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Institutos de Habillitação e Oposição

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Introdução
 
 	O presente trabalho propõe uma análise mais aprofundada a cerca dos institutos de Habilitação e Oposição ambos constantes no Código de Processo Civil Brasileiro.
 	A pesquisa realizada parte da denominação dos termos Habilitação e Oposição na esfera do processo civil disciplinadas nos artigos 682_ 692CPC. . 
 	Partindo desta, nos foi possível destrinchar no tocante ao instituto da Habilitação as possibilidades de cabimento, pressupostos de admissibilidade, prazos, matérias e competências assim como a análise de casos práticos que visam enriquecer o estudo em tese.
 	 A partir do contexto histórico da Oposição, abordaremos as mudanças ocorridas como o fato de não mais ser considerada uma das modalidades de Intervenção de Terceiros, como outrora no CPC/73 fora classificada. . 
1. DA OPOSIÇÃO
1.1 Conceito
 	Denomina-se “Oposição” o procedimento especial atravéz do qual uma terceira figura- o opoente demonstra pretensão a um processo já existente e formado a partir de réu e autor. Conforme Pedro Garcia Verdi:
 “A oposição é procedimento especial pelo qual alguém deduz pretensão contra
as partes de outro processo em trâmite.”
 De acordo com o Novo código de processo civil anotado. OAB Porto Alegre: 
“É procedimento especial pelo qual quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos”.
 	A partir da reformulação do Código Processual Civil, o instituto abordado deixou de ser uma modalidade de Intervenção de Terceiros e passou a ser disciplinado nos artigos de 682 a 686 como procedimento especial. 
 	
 1.2 Procedimento
 	Na ação de oposição, o terceiro-opoente apresentaará sua petição inicial consoante ao artigo 683 do atual Código de Processo Civil:
“ O opoente deduzirá o pedido em observação aos requisitos exigidos
para propositura da ação.
Parágrafo único. Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos
citados, na pessoa de seus respectivos advogados”
 	De acordo com Theotonio Negrão:
“A oposição é dirigida contra autor e réu, ao mesmo tempo, e não contra um deles apenas
Distingue-se dos embargos de terceiro (arts. 674 a 681) porque o embargante não se opõe às partes; apenas, pretende que volte ao seu domínio ou posse o bem que foi apreendido judicialmente.” 
 	 Nas situações onde se abrangir toda a ação, o valor da causa será o mesmo desta, não havendo para o opoente pagamento de custas. Seu processamento se dá nos autos do processo já existente, e sendo a intimação de mera oferta de resposta aos opostos. 
 	Segundo Theotonio Negrão:
“Na verdade, a intimação não é simplesmente para contestar, mas sim para responder
ao pedido.”
 
1.3 Cabimento
 	Caberá o instituto da oposição até o proferimento da sentença, na hipótese em que se pretenda no todo ou em parte o objeto da ação que nela controvertem autor e réu.
 	Explica Humberto Negrão, que não caberá ação de oposição:
-em ação possessória, por terceiro, visando à reivindicação do imóvel em litígio ou objetivando tão somente o reconhecimento de propriedade sobre ele.
-após a sentença ou já na fase de execução.
 	A ação de oposição deverá ser dirigida contra autor e réu ao mesmo tempo, não a uma das partes apenas. Manifestando-se uma das partes, o opoente segue contra o outro.
1.4 Prazo para contestar
 	
 	Recebida a ação de oposição mediante simples publicação na imprensa oficial, serão os opostos citados na pessoa de seus respectivos advogados para no prazo comum de 15 dias contestar. Vide Art.683 CPC:
 	“Parágrafo único. Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos
citados, na pessoa de seus respectivos advogados,para contestar o pedido no
prazo comum de 15 (quinze) dias.”
1.5 Matérias para contestação
 
 	Na ação de oposição o terceiro alegará pretensão contrária a do autor e réu da demanda originária, contestando o objeto da pimeira demanda, colocando o autor e réu no polo passivo da ação de oposição.
 	Sendo cabível agravo de instrumento caso seja indeferida liminarmente a oposição e apelação para a sentença. 
1.6 Competência
 	
 	Caberá ao juízo da causa originária julgar a ação de oposição proposta pelo terceiro- opositor, conforme art. 686 CPC :
 “Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta
conhecerá em primeiro lugar.”
 	Posicionamento da Ministra Nancy Andrighi- STJ: 
“Conforme a estrita técnica processual, quando um terceiro apresenta oposição, pretendendo a coisa ou o direito sobre o que controvertem autor e réu, antes da audiência, ela correrá simultaneamente à ação principal, devendo ser julgada pela mesma sentença, que primeiramente deverá conhecer da oposição.”
	
2.DA HABILITAÇÃO
2.1 Conceito
 	Denomina-se “Habilitação” o procedimento especial que tem como objetivo trazer ao processo em tramitação um sucessor daquele titular que por causa natural (de falecimento) veio a ausentar-se do mesmo, ocasionando de acordo com o art. 313-I do CPC a suspeição deste desde então. Podendo unicamente ser praticados atos de urgência a fim de evitar danos irreparáveis. 
 	Conforme Wambier:
 “O instituto da habilitação é um procedimento especial de jurisdição contenciosa que trata de uma forma estabelecida pela lei para que haja continuidade à relação processual que foi impedida de ter seu deslinde por conta de um acontecimento natural, qual seja, a morte de uma das partes, não deixando um processo findar”
 	
2.2 Procedimento
 	Este requerimento deverá respeitar os requisitos do art. 688 que elenca aqueles que podem vir a requerer esta habilitação. Sendo estes:
 I- a parte em relação aos sucessores do falecido; 
 II- os sucessores do falecido, em relação à perte.
 	Requerida a habilitação por meio de petição nos autos principais, decidirá o juiz de forma imediata por meio de sentença a cerca da mesma, e correndo a substituição (habilitação) de um sucessor, volta este processo ao curso normal de tramitação, findando assim a suspeição dada.
 	Afirma Theodoro Junior:
 “O efeito imediato da habilitação é fazer cessar a suspensão do processo originário, provocada pela morte da parte. Assim, sendo procedente a ação de habilitação, ou seja, ocorrendo a substituição da parte falecida por seu sucessor, não há mais fundadas razões para que o processo continue suspenso, devendo este voltar ao curso normal anterior à paralisação.”
 	Sendo este pedido impugnado pelo juiz responsável, abre-se prazo de *** dias para dilação probatória diversa da documental,passando este pedido a ser autuado apartadamente .
2.3 Cabimento
 	Caberá o instituto de habilitação apenas nos casos de “mortis causa”, conforme art. 687 CPC, onde no curso do processo um das partes vem a óbito e sendo esta fundamental ao desenvolvimento .Não utilizando-se deste meio nas situações de sucessão “ inter vivos”.
 	Formulará assim o sucessor a ação de habilitação com a intenção de ingressar no processo e substituir a parte falecida.
 2.4 Prazo para contestar
 	Dado o recebimento da ação de habilitação, serão os requeridos citados para no prazo de cinco dias se pronunciarem conforme art. 690 CPC:
 “Recebida a petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para se pronunciarem no prazo de 5 (cinco) dias.”
2.5 Matérias para contestação
 	Como matéria de contestação, pode-se arguir a condição do sucessor, assim como a trasmissibilidade do objeto em litígio, e desta decisão caberá o recurso de apelação. 
2.6 Competência 
 	No tocante à competência para julgar a ação de habilitação caberá esta ao mesmo juízo. Afirma Neves:
 “A competência para o julgamento do processo de habilitação é do juízo do processo em que ocorrerá a sucessão processual, tratando-se de competência absoluta, de natureza funcional.”
 	Na mesma corrente fala Levenhagen:
“Acontecendo de vir a parte a falecer depois de já proferida a sentençae se dessa sentença houver recurso, mas estando os autos ainda no juízo a quo, a competência para o processamento e julgamento da habilitação será do respectivo juiz. É a chamada competência residual.”
2.7 Caso Prático :
Maria Rosilda, solteira, professora, vendeu à José Amaral uma moto Honda Titan, ano 2005, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), ficando acordado que esta pagaria 10 parcelas iguais de R$ 1.000,00 (mil reais), que seriam depositados em conta poupança, referente ao Banco Itaú, agencia 4567-8, conta 1234-5. Entretanto, depois de pagar a segunda parcela José Amaral não realizou mais qualquer pagamento.
Desta forma, Maria Rosilda ingressou com uma ação de cobrança contra José Amaral, que tramita na 7ª Vara Cível de Maceió-AL. Durante a fase da execução, Maria Rosilda reagiu a um assalto e veio a falecer, deixando 01 (um) filho, que é maior e capaz.
Análise
Nesta situação é previsto no Código de Processo Civil o instituto da habilitação, que visa regulamenar a sucessão processual.
Tratando-se de um procedimento especial, a habilitação está elencada no Código de Processo Civil Brasileiro, artigos 687 a 692................................................................................. 
 	Com base no artigo 688, incisos I e II, o processo de habilitação será realizado pelo herdeiro de Maria Rosilda, dvendo ser anexada a cetidão de óbito da mesma.
Trata-se da chamada competência residual, ou seja, caberia ao próprio juízo onde a Ação de Cobrança tramita- a 7ª Vara Cível de Maceió- AL.
Após prolatada a sentença, a execução do título se dará conforme previsão legal.
BIBLIOGRAFIA 
-WAMBIER, Luiz Rodrigues et al. Curso avançado de processo civil. Processo cautelar e procedimentos especiais
-THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil
-Novo Código de Processo Civil e Legislação processual em vigor.
-NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual

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