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PSICÓLOGO E SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
Área Clínica 
 
BATISTA, Arlosandre Junior Colonhese 
 
 
 
 
RESUMO: A Psicologia tem uma gama de especificidades e atuações. Uma área complexa, mas 
que ruma a uma unidade: a subjetividade humana. Temos assim como objetivo a necessidade de 
explicar como e por que o indivíduo reage emocionalmente e socialmente. Dentre as muitas áreas de 
atuação que auxiliam as pessoas em diversos setores sociais adotaremos a Psicologia Clínica foco 
deste estudo, abordando a metodologia por intermédio de questionários no quesito formação, 
atuação, condições de trabalho e meio social, tabulando dados e demostrando conclusões. 
 
Palavras-chave: Psicologia, Áreas de Formação profissional, Psicologia clínica. 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O ser humano traz características naturais e recebe influência do meio ao qual está 
inserido apresentando comportamentos, expressando sensações e motivações que marcam 
suas ações no meio social. Tais características são focos de estudo da Psicologia, ciência 
esta que estuda cientificamente os processos mentais e a partir destes o comportamento 
humano no ambiente físico e social bem com a interação ou falhas nela. 
O termo Psicologia é de origem grega: psico (alma ou atividade mental) 
e logia (estudo). 
 Como objetivo compreender o que é psicologia e verificar as várias áreas de 
formação acadêmica que podem ser escolhidas, também como se dá esta formação, bem 
como mercado de trabalho, afinal, a escolha de formação deve vir precedida de se saber 
onde haverá atuação e se tem as habilidades necessárias. 
 Deste modo difícil não ligar o trabalho do psicólogo com Freud, fundador da 
psicanálise, pois sua teoria é à base de orientação do aconselhamento, do 
acompanhamento do ser humano que não lida bem com suas emoções. Um psicólogo deve 
estar disposto a ouvir, conversar, cuidar de um indivíduo que muitas vezes não quer se abrir, 
não quer interferência de outra pessoa em suas emoções ou não consegue dar esta 
abertura à ajuda. 
 O curso de Psicologia traz disciplinas obrigatórias como neurologia, antropologia, 
teoria psicanalítica e psicologia do desenvolvimento, e disciplinas optativas, como psicologia 
do excepcional e problemas de aprendizagem, colocando diante do aluno correntes e áreas 
para a psicologia social, clínica, organizacional e escolar. Algumas universidades dão 
oportunidade ao aluno de conhecer na prática tais atendimentos. 
 Portanto a formação acadêmica dá uma boa base, mas sempre há a necessidade de 
buscar por melhorar seus conhecimentos com especializações e formação continuada, 
deste modo o artigo se voltara especificamente para a área clínica, justificando a 
necessidade de sempre estarmos em um continuo aprendizado que por meio deste artigo se 
conhecerá um pouco mais sobre. E como se ouve dizer, o psicólogo clínico é um “cuidador 
da alma”. A vocação e a formação estarão voltadas a ajudar pessoas que o procuram, ou lhe 
são encaminhadas para resolver problemas de ordem emocional na maioria das vezes. 
 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 O QUE É PSICOLOGIA? 
Para o psicólogo austríaco H. Rohracher, psicologia "é a ciência que investiga os 
processos e estados conscientes, assim como as suas origens e efeitos". Então com este 
conceito aceito, há uma abertura para justificar e abranger o psiquismo: pode-se pautar 
fenômenos das ciências naturais como uma causa e fenômenos filosóficos, aqui há uma 
explicação com sentido já que muito pode-se encontrar de implicações do meio que o 
sujeito vive (H. Rohracher). 
Existem formas de investigação usadas pela psicologia, mas a principal é a 
observação que pode ter características sistemáticas acontecendo então paulatinamente 
até a obtenção de resultados, a delimitada que também é a mais utilizada já que se 
estrutura pelas condições do que se quer observar. Mas pode ocorrer observação casual 
sem um plano pré-estabelecido (H. Rohracher) 
Pode-se afirmar então que a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento 
humano e seus processos mentais. Estuda o que motiva o comportamento humano, como 
acontecem e por que acontecem os processos mentais e o que podem gerar de bom ou 
ruim na interação e expressão das emoções. 
 
 
2.2 BREVE HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 
 A história da Psicologia se confunde com a filosofia até início do século XIX. 
Voltemos ao significado de Psicologia: psico (alma ou atividade mental) e logia (estudo). 
Investigar a alma humana foi originalmente desejo de Sócrates, Platão e Aristóteles. 
 Sócrates (469/ 399 a C.) defendia como principal característica do ser humano a 
razão, diferença entre homem e animal. Seu discípulo, Platão (427/ 347 a C.), afirma que a 
cabeça é o lugar do corpo humano para a razão, já que a cabeça está na parte superior do 
corpo e que é ligada ao corpo pela medula. 
 O discípulo de Platão, Aristóteles (387/322 a C.), entendia a psiqué como entendia 
princípio ativo da vida, integrando corpo e mente. 
Durante o cristianismo, a Igreja escondia dos fiéis o conhecimento que era 
produzido, como meio de manter o poder sobre o povo. Santo Agostinho e São Tomas de 
Aquino, tomam as ideias de Platão e Aristóteles como orientação de seus ensinamentos e 
opiniões sobre a psique humana. 
 A separação entre corpo e mente é reafirmada pelo filósofo francês René 
Descartes em 1649 com a publicação de Paixões da Alma, sendo este o pensamento 
científico até o século XIX, quando estudiosos separam a Psicologia da Filosofia e da 
Fisiologia. Inicia-se aqui a Psicologia Moderna que observa comportamentos de maneira 
científica buscando o bom funcionamento do comportamento humano estimulando controle 
e incentivos. (René Descartes, 1649) 
 
 
2.3 CORRENTES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA 
Como ciência, a Psicologia e seus teóricos buscam ações para criar uma teoria 
consistente a partir da investigação. As correntes teóricas que fundamentam a investigação 
da psicologia são: 
 Funcionalismo de William James (1842/1910) - que se preocupa com o 
funcionamento da consciência humana; 
 Estruturalismo de Edward Titchener (1867/1927) - que se preocupa com o 
funcionamento da consciência humana e seus aspectos estruturais, o funcionamento do 
Sistema Nervoso Central; 
 Associacionismo de Edward Thorndike (1874/1949) – que afirma que o aprendizado 
humano é associação de ideias e que estas vão do simples para o complexo. A virada 
para o século XX, traz três outras correntes e norteiam a psicologia como conhecemos 
hoje: 
 Behaviorismo – de John Watson (1878/1958) teoria S-R, ou seja, para cada 
resposta houve um estímulo; 
 Gestaltismo – de Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912, esta corrente 
afirma que o homem deve ser visto pela sua totalidade, ligando novamente filosofia 
e psicologia; 
 Psicanálise – de Sigmund Freud (1856/1939) tendo como objeto de estudo o 
inconsciente e a afetividade. 
 Dada a capacidade e evoluir, de adaptar-se, hoje, século XXI os conhecimentos 
produzidos pela Psicologia, ampliam-se em estudos e áreas de atuação. 
 
 
2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO 
 Conhecida pela categoria, a Lei 4119 de agosto de 1962 regulamenta os cursos de 
formação e a profissão de psicólogo. Determina também funções privativas do psicólogo, 
bem como o título profissional que o graduado pode obter: o bacharelado, a licenciatura e 
o título de psicólogo. 
A regulamentação profissional ao completar vinte e três anos, foi acrescida pelo 
Conselho Federal de Psicologia o documento para integrar o Catálogo Brasileiro de 
Ocupações do Ministério do Trabalho, onde se identificam as seguintes áreas de atuação. 
São ainda chamadas áreas tradicionais a clínica,escolar, social e do trabalho. Mas 
podemos nos deparar com estas e demais áreas: 
 Comportamento do consumidor: Visa assessorar agências de publicidade e 
empresas de marketing, estudando o comportamento de grupos de consumidores. 
 Orientação profissional: Desenvolver testes em estudantes para orientar e facilitar 
com que escolham a profissão a seguir. 
 Psicologia esportiva: Busca desenvolver e promover uma harmonia entre a equipe, 
preparando-os emocionalmente para atividades esportivas e competições. 
 Psicologia educacional: Participa colaborando em elaborações de programas 
educacionais e também ajuda alunos, pais e professores a solucionar problemas 
com a aprendizagem. 
 Psicologia da saúde: Promove o assistencialismo à saúde, fortalecendo 
emocionalmente pacientes e familiares em busca da recuperação física e mental. 
 Psicologia hospitalar: Promove o assistencialismo à saúde, fortalecendo 
emocionalmente pacientes e familiares em busca da recuperação física e mental. 
 Psicologia jurídica: Acompanhar processos de adoção, violência contra menores e 
guarda de filhos. Atuar em presídios, fazendo a avaliação psicológica de detentos. 
 Psicologia organizacional e do trabalho: Desenvolvem treinamentos e formação a 
pessoal especialista em recursos humanos, realiza teste para selecionar funcionários 
para empresas, promove relações saudáveis entre os trabalhadores. 
 Psicologia social: Atuante em diversas áreas como, CRAS (Centro de Referencia a 
Assistência Social), CREAS (Centro de Referencia Especializado a Assistência 
Social), penitenciarias, asilos, a modo de amenizar ou evitar problemas sociais. 
 Psicologia do trânsito: Desenvolve avaliações psicológicas em condutores e futuros 
motoristas, realiza ações socioeducativas para pedestres e motoristas infratores, e 
trata de problemas relacionados ao trânsito. 
 
 
2.5 A ÁREA DA PSICOLOGIA CLÍNICA 
A área de atuação da psicologia clínica é a avaliação, diagnóstico e tratamento das 
Doenças Mentais. 
O primeiro psicólogo clínico foi Lightner Witmer, discípulo de Willhelm Wundt, em 
1907. Usando como definição para psicologia clínica “o estudo dos indivíduos, por 
observação ou experiência, com a intenção de promover mudanças”.(Lightner Witmer, 
1907) 
Hoje é uma das áreas mais procuradas de trabalho por psicólogos recém-formados. 
(Lightner Witmer, 1907) 
Quando estudantes da Faculdade de Psicologia, futuros psicólogos clínicos recebem 
treinamento aprofundado nas várias abordagens, teorias e técnicas disponíveis para que 
então formados, psicólogos clínicos trabalham: em hospitais, clínicas e consultórios 
particulares e em Universidades. 
O objetivo de trabalho do psicólogo clínico é aliviar um sofrimento ou disfunção seja 
cognitiva, emocional e comportamental e promover desenvolvimento pessoal e bem-estar. 
 Apesar de a avaliação psicológica e a psicoterapia serem o centro da prática 
dos psicólogos clínicos, há também envolvimento no ensino, pesquisa, consultoria, 
depoimentos forenses, administração e consultoria, bem como e desenvolvimento de 
programas de saúde. 
 Há distúrbios que vão de crises a quadros crônicos avaliados e tratados por 
psicólogos clínicos. Então há a possibilidade de atuar trabalhando com casos específicos 
como: fobias ou depressão. Tem-se a opção de trabalho em parceria com outros 
profissionais da saúde como médicos, nutricionistas, por exemplo. 
 
 
2.5 MERCADO DE TRABALHO DA PSICOLOGIA 
 O mercado de trabalho aumenta com reflexo da economia. Aumenta a renda da 
população, aumenta também a busca para problemas psicológicos que surgem ou que não 
eram trabalhados e que incomodam o sujeito. 
 A atuação deste profissional pode acontecer em postos de saúde, hospitais, clínicas, 
consultórios particulares, centros de atendimento ligados a assistência social como CAPs, 
CREAS, APAEs, entre outros para o tratamento de: 
– Saúde mental da criança, do adulto e da terceira idade; 
– Problemas de aprendizagem; 
– Distúrbios emocionais; 
– Abuso de álcool e drogas; 
– Psicologia da saúde mental; 
Como previsto na lei brasileira os psicólogos clínicos não podem receitar nenhum 
medicamento, mesmo estando inseridos no campo da saúde. Se há esta necessidade um 
psiquiatra ou médico especialista é acionado. 
 
 
3 METODOLOGIA 
Quando a delimitação da pesquisa expõe-se que este estudo busca explorar, em um 
primeiro momento, as diferentes áreas de atuação do profissional de psicologia. 
Posteriormente dá se enfoque a área a clinica, de modo a compreender com mais 
profundidade os detalhes do assunto selecionado. 
O trabalho é caracterizado como uma revisão de literatura, de cunho teórico-
empírico, com aplicação prática e não experimental. Os dados foram coletados, por 
intermédio de questionário, elaborado pelos próprios acadêmicos. Foram utilizados dados 
primários e também secundários, e no tratamento das informações foram utilizadas técnicas 
estatísticas simples, como média, desvio padrão e correção. 
 
 
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 
Conforme apresentado na metodologia, um questionário foi aplicado há vários 
profissionais da área de psicologia clínica, e o mesmo foi composto por 4 sessões à saber: 
Formação, Áreas de atuação, Condições de trabalho e Meio Social. Cada sessão contém 5 
perguntas objetivas e abertas, essas questões foram criadas com o intuito de melhor 
conhecer a área escolhida como também ser usada como referência para futuras escolhas 
profissionais. Foram somados 19 questionários vindos de profissionais que atuam na área 
de psicologia clínica 
 
 
 
 
 
 
 Formação Acadêmica 
 
 
O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Durante a 
graduação, o que mais contribuiu para o seu conhecimento? Ou seja, 31% disseram que foi 
o estudo extra-acadêmicos, 31% Conteúdos dados em sala, 38% em estágios em área 
específica e 0% disseram que nenhuma das alternativas. Nem um dos entrevistados 
apresentou alguma justificativa. 
 
 
Através do gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Para 
atuar na área clínica é essencial uma pós-graduação? Porcentagem de 48% disse 
especialização, 5% Mestrado, 15% outros cursos e 32% disseram que não é essencial. 
Realizando uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a seguinte 
conclusão de que não é essencial exatamente no inicio da atuação, porém no decorrer do 
tempo é importante, visto o fato de sempre buscar melhorar nosso atendimento para um 
maior desenvolvimento do paciente. 
 
De acordo com o gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: 
Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do profissional. 
Essa visão mudou no decorrer do curso? Dentre as repostas 63% disseram que sim, 37% 
disseram que não. Desenvolvendo uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se 
observar a seguinte conclusão, que sim passaram a possuir uma nova visão, não somente 
sobre o psicólogo, mas sim oque ele faz e em si mesmo como ser humano. 
 
 
 
Visto o gráfico acima que demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: 
Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? Entre os entrevistados 89% 
disseram que sim, 11% disseram que não. Fazendo uma analise nas justificativas, pode-se 
perceber a seguinte conclusão, que é quase que essencial visto que primeiramente o 
psicólogo precisa estar bem com ele mesmo, e outro fator é poder participar e intender o 
lado do paciente. 
 
 
Acima está demonstrado o gráfico com os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: 
Quando fez terapia, você escolheu a mesma abordagem em que trabalha atualmente? Entreas repostas 44% disseram que sim, 56% disseram que não. Nem um dos entrevistados 
apresentou alguma justificativa. 
 
 
 Área de atuação 
 
 
Acima possuímos um gráfico que demonstra os percentuais obtidos com a seguinte 
pergunta: Qual sua abordagem teórica? Uma porcentagem de 49% disse psicanálise, 49% 
disseram comportamental, 0% humanismo e 2% disseram outras. Nem um dos 
entrevistados apresentou alguma justificativa. 
 
 
O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Houve algum 
caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem? Entre os entrevistados 
26% disseram que sim, 74% disseram que não. Podemos, portanto concluir que os 
entrevistados que disseram sim quanto a não adaptação do paciente, relataram que o 
principal fator é virem de outra abordagem, assim encontrando dificuldade para se adaptar. 
 
 
 
De acordo com o gráfico acima demonstrado os percentuais obtidos com a seguinte 
pergunta: Você já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? Se deu com 58% 
entrevistados que disseram que sim, 42% disseram que não. Realizando uma analise nas 
justificativas dos entrevistados, que disseram que sim e se justificaram pode-se concluir que 
as dificuldades para não obtenção de resultado é a auto sabotagem do paciente a si mesmo, 
ou resistência a terapia ou muitas vezes achar que aquele não era o momento pra a terapia. 
 
 
De acordo com os dados obtidos com a seguinte pergunta: Em algum momento você teve 
uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? O gráfico mostrou que 15% 
disseram que sim, 85% disseram que não. Entre os que disseram que sim relataram que 
passou sim uma certa insegurança, mas levaram isso como um aprendizado para se 
fortalecer. 
 
 
 
Retratado acima o gráfico que mostra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Em 
algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou em desistir? 
Entre as respostas 15% disseram que sim, 85% disseram que não. 
 
 
 
 
 
 
 
 Condições de trabalho 
 
 
O gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual seu local 
de trabalho? Deste modo 69% disseram clínica, 26% disseram serviço público e 5% 
disseram outros, os entrevistados não descreveram justificativas. 
 
 
 
 
De acordo com o gráfico acima os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Seu 
trabalho limita-se à área clínica ou você atua em outras áreas? Das respostas 47% disseram 
que sim, 53% disseram que não, as que responderam não se justificaram dizendo que 
alguns trabalham também na assistência social ou em grupos. 
 
 
Os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Qual valor cobrado por sessão? Mostra o 
gráfico que 32% disseram até R$100,00 reais, 43% disseram de R$100,00 até R$200,00 
reais, 2% mais de R$200,00 reais e 23% disseram serviço público. Nem um dos 
entrevistados apresentou alguma justificativa. 
 
 
Conforme questionário aplicado o gráfico acima demonstra os percentuais obtidos com a 
seguinte pergunta: Qual é a sua média de atendimento semanal? Aonde 73% intrevistados 
disseram até vinte pessoas, 17% disseram de vinte a trinta pessoas e 10% disseram mais 
que trinta pessoas. Nem um dos entrevistados apresentou alguma justificativa. 
 
 
De modo observado nos questionários coletados o gráfico acima demonstra os percentuais 
obtidos com a seguinte pergunta:Qual perfil tem mais demanda? Conforme as respostas 
observou que 19% disseram crianças, 81% disseram adultos e 0% disseram casais. Não 
ouve apresentação de justificativa. 
 
 
 Meio Social 
 
 
De acordo com o gráfico acima que demonstra em formato pizza os percentuais obtidos com 
a seguinte pergunta: Por quais razões as pessoas mais procuram um psicólogo? Analisando 
as respostas se viu 76% disseram que por problemas pessoais, 6% disseram que por 
problemas familiares, 6% disseram que por problemas profissionais e 12% disseram que por 
outros motivos. Nem um dos entrevistados relatou alguma justificativa. 
 
 
Observando o gráfico acima, onde mostra os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: 
Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente valorizado 
enquanto profissional? Dentre as respostas 73% disseram que sim, 27% disseram que não. 
Olhando as justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a seguinte conclusão que somos 
valorizados por aqueles que conhecem e utilizam de nosso trabalho, já os demais deixam a 
desejar, talvez por falta de conhecimento ou demais motivos. 
 
 
O gráfico pizza acima apresenta os percentuais obtidos com a seguinte pergunta: Sua 
importância social condiz com seu salário? Entre os entrevistados 39% disseram que sim e 
61% disseram que não. Nem um dos entrevistados apresentou justificativa. 
 
 
De acordo com os questionários o gráfico acima mostra os percentuais obtidos com a 
seguinte pergunta: Assim como ocorre em outras profissões, é comum as pessoas 
confundirem a profissão com amizade. Como você reage quando um amigo aproveita a 
ocasião para uma consulta? Entre aqueles que responderam o questionário 90% disseram 
que explica como funciona uma psicoterapia e orienta a procurar outra profissional devido ao 
grau de amizade, 5% disseram que aconselham e tentam ajudar independentemente do 
ambiente e 5% disseram que sugere leitura sobre o assunto ou outras fontes de informação. 
Não ouve acréscimo de justificativas nos questionários. 
 
 
 
Devido ao questionário se realizou um gráfico, demonstrando os percentuais obtidos com a 
seguinte pergunta: Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná - 
CRP é satisfatório? Psicólogos responderam que 74% sim, 21% disseram que não e 5% não 
tem opinião. Realizando uma analise nas justificativas dos entrevistados, pode-se retirar a 
seguinte conclusão quanto ao CRP que para alguns deixa a desejar, outros justificaram que 
ainda está em fase de crescimento, por este modo se vê que ainda temos muito caminho 
pela frente em busca de uma melhora. 
 
5 CONCLUSÃO 
 Uma formação acadêmica é realmente a base para a vida profissional. A partir dela, 
dos conhecimentos básicos adquiridos nas áreas como um todo, pode-se optar por uma 
área de agrado, considerando que é um trabalho com pessoas e com pessoas que não 
estão se sentindo bem ou se comportando de maneira não saudável considerando seus 
costumes sociais. 
A necessidade do profissional de psicologia está cada vez maior em diversos setores 
da sociedade, pois onde há pessoas haverá necessidade de mediação e orientação de 
controle emocional. 
 Portanto ao optar-se pela área clínica, deve-se compreender que mesmo esta tem 
suas facetas de atuação, seja em um hospital, universidade, clínica a atuação vai de 
trabalho conjunto com outro profissional da área médica, e também com sessões de 
atendimento paciente, paciente-família. 
Diante desse processo de desenvolvimento durante a graduação e pós graduação 
cabe ao psicólogo avaliar e decidir qual será a melhor forma de abordagem seja ela 
comportamental, humanistas e/ou psicanalítica. 
 . 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MOREIRA, Jacqueline de Oliveira; ROMAGNOLI, Roberta Carvalho; NEVES, Edwiges de 
Oliveira. O surgimento da clínica psicológica: da prática curativa aos dispositivos de 
promoção da saúde Disponível 
em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932007001200004 
 
MARTINEZ, Ana Laura Moraes, O que é a psicologia clínica e o que faz o psicólogo 
clínico? Disponível em: http://www.ribeiraopretopsicologia.com.br/o-que-e-a-psicologia-
clinica-e-o-que-faz-o-psicologo-clinico/ 
 
OQUE É PSICOLOGIA, H. Rohracher, disponível em: 
https://qsepsicologa.wordpress.com/2015/01/30/o-que-e-psicologia/PSICOLOGIA: Objeto de Estudo e Áreas de Atuação. Disponível em: 
http://www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&id=141:psicologia-objeto-de-
estudo-e-areas-de-atuacao&Itemid=87 
 
PSICOLOGIA, Guia do Estudante disponível em: 
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/psicologia-688166.shtml 
SOUZA, Regina Célia de O QUE É PSICOLOGIA disponível 
em:http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm 
 
SOUZA, Felipe de O que é Psicologia Clinica? Disponível em: 
http://www.psicologiamsn.com/2011/07/o-que-e-psicologia-clinica.html 
 
 
 
7 APÊNDICE: 
 
7.1 QUESTIONÁRIO 
Questionário / Área clínica 
Almejando alcançar um conhecimento cada vez maior, nós acadêmicos de psicologia do 2º 
período da Faculdade Integrado – Campo Mourão PR, desenvolvemos este questionário 
voltado aos psicólogos(a) formados na área clínica no intuito de sanar algumas dúvidas. 
Sendo este, composto por perguntas na área de Formação, Área de Atuação, Condições de 
Trabalho e Meio Social. 
• Formação: 
1 – Durante a graduação, o que mais contribuiu para o seu conhecimento? 
(x) Estudos extra-acadêmicos 
( ) Conteúdos dados em sala 
( ) estágios em área especifica 
2 - Para atuar na área clinica é essencial uma pós-graduação? 
Se, sim – quais? Se, não – Justifique: 
( ) Especialização 
( ) mestrado 
( ) Outros cursos 
(x) Não é essencial 
Não é essencial especificamente no início da atuação, mas é importante que seja feita no 
decorrer do tempo, como também é importante estar sempre estudando independente de 
ser numa pós-graduação. 
 3 – Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do 
profissional. Essa visão mudou no decorrer do curso? 
(x)sim - Justifique 
( ) não 
Talvez não somente sobre o papel do Psicólogo, mas também como ser um ser humano que 
irá trabalhar com aquilo de mais precioso que uma pessoa possui, sua intimidade. É um 
profissional que precisa desenvolver um olhar diferenciado sobre o outro, e uma escuta 
qualificada. 
4 – Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? 
(x)sim - Justifique 
( ) não 
É essencial fazer terapia, pois faz parte dos três pilares da atuação profissional, é 
necessária a teoria, a técnica e a análise pessoal. Importante para o profissional conseguir 
diferenciar os conteúdos psíquicos do paciente e os seus. 
5 – Quando fez terapia, você escolheu a mesma abordagem em que trabalha 
atualmente? 
( ) sim 
(x) não 
 
• Área de atuação: 
1 - Qual sua abordagem teórica? 
(x) psicanálise 
( ) comportamental 
( ) Humanismo/Fenomenologia 
( ) Outras 
2- Houve algum caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem 
teórica? 
( ) Sim - Justifique 
(x) Não 
3 – Você Já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? 
(x) sim - Justifique 
( ) não 
Algumas vezes por muita resistência do paciente quanto ao tratamento, ou até mesmo pela 
não identificação do mesmo com a abordagem utilizada. 
 
 
 4- Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou 
em desistir? 
( ) sim - Justifique 
(x) não 
5- Houve algum caso em que a relação com o paciente se tornou amizade e 
impossibilitou a continuidade da terapia? 
( ) sim 
(x) não 
 
• Condição de trabalho: 
1- Qual é o seu local de trabalho? 
( ) clinica particular 
(x) serviço público 
( )outros 
2 – Seu trabalho limita se à área clínica ou você atua em outras áreas? 
( ) sim – Quais? 
(x) não 
3 - Qual o valor cobrado por sessão? 
( )até R$100,00 
( ) de R$100,00 a R$200,00 
( ) mais de R$200,00 
4 – Qual é a sua média de atendimento semanal? 
(x) até 20 pessoas 
( ) de 20 à 30 pessoas 
( ) Mais que 30 pessoas 
Essa resposta é de acordo com os atendimentos individuais, mas também trabalho com 
grupos. 
 5 - Qual perfil tem mais demanda? 
( ) crianças 
(x) adultos 
( ) Casais 
• Meio Social: 
1 - Por quais razões as pessoas mais procuram um psicólogo? 
(x) Problemas pessoais 
( ) Problemas familiares 
( ) Problemas profissionais 
( ) outros 
2 – Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente 
mais valorizado enquanto profissional? 
(x) sim 
( ) não - Justifique 
3 - Sua importância social condiz com seu salário? 
( ) sim 
(x) não 
4 – Assim como ocorre em outras profissões, é comum as pessoas confundirem a 
profissão com amizade. Como você reage quando um amigo/conhecido aproveita a 
ocasião para uma “consulta”? 
(x) Explica como funciona uma psicoterapia e orienta a procurar outro profissional devido ao 
grau de amizade. 
( ) Aconselha e tenta ajudar independente do ambiente 
( ) Sugere leituras sobre o assunto ou outras fontes de informação. 
5 – Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná- CRP é 
satisfatório? 
(x) sim 
( ) não – Justifique 
 
 
7.2 JUSTIFICATIVAS REFERENTES AOS QUESTIONÁRIOS 
 
Formação acadêmica 
 
2 - Para atuar na área clinica é essencial uma pós-graduação? Se, sim – quais? Se, 
não – Justifique: 
• Acredito que as supervisões com um psicólogo experiente, assim como grupos de 
estudo somem bastante para o atendimento clinico. A pós graduação lógico que 
agrega conhecimento, porém muitas vezes fica mais presa a teoria, já 
prática/experiência de um profissional se torna mais rica. 
• No meu ponto de vista uma especialização principalmente para a escolha da 
abordagem que vamos trabalhar é o que dá um direcionamento de como vamos lidar 
e com aquilo que estamos buscando. E principalmente na área clínica, eu creio que 
deve ser feita uma especialização na abordagem escolhida. 
• O curso da graduação deve preparar o acadêmico para o atendimento psicoterápico. 
O curso tem incluso os estágios supervisionados para que o acadêmico tenha este 
preparo. 
• E, é claro, a dedicação e estudo do acadêmico são essenciais. Após sua graduação, 
será importante o Profissional buscar uma especialização, ou uma pós, a fim de 
aperfeiçoar-se profissionalmente, mas isso se dará por escolha pessoal de 
aprimoramento, não como critério para que possa atuar na área clínica, ou a área 
profissional escolhida. No entanto, ressalto que quanto maior os estudos de 
aperfeiçoamento, melhor profissional será propenso a ser. 
• A pós graduação auxilia no aperfeiçoamento da atuação do profissional no campo 
em que atua. 
• Penso que para a área clinica quanto mais especializado melhor, desta forma o 
psicólogo terá diversos conhecimentos específicos sobre vários temas e assuntos. 
• Todo estudo é importante, mais acredito que discutir casos, fazer mini - cursos e 
mais aproveitável. 
• Todas as formas de capacitações são imprescindíveis ao atendimento clinico, e o 
estudo deve ser permanente. 
• Para atuar na área clínica, independente da abordagem é necessário fazer 
periodicamente cursos, aperfeiçoamento, grupos de estudo e supervisão clínica. 
• A pós a graduação auxilia no aperfeiçoamento da atuação do profissional no campo 
em que atua. 
• Fundamental para quem deseja entrar na área clínica. 
• Não é essencial especificamente no início da atuação, mas é importante que seja 
feita no decorrer do tempo, como também é importante estar sempre estudando 
independente de ser numa pós-graduação. 
 
3 – Ao ingressar no curso de psicologia você tinha uma visão sobre o papel do 
profissional. Essa visão mudou no decorrer do curso? Justifique: 
• Mudou, pois pude conhecer mais sobre a profissão e perceber quão importante 
ela épara o desenvolvimento pessoal e social do ser humano, com isso pude 
compreender sua seriedade e sua importância para a sociedade atual. 
• Melhorou. Aumentaram meu entendimento de áreas que a psicologia abrange. 
• Quando iniciei a faculdade trabalhava no RH como auxiliar de recrutamento e 
seleção de uma psicóloga, meu conhecimento era focado na área organizacional 
e na faculdade conheci as demais áreas de atuação. Atualmente trabalho na área 
da saúde e clínica. 
• A minha visão sobre o papel do profissional durante o curso não mudou, pois 
sempre pensei em trabalhar nesta área para estar ali mais próxima das pessoas, 
mas principalmente no trabalho individual que a clínica me proporciona. 
• O curso de graduação ampliou minha visão para além daquilo que imaginava ser 
a Psicologia. 
• Antes de abandonar o direito e iniciar na Psicologia eu li e porque sei sobre a 
Psicologia desta forma iniciei a graduação ciente do papel do profissional. 
• Não tinha idéia do campo de atuação e de como era exatamente o trabalho, 
minha visão foi mudando principalmente porque minha formação foi mais clínica 
e atuo hoje no NASF. 
• Visão do senso comum de dar conselhos aos outros, ao longo da formação 
percebemos que nosso papel não é oferecer conselhos ou ditar regras aos 
clientes, mais orientá-los no manejo de soluções dos seus conflitos, 
proporcionando a construção de comportamentos mais adaptativos e levando-o 
ao autoconhecimento. 
• Minha visão era muito simplificada acerca do trabalho do profissional, percebi 
que atuação vai além da fala, utilizamos técnicas que não conhecia antes do meu 
ingresso na Universidade. 
• “Antes de iniciar o curso eu tinha uma visão restrita a atuação com o paciente na 
clínica.” 
• O curso de graduação ampliou minha visão para além daquilo que imaginava ser 
a psicologia. 
• Talvez não somente sobre o papel do Psicólogo, mas também como ser um ser 
humano que irá trabalhar com aquilo de mais precioso que uma pessoa possui 
sua intimidade. É um profissional que precisa desenvolver um olhar diferenciado 
sobre o outro, e uma escuta qualificada. 
 
4 – Durante o curso, você sentiu necessidade de fazer terapia? 
• Entendi que para ser um bom profissional na área Clínica ou em qualquer outra área 
profissional da psicologia, é importante conhecer-se, estar maduro emocionalmente, 
saber lidar consigo mesmo, com os conflitos próprios e relacionais. 
• Sim. Principalmente quando iniciaram os atendimentos clínicos, pois como atender 
sem ter passado pela experiência de fazer terapia. Bem como surge necessidade do 
autoconhecimento melhor, pois a nossa auto-análise começa a ganhar espaço. 
• Acho importantíssima a terapia para acadêmicos tanto neste curso como em 
qualquer área, pois sem o autoconhecimento ela não poderá entender o outro se ela 
não se entende, o que pode acontecer durante uma sessão quando não se faz 
terapia é fazer uma transferência dos seus sentimentos para o outro e então dificulta 
muito este trabalho. 
• Sempre foi algo que busquei para mim, penso que deveria ser exigida como 
obrigatória a terapia durante o curso de psicologia. 
• Principalmente no final do curso quando se começa a fazer atendimentos clínicos. 
Você precisa estar bem consigo para atender bem seu cliente, com o mínimo de 
interferência de conteúdos pessoais. 
• Durante, antes e depois. Todos devemos estar em terapia. Estudantes e 
profissionais da área principalmente. Trabalhamos com muitas emoções, 
sentimentos e projeções. 
• Para me conhecer 
• Todos precisam passar por acompanhamento psicológico para modificar os 
comportamentos inadequados e se autoconhecer, e o profissional não é diferente, 
não temos a capacidade para nos auto avaliar frequentemente por isso precisamos 
do apoio dos profissionais para auxiliar-nos. 
• Resolver nossos problemas para conseguir contribuir com o outro é necessário. 
• “Se todos devem fazer terapia, porque eu não? O curso mobiliza muita coisa na 
gente e também se aprende a ser terapeuta na terapia. 
• Principalmente no final no curso, quando teve início aos atendimentos clínicos. Você 
precisa estar bem consigo para atender bem seu cliente, com o mínimo de 
interferência de conteúdos pessoais. 
• Fundamental para quem deseja entrar na área clínica. 
• É essencial fazer terapia, pois faz parte dos três pilares da atuação profissional, é 
necessária a teoria, a técnica e a análise pessoal. Importante para o profissional 
conseguir diferenciar os conteúdos psíquicos do paciente e os seus. 
 
ÁREA DE ATUAÇÃO 
 
2- Houve algum caso em que o seu paciente não se adaptou com essa abordagem 
teórica? 
• A dificuldade de adaptação que tive foi quando o paciente vem com experiência de 
outra abordagem, às vezes não consegue se adaptar a uma abordagem diferente, 
bem como, por ser uma abordagem mais dinâmica e por estabelecer mudanças no 
comportamento do paciente. 
• Houve sim casos de pacientes que não se adaptaram, pois existem pessoas que se 
identificam porque já fizeram em outras abordagens, mas há sim pessoas que talvez 
não necessariamente pela abordagem, mas pode ser por outros fatores como o 
momento de vida dela ou o vínculo. 
• Não que eu tenha observado ou ouvido queixa. 
• Tive uma paciente que já tinha feito terapia com uma psicóloga psicanalista e não 
gostou muito da objetividade e intervenções dessa nova abordagem (cognitiva 
comportamental). 
• Às vezes as pessoas procuram o psicólogo de contos de fadas, você sai 
maravilhosamente bem na 1ª sessão e não precisa mais voltar. Isso não acontece na 
psicanálise. 
• Nem todos os pacientes se adaptam por inúmeras razões. Por não estar preparado, 
por não haver empatia ou por não se adaptar ao método. 
 
3 – Você Já aplicou uma terapia e não obteve sucesso? 
• Diversos motivos... “cada caso é um caso”. 
• Já tive pacientes que buscavam respostas na terapia, que queriam que eu dissesse 
o que eles deveriam fazer, e quando vem que a dinâmica da terapia não funciona 
assim eles pararam, também tive casos de adolescentes com resistência à terapia o 
que fez com que eu tivesse que encerrar o atendimento por falta de evolução. 
• Claro que já realizei terapias que não obtiveram sucesso, pois faz parte do trabalho 
do psicólogo e talvez o momento em que a pessoa está, se é um momento em que 
pode se abrir mais ou menos, existe o tempo do vínculo eu acredito que essa 
possibilidade faz parte, faz parte do atendimento. 
• O cliente considerava que não era o momento para terapia. 
• Há muitos casos de auto-boicote, auto-sabotagem. 
• Temos que nos deparar com insucessos. Isto acontece para nos mostrar que não 
somos perfeitos. 
• O paciente decidiu que não era o momento para fazer a terapia. 
• Algumas vezes por muita resistência do paciente quanto ao tratamento, ou até 
mesmo pela não identificação do mesmo com a abordagem utilizada. 
 
4- Em algum momento você teve uma experiência profissional ruim em que pensou 
em desistir? 
• Procuro aprender com as experiências ruins, o atendimento clínico tem seus autos e 
baixos, o que torna bem instável a quantidade de pacientes. Mas é uma área muito 
rica, pois consegue contribuir muito para a qualidade de vida das pessoas em seu 
desenvolvimento, o que torna a área de atuação muito gratificante. 
• Em nenhum momento pensei em desistir, pois amo muito o que eu faço e quanto aos 
momentos difíceis, penso que eu sempre devo aprender alguma coisa com a 
experiência que não foi boa elas nunca me fizeram pensar em desistir, pelo contrario 
me impulsionaram a estudar mais a investir na minha escolha e ver aquilo que 
preciso melhorar. 
• Quando comecei a atuar e ainda me sentia insegura quanto a minhaatuação. 
• Já fiquei triste com a ingratidão de alguns, tive dificuldade em receber por serviços 
prestados, mas abandonar jamais. 
• Logo quando comecei a atuar, possuía muito insegura quanto a escolha feita. 
 
CONDIÇÃO DE TRABALHO: 
 
2 – Seu trabalho limita se à área clínica ou você atua em outras áreas? 
• Conforme relatado acima, possuo experiência organizacional e sou especialista na 
área de gestão de pessoas, atualmente atuo na área da saúde em uma prefeitura 
onde trabalho com grupos e atendimentos individuais, clínica particular e realizo 
trabalho voluntário em comunidade terapêutica de dependência química. 
• Meu trabalho não se limita à clínica, pois atuo voluntariamente em um grupo de 
psicólogos na catedral de Maringá e também no Centro de Revitalização Âncora em 
Maringá também. Consigo atuar desta forma a partir da organização da minha 
agenda. 
• Também atua na assistência social. 
• Observação escolar de alunos e suporte à alguns profissionais. 
• Atendimento em grupos, apoio as UBS, visitas compartilhadas, quase não temos 
mais atendimentos individuais. 
• Faculdade Integrado 
• Também atuo na assistência social. 
 
MEIO SOCIAL 
 
2 - Considerando o aumento na demanda por psicólogo, atualmente você se sente 
mais valorizado enquanto profissional? 
• Não sinto que o psicólogo esteja tão valorizado, pois ainda muitas pessoas precisam 
de acompanhamento psicológico mais resistem em procurá-lo por tabus criados há 
tempos atrás. 
• Acredito que todas as pessoas deveriam procurar um psicólogo para melhorar o 
autoconhecimento e assim a sua relação com o meio que está inserido. 
• Eu penso que temos um valor muito especial na vida das pessoas que podemos 
atender, no entanto mesmo com o aumento da demanda percebo que não somos 
realmente valorizados enquanto profissionais. 
• “Não, ainda há muita resistência por parte das pessoas, reclamações a respeito da 
questão financeira e a sociedade ainda é muito ligada somente à psiquiatria e ao uso 
de remédios.” 
 
5 – Em seu ponto de vista, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná- CRP é 
satisfatório? 
• Vejo que pagamos uma anuidade com um valor bem significativo, porém temos 
pouco retorno do valor. 
• Meu ponto de vista é muito positivo sobre o CRP. Faço um trabalho voluntário no 
qual sou coordenadora, no qual eles dão total apoio para nós, são sempre muito 
atenciosos sempre buscam saber como ocorre aquele trabalho e percebo que 
realmente eles têm um carinho pelos profissionais psicólogos. Para mim é muito 
bom. 
• Em muitos momentos o Conselho não oferece o respaldo que o profissional 
necessita. 
• Não tenho do que me queixar. 
• Em muitos momentos o conselho não oferece o respaldo que o profissional 
necessita. 
• Não, pois o mesmo ainda está em construção, já que ainda há vários psicólogos que 
sentem deficiências em questões que poderiam os fortalecer e provocar o meio a 
estabelecer mais informações a população, valorizando o papel do psicólogo na 
sociedade.

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