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Variação da Velocidade de Motores de Indução n: velocidade mecânica de rotação (rpm) f1: freqüência da tensão fundamental (Hz) Pólos: número de pólos do motor S: escorregamento Método mais eficiente para controle de velocidade é a variação da freqüência da tensão de alimentação do motor → Conversores de Frequência s polos f n 1 120 1 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC R1 X1 R2 X2 s s R 12 Xm I2 I1 E1 Im V1 A B Conceitos sobre Variação da Velocidade de Motores de Indução 9550 11 2 max 2 maxmax 22 221 nT P f V k f E kT f V f k f E f kT f V kIkT ppp mm 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC T: Torque ou conjugado desenvolvido pelo motor no seu eixo (Nm) m: Amplitude do fluxo magnetizante (Wb) I2: Corrente no rotor (A) V: Tensão de alimentação do motor (V) f: Frequência de alimentação do motor (Hz) P: Potência mecânica disponível no eixo (kW) k1, k2, kp e kmax: constantes que dependem do material e projeto do motor. 9550 11 2 max 2 maxmax 22 221 nT P f V k f E kT f V f k f E f kT f V kIkT ppp mm Conceitos sobre Variação da Velocidade de Motores de Indução 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conceitos sobre Variação da Velocidade de Motores de Indução (desprezando a queda de tensão na impedância do estator) 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conceitos sobre Variação da Velocidade de Motores de Indução (considerando a queda de tensão na impedância do estator) 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Nk C , I CN IN Ck CA Ponto de operação Cn NN Ns N I 5 a 7 3 1 ~1,5 0 Motor de gaiola - curvas características 2 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conceitos sobre Variação da Velocidade de Motores de Indução (compensando a queda de tensão na impedância do estator) 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Características dos Conversores de Freqüência PWM Conversores estáticos indiretos de freqüência com tensão imposta PWM são atualmente os equipamentos mais empregados para a alimentação de motores de baixa tensão nas aplicações industriais que requerem variação de velocidade. Eles operam como uma interface entre a fonte de energia (rede) e o motor de indução. O processo de obtenção da tensão e freqüência desejadas por meio de tais equipamentos passa por três estágios: Retificador em Ponte a Diodos Converte a potência CA em CC Monofásico Trifásico Circuito Intermediário: Filtro ou Link DC Indutor : alisamento e regulação da tensão retificada Capacitores: armazenamento de energia e manter a tensão constante na entrada do inversor Inversor a Transistores IGBT Converte a potência CC em CA com tensão e freqüência variáveis. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Modulação de Largura de Pulsos Senoidal- PWM Senoidal 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Vantagens dos Conversores Estáticos de Freqüência • Controle a distância: Diferentemente dos sistemas hidráulicos e mecânicos de variação de velocidade, nos sistemas eletrônicos de variação de velocidade, o equipamento de controle pode situar-se em uma área conveniente, ficando apenas o motor controlado na área de processamento. • Redução de custos: Conversores estáticos proporcionam partidas mais suaves, reduzindo custos com manutenção. As partidas diretas ocasionam picos de corrente, que causam danos não apenas ao motor, mas também a outros equipamentos ligados ao sistema elétrico. • Aumento de produtividade: Conversores estáticos possibilitam o ajuste da velocidade de operação mais adequada ao processo, de acordo com os equipamentos disponíveis e a necessidade de produção a cada momento. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Vantagens dos Conversores Estáticos de Freqüência •Eficiência energética: Na variação de velocidade, a potência fornecido pelo motor pode ser ajustada de maneira otimizada, influenciando diretamente a potência consumida e conduzindo a elevados índices de rendimento do sistema (motor + conversor). O rendimento global do sistema de potência depende não apenas do motor, mas também do controle. • Versatilidade: conversores estáticos de freqüência são adequados para aplicações com qualquer tipo de carga. Com cargas de torque variável (pequena demanda de torque em baixas rotações), o controle reduz a tensão do motor compensando a queda de rendimento que normalmente resultaria da diminuição de carga. Com cargas de torque (ou potência) constante a melhoria de rendimento do sistema provém da capacidade de variar continuamente a velocidade, sem necessidade de utilizar múltiplos motores ou sistemas mecânicos de variação de velocidade (como polias e engrenagens), que introduzem perdas adicionais. • Maior qualidade: O controle otimizado do processo proporciona um produto final de melhor qualidade. O controle preciso de velocidade obtido com conversores resulta na otimização dos processos. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Diagrama torque / rotação de um motor de gaiola Cmn Cmn = constante Cn 1,0 2,0 2,5 0 0,2 0,4 0,6 0,8 zona fluxo cte 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 zona enfraq. campo SN w wS SN = constante Cn = constante >30% O conjugado do acionamento se reduz na zona de enfraquecimento de campo w C k 2 1 w Cn 1 C C n 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Técnicas para Controle da Tensão e Frequência de Alimentação do Motor • Controle Escalar • Controle Vetorial 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Escalar É o controle de velocidade realizado pelos conversores de frequência onde a tensão e a frequência são variadas. É também conhecido como controle Volt/Hertz ou VVVF (Variable Voltage – Variable Frequency). 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Escalar No controle escalar a tensão e a frequência são as variáveis básicas de controle do motor de indução (MI). No inversor alimentado em tensão, o torque e o fluxo magnético de campo são funções da tensão e da frequência.Este efeito de acoplamento é responsável pela resposta lenta do MI. Se, por exemplo, o torque é aumentado pelo aumento da frequência (isto é, o escorregamento), o fluxo tende a diminuir, ele é compensado pelo lento aumento da tensão pela malha de controle de fluxo. Esta variação transitória de fluxo reduz a sensibilidade de torque com o escorregamento (velocidade) e desta forma, alonga o tempo de resposta. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Escalar Se baseia nas equações de regime permanente do MI. Região de Operação a Campo Constante: À medida em que a frequência reduz, a partir da frequência nominal ou frequência base, a tensão de alimentação também deve ser reduzida na mesma proporção para manter constante o campo magnético do motor (não saturação do circuito magnético). A partir de valores próximos da metade da frequência base, a tensão reduz numa proporção cada vez menor que a frequência afim de compensar a queda de tensão em (R1 + j2 fL1) mantendo o campo magnético constante e, conseqüentemente, manter constante o conjugado máximo do motor. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Se baseia nas equações de regime permanente do MI. Região de Operação com Enfraquecimento de Campo: Para a operação do motor com velocidades acima da velocidade base, mantêm-se a tensão de alimentação constante no seu valor nominal e aumenta a frequência. O campo magnético reduz e o conjugado máximo do motor reduz quadraticamente com a frequência. Controle Escalar 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Escalar 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC • É aplicado quando não há necessidade de respostas rápidas a comandos de torque e velocidade e é particularmente interessante quando há ligação de múltiplos motores a um único conversor. • O controle é realizado em malha aberta e a precisão da velocidade é função do escorregamento do motor, que varia em função da carga, já que a freqüência no estator é imposta. Para o torque da carga variando de 0% a 100%, a precisão de velocidade varia de 3% a 5% e a faixa de variação da velocidade é de 1:10 (6Hz a 60Hz). Para melhorar o desempenho do motor nas baixas velocidades, alguns conversores possuem funções especiais como a compensação de escorregamento (que atenua a variação da velocidade em função da carga). • O controle escalar é o mais utilizado devido à sua simplicidade e devido ao fato de que a grande maioria das aplicações não requer alta precisão e/ou rapidez no controle da velocidade. Controle Escalar 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC A corrente e o fluxo magnético do motor de indução são controlados independentemente. Ambos são estabelecidos e relacionados à, corrente do estator. O conjugado ou torque do motor é o resultado da interação entre os campos magnéticos girantes do estator e do rotor, gerados, respectivamente, pelas correntes do estator (componente magnetizante) e do rotor. Estes campos giram à velocidade síncrona e encontram-se defasados um do outro de um ângulo dependente da carga do motor. No controle vetorial ou controle de campo orientado, o motor CA de Indução é controlado como o motor CC Shunt com excitação de campo separada. Controle Vetorial 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Motor CC Shunt com excitação de campo separada Controle Vetorial 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Princípio do Controle Vetorial No controle vetorial a corrente de estator (I1) do MI é decomposta em duas componentes. Uma é a componente Id1 alinhada com o eixo de campo ou eixo direto. A outra é a componente Iq1 alinhada com a tensão de entreferro E1 , a 90º do eixo direto e, portanto, chamada de componente em quadratura. Os eixo d e q giram à velocidade síncrona. m ’ 1 q1 Eixo q Eixo d 1 d1 1 2 s m m 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Princípio do Controle Vetorial No controle vetorial a componente Id1 é análoga a corrente de campo Ish do motor CC e a componente Iq1 é análoga a corrente de armadura Ia do motor CC. Assim o torque do MI pode ser expresso, de forma análoga, por A componente Id1 é chamada de reativa ou componente de fluxo da corrente de estator e é responsável pelo fluxo de entreferro. A componente Iq1 é chamada de ativa ou componente de torque da corrente de estator e corresponde a potência ativa de entreferro m ’ 1 q1 Eixo q Eixo d 1 d1 1 2 s m m 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Princípio do Controle Vetorial d1 s m ’ 1 q1 1 ’d1 ’1 1 2 Eixo q Eixo d ’m Aumento da componente de campo de Id1 para I’d1 Componente Iq1 constante. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC m ’ 1 q1 Eixo q Eixo d 1 d1 ’q1 ’1 1 2 ’2 s m Aumento da componente de Torque de Iq1 para I’q1 Componente Id1 constante. Princípio do Controle Vetorial 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Princípio do Controle Vetorial Meta do controle vetorial: Tornar a máquina de indução dinamicamente equivalente a uma máquina de corrente contínua com excitação separada. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Como Controlar as componentes de Torque Iq1 e de Fluxo (Campo) Magnético Id1 ? O Controle Vetorial baseia-se no modelo dinâmico do motor. 1. É necessária as seguintes informações do motor: • Potência nominal, • número de pólos do motor ou rotação nominal, • tensão nominal (tipo de ligação), • corrente nominal, • frequência nominal, • rendimento, • fator de potência, etc.. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Como Controlar as componentes de Torque Iq1 e de Fluxo (Campo) Magnético Id1 ? O Controle Vetorial baseia-se no modelo dinâmico do motor. 2. É realizada a medição das seguintes variáveis do motor: • corrente do estator, • tensão no estator, • freqüência, • velocidade do eixo (medição ou cálculo), • relação de fase, etc. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Como Controlar as componentes de Torque Iq1 e de Fluxo (Campo) Magnético Id1 ? O Controle Vetorial baseia-se no modelo dinâmico do motor. 3. Calcula-se os seguintes parâmetros do motor: • Resistência do estator; • Resistência do rotor; • Indutância do estator; • Indutância do rotor; • Indutância de magnetização; • Curva de saturação. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Como Controlar as componentes de Torque Iq1 e de Fluxo (Campo) Magnético Id1 ? O Controle Vetorial baseia-se no modelo dinâmico do motor. 4.Com base em todas as informações que são armazenadas em memórias, os microprocessadores: • Calcula continuamente e em tempo real a corrente de produção de torque Iq1, pelos processos de armazenamento das constantes construtivas do motor na memória (CPU), medição das correntes de estator, medição da tensão em cada fase da alimentação e medição da velocidade do eixo (encoder). No caso da aplicação sem encoder calcula-se essa velocidade; • Calcula continuamente e em tempo real a corrente de produção de fluxo Id1; 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Como Controlar as componentes de Torque Iq1 e de Fluxo (Campo) Magnético Id1 ? O Controle Vetorial baseia-se no modelo dinâmico do motor. 4. Com base em todas as informações que são armazenadas em memórias, os microprocessadores : • Implementa uma malha de controle de velocidade pela comparação da velocidade medida (velocidade real) com um valor de velocidade desejado (referência de velocidade), fornecendo uma saída que irá atuar no controle de torque do motor; • Implementa uma malha de controle pela comparação do torque real, calculado a partir da medição da corrente e da velocidade, enviando um sinal de saída para o circuito de controle da lógica do PWM; Os microprocessadores são capazes de realizar os cálculos pelo menos 2000 vezes por segundo, com um tempo de atualização de menos de 0,5ms. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC As principais diferenças entre os dois tipos de controle são: • Controle escalar só considera as amplitudes das grandezas elétricas instantâneas (fluxos, correntes e tensões), referindo-as ao estator, e seu equacionamento baseia-se no circuito equivalente do motor, ou seja, são equações de regime permanente. • Controle vetorial admite a representação das grandezas elétricas instantâneas por vetores, baseando-se nas equações espaciais dinâmicas da máquina, com as grandezas referidas ao fluxo enlaçado pelo rotor, ou seja, o motor CA de indução é visto pelo controle vetorial como um motor de corrente contínua, havendo regulação independente para torque e fluxo. Possibilita: elevada precisão de regulação de velocidade (0,01%) alto desempenho dinâmico controle de torque linear para aplicações de posição ou tração operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de carga. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC O controle vetorial possibilita atingir um elevado grau de precisão e rapidez no controle do torque e da velocidade do motor, visto que as componentes de Iq1 e Id1 são desacopladas. O controle vetorial pode ser realizado em malha aberta (“sensorless”) ou em malha fechada (com realimentação). · Com sensor de velocidade – requer a instalação de um sensor de velocidade (por exemplo, um encoder incremental) no motor. Este tipo de controle permite a maior precisão possível no controle da velocidade e do torque, inclusive em rotação zero. · Sensorless – mais simples que o controle com sensor, porém, apresenta limitações de torque principalmente em baixíssimas rotações. Em velocidades maiores é praticamente tão bom quanto o controle vetorial com realimentação. Controle Vetorial 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Vetorial Com sensor de velocidade ou em Malha Fechada Requer a instalação de um sensor de velocidade (por exemplo, um encoder incremental) no motor. Este tipo de controle permite a maior precisão possível no controle da velocidade e do torque, inclusive em rotação zero. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Com sensor de velocidade ou em Malha Fechada O sinal vindo do gerador de pulsos (encoder) no eixo do motor fornece a malha fechada de controle e possibilita: • Alto desempenho dinâmico; • Operação suave no intervalo de velocidades especificadas para o inversor; • Oscilações muito pequenas no torque, quando ocorrem variações de carga; • Grande precisão de velocidade. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Vetorial · Sensorless ou em Malha Aberta Mais simples que o controle em malha fechada (com sensor), porém, apresenta limitações de torque principalmente em baixíssimas rotações. Em velocidades maiores é praticamente tão bom quanto o controle vetorial com realimentação. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC As principais diferenças entre os dois tipos de controle são: • Controle escalar só considera as amplitudes das grandezas elétricas instantâneas (fluxos, correntes e tensões), referindo-as ao estator, e seu equacionamento baseia-se no circuito equivalente do motor, ou seja, são equações de regime permanente. • Controle vetorial admite a representação das grandezas elétricas instantâneas por vetores, baseando-se nas equações espaciais dinâmicas da máquina, com as grandezas referidas ao fluxo enlaçado pelo rotor, ou seja, o motor CA de indução é visto pelo controle vetorial como um motor de corrente contínua, havendo regulação independente para torque e fluxo. Possibilita: elevada precisão de regulação de velocidade (0,01%) alto desempenho dinâmico controle de torque linear para aplicações de posição ou tração operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque, mesmo com variação de carga. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Controle Escalar ou Vetorial ? Controle escalar significa que o inversor de freqüência controla o torque e a rotação do motor de acordo com uma relação conhecida entre a tensão de saída e a freqüência de saída. Esta relação é função do tipo de carga que está sendo acionada (característica de torque constante significa tensão proporcional à freqüência; torque quadrático, tensão varia com o quadrado da freqüência). Um sistema de compensação de escorregamento corrige a rotação do motor diante de variações de carga, mantendo-a constante. Controle vetorial o inversor de freqüência decompõe a corrente do motor em duas parcelas (dois vetores): a primeira, responsável pela geração do campo magnético rotativo; a segunda, responsável pela geração de torque no rotor. O inversor passa a controlar estas duas parcelas separadamente, o que garante uma resposta dinâmica e um desempenho comparados a um acionamento CC. O controle por campo orientado pode ser realizado sem realimentação de velocidade (para faixa de controle de rotação < 1:10), ou com realimentação por tacogerador (controle de rotação > 1:10) 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Quando Especificar um Controle Vetorial ? Aplicações onde as características DINÂMICA, PRECISÃO e DESEMPENHO são necessárias para uma correta operação do sistema Aplicações que exijam partidas pesadas do motor e funcionamento em baixa rotação durante longos períodos mantendo a precisão; Aplicações cujas cargas operem em regime intermitente com constantes partidas, frenagens e reversões de sentido de rotação; Aplicações onde existem variações bruscas de carga, e se exija precisão de rotação; Aplicações que por razões tecnológicas a grandeza de controle seja o torque, e não a rotação. em resumo,10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Interações entre o Conversor de Freqüência, a Rede Elétrica e o Motor 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Interação entre Rede e Conversor 1. Harmônicas O sistema (motor + conversor de freqüência) é visto pela fonte de alimentação como uma carga não linear, cuja corrente possui harmônicas (componentes de freqüências múltiplas da freqüência da rede). Harmônicas geradas pelo retificador no lado da rede CA: h: ordem da componente harmônica p: número de pulsos do retificador (normalmente: 2, 6, 12 pulsos) n: 1, 2, 3 Retificador trifásico de onda completa 6 diodos e 6 pulsos harmônicas geradas são a 5a e a 7a , cujas amplitudes podem variar de 10% a 40% da fundamental dependendo da impedância de rede. 12 diodos e 12 pulsos (12 diodos) harmônicas mais expressivas são a 11ª e a 13ª. As harmônicas superiores geralmente possuem menor amplitude e são mais fáceis de filtrar. Retificador monofásico de onda completa 4 diodos e 2 pulsos 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Forma de Onda Tensão de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Espectro das Harmônicas da Tensão de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Forma de Onda Tensão de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 112V/ 30Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Espectro das Harmônicas da Tensão de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 112V/ 30Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Forma de Onda da Corrente de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Espectro das Harmônicas da Corrente de Linha na Rede Trifásica quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 4kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Forma de Onda Tensão na Rede Monofásica 220V/60Hz quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 16kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Valores de Tensão, Corrente, Fator de Crista (CF), Potências e Fator de Potência (PF) na Rede Monofásica 220V/60Hz quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/ 60Hz e chaveamento de 16kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Espectro das Harmônicas da Tensão na Rede Monofásica 220V/60Hz quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 16kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Forma de Onda da Corrente na Rede Monofásica 220V/60Hz quando o Motor é alimentado pelo Inversor de Freqüência com 220V/60Hz e chaveamento de 16kHz. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC THD: Total Harmonic Distortion (Distorção Harmônica Total ou Fator de Distorção – FD) A1: Valor eficaz da componente fundamental ou 1ª. harmônica. Ah: Valores eficazes das componentes harmônicas de ordem h superior à fundamental h: Ordem da harmônica Distorções Harmônicas 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Distorções Harmônicas: Quais são os Limites no Brasil ? 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Distorções Harmônicas: Quais são os Limites no Brasil ? 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Distorções Harmônicas: Quais são os Limites no Brasil ? 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Distorções Harmônicas: Quais são os Limites no Brasil ? 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Distorções Harmônicas: Quais são os Limites no Brasil? 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conclusões sobre Interação entre Rede e Conversor A presença do retificador ou conversor CA/CC no primeiro estágio do Conversor de Frequência causa distorções em menor grau na forma de onda da tensão da rede e, em maior grau na forma de onda da corrente. Os problemas decorrentes são: Distorção da tensão de alimentação devido aos altos picos da corrente de linha absorvida pelo retificador, o que pode prejudicar a operação de outros equipamentos ligados nas proximidades. Queda de tensão harmônica na rede. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conclusões sobre Interação entre Rede e Conversor Aumento das perdas elétricas nas instalações com sobreaquecimento de componentes tais como cabos, transformadores, motores, bancos de capacitores, etc., em decorrência do aumento da corrente eficaz absorvida retificador. Aumento na geração de potência reativa Q e, conseqüentemente da potência aparente (total) S, elevando os custos do sistema. Diminuição do rendimento do conversor em decorrência da elevação da corrente. Interferência eletromagnética EMI em sinais de controle e comunicação. Redução do Fator de Potência de entrada do conversor. A utilização de retificadores de 12, 24 pulsos, etc., reduz a distorção harmônica 21 1 Irmsrms DHTII 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Conclusões sobre Interação entre Rede e Conversor 22 11 1 cos VI p DHTDHT DHT FP 222 HQQP P S P FP FP: Fator de Potência para formas de ondas não senoidais periódicas. DHTI: Taxa de Distorção Harmônica Total em Corrente. DHTV: Taxa de Distorção Harmônica Total em Tensão. DHTP: Taxa de distorção harmônica em potência devido as componentes harmônicas de corrente e de tensão. n : Ângulo de defasagem entre as componentes harmônicas da tensão e da corrente de ordem n. 2 1cos cos 11 n rmsrms nrmsrms p IV IV DHT nn 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Se DHTI = 0 ou se DHTV = 0, então DHTP = 0 Então, no caso do conversor de freqüência com ponte a diodo, podemos considerar que DHTV = 0. Portanto o Fator de Potência é expresso por: Onde 1 = cos : Fator de Deslocamento Conclusões sobre Interação entre Rede e Conversor 21 cos IDHT FP 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 2. Maneira de reduzir o conteúdo harmônico da corrente na rede Instalar uma indutância no link DC do conversor. Não introduz queda de tensão Dependendo da combinação do seu valor com os valores de impedância da rede e capacitância do link DC, pode resultar em ressonâncias indesejadas com o sistema. Instalar reatância de rede Diminui a tensão média do circuito intermediário (comparada àquela obtida sem reatância), É mais eficaz na redução de eventuais transientes de sobretensão da rede, Reduzir a corrente eficaz nos diodos do retificador e o ripple de corrente nos capacitores do circuito intermediário, aumentando a vida útil desses componentes. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC (*) A queda de tensão na reatância de rede deve ser estimada em 1% a 4%, considerando a corrente nominal do conversor. L: valor da indutância da reatância da rede, por fase ΔV%: Queda de tensão percentual admitida no indutor (*) Vrede: Tensão nominal da rede de alimentação frede: Frequência da rede de alimentação Inom: Corrente nominal do conversor 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Interação entre conversor e motor Harmônicas afetam o desempenho do motor Dependendo da modulação PWM empregada, da freqüência de chaveamento e de outras particularidades do controle, o motor poderá apresentar: aumento de perdas aumento da temperatura, redução do rendimento “stress” do sistema de isolamento e correntes pelos mancais aumento dos níveis de vibração e ruído 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Formas de Ondas da Tensão (L1-L2) e da Corrente de Linha (L1) no Motor quando o Inversor é alimentado pela Rede Trifásica com 220V/60Hz. Tensão no Motor de 112V/30Hz e frequência de chaveamento de 4kHz Corrente Corrente 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Considerações em relação as Perdas no motor e Rendimento 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Considerações em relação as Perdas no motor e Rendimento · O motor de indução, quando alimentado por um conversor de freqüência PWM, tem seu rendimento diminuído, em relação a um motor alimentado por tensão puramente senoidal, devido ao aumento nas perdas ocasionado pelas harmônicas. · Em aplicações de motores de indução de gaiola com conversores de freqüência, porém, deve ser avaliado o rendimento do sistema (conjunto conversor + motor) e não apenas do motor. Cada caso deve ser analisado. Devem ser consideradas as características do conversor e do motor, tais como: freqüência de operação, freqüência de chaveamento, condição de carga e potência do motor, taxa de distorção harmônica do conversor. · A instrumentação utilizada nas medições é de extrema importância. Devem ser utilizados instrumentos que meçam o valor eficaz verdadeiro (true RMS) das grandezas elétricas, de modo que seja possível a leitura dos valores corretos de potência absorvida na entrada e na saída do conversor; · O aumento da freqüência de chaveamento diminui o rendimento do conversor e aumenta o rendimento do motor. · Motores de alto rendimento alimentados por conversores de freqüência mantêm seu rendimento superior em comparação com motores Standard alimentados por conversores. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC HVF: Harmonic Voltage Factor (Fator Harmônico de Tensão) h: Ordem da harmônica ímpar, exceto as divisíveis por 3 Vh: Amplitude da harmônica de tensão, em p.u. DFH: Fator de Redução do Torque (“derating factor”) nominal do motor a fim de manter a sua temperatura dentro do limite da classe térmica, evitando sobeaquecimento. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Expressão do rendimento do motor alimentado pelo conversor de freqüência em função do seu rendimento normal e do fator de desclassificação, para a manutenção das condições de temperatura do motor dentro dos limites de sua classe de temperatura. ηCF: Rendimento do motor quando alimentado pelo conversor de freqüência η: rendimento do motor quando alimentado pela fonte de tensão senoidal (sem conteúdo harmônico) DFH: Fator de redução do torque em função do conteúdo harmônico 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Influência do conversor na elevação de temperatura do motor Operação Abaixo da Rotação Nominal (Regime FLUXO CONSTANTE) em Motores Autoventilados Sobrelevação de temperatura é decorrente do aumento das perdas do motor, em função das componentes de alta freqüência do sinal PWM, Sobrelevação de temperatura em decorrência da redução transferência de em baixas velocidades. Soluções para evitar o sobreaquecimento do motor (FLUXO CONSTANTE): · Redução do torque nominal (sobredimensionamento do motor); · Utilização de sistema de ventilação independente; · Utilização do “fluxo ótimo” (solução exclusiva patenteada pela WEG). Deve-se observar que o problema do aquecimento em baixas velocidades, é reduzido ou deixa de existir para cargas de torque quadrático e linear crescente. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Influência do conversor na elevação de temperatura do motor Operação Abaixo da Rotação Nominal (Regime FLUXO CONSTANTE) em Motores com Ventilação Independente Não existe o problema de Sobreaquecimento do motor por redução da refrigeração, em baixas velocidades. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Influência do conversor na elevação de temperatura do motor Operação Acima da Rotação Nominal (Regime ENFRAQUECIMENTO de FLUXO ) em Motores Autoventilados Neste caso, o torque máximo disponibilizado pelo motor reduz e a corrente não poderá ultrapassar os valores limites do motor e do conversor. Assim, a máxima velocidade estará também limitada pelo torque disponível do motor (superior a 30% do torque da carga) e pala máxima velocidade periférica das partes girantes. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Influência do conversor no sistema isolante do motor Dependendo das características de controle e da modulação PWM adotada, quando esses conversores são utilizados em conjunto com um motor de indução de gaiola, os pulsos, em combinação com as impedâncias do cabo e do motor, podem gerar, de maneira repetitiva, sobre tensões (overshoots) nos terminais do motor. Vovershoot > Vcc . (Vcc 1,35Vnom) Os overshoots afetam especialmente o isolamento entre espiras de enrolamentos aleatórios (da mesma fase ou de fases diferentes) e seu valor é determinado, basicamente, pelos seguintes fatores: “rise time” do pulso de tensão, comprimento do cabo, freqüência de chaveamento mínimo tempo entre pulsos, uso de motores múltiplos. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Rise time” do pulso de tensão 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUCInfluência do comprimento do cabo 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Influência da freqüência de chaveamento Afeta diretamente o rise time e o mínimo tempo entre pulsos Consecutivos. Esta comprovado, através de experiências , que : para freqüências de chaveamento ≤5 kHz , a probabilidade de falha do isolamento é diretamente proporcional à freqüência de chaveamento para freqüências de chaveamento > 5 kHz, a probabilidade de falha do isolamento é diretamente proporcional ao quadrado da freqüência de chaveamento. o aumento da freqüência de chaveamento pode também ocasionar danos aos rolamentos. o aumento da freqüência de chaveamento melhora a série de Fourier da tensão injetada no motor, tendendo, dessa forma, a melhorar o desempenho do motor em termos de temperatura e ruído. 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC Tensão de Modo Comum 10/11/2012 Prof. Marcio Jose da Silva - Acionamentos Elétricos -Eng. Elétrica - IPUC
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