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Resumo de Direito Civil - Teoria geral dos contratos

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Khalleb Rodrigues
KHALLEB RODRIGUES
Ficha resumo de avaliação Direito Civil III
Evicção 
Na evicção haverá 3 pessoas:
a) o alienante: que transfere o bem por meio de contrato oneroso, que tem o dever de transferir o domínio.
b) o evicto ou adquirente: que perderá a coisa adquirida ou sofrerá a evicção.
c) o evictor ou eviscente: que é o terceiro que move ação judicial, vindo a ganhar, total ou parcialmente, o bem.
	A evicção é a perda da coisa diante de uma decisão judicial ou de um ato administrativo que é conferida em favor de um terceiro. Consiste na perda parcial ou integral do bem via de regra, , em virtude de decisão judicial que atribua seu uso, posse ou propriedade a outrem em decorrência de motivo jurídico anterior ao contrato de aquisição.
	Atinge os contratos bilaterais, onerosos e cumulativos, mesmo que tenha sido adquirida em hasta pública. A responsabilidade pela evicção decorre de lei, mesmo não estando expressamente no contrato a presença de tal responsabilidade. Pode ocorrer a exclusão da responsabilidade pela evicção, desde de que feita de forma EXPRESSA, não se presumindo de forma alguma. Mesmo excluída a responsabilidade pela evicção, caso ela ainda ocorra, quem alienou o bem ainda responderá pelo preço da coisa, se o evicto não sabia do risco da coisa.
	O alienante só ficará inseto de maneira total se pactuada a clausula de extinção e o evicto for informado sobre o risco da evicção. Não havendo a clausula de exclusão de responsabilidade pela evicção por parte do alienante a sua responsabilidade será plena. 
Caso haja prejuízo ao evicto esse poderá pleitear nos casos de evicção total:
Restituição integral do preço pago.
A indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir ao evictor.
A indenização pelas despesas dos contratos dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção. 
As custas judiciais e os honorários advocatícios do advogado por ele constituído.
As indenizações pelas benfeitorias uteis e necessárias não abonadas ao evicto
	Se a evicção ocorrer de maneira parcial recai sobre o alienante duas possibilidades por parte do adquirente:
Caso a evicção seja considerável, poderá o evicto optar pela escolha de rescisão do contrato ou a restituição da parte do preço correspondente.
Caso não seja considerável a evicção, poderá o evicto somente pleitear indenização correspondente a parte perdida. 
Dos contratos aleatórios 
	É o contrato oneroso sujeito a evento futuro e incerto, pelo qual ambos os contratantes se submetem a uma álea (sorte ou incerteza de fortuna), onde as probabilidades de perda ou de lucro são concomitantes e dependentes de casualidade ou de fatores acidentais. A existência da coisa, retratando a emptio spei (venda da esperança, a probabilidade de a coisa existir), caso em que o alienante terá direito a todo o preço da coisa que venha a não existir, ficando o encargo ao alienante se esse não tiver agido com dolo ou culpa. 
	Caso do risco sobre a quantidade exata da coisa, retratando a emptio rei speratae (venda da coisa esperada, a probabilidade de a coisa existir na quantidade desejada ou prometida), caso em que o alienante terá direito a todo o preço da coisa, mesmo que venha a existir menos do que esperada, nesse caso o evento futuro está relacionado com a quantidade da coisa e não há que se falar em existência. O alienante não terá direito ao preço contratado, se houver agido com dolo ou culpa.
	Desde que o risco foi assumido sobre a quantidade, a não-existência da coisa traz como consequência a nulidade do contrato, obrigando-se o alienante à restituição do valor recebido, porque nada do que foi estipulado na alienação existira, nem em quantidade mínima. Quando o adquirente assume o risco de não receber a coisa adquirida, ou recebê-la parcialmente, ou ainda danificada, deteriorada, ou desvalorizada, pagando, entretanto, ao alienante terá direito a todo o valor que foi compactuado, aqui se trata do risco assumido.
Do contrato preliminar
	Tem por objeto concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno. Os requisitos para a sua eficácia são os mesmos exigidos ao contrato definitivo, excetuada a forma, são eles 
Agente capaz
Objeto licito, possível determinado ou determinável.
	Pode haver a celebração do contrato definitivo, nos contratos preliminares, desde que dele não conste cláusula de arrependimento e tenha sido levado ao registro competente, a tanto que tal exigibilidade permite o suprimento judicial da vontade da parte inadimplente. as partes que figuram do contrato preliminar obrigam-se ao cumprimento do definitivo e, por isso, respondem a execução específica da obrigação.
	Para a exigibilidade do contrato definitivo é fundamental que o preliminar tenha sido levado ao registro competente. O legislador preferiu tornar necessário o registro do pré-contrato. A eficácia real, decorrente do registro, gera efeito erga omnes para prevenir direitos contra terceiros. Caso o bem objeto do contrato não interesse mais, poderá o compromissário-comprador requerer a conversão da obrigação em perdas e danos.
	No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes indicar outra pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações decorrentes do negócio, para que tenha efeito a comunicação deve ser feita em um prazo de 5 dias da conclusão do negócio definitivo. 
Referencias: 
Manual de direito civil. Flavio TARTUCE. 5ª edição 2015. Editora Método. São Paulo.
Página 1
Whats app: (86) 9 9940-6738 para dúvidas e sugestões. E-mail: k.s.rodrigues@hotmail.com
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