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PSICÓLOGO E SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Área Clínica BATISTA, Arlosandre Junior Colonhese RESUMO: A Psicologia tem uma gama de especificidades e atuações. Uma área complexa, mas que ruma a uma unidade: a subjetividade humana. Temos assim como objetivo a necessidade de explicar como e por que o indivíduo reage emocionalmente e socialmente. Dentre as muitas áreas de atuação que auxiliam as pessoas em diversos setores sociais adotaremos a Psicologia Clínica foco deste estudo, abordando a metodologia por intermédio de questionários no quesito formação, atuação, condições de trabalho e meio social, tabulando dados e demostrando conclusões. Palavras-chave: Psicologia, Áreas de Formação profissional, Psicologia clínica. 1 INTRODUÇÃO O ser humano traz características naturais e recebe influência do meio ao qual está inserido apresentando comportamentos, expressando sensações e motivações que marcam suas ações no meio social. Tais características são focos de estudo da Psicologia, ciência esta que estuda cientificamente os processos mentais e a partir destes o comportamento humano no ambiente físico e social bem com a interação ou falhas nela. O termo Psicologia é de origem grega: psico (alma ou atividade mental) e logia (estudo). Como objetivo compreender o que é psicologia e verificar as várias áreas de formação acadêmica que podem ser escolhidas, também como se dá esta formação, bem como mercado de trabalho, afinal, a escolha de formação deve vir precedida de se saber onde haverá atuação e se tem as habilidades necessárias. Deste modo difícil não ligar o trabalho do psicólogo com Freud, fundador da psicanálise, pois sua teoria é à base de orientação do aconselhamento, do acompanhamento do ser humano que não lida bem com suas emoções. Um psicólogo deve estar disposto a ouvir, conversar, cuidar de um indivíduo que muitas vezes não quer se abrir, não quer interferência de outra pessoa em suas emoções ou não consegue dar esta abertura à ajuda. O curso de Psicologia traz disciplinas obrigatórias como neurologia, antropologia, teoria psicanalítica e psicologia do desenvolvimento, e disciplinas optativas, como psicologia do excepcional e problemas de aprendizagem, colocando diante do aluno correntes e áreas para a psicologia social, clínica, organizacional e escolar. Algumas universidades dão oportunidade ao aluno de conhecer na prática tais atendimentos. Portanto a formação acadêmica dá uma boa base, mas sempre há a necessidade de buscar por melhorar seus conhecimentos com especializações e formação continuada, deste modo o artigo se voltara especificamente para a área clínica, justificando a necessidade de sempre estarmos em um continuo aprendizado que por meio deste artigo se conhecerá um pouco mais sobre. E como se ouve dizer, o psicólogo clínico é um “cuidador da alma”. A vocação e a formação estarão voltadas a ajudar pessoas que o procuram, ou lhe são encaminhadas para resolver problemas de ordem emocional na maioria das vezes. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 O QUE É PSICOLOGIA? Para o psicólogo austríaco H. Rohracher, psicologia "é a ciência que investiga os processos e estados conscientes, assim como as suas origens e efeitos". Então com este conceito aceito, há uma abertura para justificar e abranger o psiquismo: pode-se pautar fenômenos das ciências naturais como uma causa e fenômenos filosóficos, aqui há uma explicação com sentido já que muito pode-se encontrar de implicações do meio que o sujeito vive (H. Rohracher). Existem formas de investigação usadas pela psicologia, mas a principal é a observação que pode ter características sistemáticas acontecendo então paulatinamente até a obtenção de resultados, a delimitada que também é a mais utilizada já que se estrutura pelas condições do que se quer observar. Mas pode ocorrer observação casual sem um plano pré-estabelecido (H. Rohracher) Pode-se afirmar então que a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Estuda o que motiva o comportamento humano, como acontecem e por que acontecem os processos mentais e o que podem gerar de bom ou ruim na interação e expressão das emoções. 2.2 BREVE HISTÓRIA DA PSICOLOGIA A história da Psicologia se confunde com a filosofia até início do século XIX. Voltemos ao significado de Psicologia: psico (alma ou atividade mental) e logia (estudo). Investigar a alma humana foi originalmente desejo de Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates (469/ 399 a C.) defendia como principal característica do ser humano a razão, diferença entre homem e animal. Seu discípulo, Platão (427/ 347 a C.), afirma que a cabeça é o lugar do corpo humano para a razão, já que a cabeça está na parte superior do corpo e que é ligada ao corpo pela medula. O discípulo de Platão, Aristóteles (387/322 a C.), entendia a psiqué como entendia princípio ativo da vida, integrando corpo e mente. Durante o cristianismo, a Igreja escondia dos fiéis o conhecimento que era produzido, como meio de manter o poder sobre o povo. Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, tomam as ideias de Platão e Aristóteles como orientação de seus ensinamentos e opiniões sobre a psique humana. A separação entre corpo e mente é reafirmada pelo filósofo francês René Descartes em 1649 com a publicação de Paixões da Alma, sendo este o pensamento científico até o século XIX, quando estudiosos separam a Psicologia da Filosofia e da Fisiologia. Inicia-se aqui a Psicologia Moderna que observa comportamentos de maneira científica buscando o bom funcionamento do comportamento humano estimulando controle e incentivos. (René Descartes, 1649) 2.3 CORRENTES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA Como ciência, a Psicologia e seus teóricos buscam ações para criar uma teoria consistente a partir da investigação. As correntes teóricas que fundamentam a investigação da psicologia são: Funcionalismo de William James (1842/1910) - que se preocupa com o funcionamento da consciência humana; Estruturalismo de Edward Titchener (1867/1927) - que se preocupa com o funcionamento da consciência humana e seus aspectos estruturais, o funcionamento do Sistema Nervoso Central; Associacionismo de Edward Thorndike (1874/1949) – que afirma que o aprendizado humano é associação de ideias e que estas vão do simples para o complexo. A virada para o século XX, traz três outras correntes e norteiam a psicologia como conhecemos hoje: Behaviorismo – de John Watson (1878/1958) teoria S-R, ou seja, para cada resposta houve um estímulo; Gestaltismo – de Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912, esta corrente afirma que o homem deve ser visto pela sua totalidade, ligando novamente filosofia e psicologia; Psicanálise – de Sigmund Freud (1856/1939) tendo como objeto de estudo o inconsciente e a afetividade. Dada a capacidade e evoluir, de adaptar-se, hoje, século XXI os conhecimentos produzidos pela Psicologia, ampliam-se em estudos e áreas de atuação. 2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO Conhecida pela categoria, a Lei 4119 de agosto de 1962 regulamenta os cursos de formação e a profissão de psicólogo. Determina também funções privativas do psicólogo, bem como o título profissional que o graduado pode obter: o bacharelado, a licenciatura e o título de psicólogo. A regulamentação profissional ao completar vinte e três anos, foi acrescida pelo Conselho Federal de Psicologia o documento para integrar o Catálogo Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho, onde se identificam as seguintes áreas de atuação. São ainda chamadas áreas tradicionais a clínica,escolar, social e do trabalho. Mas podemos nos deparar com estas e demais áreas: Comportamento do consumidor: Visa assessorar agências de publicidade e empresas de marketing, estudando o comportamento de grupos de consumidores. Orientação profissional: Desenvolver testes em estudantes para orientar e facilitar com que escolham a profissão a seguir. Psicologia esportiva: Busca desenvolver e promover uma harmonia entre a equipe, preparando-os emocionalmente para atividades esportivas e competições. Psicologia educacional: Participa colaborando em elaborações de programas educacionais e também ajuda alunos, pais e professores a solucionar problemas com a aprendizagem. Psicologia da saúde: Promove o assistencialismo à saúde, fortalecendo emocionalmente pacientes e familiares em busca da recuperação física e mental. Psicologia hospitalar: Promove o assistencialismo à saúde, fortalecendo emocionalmente pacientes e familiares em busca da recuperação física e mental. Psicologia jurídica: Acompanhar processos de adoção, violência contra menores e guarda de filhos. Atuar em presídios, fazendo a avaliação psicológica de detentos. Psicologia organizacional e do trabalho: Desenvolvem treinamentos e formação a pessoal especialista em recursos humanos, realiza teste para selecionar funcionários para empresas, promove relações saudáveis entre os trabalhadores. Psicologia social: Atuante em diversas áreas como, CRAS (Centro de Referencia a Assistência Social), CREAS (Centro de Referencia Especializado a Assistência Social), penitenciarias, asilos, a modo de amenizar ou evitar problemas sociais. Psicologia do trânsito: Desenvolve avaliações psicológicas em condutores e futuros motoristas, realiza ações socioeducativas para pedestres e motoristas infratores, e trata de problemas relacionados ao trânsito. 2.5 A ÁREA DA PSICOLOGIA CLÍNICA A área de atuação da psicologia clínica é a avaliação, diagnóstico e tratamento das Doenças Mentais. O primeiro psicólogo clínico foi Lightner Witmer, discípulo de Willhelm Wundt, em 1907. Usando como definição para psicologia clínica “o estudo dos indivíduos, por observação ou experiência, com a intenção de promover mudanças”.(Lightner Witmer, 1907) Hoje é uma das áreas mais procuradas de trabalho por psicólogos recém-formados. (Lightner Witmer, 1907) Quando estudantes da Faculdade de Psicologia, futuros psicólogos clínicos recebem treinamento aprofundado nas várias abordagens, teorias e técnicas disponíveis para que então formados, psicólogos clínicos trabalham: em hospitais, clínicas e consultórios particulares e em Universidades. O objetivo de trabalho do psicólogo clínico é aliviar um sofrimento ou disfunção seja cognitiva, emocional e comportamental e promover desenvolvimento pessoal e bem-estar. Apesar de a avaliação psicológica e a psicoterapia serem o centro da prática dos psicólogos clínicos, há também envolvimento no ensino, pesquisa, consultoria, depoimentos forenses, administração e consultoria, bem como e desenvolvimento de programas de saúde. Há distúrbios que vão de crises a quadros crônicos avaliados e tratados por psicólogos clínicos. Então há a possibilidade de atuar trabalhando com casos específicos como: fobias ou depressão. Tem-se a opção de trabalho em parceria com outros profissionais da saúde como médicos, nutricionistas, por exemplo. 2.5 MERCADO DE TRABALHO DA PSICOLOGIA O mercado de trabalho aumenta com reflexo da economia. Aumenta a renda da população, aumenta também a busca para problemas psicológicos que surgem ou que não eram trabalhados e que incomodam o sujeito. A atuação deste profissional pode acontecer em postos de saúde, hospitais, clínicas, consultórios particulares, centros de atendimento ligados a assistência social como CAPs, CREAS, APAEs, entre outros para o tratamento de: – Saúde mental da criança, do adulto e da terceira idade; – Problemas de aprendizagem; – Distúrbios emocionais; – Abuso de álcool e drogas; – Psicologia da saúde mental; Como previsto na lei brasileira os psicólogos clínicos não podem receitar nenhum medicamento, mesmo estando inseridos no campo da saúde. Se há esta necessidade um psiquiatra ou médico especialista é acionado. 3 METODOLOGIA Quando a delimitação da pesquisa expõe-se que este estudo busca explorar, em um primeiro momento, as diferentes áreas de atuação do profissional de psicologia. Posteriormente dá se enfoque a área a clinica, de modo a compreender com mais profundidade os detalhes do assunto selecionado. O trabalho é caracterizado como uma revisão de literatura, de cunho teórico- empírico, com aplicação prática e não experimental. Os dados foram coletados, por intermédio de questionário, elaborado pelos próprios acadêmicos. Foram utilizados dados primários e também secundários, e no tratamento das informações foram utilizadas técnicas estatísticas simples, como média, desvio padrão e correção. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Conforme apresentado na metodologia, um questionário foi aplicado há vários profissionais da área de psicologia clínica, e o mesmo foi composto por 4 sessões à saber: Formação, Áreas de atuação, Condições de trabalho e Meio Social. Cada sessão contém 5 perguntas objetivas e abertas, essas questões foram criadas com o intuito de melhor conhecer a área escolhida como também ser usada como referência para futuras escolhas profissionais. Foram somados 19 questionários vindos de profissionais que atuam na área de psicologia clínica Formação Acadêmica O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Durante a graduação, o que mais contribuiu para o seu conhecimento? Ou seja, 31% disseram que foi o estudo extra-acadêmicos, 31% Conteúdos dados em sala, 38% em estágios em área específica e 0% disseram que nenhuma das alternativas. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. Através do gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Para atuar na área clínica é essencial uma pós-graduação? Porcentagem de 48% disse especialização, 5% Mestrado, 15% outros cursos e 32% disseram que não é essencial. Realizando uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a seguinte conclusão de que não é essencial exatamente no inicio da atuação, porém no decorrer do tempo é importante, visto o fato de sempre buscar melhorar nosso atendimento para um maior desenvolvimento do paciente. De acordo com o gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do profissional. Essa visão mudou no decorrer do curso? Dentre as repostas 63% disseram que sim, 37% disseram que não. Desenvolvendo uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se observar a seguinte conclusão, que sim passaram a possuir uma nova visão, não somente sobre o psicólogo, mas sim oque ele faz e em si mesmo como ser humano. Visto o gráfico acima que demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? Entre os entrevistados 89% disseram que sim, 11% disseram que não. Fazendo uma analise nas justificativas, pode-se perceber a seguinte conclusão, que é quase que essencial visto que primeiramente o psicólogo precisa estar bem com ele mesmo, e outro fator é poder participar e intender o lado do paciente. Acima está demonstrado o gráfico com os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Quando fez terapia, você escolheu a mesma abordagem em que trabalha atualmente? Entreas repostas 44% disseram que sim, 56% disseram que não. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. Área de atuação Acima possuímos um gráfico que demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual sua abordagem teórica? Uma porcentagem de 49% disse psicanálise, 49% disseram comportamental, 0% humanismo e 2% disseram outras. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Houve algum caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem? Entre os entrevistados 26% disseram que sim, 74% disseram que não. Podemos, portanto concluir que os entrevistados que disseram sim quanto a não adaptação do paciente, relataram que o principal fator é virem de outra abordagem, assim encontrando dificuldade para se adaptar. De acordo com o gráfico acima demonstrado os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Você já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? Se deu com 58% entrevistados que disseram que sim, 42% disseram que não. Realizando uma analise nas justificativas dos entrevistados, que disseram que sim e se justificaram pode-se concluir que as dificuldades para não obtenção de resultado é a auto sabotagem do paciente a si mesmo, ou resistência a terapia ou muitas vezes achar que aquele não era o momento pra a terapia. De acordo com os dados obtidos com a seguinte pergunta: Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? O gráfico mostrou que 15% disseram que sim, 85% disseram que não. Entre os que disseram que sim relataram que passou sim uma certa insegurança, mas levaram isso como um aprendizado para se fortalecer. Retratado acima o gráfico que mostra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? Entre as respostas 15% disseram que sim, 85% disseram que não. Condições de trabalho O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual seu local de trabalho? Deste modo 69% disseram clínica, 26% disseram serviço público e 5% disseram outros, os entrevistados não descreveram justificativas. De acordo com o gráfico acima os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Seu trabalho limita-se à área clínica ou você atua em outras áreas? Das respostas 47% disseram que sim, 53% disseram que não, as que responderam não se justificaram dizendo que alguns trabalham também na assistência social ou em grupos. Os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual valor cobrado por sessão? Mostra o gráfico que 32% disseram até R$100,00 reais, 43% disseram de R$100,00 até R$200,00 reais, 2% mais de R$200,00 reais e 23% disseram serviço público. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. Conforme questionário aplicado o gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual é a sua média de atendimento semanal? Aonde 73% intrevistados disseram até vinte pessoas, 17% disseram de vinte a trinta pessoas e 10% disseram mais que trinta pessoas. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. De modo observado nos questionários coletados o gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta:Qual perfil tem mais demanda? Conforme as respostas observou que 19% disseram crianças, 81% disseram adultos e 0% disseram casais. Não ouve apresentação de justificativa. Meio Social De acordo com o gráfico acima que demonstra em formato pizza os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Por quais razões as pessoas mais procuram um psicólogo? Analisando as respostas se viu 76% disseram que por problemas pessoais, 6% disseram que por problemas familiares, 6% disseram que por problemas profissionais e 12% disseram que por outros motivos. Nem um dos entrevistados relatou alguma justificativa. Observando o gráfico acima, onde mostra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente valorizado enquanto profissional? Dentre as respostas 73% disseram que sim, 27% disseram que não. Olhando as justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a seguinte conclusão que somos valorizados por aqueles que conhecem e utilizam de nosso trabalho, já os demais deixam a desejar, talvez por falta de conhecimento ou demais motivos. O gráfico pizza acima apresenta os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Sua importância social condiz com seu salário? Entre os entrevistados 39% disseram que sim e 61% disseram que não. Nem um dos entrevistados apresentou justificativa. De acordo com os questionários o gráfico acima mostra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Assim como ocorre em outras profissões, é comum as pessoas confundirem a profissão com amizade. Como você reage quando um amigo aproveita a ocasião para uma consulta? Entre aqueles que responderam o questionário 90% disseram que explica como funciona uma psicoterapia e orienta a procurar outra profissional devido ao grau de amizade, 5% disseram que aconselham e tentam ajudar independentemente do ambiente e 5% disseram que sugere leitura sobre o assunto ou outras fontes de informação. Não ouve acréscimo de justificativas nos questionários. Devido ao questionário se realizou um gráfico, demonstrando os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná - CRP é satisfatório? Psicólogos responderam que 74% sim, 21% disseram que não e 5% não tem opinião. Realizando uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a seguinte conclusão quanto ao CRP que para alguns deixa a desejar, outros justificaram que ainda está em fase de crescimento, por este modo se vê que ainda temos muito caminho pela frente em busca de uma melhora. 5 CONCLUSÃO Uma formação acadêmica é realmente a base para a vida profissional. A partir dela, dos conhecimentos básicos adquiridos nas áreas como um todo, pode-se optar por uma área de agrado, considerando que é um trabalho com pessoas e com pessoas que não estão se sentindo bem ou se comportando de maneira não saudável considerando seus costumes sociais. A necessidade do profissional de psicologia está cada vez maior em diversos setores da sociedade, pois onde há pessoas haverá necessidade de mediação e orientação de controle emocional. Portanto ao optar-se pela área clínica, deve-se compreender que mesmo esta tem suas facetas de atuação, seja em um hospital, universidade, clínica a atuação vai de trabalho conjunto com outro profissional da área médica, e também com sessões de atendimento paciente, paciente-família. Diante desse processo de desenvolvimento durante a graduação e pós graduação cabe ao psicólogo avaliar e decidir qual será a melhor forma de abordagem seja ela comportamental, humanistas e/ou psicanalítica. . 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOREIRA, Jacqueline de Oliveira; ROMAGNOLI, Roberta Carvalho; NEVES, Edwiges de Oliveira. O surgimento da clínica psicológica: da prática curativa aos dispositivos de promoção da saúde Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932007001200004 MARTINEZ, Ana Laura Moraes, O que é a psicologia clínica e o que faz o psicólogo clínico? Disponível em: http://www.ribeiraopretopsicologia.com.br/o-que-e-a-psicologia- clinica-e-o-que-faz-o-psicologo-clinico/ OQUE É PSICOLOGIA, H. Rohracher, disponível em: https://qsepsicologa.wordpress.com/2015/01/30/o-que-e-psicologia/PSICOLOGIA: Objeto de Estudo e Áreas de Atuação. Disponível em: http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&id=141:psicologia-objeto-de- estudo-e-areas-de-atuacao&Itemid=87 PSICOLOGIA, Guia do Estudante disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/psicologia-688166.shtml SOUZA, Regina Célia de O QUE É PSICOLOGIA disponível em:http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm SOUZA, Felipe de O que é Psicologia Clinica? Disponível em: http://www.psicologiamsn.com/2011/07/o-que-e-psicologia-clinica.html 7 APÊNDICE: 7.1 QUESTIONÁRIO Questionário / Área clínica Almejando alcançar um conhecimento cada vez maior, nós acadêmicos de psicologia do 2º período da Faculdade Integrado – Campo Mourão PR, desenvolvemos este questionário voltado aos psicólogos(a) formados na área clínica no intuito de sanar algumas dúvidas. Sendo este, composto por perguntas na área de Formação, Área de Atuação, Condições de Trabalho e Meio Social. • Formação: 1 – Durante a graduação, o que mais contribuiu para o seu conhecimento? (x) Estudos extra-acadêmicos ( ) Conteúdos dados em sala ( ) estágios em área especifica 2 - Para atuar na área clinica é essencial uma pós-graduação? Se, sim – quais? Se, não – Justifique: ( ) Especialização ( ) mestrado ( ) Outros cursos (x) Não é essencial Não é essencial especificamente no início da atuação, mas é importante que seja feita no decorrer do tempo, como também é importante estar sempre estudando independente de ser numa pós-graduação. 3 – Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do profissional. Essa visão mudou no decorrer do curso? (x)sim - Justifique ( ) não Talvez não somente sobre o papel do Psicólogo, mas também como ser um ser humano que irá trabalhar com aquilo de mais precioso que uma pessoa possui, sua intimidade. É um profissional que precisa desenvolver um olhar diferenciado sobre o outro, e uma escuta qualificada. 4 – Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? (x)sim - Justifique ( ) não É essencial fazer terapia, pois faz parte dos três pilares da atuação profissional, é necessária a teoria, a técnica e a análise pessoal. Importante para o profissional conseguir diferenciar os conteúdos psíquicos do paciente e os seus. 5 – Quando fez terapia, você escolheu a mesma abordagem em que trabalha atualmente? ( ) sim (x) não • Área de atuação: 1 - Qual sua abordagem teórica? (x) psicanálise ( ) comportamental ( ) Humanismo/Fenomenologia ( ) Outras 2- Houve algum caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem teórica? ( ) Sim - Justifique (x) Não 3 – Você Já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? (x) sim - Justifique ( ) não Algumas vezes por muita resistência do paciente quanto ao tratamento, ou até mesmo pela não identificação do mesmo com a abordagem utilizada. 4- Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? ( ) sim - Justifique (x) não 5- Houve algum caso em que a relação com o paciente se tornou amizade e impossibilitou a continuidade da terapia? ( ) sim (x) não • Condição de trabalho: 1- Qual é o seu local de trabalho? ( ) clinica particular (x) serviço público ( )outros 2 – Seu trabalho limita se à área clínica ou você atua em outras áreas? ( ) sim – Quais? (x) não 3 - Qual o valor cobrado por sessão? ( )até R$100,00 ( ) de R$100,00 a R$200,00 ( ) mais de R$200,00 4 – Qual é a sua média de atendimento semanal? (x) até 20 pessoas ( ) de 20 à 30 pessoas ( ) Mais que 30 pessoas Essa resposta é de acordo com os atendimentos individuais, mas também trabalho com grupos. 5 - Qual perfil tem mais demanda? ( ) crianças (x) adultos ( ) Casais • Meio Social: 1 - Por quais razões as pessoas mais procuram um psicólogo? (x) Problemas pessoais ( ) Problemas familiares ( ) Problemas profissionais ( ) outros 2 – Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente mais valorizado enquanto profissional? (x) sim ( ) não - Justifique 3 - Sua importância social condiz com seu salário? ( ) sim (x) não 4 – Assim como ocorre em outras profissões, é comum as pessoas confundirem a profissão com amizade. Como você reage quando um amigo/conhecido aproveita a ocasião para uma “consulta”? (x) Explica como funciona uma psicoterapia e orienta a procurar outro profissional devido ao grau de amizade. ( ) Aconselha e tenta ajudar independente do ambiente ( ) Sugere leituras sobre o assunto ou outras fontes de informação. 5 – Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná- CRP é satisfatório? (x) sim ( ) não – Justifique 7.2 JUSTIFICATIVAS REFERENTES AOS QUESTIONÁRIOS Formação acadêmica 2 - Para atuar na área clinica é essencial uma pós-graduação? Se, sim – quais? Se, não – Justifique: • Acredito que as supervisões com um psicólogo experiente, assim como grupos de estudo somem bastante para o atendimento clinico. A pós graduação lógico que agrega conhecimento, porém muitas vezes fica mais presa a teoria, já prática/experiência de um profissional se torna mais rica. • No meu ponto de vista uma especialização principalmente para a escolha da abordagem que vamos trabalhar é o que dá um direcionamento de como vamos lidar e com aquilo que estamos buscando. E principalmente na área clínica, eu creio que deve ser feita uma especialização na abordagem escolhida. • O curso da graduação deve preparar o acadêmico para o atendimento psicoterápico. O curso tem incluso os estágios supervisionados para que o acadêmico tenha este preparo. • E, é claro, a dedicação e estudo do acadêmico são essenciais. Após sua graduação, será importante o Profissional buscar uma especialização, ou uma pós, a fim de aperfeiçoar-se profissionalmente, mas isso se dará por escolha pessoal de aprimoramento, não como critério para que possa atuar na área clínica, ou a área profissional escolhida. No entanto, ressalto que quanto maior os estudos de aperfeiçoamento, melhor profissional será propenso a ser. • A pós graduação auxilia no aperfeiçoamento da atuação do profissional no campo em que atua. • Penso que para a área clinica quanto mais especializado melhor, desta forma o psicólogo terá diversos conhecimentos específicos sobre vários temas e assuntos. • Todo estudo é importante, mais acredito que discutir casos, fazer mini - cursos e mais aproveitável. • Todas as formas de capacitações são imprescindíveis ao atendimento clinico, e o estudo deve ser permanente. • Para atuar na área clínica, independente da abordagem é necessário fazer periodicamente cursos, aperfeiçoamento, grupos de estudo e supervisão clínica. • A pós a graduação auxilia no aperfeiçoamento da atuação do profissional no campo em que atua. • Fundamental para quem deseja entrar na área clínica. • Não é essencial especificamente no início da atuação, mas é importante que seja feita no decorrer do tempo, como também é importante estar sempre estudando independente de ser numa pós-graduação. 3 – Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do profissional. Essa visão mudou no decorrer do curso? Justifique: • Mudou, pois pude conhecer mais sobre a profissão e perceber quão importante ela épara o desenvolvimento pessoal e social do ser humano, com isso pude compreender sua seriedade e sua importância para a sociedade atual. • Melhorou. Aumentaram meu entendimento de áreas que a psicologia abrange. • Quando iniciei a faculdade trabalhava no RH como auxiliar de recrutamento e seleção de uma psicóloga, meu conhecimento era focado na área organizacional e na faculdade conheci as demais áreas de atuação. Atualmente trabalho na área da saúde e clínica. • A minha visão sobre o papel do profissional durante o curso não mudou, pois sempre pensei em trabalhar nesta área para estar ali mais próxima das pessoas, mas principalmente no trabalho individual que a clínica me proporciona. • O curso de graduação ampliou minha visão para além daquilo que imaginava ser a Psicologia. • Antes de abandonar o direito e iniciar na Psicologia eu li e porque sei sobre a Psicologia desta forma iniciei a graduação ciente do papel do profissional. • Não tinha idéia do campo de atuação e de como era exatamente o trabalho, minha visão foi mudando principalmente porque minha formação foi mais clínica e atuo hoje no NASF. • Visão do senso comum de dar conselhos aos outros, ao longo da formação percebemos que nosso papel não é oferecer conselhos ou ditar regras aos clientes, mais orientá-los no manejo de soluções dos seus conflitos, proporcionando a construção de comportamentos mais adaptativos e levando-o ao autoconhecimento. • Minha visão era muito simplificada acerca do trabalho do profissional, percebi que atuação vai além da fala, utilizamos técnicas que não conhecia antes do meu ingresso na Universidade. • “Antes de iniciar o curso eu tinha uma visão restrita a atuação com o paciente na clínica.” • O curso de graduação ampliou minha visão para além daquilo que imaginava ser a psicologia. • Talvez não somente sobre o papel do Psicólogo, mas também como ser um ser humano que irá trabalhar com aquilo de mais precioso que uma pessoa possui sua intimidade. É um profissional que precisa desenvolver um olhar diferenciado sobre o outro, e uma escuta qualificada. 4 – Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? • Entendi que para ser um bom profissional na área Clínica ou em qualquer outra área profissional da psicologia, é importante conhecer-se, estar maduro emocionalmente, saber lidar consigo mesmo, com os conflitos próprios e relacionais. • Sim. Principalmente quando iniciaram os atendimentos clínicos, pois como atender sem ter passado pela experiência de fazer terapia. Bem como surge necessidade do autoconhecimento melhor, pois a nossa auto-análise começa a ganhar espaço. • Acho importantíssima a terapia para acadêmicos tanto neste curso como em qualquer área, pois sem o autoconhecimento ela não poderá entender o outro se ela não se entende, o que pode acontecer durante uma sessão quando não se faz terapia é fazer uma transferência dos seus sentimentos para o outro e então dificulta muito este trabalho. • Sempre foi algo que busquei para mim, penso que deveria ser exigida como obrigatória a terapia durante o curso de psicologia. • Principalmente no final do curso quando se começa a fazer atendimentos clínicos. Você precisa estar bem consigo para atender bem seu cliente, com o mínimo de interferência de conteúdos pessoais. • Durante, antes e depois. Todos devemos estar em terapia. Estudantes e profissionais da área principalmente. Trabalhamos com muitas emoções, sentimentos e projeções. • Para me conhecer • Todos precisam passar por acompanhamento psicológico para modificar os comportamentos inadequados e se autoconhecer, e o profissional não é diferente, não temos a capacidade para nos auto avaliar frequentemente por isso precisamos do apoio dos profissionais para auxiliar-nos. • Resolver nossos problemas para conseguir contribuir com o outro é necessário. • “Se todos devem fazer terapia, porque eu não? O curso mobiliza muita coisa na gente e também se aprende a ser terapeuta na terapia. • Principalmente no final no curso, quando teve início aos atendimentos clínicos. Você precisa estar bem consigo para atender bem seu cliente, com o mínimo de interferência de conteúdos pessoais. • Fundamental para quem deseja entrar na área clínica. • É essencial fazer terapia, pois faz parte dos três pilares da atuação profissional, é necessária a teoria, a técnica e a análise pessoal. Importante para o profissional conseguir diferenciar os conteúdos psíquicos do paciente e os seus. ÁREA DE ATUAÇÃO 2- Houve algum caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem teórica? • A dificuldade de adaptação que tive foi quando o paciente vem com experiência de outra abordagem, às vezes não consegue se adaptar a uma abordagem diferente, bem como, por ser uma abordagem mais dinâmica e por estabelecer mudanças no comportamento do paciente. • Houve sim casos de pacientes que não se adaptaram, pois existem pessoas que se identificam porque já fizeram em outras abordagens, mas há sim pessoas que talvez não necessariamente pela abordagem, mas pode ser por outros fatores como o momento de vida dela ou o vínculo. • Não que eu tenha observado ou ouvido queixa. • Tive uma paciente que já tinha feito terapia com uma psicóloga psicanalista e não gostou muito da objetividade e intervenções dessa nova abordagem (cognitiva comportamental). • Às vezes as pessoas procuram o psicólogo de contos de fadas, você sai maravilhosamente bem na 1ª sessão e não precisa mais voltar. Isso não acontece na psicanálise. • Nem todos os pacientes se adaptam por inúmeras razões. Por não estar preparado, por não haver empatia ou por não se adaptar ao método. 3 – Você Já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? • Diversos motivos... “cada caso é um caso”. • Já tive pacientes que buscavam respostas na terapia, que queriam que eu dissesse o que eles deveriam fazer, e quando vem que a dinâmica da terapia não funciona assim eles pararam, também tive casos de adolescentes com resistência à terapia o que fez com que eu tivesse que encerrar o atendimento por falta de evolução. • Claro que já realizei terapias que não obtiveram sucesso, pois faz parte do trabalho do psicólogo e talvez o momento em que a pessoa está, se é um momento em que pode se abrir mais ou menos, existe o tempo do vínculo eu acredito que essa possibilidade faz parte, faz parte do atendimento. • O cliente considerava que não era o momento para terapia. • Há muitos casos de auto-boicote, auto-sabotagem. • Temos que nos deparar com insucessos. Isto acontece para nos mostrar que não somos perfeitos. • O paciente decidiu que não era o momento para fazer a terapia. • Algumas vezes por muita resistência do paciente quanto ao tratamento, ou até mesmo pela não identificação do mesmo com a abordagem utilizada. 4- Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? • Procuro aprender com as experiências ruins, o atendimento clínico tem seus autos e baixos, o que torna bem instável a quantidade de pacientes. Mas é uma área muito rica, pois consegue contribuir muito para a qualidade de vida das pessoas em seu desenvolvimento, o que torna a área de atuação muito gratificante. • Em nenhum momento pensei em desistir, pois amo muito o que eu faço e quanto aos momentos difíceis, penso que eu sempre devo aprender alguma coisa com a experiência que não foi boa elas nunca me fizeram pensar em desistir, pelo contrario me impulsionaram a estudar mais a investir na minha escolha e ver aquilo que preciso melhorar. • Quando comecei a atuar e ainda me sentia insegura quanto a minhaatuação. • Já fiquei triste com a ingratidão de alguns, tive dificuldade em receber por serviços prestados, mas abandonar jamais. • Logo quando comecei a atuar, possuía muito insegura quanto a escolha feita. CONDIÇÃO DE TRABALHO: 2 – Seu trabalho limita se à área clínica ou você atua em outras áreas? • Conforme relatado acima, possuo experiência organizacional e sou especialista na área de gestão de pessoas, atualmente atuo na área da saúde em uma prefeitura onde trabalho com grupos e atendimentos individuais, clínica particular e realizo trabalho voluntário em comunidade terapêutica de dependência química. • Meu trabalho não se limita à clínica, pois atuo voluntariamente em um grupo de psicólogos na catedral de Maringá e também no Centro de Revitalização Âncora em Maringá também. Consigo atuar desta forma a partir da organização da minha agenda. • Também atua na assistência social. • Observação escolar de alunos e suporte à alguns profissionais. • Atendimento em grupos, apoio as UBS, visitas compartilhadas, quase não temos mais atendimentos individuais. • Faculdade Integrado • Também atuo na assistência social. MEIO SOCIAL 2 - Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente mais valorizado enquanto profissional? • Não sinto que o psicólogo esteja tão valorizado, pois ainda muitas pessoas precisam de acompanhamento psicológico mais resistem em procurá-lo por tabus criados há tempos atrás. • Acredito que todas as pessoas deveriam procurar um psicólogo para melhorar o autoconhecimento e assim a sua relação com o meio que está inserido. • Eu penso que temos um valor muito especial na vida das pessoas que podemos atender, no entanto mesmo com o aumento da demanda percebo que não somos realmente valorizados enquanto profissionais. • “Não, ainda há muita resistência por parte das pessoas, reclamações a respeito da questão financeira e a sociedade ainda é muito ligada somente à psiquiatria e ao uso de remédios.” 5 – Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná- CRP é satisfatório? • Vejo que pagamos uma anuidade com um valor bem significativo, porém temos pouco retorno do valor. • Meu ponto de vista é muito positivo sobre o CRP. Faço um trabalho voluntário no qual sou coordenadora, no qual eles dão total apoio para nós, são sempre muito atenciosos sempre buscam saber como ocorre aquele trabalho e percebo que realmente eles têm um carinho pelos profissionais psicólogos. Para mim é muito bom. • Em muitos momentos o Conselho não oferece o respaldo que o profissional necessita. • Não tenho do que me queixar. • Em muitos momentos o conselho não oferece o respaldo que o profissional necessita. • Não, pois o mesmo ainda está em construção, já que ainda há vários psicólogos que sentem deficiências em questões que poderiam os fortalecer e provocar o meio a estabelecer mais informações a população, valorizando o papel do psicólogo na sociedade.
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