão superior que tem função de assessoramento do presidente; o órgão integrante do SISNAMA que funciona como órgão consultivo e deliberativo é o CONAMA, que possui várias competências dentre elas: a competência de editar normas e critérios de licenciamento ambiental e a de decidir, como última instância administrativa, sobre as penalidades aplicadas pelo IBAMA; o órgãos executores são o instituto Chico Mendes e o IBAMA, responsável por executar a política e as diretrizes fixadas para o meio ambiente.
	As competências ambientais para o exercício do licenciamento podem ser objeto de convênio entre os entes federativos, onde serão definidos a quem cabe, por delegação, licenciar determinada atividade, em razão de seu grau de impacto para o meio ambiente. É importante destacar que a supressão de vegetação, bem como a outorga de uso dos recursos hídricos, não importa na abertura de novo procedimento de licenciamento ambiental, mas sim, em meros atos que complementam o procedimento já em curso.
Referencias:
Curso de direito ambiental brasileiro. Celso Antônio Pacheco FIORILLO. 14ª edição. 2013. Editora saraiva. São Paulo.
Princípios jurídicos do direito ambiental. Artigo. Luis Claudio Martins de ARAÚJO.
	ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 4.ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2000.
Página 1
Whats app: (86) 9 9940-6738 para dúvidas e sugestões. E-mail: k.s.rodrigues@hotmail.com
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