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Introdução
 Saúde é a condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente
Os acidentes de trabalho são definidos, segundo o Ministério da Previdência Social, como acidentes que ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporário.
   Estabelecer diretrizes para a elaboração e implementação de um plano de prevenção de riscos de acidentes com materiais perfuro cortantes com probabilidade de exposição a agentes biológicos, visando a proteção, segurança e saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
 Entende-se por serviço de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Materiais perfuro cortantes são aqueles utilizados na assistência à saúde que têm ponta ou gume, ou que possam perfurar ou cortar. O dispositivo de segurança é um item integrado a um conjunto do qual faça parte o elemento perfuro cortante ou uma tecnologia capaz de reduzir o risco de acidente, seja qual for o mecanismo de ativação do mesmo. 
Desenvolvimento
 A sociedade moderna enfrenta sérios desafios, dentre os quais, a complexidade dos problemas ambientais. Os novos padrões de consumo e os recentes avanços da tecnologia têm sido responsabilizados pelo acréscimo da produção de Resíduos Sólidos, assim como sua diversidade, dificultando seu correto gerenciamento e gestão. 
 A legítima preocupação com as questões ambientais torna o gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos um processo de extrema importância na preservação da qualidade da saúde pública e do meio ambiente, onde se deve sempre priorizar a não geração, a minimização e o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar ou pelo menos minimizar os impactos e efeitos negativos sobre o meio ambiente. Dentre os inúmeros tipos de resíduos gerados pelas sociedades contemporâneas, os Resíduos de Serviços de Saúde - RSS constituem um desafio, pois, além das questões ambientais inerentes a qualquer tipo de resíduo, incorporam uma preocupação mais relevante que abrange o controle de infecções nos locais onde são gerados, visando à saúde individual e pública.
 Os Resíduos de Serviços de Saúde ocupam um lugar de destaque, pois merecem atenção especial em todas as fases de manejo em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem oferecer por apresentarem componentes de natureza química ou biológica ou radioativa (ANVISA, 2006). Os RSS são tidos como um dos grandes vilões da sociedade no que se refere à geração de resíduos potencialmente infecciosos com volume significativo. Baseado nessa afirmação o gerenciamento ecológico e ambientalmente correto desses resíduos aparece como item de relevante importância atualmente, uma vez que possuem características que podem causar riscos à sustentabilidade do meio ambiente e a saúde pública. 
 O principal objetivo da classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde é conhecer adequadamente suas características considerando a origem, a natureza física, química ou biológica e o potencial de risco, de forma a promover a gestão eficiente que vise à preservação da saúde ocupacional, pública e a qualidade ambiental (TEIXEIRA, 2004). 
 A classificação adequada e criteriosa dos resíduos gerados nos estabelecimentos de saúde é o ponto de partida para que seu manuseio seja eficiente, mais econômico e seguro. 
 A classificação facilita a segregação apropriada dos RSS tendo-se em conta que a ações que tornem os sistemas ambientais mais seguros e dispendiosos destinar-se apenas à fração de resíduos que os requeiram e não para todos (OPAS, 1997). Esses matérias fazem parte do grupo E: Materiais perfuro cortantes ou sacrificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. 
 As ações referentes às tomadas de decisões nos aspectos administrativo, operacional, financeiro, social e ambiental e tem no planejamento integrado um importante instrumento de gerenciamento de resíduos nas etapas de geração, segregação, acondicionamento, transporte, até a disposição final, possibilitando que se estabeleça de forma sistemática e integrada, em cada uma de suas etapas, metas, programas, sistemas organizacionais e tecnologias, compatíveis com a realidade local (ANVISA, 2006). Ademais, o gerenciamento deve abranger as fases de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. 
 Para o transporte dos RSS podem ser utilizados veículos, de pequeno ou grande porte em função das quantidades geradas. Geralmente são utilizados dois tipos de carrocerias montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem ou com baixa compactação para evitar que os sacos se rompam. Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve ser limpo e desinfetado, mediante o uso de jato de água, preferencialmente quente e sob pressão. 
 É desaconselhável a lavagem dos veículos coletores em postos de abastecimento comuns. O método de desinfecção do veículo deve ser alvo de avaliação por parte do tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro diferenciado, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o local de geração e o de tratamento. 
 Os sistemas para tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde devem ser objetos de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente que licencia o veículo coletor (BRASIL, 2006).
 O Trabalhador exposto à Material Biológico são os que mas correm riscos envolvendo os ferimentos, agulhas e material perfuro cortante em geral são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir dezenas de patógenos diferentes. O sangue é o agente biológico que mais oferece risco aos profissionais que realizam técnicas ou manuseiam materiais que entram em contato direto com este fluido, é também o agente mais importante na transmissão de patógenos infecciosos, tais como Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV), Vírus da Hepatite B (HVB) e Vírus da Hepatite C (HCV), por isso, é considerado gerador de maior periculosidade aos trabalhadores. O risco de contaminação relaciona-se com grau de exposição e quantidade de sangue do paciente fonte. (Canini, 2002). 
 Todos os hospitais devem ter disponíveis para uso os Equipamento de Proteção Individual (EPI) e os Equipamentos de Proteção Coletivos (EPC), recomendados para cada atividade específica, e os funcionários devem ser capacitados para seu uso correto e para a realização adequada dos procedimentos técnicos necessários para desempenhar suas atividades de forma segura a fim de diminuir os riscos ocupacionais provenientes do ambiente de trabalho. Contribuindo com este estudo, Canini (2002) afirma que a saúde do trabalhador na rede hospitalar deve ser assistida com atenção, pois este setor é considerado altamente insalubre, ou seja, expõe os empregados a agentes nocivos à saúde. 
 O profissional que lida diariamente com pacientes portadores de diversas doenças infectocontagiosas e necessitam de muitos procedimentos invasivos, os quais oferecem riscosde acidentes que comprometem a integridade física e psicológica da equipe. Tais riscos podem ser: biológicos, químicos e mecânicos. Os riscos biológicos são causados por agentes biológicos, dentre os quais se destacam: sangue, líquidos corporais, peritoneal, pleural, pericárdio, líquor e articular, suor, saliva, vômitos, fezes, urina e secreções nasais. 
CONCLUSÃO
 Assim como eu, que sou técnica na área de enfermagem os profissionais que atuam nas unidades de saúde estão expostos a risco de acidentes de trabalho com exposição a material biológico porque manuseiam vários materiais perfuro cortantes e estão em contato com materiais e pacientes contaminados por microrganismos patogênicos, o tempo todo do seu plantão, dentre os quais se destacam os vírus HIV (AIDS), HBV e HCV (hepatite). Esse risco a exposição se torna preocupante, haja vista a grande incidência de pacientes portadores desses vírus no Brasil.
 Além disso, e necessário investir em treinamentos contínuos e sistematizados para os profissionais da saúde que enfatizem os métodos de prevenção e os meios para proteção contra as doenças causadas por acidentes com materiais biológicos e perfuro cortantes. Ainda, para a importância da orientação da equipe de saúde quanto aos procedimentos legais de notificação dos acidentes de trabalho e da sistematização de ações de vigilância epidemiológica, objetivando a informação para a ação.
Referencias: 
www.portaleducacao.com.br › Farmácia › Artigos › Biossegurança
www.guiatrabalhista.com.br/legislação
www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/seguranca_hosp.pd

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