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lei de improbidade administrativo esquematizado

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Dispõe sobre as sanções
aplicáveis aos agentes
públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na
administração pública direta,
indireta ou fundacional e dá
outras providências.
LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.
Os atos de improbidade
praticados por qualquer
agente público,
1) direta,
2) Indireta
3) ou fundacional
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SERVIDOR
OU
NÃO SERVIDOR, 
contra a
administração
Art. 1º
6) de empresa incorporada
ao patrimônio público
7) ou de entidade
para cuja criação
ou custeio o
erário haja
concorrido ou
concorra
com + de 50%
do patrimônio ou
da receita anual,
serão punidos na
forma desta lei.
de qualquer dos
Poderes da
1) União 
2) dos Estados
3) do Distrito Federal
4) dos Municípios
5) de Território
Art. 1º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
à repercussão do ilícito sobre a
contribuição dos cofres
públicos.
Estão também sujeitos às
penalidades desta lei os atos
de improbidade praticados
contra o patrimônio de
entidade que receba
1) subvenção
2) benefício 
3) ou incentivo Fiscal ou
Creditício,
1) de órgão público 
2) bem como daquelas para cuja
criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra
com - de 50% do
patrimônio ou da
receita anual
limitando-se, nestes
casos, a sanção
patrimonial
Art. 1º, Parágrafo Único
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
1
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nas entidades
mencionadas no
artigo anterior,
Eleição,
Nomeação,
Designação,
Contratação ou
Qualquer outra forma de investidura
ou vínculo.
Reputa-se agente público,
para os efeitos desta lei, todo
aquele que exerce, AINDA
QUE TRANSITORIAMENTE
OU SEM REMUNERAÇÃO,
1) mandato,
2) cargo,
3) Emprego
4) ou função
por:
Art. 2º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
As disposições desta
lei são aplicáveis, no
que couber, àquele
que, mesmo não
sendo agente
público,
induza
ou concorra
para a prática do ato
de improbidade
ou dele se
beneficie
no trato dos
assuntos que
lhe são afetos.
Os agentes públicos
DE QUALQUER NÍVEL
OU HIERARQUIA são
obrigados a velar pela
estrita observância dos
princípios de
1) Legalidade,
3) Moralidade e
4) Publicidade
2) Impessoalidade,
sob qualquer forma
direta ou indireta.
Art. 3º
Art. 4º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
dar-se-á o INTEGRAL
ressarcimento do dano.
Ocorrendo lesão
ao patrimônio
público por
1) ação 
2) omissão
DOLOSA ou CULPOSA
do AGENTE ou de TERCEIRO
PERDERÁ os bens ou valores
acrescidos ao seu patrimônio.
No caso de 
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO, 
1) o agente público 
2) ou terceiro beneficiário 
OU
Art. 5º
Art. 6º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CABERÁ a
Quando o ato de
improbidade causar
lesão ao patrimônio público 
ou ensejar enriquecimento ilícito
2) para a INDISPONIBILIDADE DOS BENS do indiciado.
1) representar ao Ministério Público
OU
A 
INDISPONIBILIDADE
recairá 
1) sobre bens que assegurem o integral
ressarcimento do dano
AUTORIDADE 
ADMINISTRATIVA
RESPONSÁVEL PELO 
INQUÉRITO
2) ou sobre o acréscimo patrimonial
resultante do enriquecimento ilícito.
Art. 7º
Art. 2º, Parágrafo Único
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
2
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está sujeito às cominações 
desta lei
2) SE ENRIQUECER 
ILICITAMENTE 
1) CAUSAR LESÃO AO 
PATRIMÔNIO PÚBLICO 
ATÉ O LIMITE DO VALOR 
DA HERANÇA.
O SUCESSOR DAQUELE QUE
OU
Art. 8º
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9° Constitui ato de
improbidade
administrativa
importando
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO
Art. 10. Constitui ato
de improbidade
administrativa QUE
CAUSA LESÃO AO
ERÁRIO
Art. 11. Constitui ato
de improbidade
administrativa QUE
ATENTA CONTRA
OS PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Auferir qualquer tipo de
vantagem patrimonial
indevida em razão do
exercício de cargo,
mandato, função,
emprego ou atividade
nas entidades
mencionadas no art. 1°
desta lei, e
NOTADAMENTE
Qualquer ação ou
omissão, DOLOSA ou
CULPOSA, que
enseje perda
patrimonial, desvio,
apropriação,
malbaratamento ou
dilapidação dos bens
ou haveres das
entidades referidas no
art. 1º desta lei, e
NOTADAMENTE
Qualquer ação ou
omissão que viole os
deveres de
HONESTIDADE,
IMPARCIALIDADE,
LEGALIDADE, e
LEALDADE às
instituições, e
NOTADAMENTE
E L A
1) receber, para si ou para
outrem, dinheiro, bem
móvel ou imóvel, ou
qualquer outra vantagem
econômica, direta ou
indireta, a título de
comissão, percentagem,
gratificação ou presente
de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que
possa ser atingido ou
amparado por ação ou
omissão decorrente das
atribuições do agente
público;
1) facilitar ou
concorrer por
qualquer forma
para a
incorporação ao
patrimônio
particular, de
pessoa física ou
jurídica, de bens,
rendas, verbas ou
valores integrantes
do acervo
patrimonial das
entidades
mencionadas no
art. 1º desta lei;
1) praticar ato visando
fim proibido em lei ou
regulamento ou
diverso daquele
previsto, na regra de
competência;
E L A
2) perceber vantagem
econômica, direta ou
indireta, para facilitar a
aquisição, permuta ou
locação de bem móvel ou
imóvel, ou a contratação
de serviços pelas
entidades referidas no
art. 1° por PREÇO
SUPERIOR AO VALOR
DE MERCADO;
2) permitir ou
concorrer para que
pessoa física ou
jurídica privada utilize
bens, rendas, verbas
ou valores integrantes
do acervo patrimonial
das entidades
mencionadas no art. 1º
desta lei, SEM A
OBSERVÂNCIA DAS
FORMALIDADES
LEGAIS OU
REGULAMENTARES
APLICÁVEIS À
ESPÉCIE;
2) retardar ou
deixar de praticar,
indevidamente, ato
de ofício;
3
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E L A
3) perceber
vantagem
econômica, direta
ou indireta, para
facilitar a alienação,
permuta ou locação
de bem público ou
o fornecimento de
serviço por ente
estatal POR
PREÇO INFERIOR
AO VALOR DE
MERCADO;
3) doar à pessoa física ou
jurídica bem como ao ente
despersonalizado, ainda
que de fins educativos ou
assistências, bens, rendas,
verbas ou valores do
patrimônio de qualquer das
entidades mencionadas no
art. 1º desta lei, SEM
OBSERVÂNCIA DAS
FORMALIDADES LEGAIS
E REGULAMENTARES
APLICÁVEIS À ESPÉCIE;
3) revelar fato ou
circunstância de
que tem ciência em
razão das
atribuições e que
DEVA
PERMANECER EM
SEGREDO;
E L A
4) utilizar, em obra ou
serviço particular,
veículos, máquinas,
equipamentos ou
material de qualquer
natureza, de propriedade
ou à disposição de
qualquer das entidades
mencionadas no art. 1°
desta lei, bem como o
trabalho de servidores
públicos, empregados ou
terceiros contratados por
essas entidades;
4) permitir ou facilitar a
alienação, permuta ou
locação de bem
integrante do
patrimônio de qualquer
das entidades referidas
no art. 1º desta lei, ou
ainda a prestação de
serviço por parte delas,
por preço
INFERIOR ao de
mercado;
4) negar
publicidade aos
atos oficiais;
E L A
5) receber vantagem
econômica de qualquer
natureza, direta ou
indireta, para tolerar a
exploração ou a prática
de jogos de azar, de
lenocínio, de
narcotráfico, de
contrabando, de usura
ou de qualquer outra
atividade ilícita, ou
aceitar promessa de
tal vantagem;
5) permitir ou facilitar
a aquisição, permuta
ou locação de bem ou
serviço por preço
SUPERIOR ao
de mercado;
5) Frustrar a Licitude
De CONCURSO
PÚBLICO;
E L A
6) receber vantagem
econômica de qualquer
natureza, direta ou
indireta, para fazer
declaração falsa sobre
medição ou avaliação em
obras públicas ou
qualquer outro serviço, ou
sobre quantidade, peso,
medida, qualidade ou
característica de
mercadorias ou bens
fornecidos a qualquerdas
entidades mencionadas
no art. 1º desta lei;
6) realizar operação
financeira sem
observância das
normas legais e
regulamentares ou
aceitar garantia
insuficiente ou
inidônea;
6) deixar de prestar
contas quando
esteja obrigado a
fazê-lo;
4
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E L A
7) adquirir, para si ou
para outrem, no
exercício de mandato,
cargo, emprego ou
função pública, bens
de qualquer natureza
cujo valor seja
desproporcional à
evolução do patrimônio
ou à renda do agente
público;
7) conceder benefício
administrativo ou fiscal
sem a observância
das formalidades
legais ou
regulamentares
aplicáveis à espécie;
7) revelar ou permitir
que chegue ao
conhecimento de
terceiro, antes da
respectiva divulgação
oficial, teor de medida
política ou econômica
capaz de afetar o
preço de mercadoria,
bem ou serviço.
E L A
8) aceitar emprego,
comissão ou exercer
atividade de
consultoria ou
assessoramento para
pessoa física ou
jurídica que tenha
interesse suscetível de
ser atingido ou
amparado por ação ou
omissão decorrente
das atribuições do
agente público,
durante a atividade;
8) frustrar a LICITUDE
de processo
LICITATÓRIO ou de
processo seletivo para
celebração de
parcerias com
entidades SEM FINS
LUCRATIVOS, ou
dispensá-lo
indevidamente;
(Incluído pela Lei nº
13.019, de 31.07.14)
8) descumprir as
normas relativas à
celebração,
fiscalização e
aprovação de contas
de parcerias firmadas
pela administração
pública com entidades
privadas.
(Incluído pela Lei nº
13.019, de 31.07.14)
E L A
9) perceber vantagem
econômica para
intermediar a liberação
ou aplicação de verba
pública de qualquer
natureza;
9) ordenar ou permitir a
realização de despesas
NÃO AUTORIZADAS
EM LEI OU
REGULAMENTO;
9) deixar de cumprir
a EXIGÊNCIA DE
REQUISITOS DE
ACESSIBILIDADE
previstos na
legislação.
(Incluído pela Lei nº
13.146, de 2015)
10) receber vantagem
econômica de qualquer
natureza, direta ou
indiretamente, para
omitir ato de ofício,
providência ou
declaração a que esteja
obrigado;
10) agir
negligentemente na
arrecadação de tributo
ou renda, bem como no
que diz respeito à
conservação do
patrimônio público;
E L A
11) incorporar, por
qualquer forma, ao seu
patrimônio bens, rendas,
verbas ou valores
integrantes do acervo
patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1°
desta lei;
11) liberar verba pública
sem a estrita observância
das normas pertinentes
ou influir de qualquer
forma para a sua
aplicação irregular;
12) usar, em proveito
próprio, bens, rendas,
verbas ou valores
integrantes do acervo
patrimonial das entidades
mencionadas no art. 1°
desta lei.
12) permitir, facilitar ou
concorrer para que
terceiro se enriqueça
ilicitamente;
5
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E L A
13) permitir que se utilize,
em obra ou serviço
particular, veículos,
máquinas, equipamentos
ou material de qualquer
natureza, de propriedade
ou à disposição de
qualquer das entidades
mencionadas no art. 1°
desta lei, bem como o
trabalho de servidor
público, empregados ou
terceiros contratados por
essas entidades.
E L A
14) celebrar contrato ou
outro instrumento que
tenha por objeto a
prestação de serviços
públicos por meio da
gestão associada SEM
OBSERVAR AS
FORMALIDADES
PREVISTAS NA LEI;
15) celebrar contrato de
rateio de consórcio público
sem suficiente e prévia
dotação orçamentária, OU
SEM OBSERVAR AS
FORMALIDADES
PREVISTAS NA LEI.
E L A
16) facilitar ou concorrer, por
qualquer forma, para a
incorporação, ao patrimônio
particular de pessoa física
ou jurídica, de bens, rendas,
verbas ou valores públicos
transferidos pela
administração pública a
entidades privadas
mediante celebração de
parcerias, SEM A
OBSERVÂNCIA DAS
FORMALIDADES LEGAIS
OU REGULAMENTARES
APLICÁVEIS À ESPÉCIE;
(Incluído pela Lei nº 13.019, de
31.07.14)
E L A
17) permitir ou concorrer
para que pessoa física ou
jurídica privada utilize
bens, rendas, verbas ou
valores públicos
transferidos pela
administração pública a
entidade privada mediante
celebração de parcerias,
SEM A OBSERVÂNCIA
DAS FORMALIDADES
LEGAIS OU
REGULAMENTARES
APLICÁVEIS À ESPÉCIE;
(Incluído pela Lei nº 13.019, de
31.07.14)
6
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E L A
18) celebrar parcerias da
administração pública com
entidades privadas SEM A
OBSERVÂNCIA DAS
FORMALIDADES
LEGAIS OU
REGULAMENTARES
APLICÁVEIS À ESPÉCIE;
(Incluído pela Lei nº 13.019, de
31.07.14)
E L A
19) agir negligentemente na
celebração, fiscalização e
análise das prestações de
contas de parcerias firmadas
pela administração pública
com entidades privadas;
(Incluído pela Lei nº 13.019, de
31.07.14)
20) liberar recursos de
parcerias firmadas pela
administração pública com
entidades privadas sem a
estrita observância das
normas pertinentes ou influir
de qualquer forma para a sua
aplicação irregular.
(Incluído pela Lei nº 13.019, de
31.07.14)
está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às
seguintes cominações, que podem ser aplicadas ISOLADA
ou CUMULATIVAMENTE, de acordo com a gravidade do
fato:
Na fixação das penas
previstas nesta lei o juiz
levará em conta a
INDEPENDENTEMENTE
das sanções
1) penais,
3) e administrativas
2) civis Previstas
na legislação 
específica,
1) extensão do dano causado, 
2) assim como o proveito
patrimonial obtido pelo agente.
Art. 12
Art. 12, Parágrafo Único
DAS PENAS
I - na hipótese do
art. 9° - Improbidade
administrativa
importando
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO
II - na hipótese do
art. 10 - Ato de
improbidade
administrativa QUE
CAUSA LESÃO AO
ERÁRIO
III - na hipótese do art.
11 - Ato de improbidade
administrativa QUE
ATENTA CONTRA OS
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
1) Ressarcimento
integral do dano,
QUANDO HOUVER,
1) Ressarcimento
INTEGRAL do dano,
1) Ressarcimento integral
do dano, SE HOUVER,
2) Perda dos bens
ou valores
acrescidos
ilicitamente ao
patrimônio,
2) Perda dos bens
ou valores
acrescidos
ilicitamente ao
patrimônio, SE
CONCORRER ESTA
CIRCUNSTÂNCIA
******************************
*****************
3) Perda da função
pública,
3) Perda da função
pública
3) Perda da função
pública
7
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I - na hipótese do
art. 9° - Improbidade
administrativa
importando
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO
II - na hipótese do
art. 10 - Ato de
improbidade
administrativa QUE
CAUSA LESÃO AO
ERÁRIO
III - na hipótese do art. 11
- Ato de improbidade
administrativa QUE
ATENTA CONTRA OS
PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
4) Suspensão dos
direitos políticos DE
8 A 10 ANOS,
4) Suspensão dos
direitos políticos DE
5 A 8 ANOS,
4) suspensão dos direitos
políticos DE 3 A 5 ANOS
5) pagamento de
multa civil de
ATÉ 3 VEZES o
valor do acréscimo
patrimonial
5) Pagamento de
multa civil de
ATÉ 2 VEZES o
valor do dano
5) pagamento de multa
civil de
ATÉ 100 VEZES o valor
da remuneração percebida
pelo agente
I - na hipótese do
art. 9° - Improbidade
administrativa
importando
ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO
II - na hipótese do
art. 10 - Ato de
improbidade
administrativa QUE
CAUSA LESÃO AO
ERÁRIO
III - na hipótese do art. 11 -
Ato de improbidade
administrativa QUE ATENTA
CONTRA OS PRINCÍPIOS
DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
6) e proibição de
contratar com o
Poder Público ou
receber benefícios
ou incentivos fiscais
ou creditícios, direta
ou indiretamente,
ainda que por
intermédio de
pessoa jurídica da
qual seja sócio
majoritário, pelo
prazo de 10 ANOS;
6) e proibição de
contratar com o
Poder Públicoou
receber benefícios
ou incentivos
fiscais ou
creditícios, direta
ou indiretamente,
ainda que por
intermédio de
pessoa jurídica da
qual seja sócio
majoritário, pelo
prazo de 5 ANOS;
6) e proibição de contratar
com o Poder Público ou
receber benefícios ou
incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de
3 ANOS.
Enriquecimento Ilícito Lesão Ao Erário Atenta Contra Os 
Princípios Da 
Administração Pública
4) Suspensão dos direitos
políticos DE 8 A 10 ANOS,
4) Suspensão dos direitos 
políticos DE 5 A 8 ANOS,
4) suspensão dos direitos
políticos DE 3 A 5 ANOS
5) pagamento de multa civil
de
ATÉ 3 VEZES o valor do
acréscimo patrimonial
5) Pagamento de multa
civil de
ATÉ 2 VEZES o valor do
dano
6) e proibição de contratar
com o Poder Público ou
receber benefícios ou
incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de
10 anos;
6) e proibição de contratar
com o Poder Público ou
receber benefícios ou
incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de
5 anos;
6) e proibição de contratar
com o Poder Público ou
receber benefícios ou
incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que
por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de
3 anos.
10 5 3
3 2
3a 5 5a a10 88
até até XX
E L A
A D
5) pagamento de multa
civil de
ATÉ 100 VEZES o valor da
remuneração percebida
pelo agente
100até XR
A POSSE
E O
ficam condicionados
à apresentação de
DECLARAÇÃO
1) dos bens 
2) e valores
que compõem o seu patrimônio privado
a fim de ser
arquivada
EXERCÍCIO de agente 
público 
no serviço de pessoal
competente.
Art. 13
DA DECLARAÇÃO DE BENS
8
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A DECLARAÇÃO
compreenderá
1) Imóveis,
2) Móveis,
3) Semoventes,
4) Dinheiro,
5) Títulos,
6) Ações
7) e qualquer outra espécie de bens e
valores patrimoniais localizado no
País ou no exterior,
Art. 13, § 1º
DA DECLARAÇÃO DE BENS
e, QUANDO FOR O
CASO, abrangerá os
bens e valores
patrimoniais
1) do cônjuge ou companheiro, 
2) dos filhos 
3) e de outras pessoas que vivam
sob a dependência econômica do
declarante,
2) e utensílios de
uso doméstico.
EXCLUÍDOS 
APENAS 
1) os objetos 
DA DECLARAÇÃO DE BENS
1) mandato,
2) cargo,
3) emprego,
4) ou função.
A DECLARAÇÃO
de bens será
1) ANUALMENTE atualizada
2) e na data em que o
agente público deixar o
exercício do
3) ou que a prestar falsa.
Será punido
com a pena de
DEMISSÃO, 
SEM PREJUÍZO de outras sanções cabíveis
o agente
público que:
1) se recusar a prestar declaração dos bens
2) dentro do prazo determinado
A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO
Art. 13, § 2º
Art. 13, § 3º
DA DECLARAÇÃO DE BENS
para suprir a 
exigência 
contida no 
caput e no §
2° deste 
artigo.
O declarante, A SEU
CRITÉRIO, poderá entregar
cópia da declaração anual de
bens apresentada
2) e proventos de
qualquer natureza, com
as necessárias
atualizações,
na conformidade 
1) da legislação do
Imposto sobre a Renda
à DELEGACIA DA RECEITA
FEDERAL
Art. 13, § 4º
DA DECLARAÇÃO DE BENS
9
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QUALQUER 
PESSOA
para que seja instaurada investigação destinada a apurar a
prática de ato de improbidade.
A 
REPRESENTAÇÃO
será 
1) escrita ou reduzida a termo e assinada,
2) conterá a qualificação do representante,
3) as informações sobre o fato e sua
autoria
4) e a indicação das provas de que tenha
conhecimento.
poderá representar à autoridade
administrativa competente
Art. 14
Art. 14, § 1º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
A autoridade 
administrativa 
REJEITARÁ A 
REPRESENTAÇÃO, 
se esta NÃO CONTIVER as
formalidades estabelecidas no § 1º deste
artigo.
EM DESPACHO FUNDAMENTADO 
A rejeição NÃO IMPEDE A
REPRESENTAÇÃO AO 
MINISTÉRIO PÚBLICO, nos 
termos do art. 22 desta lei.
Art. 14, § 2º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
de acordo com os respectivos 
REGULAMENTOS 
DISCIPLINARES.
Atendidos os requisitos da
representação,
a autoridade determinará a
imediata apuração dos fatos que:
EM SE TRATANDO DE
será processada na forma 
prevista nos arts. 148 a 182 
da Lei nº 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990 e, 
SERVIDOR MILITARSERVIDORES FEDERAIS
Art. 14, § 3º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
poderá, a REQUERIMENTO,
A comissão processante
dará conhecimento
1) ao Ministério Público
2) e ao Tribunal ou Conselho de
Contas
da existência de procedimento administrativo para apurar a
prática de ato de improbidade.
O Ministério Público 
ou Tribunal 
ou Conselho de Contas designar representante para
acompanhar o procedimento
administrativo.
Art. 15
Art. 15, Parágrafo Único
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
10
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2) causado dano ao
patrimônio público.
Havendo fundados indícios de
responsabilidade, a comissão
representará ao
1) MINISTÉRIO PÚBLICO 
2) ou à procuradoria do órgão 
para que requeira ao juízo
competente a DECRETAÇÃO
DO SEQUESTRO DOS BENS
do agente ou terceiro que tenha
1) enriquecido ilicitamente
OU
Art. 16
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos
tratados internacionais.
O pedido de sequestro
será processado de
acordo
com o disposto nos arts. 822 e 825 do 
Código de Processo Civil.
Quando for o caso, o
pedido incluirá a
1) investigação
2) o exame
3) e o bloqueio de bens
4) contas bancárias
5) e aplicações financeiras
Art. 16, § 1º
Art. 16, § 2º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
A ação principal, 
que terá o RITO 
ORDINÁRIO, 
será proposta 
A ação principal, 
que terá o RITO 
ORDINÁRIO, 
será proposta 
DA 
EFETIVAÇÃO
DA MEDIDA 
CAUTELAR.
1) pelo Ministério
Público
2) ou pela pessoa
jurídica interessada
DENTRO DE
30 DIAS
OU
Art. 17
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
1) transação
2) acordo
3) ou conciliação
nas ações de que
trata o caput.
É VEDADA a
Esse parágrafo havia sido revogado pela Medida Provisória nº
703/2015. Porém, esta MP teve seu prazo de vigência encerrado
no dia 29 de maio do corrente ano.
Sendo assim, o que dispõe o parágrafo primeiro do artigo 17
permanece valendo.
Art. 17, § 1º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
11
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aplica-se, no que couber, o
disposto no § 3o do art. 6o da
Lei no 4.717, de 29 de junho de
1965.
No caso de A AÇÃO
PRINCIPAL ter sido proposta
pelo Ministério Público,
Lei nº 4.717/65 Art. 6º § 3º A pessoas jurídica de direito público ou
de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá
abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do
autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do
respectivo representante legal ou dirigente.
as ações necessárias à
complementação do ressarcimento
do patrimônio público.
A Fazenda Pública,
quando for o caso,
promoverá
Art. 17, § 2º
Art. 17, § 3º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
O Ministério
Público
SOB PENA DE NULIDADE
atuará OBRIGATORIAMENTE,como FISCAL
DA LEI,
se NÃO INTERVIER no processo COMO
PARTE,
Art. 17, § 4º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
2) ou o mesmo objeto
A propositura da ação
prevenirá a jurisdição do juízo
1) a mesma causa de pedir
para todas as ações
posteriormente intentadas
QUE POSSUAM 
Art. 17, § 5º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
observada a legislação vigente, inclusive as disposições
inscritas nos arts. 16 a 18 do Código de Processo Civil.
A ação será instruída
1) com documentos 
2) ou justificação 
que contenham
indícios suficientes
1) da existência do ato de improbidade 
2) ou com razões fundamentadas da
impossibilidade de apresentação de
qualquer dessas provas,
Art. 17, § 6º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
12
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3) dentro do prazo de15 DIAS
Estando a inicial
em devida forma,
1) mandará autuá-la
2) e ordenará
para oferecer
2) que PODERÁ ser instruída com
documentos e justificações
1) manifestação por ESCRITO
O JUIZ O JUIZ a NOTIFICAÇÃO
do requerido
Art. 17, § 7º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
3) ou da inadequação da
via eleita.
Recebida a
manifestação,
1) no prazo DE 30 DIAS
2) em decisão fundamentada
REJEITARÁ 
A AÇÃO, 
1) ato de improbidade,
2) da improcedência da
ação
O JUIZ O JUIZ 
se convencido da 
inexistência do
Art. 17, § 8º
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
Da decisão que RECEBER a
PETIÇÃO INICIAL,
Recebida a PETIÇÃO
INICIAL,
será o réu citado para apresentar
CONTESTAÇÃO.
o juiz extinguirá o processo SEM JULGAMENTO do mérito.
Em QUALQUER
FASE do processo
reconhecida a inadequação da ação de
improbidade,
AGRAVO DE 
INSTRUMENTO.CABERÁ
Art. 17, § 9º
Art. 17, § 10
Art. 17, § 11
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
realizadas nos processos
regidos por esta LeiAplica-se aos 
1) depoimentos 
o disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo
Penal."
CPP Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os
senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores
de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito
Federal e dos Municípios, os deputados às Assembleias Legislativas
Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos
Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como
os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora
previamente ajustados entre eles e o juiz.
OU
2) inquirições
Art. 17, § 12
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
13
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CPP Art. 221, § 1º. O Presidente e o Vice-Presidente da República,
os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do
Supremo Tribunal Federal PODERÃO OPTAR PELA PRESTAÇÃO
DE DEPOIMENTO POR ESCRITO, caso em que as perguntas,
formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão
transmitidas por ofício.
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
em favor da 
PESSOA 
JURÍDICA 
PREJUDICADA 
PELO ILÍCITO.
A sentença que
1) julgar procedente ação civil de reparação
de dano
2) ou decretar a perda dos bens havidos
ilicitamente
DETERMINARÁ DETERMINARÁ 
1) o pagamento
2) ou a reversão 
dos bens
CONFORME O CASO
Art. 18
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
3) ou à imagem
Constitui crime a
representação por
ato de improbidade
contra
1) agente público
2) terceiro beneficiário
Pena: DETENÇÃO de 6 a 10 meses E MULTA.
ALÉM DA SANÇÃO
PENAL, o denunciante
está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos
1) materiais
2) morais que houver
provocado.
quando o autor 
da denúncia O 
SABE 
INOCENTE.
OU
Art. 19
Art. 19, Parágrafo Único
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
CP, Art. 339. Denunciação caluniosa
DAR CAUSA à
instauração de
1) investigação policial,
2) de processo judicial,
3) investigação administrativa,
4) inquérito civil 
5) ou ação de improbidade administrativa
contra alguém, imputando-lhe crime DE QUE O
SABE INOCENTE:
Pena: Reclusão, de 2 a 8 anos, E multa.
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
14
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A PERDA
E A
só se efetivam
com
só se efetivam
com
SUSPENSÃO
da FUNÇÃO PÚBLICA
dos DIREITOS POLÍTICOS 
o TRÂNSITO EM JULGADO da sentença 
condenatória.
o TRÂNSITO EM JULGADO da sentença 
condenatória.
Art. 20
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
sem prejuízo da
remuneração
A autoridade 
1) judicial 
2) administrativa
COMPETENTE OU PODERÁ DETERMINAR
quando a medida se fizer necessária à
INSTRUÇÃO PROCESSUAL.
1) cargo
2) emprego 
3) ou função
o AFASTAMENTO do
agente público do
exercício do
Art. 20, Parágrafo Único
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
2) ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.
A aplicação das sanções previstas nesta lei 
INDEPENDE:
A aplicação das sanções previstas nesta lei 
INDEPENDE:
1) da EFETIVA
OCORRÊNCIA DE DANO
ao patrimônio público,
2) da APROVAÇÃO ou
REJEIÇÃO das contas
1) pelo órgão de controle
internoSALVO quanto à pena
de ressarcimento;
Art. 21
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
2) ou procedimento administrativo.
Para apurar qualquer
ilícito previsto nesta
lei, o Ministério
Público,
1) de ofício
3) ou mediante
representação
de autoridade
administrativa
formulada de
acordo com o
disposto no art.
14,
PODERÁ 
REQUISITAR 
1) a instauração de inquérito policial
2) a requerimento
Art. 22
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
15
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2) ou de função de
confiança;
1) até5ANOS após
o término do
exercício de
mandato
1) de cargo em
comissão
2) dentro do prazo
prescricional previsto
em LEI ESPECÍFICA
para faltas disciplinares
puníveis com
DEMISSÃO A BEM DO
SERVIÇO PÚBLICO,
nos casos de exercício
de cargo efetivo ou
emprego.
As ações destinadas a LEVAR A EFEITOS AS SANÇÕES previstas 
nesta lei podem ser propostas:
3) até 5 ANOS da
data da apresentação
à administração
pública
da prestação de
contas final pelas
entidades referidas no
parágrafo único do
art. 1º desta Lei.
Art. 23
DA PRESCRIÇÃO
Ficam revogadas
Esta lei entra em vigor
as Leis n°s 3.164, de 1° de junho de 1957,
e 3.502, de 21 de dezembro de 1958
e demais disposições em contrário.
na data de sua publicação.
Art. 24
Art. 25
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Regula o processo
administrativo no âmbito
da Administração Pública
Federal.
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. DISPOSIÇÕES GERAIS
Esta Lei estabelece normas
básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da
Administração Federal direta
e indireta, visando, em
especial,
à proteção dos direitos dos
administrados
e ao melhor cumprimento dos
fins da Administração.
quando no 
desempenho 
de função 
administrativa.
Os preceitos desta
Lei também se
aplicam aos órgãos
dos Poderes
Legislativo
e Judiciário
da União
Art. 1º
Art. 1º, § 1º
16
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DISPOSIÇÕES GERAIS
o servidor ou 
agente público 
dotado de 
poder de 
decisão.
PARA OS FINS DESTA LEI, CONSIDERAM-SE:
1) ÓRGÃO
a unidade de 
atuação integrante
da estrutura da 
Administração 
direta e da estrutura 
da Administração 
indireta;
2) ENTIDADE
a unidade de 
atuação dotada 
de 
personalidade 
jurídica;
3) AUTORIDADE
Art. 1º, § 2º
DISPOSIÇÕES GERAIS
Interessepúblico, 
A Administração Pública
OBEDECERÁ, dentre
outros, aos PRINCÍPIOS
da
Legalidade,
Finalidade,
Motivação e
Razoabilidade,
Proporcionalidade,
Moralidade,
Ampla defesa,
Eficiência, 
Contraditório,
Segurança jurídica.
Art. 2º
DISPOSIÇÕES GERAIS
Quadro Comparativo 
Princípios que estão expressos na CF/88 e na Lei 9.784/99
Princípios Expressos na CF 
Art. 37
Princípios Expressos na Lei 
9.784/99
Legalidade Legalidade
Impessoalidade *******************************
Moralidade Moralidade
Publicidade *******************************
Eficiência Eficiência
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
1) atuação conforme a lei e o Direito;
DISPOSIÇÕES GERAIS
Legalidade, Impessoalidade 
e Finalidade.
Art. 2º, Parágrafo 
Único
2) atendimento a fins de interesse geral,
VEDADA a renúncia total ou parcial de
poderes ou competências, SALVO
autorização em lei;
Indisponibilidade do 
Interesse Público.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
3) objetividade no atendimento do interesse
público, VEDADA a promoção pessoal de
agentes ou autoridades;
Impessoalidade.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
4) atuação segundo padrões éticos de
probidade, decoro e boa-fé;
Moralidade.
DISPOSIÇÕES GERAIS
5) divulgação
oficial dos atos
administrativos
RESSALVADAS as 
hipóteses de sigilo 
previstas na 
Constituição;
Publicidade.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
6) adequação entre meios e fins, VEDADA
a imposição de obrigações, restrições e
sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público;
Razoabilidade 
Proporcionalidade.
DISPOSIÇÕES GERAIS
7) indicação dos pressupostos de fato e de
direito que determinarem a decisão;
Motivação.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
8) observância das formalidades essenciais
à garantia dos direitos dos administrados;
Regimento Jurídico.
DISPOSIÇÕES GERAIS
9) adoção de formas simples, suficientes para
propiciar adequado grau de certeza,
segurança e respeito aos direitos dos
administrados;
Informalismo e Segurança 
Jurídica.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
10) garantia dos direitos à comunicação, à
apresentação de alegações finais, à produção de
provas e à interposição de recursos, nos
processos de que possam resultar sanções e
nas situações de litígio;
Ampla Defesa e Contraditório.
18
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DISPOSIÇÕES GERAIS
11) proibição de cobrança de despesas
processuais, RESSALVADAS as previstas
em lei;
Gratuidade.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
12) impulsão, de ofício, do processo
administrativo, SEM PREJUÍZO DA
ATUAÇÃO DOS INTERESSADOS;
Oficialidade Impulso Oficial.
DISPOSIÇÕES GERAIS
13) interpretação da norma administrativa da
forma que melhor garanta o atendimento do fim
público a que se dirige, VEDADA aplicação
retroativa de nova interpretação.
Impessoalidade Finalidade.
Nos processos 
administrativos
serão 
observados, 
entre outros, os 
CRITÉRIOS de:
Art. 2º, Parágrafo 
Único
Art. 3º O administrado tem os
seguintes DIREITOS perante a
Administração, sem prejuízo de
outros que lhe sejam
assegurados:
Art. 4º São DEVERES do
administrado perante a
Administração, sem prejuízo de
outros previstos em ato
normativo:
1) ser tratado com respeito pelas
autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o
cumprimento de suas obrigações;
1) expor os fatos conforme a
verdade;
2) ter ciência da tramitação dos
processos administrativos em que
tenha a condição de interessado,
ter vista dos autos, obter cópias de
documentos neles contidos e
conhecer as decisões proferidas;
2) proceder com lealdade,
urbanidade e boa-fé;
DIREITOS E DEVERES DOS ADMINISTRADOS
Art. 3º O administrado tem os
seguintes DIREITOS perante a
Administração, sem prejuízo de
outros que lhe sejam
assegurados:
Art. 4º São DEVERES do
administrado perante a
Administração, sem prejuízo de
outros previstos em ato
normativo:
3) formular alegações e apresentar
documentos antes da decisão, os
quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente;
3) não agir de modo temerário;
4) fazer-se assistir, facultativamente,
por advogado, SALVO quando
obrigatória a representação, por força
de lei.
4) prestar as informações que
lhe forem solicitadas e
colaborar para o
esclarecimento dos fatos.
DIREITOS E DEVERES DOS ADMINISTRADOS
19
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INICIO DO PROCESSO E LEGITIMADOS A SUA INSTAURAÇÃO
O processo administrativo pode INICIAR-SE
PELA PRÓPRIA 
ADMINISTRAÇÃO 
MEDIANTE PROVOCAÇÃO 
DO INTERESSADO
1) de ofício 2) a pedido de interessado.
Decorrência do princípio da oficialidade. 
Art. 5º
DO INÍCIO DO PROCESSO
O requerimento inicial
do interessado,
SALVO casos em que for admitida solicitação oral.
deve ser formulado por 
ESCRITO
I -órgão ouautoridade administrativa aque sedirige;
e DEVERÁ
conter os 
seguintes 
DADOS:
Art. 6º
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de
comunicações;
II - identificaçãodo interessado oudequemo represente;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de
seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu
representante.
É VEDADA à
Administração
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas.
a recusa imotivada de recebimento de
documentos,
Os órgãos e entidades
administrativas
deverão elaborar modelos ou
formulários padronizados
para assuntos que importem pretensões equivalentes.
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 6º, Parágrafo Único
Art. 7º
PODERÃO SER FORMULADOS EM UM ÚNICO
REQUERIMENTO
Quando os pedidos de
uma pluralidade de
interessados tiverem FUNDAMENTOS
SALVO
CONTEÚDO
PRECEITO LEGAL EM 
CONTRÁRIO.
PRECEITO LEGAL EM 
CONTRÁRIO.
IDÊNTICOSE 
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 8º
20
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DOS INTERESSADOS 
São legitimados 
como 
INTERESSADOS
no processo 
administrativo:
São legitimados 
como 
INTERESSADOS
no processo 
administrativo:
1) pessoas físicas
ou jurídicas que o
iniciem b) ou no exercício do direito
de representação;
a) como titulares de direitos
ou interesses individuais
2) aqueles que, sem terem iniciado o processo,
têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisãoa ser adotada;
3) as organizações e associações representativas,
no tocante adireitos e interesses coletivos;
4) as pessoas ou as associações legalmente
constituídas quanto a direitos ou interesses
difusos.
Art. 9º
RESSALVADA previsão especial em ATO NORMATIVO 
PRÓPRIO.
RESSALVADA previsão especial em ATO NORMATIVO 
PRÓPRIO.
São CAPAZES, 
os maiores de 18 ANOS
para fins de processo administrativo,
DOS INTERESSADOS 
Art. 10
DA COMPETÊNCIA 
SALVO os casos de
A COMPETÊNCIA é
1) irrenunciável
2) e se exerce
2) e avocação
pelos órgãos
administrativos a
que foi atribuída
como própria,
1) delegação
LEGALMENTE 
ADMITIDOS.
Art. 11
Um órgãoadministrativo e seu
titular
se NÃO HOUVER
IMPEDIMENTO LEGAL,
PODERÃO, delegar parte da
sua competência a outros
órgãos ou titulares
AINDA QUE estes não lhe
sejam hierarquicamente
subordinados,
quando for 
CONVENIENTE, 
em razão de 
circunstâncias de
1) índole técnica,
2) social,
3) econômica,
4) jurídica, 
5) ou territorial.
DA COMPETÊNCIA 
Art. 12
21
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à delegação de competência dos
órgãos colegiados AOS
RESPECTIVOS PRESIDENTES.
O disposto no caput
deste artigo APLICA-SE
3) as matérias de COMPETÊNCIA
EXCLUSIVA do órgão ou autoridade.
NÃO PODEM ser
objeto de
DELEGAÇÃO: 2) a decisão de RECURSOSADMINISTRATIVOS;
1) a edição de atos de caráter
NORMATIVO;
DA COMPETÊNCIA 
Art. 12, Parágrafo Único
Art. 13
O ato de DELEGAÇÃO
e sua REVOGAÇÃO
deverão ser publicados no
meio oficial.
O ato de
DELEGAÇÃO
especificará:
O ato de
DELEGAÇÃO
especificará:
PODENDO conter ressalva de exercício da atribuição
delegada.
1) as matérias e poderes transferidos;
2) os limites da atuação do delegado;
3) a duração e os objetivos da delegação;
4) e o recurso cabível
DA COMPETÊNCIA 
Art. 14
Art. 14, § 1º
e considerar-se-ão editadas pelo
DELEGADO.
e considerar-se-ão editadas pelo
DELEGADO.
O ato de
DELEGAÇÃO
O ato de
DELEGAÇÃO
1) É REVOGÁVEL
2) pela autoridade
As decisões adotadas
por DELEGAÇÃO
As decisões adotadas
por DELEGAÇÃO
devem mencionar explicitamente esta
qualidade
A QUALQUER TEMPO
DELEGANTE.DELEGANTE.
DA COMPETÊNCIA 
Art. 14, § 2º
Art. 14, § 3º
em caráter excepcional,
e por motivos relevantes
devidamente justificados.
Será permitida a AVOCAÇÃO
TEMPORÁRIA de competência
atribuída a órgão
hierarquicamente inferior:
Será permitida a AVOCAÇÃO
TEMPORÁRIA de competência
atribuída a órgão
hierarquicamente inferior:
e, QUANDO CONVENIENTE, a
unidade fundacional competente em
matéria de interesse especial.
Os órgãos e entidades
administrativas
Os órgãos e entidades
administrativas
divulgarão publicamente os locais das
respectivas sedes
DA COMPETÊNCIA 
Art. 15
Art. 16
22
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INEXISTINDO competência
legal específica,
perante a autoridade de MENOR GRAU HIERÁRQUICO
para decidir.
o processo administrativo
deverá ser iniciado
DA COMPETÊNCIA 
Art. 17
É IMPEDIDO
de atuar em 
processo 
administrativo 
o servidor ou 
autoridade que:
É IMPEDIDO
de atuar em 
processo 
administrativo 
o servidor ou 
autoridade que:
I - tenha interesse
II - tenha participado ou
venha a participar como
III - esteja litigando judicial ou administrativamente
com o interessado ou respectivo cônjuge ou
companheiro.
DIRETO
OU
INDIRETO
Na 
matéria;
Na 
matéria;
perito,
testemunha
representante,
ou se tais situações
ocorrem quanto ao
cônjuge,
companheiro
parente
e afins
até o 
3º
grau;
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Art. 18
A autoridade ou
A omissão do dever de
comunicar o IMPEDIMENTO
O servidor
que incorrer em IMPEDIMENTO
constitui FALTA GRAVE, para
efeitos disciplinares
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Art. 19
Art. 19, Parágrafo Único
deve comunicar o fato à autoridade
competente,
abstendo-se de atuar.
Pode ser arguida a
SUSPEIÇÃO de
autoridade ou servidor
Pode ser arguida a
SUSPEIÇÃO de
autoridade ou servidor
QUE TENHA 
AMIZADE ÍNTIMA
OU
INIMIZADE NOTÓRIA
com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins
ATÉ O 3º
GRAU.
ATÉ O 3º
GRAU.
O indeferimento de alegação
de SUSPEIÇÃO
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO
Art. 20
Art. 21
SEM EFEITO 
SUSPENSIVO.
poderá ser objeto de recurso,
23
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IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO
Art. 18. É impedido de atuar em processo
administrativo o servidor ou autoridade que:
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição
de autoridade ou servidor que tenha:
I - tenha interesse direto ou indireto na
matéria;
 amizade íntima; ou
 inimizade notória.
Com algum dos interessados ou com os
respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o 3º grau.
II - tenha participado ou venha a participar
como perito, testemunha ou representante, ou
se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge,
companheiro ou parente e afins até o 3º grau;
III - esteja litigando judicial ou
administrativamente com o interessado ou
respectivo cônjuge ou companheiro.
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer
em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A OMISSÃO do dever de
comunicar o impedimento constitui FALTA
GRAVE, para efeitos disciplinares.
Art. 21. O INDEFERIMENTO de
alegação de suspeição poderá ser
objeto de recurso, SEM EFEITO
SUSPENSIVO.
TABELA COMPARATIVA
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Os ATOS do processo
administrativo
NÃO DEPENDEM de forma
determinada
senão quando a LEI expressamente a
EXIGIR.
por escrito,
Os ATOS do
processo devem
ser produzidos
em vernáculo,
com a data e o
local
e a assinatura
de sua realização
da autoridade
responsável.
INFORMALISMO.
Art. 22
Art. 22, § 1º
O reconhecimento de firma
SOMENTE será exigido
SALVO imposição legal.SALVO imposição legal.
quando houver dúvida de
autenticidade
A autenticação de documentos
exigidos em cópia
O processo deverá ter
suas páginas
numeradas sequencialmente
rubricadas.
E
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22, § 2º
Art. 22, § 3º
Art. 22, § 4º
PODERÁ ser feita pelo órgão
administrativo.
2) ou cause dano
Serão concluídos depois do
horário normal
Serão concluídos depois do
horário normal os atos já iniciados,
cujo adiamento 
prejudique
1) o curso regular
do procedimento
Os ATOS do processo
devem realizar-se
Os ATOS do processo
devem realizar-se
2) no horário normal de
funcionamento da repartição na qual
tramitar o processo.
1) em DIAS ÚTEIS
1) ao interessado 
2) ou à Administração.
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 23
Art. 23, Parágrafo Único
24
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INEXISTINDO disposição
específica, os atos
2) e dos administrados que dele
participem
1) do órgão ou autoridade
responsável pelo processo
devem ser praticados no
prazo de5 DIAS, SALVO motivo de força maior.
O prazo previsto neste artigo
pode ser DILATADO até o
DOBRO,
O prazo previsto neste artigo
pode ser DILATADO até o
DOBRO,
mediante comprovada 
justificação.
mediante comprovada 
justificação.
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 24
Art. 24, Parágrafo Único
Os ATOS do processo
devem realizar-se
Os ATOS do processo
devem realizar-se
cientificando-se o interessado se outro for o
local de realização.
PREFERENCIALMENTE na
sede do órgão,
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 25
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
O órgão competente
perante o qual tramita o
processo administrativo
DETERMINARÁ
O órgão competente
perante o qual tramita o
processo administrativo
DETERMINARÁ 2) ou a efetivação de diligências.
1) a intimação do interessado
para ciência de decisão
Art. 26
A INTIMAÇÃO
DEVERÁ 
CONTER:
1) identificação do intimado e nome do
órgão ou entidade administrativa;
2) finalidade da intimação;
3) data, hora e local em que deve
comparecer;
4) se o intimado deve comparecer
pessoalmente, ou fazer-se representar;
5) informação da continuidade do processo
INDEPENDENTEMENTE do seu
comparecimento;6) indicação dos fatos e fundamentos legais
pertinentes.
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 25, § 1º
25
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A 
INTIMAÇÃO
§ 2º observará a
antecedência mínima
de 3 DIAS ÚTEIS
§ 3º pode ser
efetuada
1) por ciência no processo,
2) por via postal com aviso
de recebimento,
3) por telegrama,
4) ou outro meio que
assegure a certeza da
ciência do interessado.
quanto à data de
comparecimento.
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26
No caso de
interessados
1) indeterminados
2) desconhecidos
3) ou com domicílio
indefinido
a intimação 
deve ser 
efetuada por 
meio de 
PUBLICAÇÃO 
OFICIAL.
a intimação 
deve ser 
efetuada por 
meio de 
PUBLICAÇÃO 
OFICIAL.
As intimações 
SERÃO NULAS 
As intimações 
SERÃO NULAS 
quando feitas sem observância das
prescrições legais,
mas o comparecimento do
administrado
SUPRE sua 
falta ou 
irregularidade.
Princípio da Instrumentalidade 
da forma
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26, § 4º
Art. 26, § 5º
O desatendimento
da intimação NÃO
IMPORTA
1) o reconhecimento da verdade dos
fatos
2) nem a renúncia a direito pelo
administrado
Princípio da Verdade 
Material
No prosseguimento do
processo,
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 27
Art. 27, Parágrafo Único
será garantido direito de ampla
defesa ao interessado.
Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem
para o interessado em IMPOSIÇÃO DE:
Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem
para o interessado em IMPOSIÇÃO DE:
1) deveres,
2) ônus,
3) sanções,
4) ou restrição ao exercício de direitos e atividades
5) e os atos de outra natureza, de seu interesse.
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 28
26
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DA INSTRUÇÃO
As atividades de
instrução destinadas a
Averiguar
Comprovar
os dados necessários
à tomada de decisão
REALIZAM-SE
SEM 
PREJUÍZO
1) de ofício 2) ou mediante impulsão
do órgão responsável pelo
processo
do direito dos interessados de propor
atuações probatórias.
e
Art. 29
O órgão competente para a
instrução fará constar dos autos
os dados necessários à
decisão do processo.
Os atos de instrução que exijam
a atuação dos interessados
devem realizar-se do modo
menos oneroso para estes.
DA INSTRUÇÃO
Art. 29, § 1º
Art. 29, § 2º
São INADMISSÍVEIS no
processo administrativo
as provas obtidas por meios
ilícitos.
Art. 30
São 
INADMISSÍVEIS, 
no processo, 
as provas obtidas por
meios ILÍCITOS;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
CF/88, Art. 5º, LVI Quando a matéria do
processo envolver assunto
de INTERESSE GERAL, o
órgão competentePODERÁ,
1) MEDIANTE DESPACHO
MOTIVADO,
2) abrir período de consulta pública
paramanifestação de terceiros,
3)ANTESDADECISÃODOPEDIDO,
se não houver prejuízo para a parte interessada.
A abertura da consulta
pública será objeto de
divulgaçãopelosmeios oficiais,
a fim de que pessoas físicas ou jurídicas
possamexaminar os autos,
fixando-se prazo para oferecimento de
alegações escritas.
DA INSTRUÇÃO
Art. 31
Art. 31, § 1º
27
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O COMPARECIMENTO À CONSULTA PÚBLICA
NÃO CONFERE MAS CONFERE
por si, a condição
de interessado do
processo
o direito de obter da
Administração resposta
fundamentada
que poderá ser comum a
todas as alegações
substancialmente iguais.
DA INSTRUÇÃO
Art. 31, § 2º
Antes da tomada de 
decisão, 
Antes da tomada de 
decisão, 
1) a juízo da autoridade
2) diante da relevância da questão
poderá ser realizada
audiência pública
para debates sobre a
matéria do processo.
DA INSTRUÇÃO
Art. 32
Os órgãos e entidades administrativas, EM MATÉRIA
RELEVANTE, PODERÃO estabelecer outros meios de
participação de administrados
Os órgãos e entidades administrativas, EM MATÉRIA
RELEVANTE, PODERÃO estabelecer outros meios de
participação de administrados
associações legalmente 
reconhecidas.
DIRETAMENTEDIRETAMENTE OU POR MEIO DEOU POR MEIO DE
organizações 
e
DA INSTRUÇÃO
Art. 33
Os resultados
e de outros meios de participação
de administrados
deverão ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado.
DA INSTRUÇÃO
Art. 34 da consulta
e audiência pública
28
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Quando necessária à
instrução do processo,
a audiência de outros órgãos ou entidades
administrativas
3) lavrando-se a
respectiva ata
poderá ser
realizada
1) em reunião conjunta
2) com a participação
de representantes dos
órgãos competentes,
titulares ou
a ser juntada aos autos.
DA INSTRUÇÃO
Art. 35
Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado
e do disposto no art. 37 desta Lei.
do dever atribuído ao órgão
competente para a instrução
DA INSTRUÇÃO
Art. 36
2) ou das respectivas cópias.
Quando o interessado
declarar que fatos e dados
estão registrados em
documentos existentes na própria
Administração responsável pelo processo
ou em outro órgão administrativo
o órgão competente para
a instrução proverá, de
ofício,
1) à obtenção dos documentos 
DA INSTRUÇÃO
Art. 37
O interessado 
PODERÁ
1) na fase instrutória
2) e antes da tomada da decisão: 
1) juntar documentos e pareceres
2) requerer diligências e perícias 
3) bem como aduzir alegações referentes à matéria
objeto do processo.
Os elementos probatórios deverão
ser considerados na motivação
DA INSTRUÇÃO
Art. 38
Art. 38, § 1º
do relatório e
da decisão.
29
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As provas propostas pelos
interessados mediante decisão fundamentada,
4) ou protelatórias
1) Ilícitas
2) Impertinentes
3) Desnecessárias
quando sejam
DA INSTRUÇÃO
Art. 38, § 2º
SOMENTE poderão ser recusadas,
Quando for
necessária
a prestação de informações
ou a apresentação de provas
pelos 
interessados 
ou terceiros 
NÃOSENDO atendida
a intimação,
serão expedidas 
INTIMAÇÕES para 
esse fim, 
mencionando-se 
1) data;
2) prazo;
3) forma; 
4) e condições de atendimento.
suprirDEOFÍCIO a omissão, NÃOSE
EXIMINDO de proferir a decisão.
DA INSTRUÇÃO
Art. 39
Art. 39, Parágrafo Único
poderá o órgão competente, se entender
relevante amatéria,
Quando Atuações ou
Documentos
solicitados ao interessado FOREM
NECESSÁRIOS à apreciação de
pedido formulado,
o não atendimento no prazo
fixado pela Administração para
a respectiva apresentação
Dados
DA INSTRUÇÃO
Art. 40
IMPLICARÁ arquivamento
do processo. 1) data,
Os interessados serão
intimados de prova ou
diligência ordenada,
com antecedência
mínima de
mencionando-se de realização.
DA INSTRUÇÃO
Art. 41
3 DIAS 
ÚTEIS,
2) hora
3) e local
30
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Quando deva serOBRIGATORIAMENTE
ouvido um órgão consultivo,
o parecer deverá ser
emitido
ou comprovada necessidade de
maior prazo.
norma especial
SALVO OU
DA INSTRUÇÃO
Art. 42
no prazo máximo
de15DIAS
§ 1º Se um parecer
OBRIGATÓRIO e VINCULANTE
deixar de ser emitido no prazo
fixado,
§ 2º Se um parecer
OBRIGATÓRIO e NÃO
VINCULANTE deixar de ser
emitido no prazo fixado,
 o processo NÃO TERÁ
SEGUIMENTO até a respectiva
apresentação,
 responsabilizando-se quem
der causa ao atraso.
 o processo PODERÁ TER
PROSSEGUIMENTO e ser
decidido com sua dispensa,
 sem prejuízo da
responsabilidadede quem se
omitiu no atendimento.
DA INSTRUÇÃO
Art. 42
Quando por disposição de
ato normativo
e estes NÃO CUMPRIREM o
encargo no prazo assinalado,
o órgão responsável pela instrução
deverá solicitar laudo técnico de outro
órgão dotado de e capacidade técnica equivalentes
qualificação
DA INSTRUÇÃO
Art. 43
devam ser previamente obtidos laudos
técnicos de órgãos administrativos
Encerrada a instrução, o
interessado terá o direito de
manifestar-se
no prazo MÁXIMO DE 10
DIAS
se outro prazo for legalmente fixado.SALVO
a Administração Pública poderá
motivadamente
Em caso de RISCO
IMINENTE,
adotar providências acauteladoras SEM A PRÉVIA
MANIFESTAÇÃO do interessado.
DA INSTRUÇÃO
Art. 44
Art. 45
31
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Os interessados 
TÊM DIREITO 2) e a obter certidões
1) à vista do processo
3) ou cópias reprográficas dos dados e
documentos que o integram,
à privacidade
à honra e
à imagem.
1) os dados e documentos
de terceiros
protegidos 
por sigilo
3) ou pelo direito
DA INSTRUÇÃO
Art. 46
RESSALVADOS
O órgão de instrução
1) o pedido inicial;
2) o conteúdo das fases do
procedimento;
3) e formulará proposta de decisão
OBJETIVAMENTE JUSTIFICADA,
encaminhando o processo à AUTORIDADE COMPETENTE.
QUE NÃO FOR COMPETENTE para
emitir a decisão final
ELABORARÁ
relatório indicando 
DA INSTRUÇÃO
Art. 47
DO DEVER DE DECIDIR
A Administração
tem o dever de
EXPLICITAMENTE
emitir decisão
1) nos processos administrativos 
2) e sobre solicitações 
3) ou reclamações
em matéria de 
sua 
competência.
Concluída a instrução de
processo administrativo,
prorrogação POR IGUAL
PERÍODO expressamente
motivada.
a Administração tem o prazo de 
ATÉ 30 DIAS para decidir,
SALVO
Art. 48
Art. 49
DA MOTIVAÇÃO
Os ATOS 
ADMINISTRATIVOS 
deverão ser 
MOTIVADOS, com 
indicação dos fatos 
e dos fundamentos 
jurídicos, QUANDO:
1) neguem, limitem ou afetem direitos ou
interesses;
2) imponham ou agravem deveres,
encargos ou sanções;
3) decidam processos administrativos de
concurso ou seleção pública;
4) dispensem ou declarem a
inexigibilidade de processo licitatório;
5) decidam recursos administrativos;
Art. 50
6) decorram de reexame de ofício;
32
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8) importem anulação, revogação,
suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
7) deixem de aplicar jurisprudência
firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;
DA MOTIVAÇÃO
Os ATOS 
ADMINISTRATIVOS 
deverão ser 
MOTIVADOS, com 
indicação dos fatos 
e dos fundamentos 
jurídicos, QUANDO:
Art. 50
A MOTIVAÇÃO
deve ser
1) explícita
2) clara
3) e congruente
podendo consistir
em declaração de
concordância com
fundamentos
1) de anteriores pareceres,
2) informações,
3) decisões, 
4) ou PROPOSTAS
que, neste caso, serão PARTE
INTEGRANTE do ato.
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50, § 1º
Na solução de vários
assuntos da mesma
natureza,
pode ser utilizado meio mecânico que
REPRODUZA OS FUNDAMENTOS das
decisões,
desde que NÃO 
PREJUDIQUE
dos 
interessados.
DIREITO
OU
GARANTIA
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50, § 2º
A MOTIVAÇÃO
das decisões de
órgãos colegiados e comissões
ou de decisões orais
constará da respectiva ata OU de termo
escrito.
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50, § 3º
33
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DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
O interessado poderá,
desistir total ou parcialmente do pedido formulado
ou, ainda, RENUNCIAR a DIREITOS DISPONÍVEIS.
Havendo VÁRIOS
INTERESSADOS,
ou renúncia
a desistência atinge SOMENTE
quem a tenha 
formulado.
mediante manifestação ESCRITA,
Art. 51
Art. 51, § 1º
A desistência ou renúncia do
interessado, conforme o caso,
se a Administração
considerar que O
INTERESSE PÚBLICO
ASSIM O EXIGE.
NÃO PREJUDICA o
prosseguimento do processo,
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 51, § 2º
Prejudicado
QUANDO 
EXAURIDA
Impossível, 
Inútil ou 
POR FATO 
SUPERVENIENTE.
O órgão 
competente 
poderá 
declarar 
EXTINTO o 
processo
sua finalidade
OU
o objeto da decisão se tornar
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 52
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
respeitados os 
direitos adquiridos.
A ADMINISTRAÇÃOA ADMINISTRAÇÃO
quando eivados de vício 
de legalidade
e PODE REVOGÁ-LOS
por motivo de
DEVE ANULAR seus 
próprios atos
conveniência
OU oportunidade
Art. 53
34
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O direito da
Administração
de ANULAR os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários
decai em 05ANOS, contados da data em que
foram praticados,
SALVO
o prazo de decadência contar-se-á da
percepção doPRIMEIROPAGAMENTO.
No caso de efeitos
patrimoniais contínuos,
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 54
Art. 54, § 1º
COMPROVADA MÁ-FÉ.
Considera-se exercício do
DIREITO DE ANULAR
que importe IMPUGNAÇÃO
À VALIDADE do ato.
qualquer medida de autoridade
administrativa
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 54, § 2º
poderão ser CONVALIDADOS
pela própria Administração.
Em decisão
na qual
lesão ao interesse 
público
nem prejuízo a 
terceiros,
os atos que apresentarem
DEFEITOS SANÁVEIS
se evidencie NÃO
ACARRETAREM
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 55
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Das decisões
administrativas
O 
RECURSO
2) e de MÉRITO.
1) LEGALIDADE
2) a qual, se não a
reconsiderar
1) Será dirigido à
autoridade
o encaminhará à 
autoridade superior.
cabe recurso, em face
de razões de
que proferiu a decisão
no prazo de 5 DIAS,
Art. 56
Art. 56, § 1º
35
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SALVO EXIGÊNCIA 
LEGAL, 
A interposição de recurso
administrativo
INDEPENDE DE 
CAUÇÃO.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 56, § 2º
Se o recorrente alegar que
a decisão administrativa
contraria enunciado da
SÚMULA VINCULANTE,
se NÃO a
reconsiderar,
AS RAZÕES
à AUTORIDADE
PROLATORA da
decisão impugnada,
CABERÁ
explicitar, ANTES DE ENCAMINHAR O 
RECURSO à autoridade superior, 
inaplicabilidade
da súmula, 
conforme o caso.
da aplicabilidade ou
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 56, § 3º
SALVO disposição legal diversa.
O RECURSO
administrativo
tramitará
NO MÁXIMO por 3 INSTÂNCIAS
administrativas
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 57
Têm 
legitimidade
para interpor
RECURSO 
administrativo:
Têm 
legitimidade
para interpor
RECURSO 
administrativo:
4) os cidadãos ou
associações
1) os titulares de direitos e interesses que forem
parte no processo;
2) aqueles cujos direitos ou interesses forem
indiretamente afetados pela decisão recorrida;
3) as organizações e
associações representativas,
no tocante a 
direitos e 
interesses 
COLETIVOS;
quanto a direitos ou
interessesDIFUSOS.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 58
36
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INTERPOSIÇÃO DE RECURSO DECISÃO DO RECURSO
É de 10 DIAS o prazo para
INTERPOSIÇÃO de recurso
administrativo,
§ 1º O recurso administrativo
DEVERÁ SER DECIDIDO no
prazo máximo de 30 DIAS
Contado a partir:
1) da ciência;
2) ou divulgação oficial da
decisãorecorrida.
A partir :
Do recebimento dos autos pelo
órgão competente
SALVO disposição legal
específica.
Quando a lei NÃO FIXAR
prazo diferente.
§ 2º O prazo poderá ser
prorrogado por igual período,
ANTE JUSTIFICATIVA
EXPLÍCITA.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃOArt. 59
O recurso interpõe-se por
meio de REQUERIMENTO
no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos do
pedido de reexame,
podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
INTERPOSTO o
recurso,
o órgão competente para dele conhecer
deverá intimar os demais interessados
para que, NO PRAZO DE 5
DIAS ÚTEIS,
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 60
Art. 62
APRESENTEM 
ALEGAÇÕES.
a autoridade recorrida
ou a imediatamente
superior PODERÁ,
O recurso
Havendo justo receio de prejuízo de
difícil ou incerta reparação
DECORRENTE DA EXECUÇÃO
EFEITO 
SUSPENSIVO AO 
RECURSO.
de ofício ou a pedido DAR
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 61
Art. 61, Parágrafo Único
SALVO disposição
legal em contrário.
NÃO TEM EFEITO 
SUSPENSIVO.
O 
RECURSO
NÃO 
SERÁ
conhecido 
quando 
interposto:
O 
RECURSO
NÃO 
SERÁ
conhecido 
quando 
interposto:
4) após exaurida a esfera administrativa.
1) fora do prazo;
2) perante órgão
incompetente;
3) por quem não seja legitimado;
§ 1º Neste caso, será
indicada ao recorrente a
autoridade competente,
sendo-lhe devolvido o
prazo para recurso.
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 63
37
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O NÃO 
CONHECIMENTO 
do recurso
DESDE 
QUE
NÃO IMPEDE a Administração de rever
de ofício o ato ilegal
DENOTA
AUTO-TUTELA
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 63, § 2º
NÃO OCORRIDA preclusão
administrativa.
O órgão competente
para decidir o recurso 
PODERÁ
a decisão recorrida, SE A MATÉRIA FOR DE
SUA COMPETÊNCIA.
confirmar,
modificar,
anular
ou revogar,
TOTAL ou 
PARCIALMENTE, 
este deverá ser
cientificado
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 64
Art. 64, Parágrafo Único
Se da aplicação do disposto neste
artigo puder decorrer gravame à
situação do recorrente,
para que formule suas
alegações antes da
decisão.
Se o recorrente
alegar
APLICABILIDADE
INAPLICABILIDADE
da súmula, conforme 
o caso.
OU
violação de enunciado da SÚMULA
VINCULANTE,
o órgão competente para
decidir o recurso explicitará
as razões da
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 64-A
Acolhida pelo Supremo
Tribunal Federal
à autoridade prolatora
e ao órgão competente para
o julgamento do recurso,
que DEVERÃO ADEQUAR as futuras decisões
administrativas em casos semelhantes,
sob pena de responsabilização
pessoal nas esferas
1) Cível,
2) Administrativa e 
3) Penal.
a reclamação fundada em
violação de enunciado da súmula
vinculante,
dar-se-á CIÊNCIA
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 64-B
38
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Os processos administrativos
de que resultem sanções
PODERÃO SER REVISTOS,
A 
QUALQUER
TEMPO
1) a pedido
2) ou de ofício
quando 
surgirem 
fatos novos 
ou circunstâncias
relevantes
SUSCETÍVEIS de justificar
a inadequação da sanção
aplicada.
Da revisão do
processo
AGRAVAMENTO DA 
SANÇÃO.
NÃO PODERÁ
RESULTAR
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 65
Art. 65, Parágrafo Único
DOS PRAZOS
Os prazos começam a correr a partir DA DATA DA 
CIENTIFICAÇÃO OFICIAL,
Os prazos começam a correr a partir DA DATA DA 
CIENTIFICAÇÃO OFICIAL,
o do 
VENCIMENTO.
EXCLUINDO-SE
da contagem o dia do 
COMEÇO
INCLUINDO-SE
Art. 66
até o1º DIA ÚTIL seguinteConsidera-se PRORROGADO o prazo
Considera-se 
PRORROGADO o prazo
se o vencimento cair
em dia em que não houver
expediente
em dia em que o expediente for
encerrado antes da hora normal.
DOS PRAZOS
Art. 66, § 1º
Se no mês do vencimento
NÃO HOUVER o dia
equivalente àquele do início
do prazo tem-se como termo
o ÚLTIMO DIA do mês.
§ 2º Os prazos expressos 
em DIAS
§ 2º Os prazos expressos 
em DIAS
§ 3º Os prazos fixados em 
MESES ou ANOS
§ 3º Os prazos fixados em 
MESES ou ANOS
contam-se de MODO 
CONTÍNUO.
contam-se de MODO 
CONTÍNUO.
contam-se de DATA a
DATA.
contam-se de DATA a
DATA.
DOS PRAZOS
Art. 66
39
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Os prazos
processuais
SALVO motivo de 
força maior
DEVIDAMENTE 
COMPROVADO
SUSPENDEM.SUSPENDEM.NÃO SE
DOS PRAZOS
Art. 67
DAS SANÇÕES
As sanções,
OU
assegurado SEMPRE o direito 
de defesa.
assegurado SEMPRE o direito 
de defesa.
a serem aplicadas por AUTORIDADE
COMPETENTE,
TERÃO CONSISTIRÃO
NATUREZA PECUNIÁRIA EM OBRIGAÇÃO DE FAZER 
OU DE NÃO FAZER,
Art. 68
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Os processos administrativos
específicos
continuarão a reger-se
por lei própria
aplicando-se lhes apenas 
SUBSIDIARIAMENTE
os preceitos 
desta Lei.
Art. 69
Terão prioridade 
na tramitação, 
em qualquer 
órgão ou 
instância, os 
procedimentos 
administrativos 
em que figure 
como parte ou 
interessado: 
Terão prioridade 
na tramitação, 
em qualquer 
órgão ou 
instância, os 
procedimentos 
administrativos 
em que figure 
como parte ou 
interessado: 
I –pessoa com idade igual ou superior a 60ANOS;
II – pessoa portadora de deficiência, física ou
mental;
III – (vetado)
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 69-A
IV - pessoa portadora de tuberculose ativa,
esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave,
estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome
de imunodeficiência adquirida, ou outra doença
grave, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início doprocesso.
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A pessoa interessada na
obtenção do benefício,
deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente,
Deferida a prioridade,
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 69-A, § 1º
Art. 69-A, § 2º
juntando prova de sua
condição,
que determinará as providências a serem cumpridas.
os autos receberão identificação própria
que evidencie o regime de tramitação
prioritária.
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 70
Anotações
Anotações Anotações
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