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AHP – ABORDAGENS HUMANISTAS EM PSICOLOGIA _RESUMO

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AHP – ABORDAGENS HUMANISTAS EM PSICOLOGIA – JOÃO MARCOS
RESUMO NP1
Resumo texto aula 2º 3º e 4º aulas – Holanda, A. Fenomenologia e Humanismo. Humanismo e humanismos: pensar o humano na clinica.
- Uma apropriação mais coerente e ampla da questão do Humanismo pressupõe um estudo aprofundado de elementos diversos, tais como a cultura e a sociedade renascentistas;
- Seria mais apropriado encararmos o humanismo como um “movimento” contínuo, que invariavelmente brota em duas direções: por um lado, como crítica a apropriações diversas que – de certa forma, “dessubjetivizam” a realidade, ou que desapropriam o sujeito humano de sua própria perspectiva – e privilegiam valores específicos em detrimento de uma visão de “globalidade” – melhor seria dizermos em detrimento de uma visão de interação ou de complexidade -; e por outro lado, como um projeto de valorização (ou de re-valorização) do humano.
- Pensar o Humanismo não é apenas apreciar um “movimento de época”. Pensar o Humanismo é refletir sobre questões cruciais para o desenvolvimento da humanidade: 
Em primeiro lugar, é pensar a luta do homem que reflete sobre si mesmo; é refletir sobre o embate do ser humano que pensa a natureza e a realidade incluindo-se em relação a estas;
Num segundo contexto, é pensar a própria construção ou constituição da subjetividade, a própria constituição deste sujeito no mundo que habita, e;
Em terceiro lugar, é pensar o lugar do sujeito que pensa, e o lugar que este pensamento – com todas suas derivações (cultura, ciência, sociedade) – ocupa em relação a si próprio.
- Em termos gerais, pois, significa reconhecer que “ser humano” não é uma condição adquirida ou herdada, mas uma conquista. Nesta direção, uma serie de pensamentos e pensadores refletiram sobre o sentido do “existir” e da “existência”.
- Na Psicologia Humanista, destaca-se o homem dentro de uma perspectiva limitadora para uma concepção de homem como totalidade, como expressão da superação, como desafio a continuidade.
- O que é Humanismo:
Movimento de espírito, caracterizado pelo esforço de relevar a dignidade do espírito humano, através de um retorno a antiguidade clássica (as “humanidades” ou Humanitas – poesias, retórica, historia, ética e política – e, ao ideal de beleza grego), além de ser reativo ao dogmatismo escolástico e a filosofia medieval.
Doutrina de F. C. S. Schiller, que consiste basicamente em afirmar que o humanismo diz respeito aos seres humanos que buscam compreender um mundo de experiências humanas com os recursos do espírito humano.
Doutrina através da qual o homem, do ponto de vista moral, deve se ater exclusivamente ao que é da ordem do humano; assim, designa uma concepção geral d vida (seja esta política, ética ou econômica), que se funda na crença na suade do homem por suas próprias forca. Nesse sentido, opõe-se ao Cristianismo que crê somente na forca de Deus; e,
Doutrina que acentua a oposição, no homem, entre os limites do que é humano e do que é animal.
- Dois sentindo fundamentais ao Humanismo:
Como o movimento literário e filosófico, com origem na Itália renascentista, na segunda metade do século XIV e,
Como qualquer movimento filosófico que considera como fundamento a natureza humana, seus limites ou seus interesses; ou seja, toda filosofia que tome o homem como “a medida de todas as coisas”.
- Assuntos fundamentais:
O reconhecimento da totalidade do homem (corpo e alma, destinado a viver no mundo e a dominá-lo);
A negação da superioridade da vida contemplativa sobre a vida ativa;
A exaltação da dignidade e da liberdade do homem;
O apoio ao valor humano das letras clássicas, nas Humanitas como a base para a educação do homem e na formação da consciência do homem; e,
O reconhecimento que o homem é uma ser natural.
-Definições: 
O Humanismo, então, “caracteriza-se pelo máximo interesse dedicado ao problema do homem, da sua natureza, origem, destino, e posição no mundo. Humanismo quer dizer pelo desenvolvimento do homem.”
É uma “tendência dinâmica” que, tende a tornar o homem “mais verdadeiramente humano e a manifestar a sua grandeza original fazendo-o participar em tudo o que pode enriquecê-lo na natureza e na história”.
É toda possibilidade de definição do homem, é toda forma de visão do homem a partir da qual este se coloca no mundo. É verdadeiro, porem, que qualquer tentativa de definição do homem se torna, em si própria, uma condição. Levantar esta questão, todavia, é relevar ou desvelar o eterno paradoxo do ser humano: o homem em busca de si mesmo. Uma busca incessante e infinita, dado que o espírito humano é livre.
Constitui-se – fundamentalmente – numa ética, que diz que eu existo enquanto sujeito, em virtude de um Outro, ao qual eu me reporto, e em relação ao qual sou responsável: “ Assim, cada um é, enquanto responsável pelo Outro”.
- Fundamentos da Psicologia Humanista:
O homem é palavra; O HOMEM SE ENCONTRA NA LINGUAGEM – PERGUNTA DE PROVA
Essa assertiva implica numa radical mudança de ponto de vista, e
O que mais caracteriza a psicologia é que o “sentido do humanismo é essa mudança de perspectiva”, a saber, uma mudança “na relação com o objeto”.
- O movimento humanista mais recente recupera as “questões de sentido” ou a consideração do sentido subjacente ao ser humano, fazendo com que o mesmo seja visto como uma “totalidade em movimento”.
- A Psicologia Humanista, deve ser pensada de uma maneira bastante ampla, não como uma teoria especifica ou mesmo como uma escola, mas como um “lugar comum onde se encontram (ainda que com pensamentos diferentes) todos aqueles psicólogos insatisfeitos com a visão de homem implícita nas psicologias oficiais disponíveis”. A idéia de uma Psicologia Humanista se insere, pois, numa tradição filosófica que resgata o significado e questiona a ciência na sua base mais fundamental – sua pretensão de neutralidade. Enquanto a própria ciência caminha em direção a uma revisão deste sentido, a Fenomenologia de Husserl vem para iniciar, no campo filosófico, este questionamento. No bojo deste questionamento surgem ainda posições existenciais que reinserem o ser humano num sentido de vivencia, e de relação.
Percussores da Psicologia Humanista:
- Carl Rogers – Aconselhamento Psicológico – Terapia Centrada na Pessoa ( Nova perspectiva: de paciente para cliente) – “Tendência atualizante”.
- Fritz Perls – Gestal - Terapia
- Jacob Levy Moreno – Psicodrama – Terapia em Grupo
- Abraham Maslow – “Tendência a autoatualização”
- Viktor Frankl – Logoterapia – Temas existenciais – como vontade de sentido, sentido de vida, vazio existencial; denominado como “analise existencial”.
O Movimento Humanista em Psicologia
Quando se conta a historia da psicologia moderna, costuma-se dividi-la ou em períodos históricos, ou em “sistemas”. A partir de meados do século passado, com o desenvolvimento das “teorias de personalidade” e dos modelos clínicos de psicoterapia, criou-se a tradição de se falar em “correntes” ou “linhas” de psicologia. E, em geral, a psicologia fica subdividida – e invariavelmente ideologizada ou mesmo colocada em posições opostas e contraditórias – em três momentos (ou “correntes”, ou “linhas”) que se escondem por detrás de “compreensões epistemológicas” diversas, ou seja, representariam modos distintos de apreender o fenômeno psicológico: uma perspectiva analítica (representada pela psicanálise), outra perspectiva associada ao cientificismo (e representada pelos modelos behavioristas) e uma terceira perspectiva, bem mais difusa, normalmente denominada “humanista” ou “existencial” (e varias derivações), e que envolve toda uma miríade de “olhares” que, teoricamente, não seriam compatíveis com os dois modelos anteriores. Em outras palavras, costuma-se pensar como “humanista”, tudo aquilo que não for psicanálise ou comportamental.
-Objeto desta psicologia:
- O objeto desta psicologia é o sujeito, que pensa, se comporta, devaneia, imagina, sente e sofre, que vive consigo e em sociedade, que é objeto e agente da cultura, de historia, e que se coloca no tempo eno espaço, num mundo de continuas e inevitáveis relações. 
BREVE HISTÓRICO DA PSCIOLOGIA “HUMANISTA”
A proposta dessa psicologia humanista seria resgatar a afirmar o “o valor e a dignidade dos seres humanos”, desenvolvendo suas idéias na direção contraria as ideologias, as crenças e práticas que tornariam o homem um mero acompanhante dos interesses políticos e econômicos. Como legítimos representantes deste “movimento”, estão citados os clássicos gregos e os renascentistas. A Psicologia Humanista seria, então, uma “manifestação contemporânea” do compromisso com esta valorização do humano; seria uma “resposta” a negação do espírito humano motivada pelas ciências sociais e comportamentais.
Ao afirmar estas motivações, a AHP se coloca como contraposição aos modelos dominantes – considerados reducionistas e deterministas – propondo – se a fornecer “um novo conjunto de valores na direção da compreensão da natureza humana e da condição humana”, ampliando o espectro de ações de pesquisa do comportamento humano (em especial questionando os formatos exclusivamente quantitativos de pesquisa, e estimulando novas formas de pesquisa qualitativa) e oferecendo uma gama maior de métodos e técnicas de ação psicoterápica.
Maslow, Rogers e May tornaram – se os “mentores” intelectuais deste movimento, dando-lhes respeitabilidade e fundamentação. Maslow legou a psicologia sua teoria da hierarquia motivacional; Rogers desenvolveu a “psicoterapia centrada na pessoa” (ambos abraçaram a idéia da auto-atualização como principio norteador de seus trabalhos); e Rollo May representou as correntes européias da fenomenologia e do existencialismo, dando uma conotação filosófica a psicologia humanista. A Psicologia Humanista expandiu suas fronteiras durante anos 1970 – 1980, e seu impacto pode ser avaliado sob três prismas: 
Por oferecer uma nova concepção de valores ao entendimento da natureza humana;
Por expandir os horizontes metodológicos no estudo do comportamento humano e;
Por oferecer uma nova gama de métodos psicoterápicos.
As propostas das psicologias humanistas (americana) e existencial (européia) foram reações aos reducionismos vigentes; ambas valoram as dimensões “superiores” da personalidade – como razão, liberdade, autonomia, criatividade, responsabilidade, dentre outras -; são também, em sua base, fenomenológicas, mesmo que não se atenham as pesquisas fenomenológicas em suas bases mais radicais.
Rogers – Ética humanista e Psicoterapia
Rogers e Maslow -> Terapia Centrada na Pessoa
 Aconselhamento Psicológico
 Terapia Não Diretiva
- Rogers lutou contra o ato médico, com isso ele conseguiu que a psicoterapia fosse exclusividade dos médicos. Fazia – se uma diferença muito nítida entre psicoterapia (que era mais profunda e radical) e aconselhamento (que era uma pratica mais superficial), porém ele percebeu que as técnicas de aconselhamento e psicoterapia eram semelhantes, que é a maneira que o psicólogo se relacionaria com o cliente dependia do movimento do sujeito que o procurava. Decorrente de conjunto de valores e atitudes que ele vivenciava, ele denominou sua pratica como Abordagem Centrada na Pesssoa (ACP).
- A psicoterapia é um dos tipos de relação de ajuda psicológica que podem ser orientada pelos princípios da ACP, logo, a psicoterapia centrada na pessoa é, então, uma aplicação da abordagem centrada na pessoa ao campo da psicoterapia. Não se limita ao campo clinico.
- O que é psicoterapia: é um processo intensivo consigo próprio, com vistas ao desenvolvimento pessoal, nisso o psicólogo é um profissional que ajuda este individuo no processo de autoconhecimento, sua predisposição é deixar tudo em aberto, “ser o que se é”.
- *prova* TRIPÉ DA PSICOTERAPIA:
Acolher com simpatia
- Acolher com boa vontade, construir um solo onde a pessoa sinta-se a vontade para falar livremente com o psicólogo e que o psicólogo também se sinta a vontade com a aquela pessoa.
Compreender com empatia
- Compreender daquilo que o individuo materialmente diz (mais do que só compreender no sentido literal das palavras); fazer de modo direto (sem deduções e raciocínios); estar aberto ao diferente; contato profundo de alma para alma.
Eventualmente, dizer uma palavra que faça pensar
- Dizer uma palavra que seja instigadora da autocompreensão, porém o fundamental é que exista, primeiramente, o acolhimento e a compreensão.
-ACP traduz-se, na pratica, por um respeito e apreço pela pessoa, por acreditar em uma comunicação profunda, compreensiva e também em uma relação que seja aberta, real e não baseada em papeis predefinidos.
- Para Rogers, atender alguém como psicólogo, é saber reconhecer que nada está definido. Nem o comportamento, nem a situação, nem o modo de comunicação. Somente as predisposições, tudo terá que ser inventado: o enquadre, o modo de comunicação, a conduta. Rogers entende que a melhor preparação para ser psicólogo orientado pela abordagem centrada na pessoa seja apropriar-se de autênticos valores humanos, o que pressupõe intenso trabalho pessoal de autoconstrução ética.
Pressupostos da Psicologia da Gestalt à Gestalt – Terapia
Fundamento -> Constante mudança na configuração de ser
- A Gestalt – Terapia surge em meio à psicologia humanista, que traz para a psicologia uma nova visão de homem. A psicologia humanista enfatiza a autorrealização por meio do desenvolvimento das potencialidades humanas de crescimento e criatividade. O homem se autodetermina, interage ativamente com seu ambiente, é livre e pode fazer escolhas, sendo responsável por elas no universo inter – relacional no qual vive, o que constitui um novo paradigma.
- Não se preocupa apenas com a “cura”, e sim, com o desenvolvimento do ser humano e com seu crescimento, incluídas suas potencialidades.
-> Escola de Berlim
-> Max Werthemer
 Kurt Koffka
 Woltang Köhller
Influencias da Fenomenologia
Influencias da Física
“Uma nova maneira de pensar a percepção”
“O todo é distinto das partes”
Estrutura como configuração
A organização da percepção é espontânea e inevitável
O cérebro é um sistema dinâmico
Teoria de Campo de Kurt Lewin – Campo Psicológico // Interação das necessidades
- Dois vetores da clinica psicoterápica:
1. A referencia fenomenológica do terapeuta pela experiência do cliente, seja ela qual for
2. A preocupação do terapeuta com a comunidade próxima do cliente.
- Duas dimensões da cura existencial:
1. A permissão, dada pela pessoa do cliente, de deixar ser aquilo que esta sendo. A Gestalt que emerge é atualizada e transformada no encontro terapêutico.
2. O acesso do cliente à capacidade de estabelecer relações de intimidade – ou dialogais – no espaço de convivência. A primeira dimensão evolui necessariamente para a segunda, desde que não tenha sido uma simples simulação.
*cai na prova*
 - Homeostase -> auto - regulação, adaptação ao meio. 
- Psicoterapeutas clássicos da Gestalt entendem que a psicoterapia deve ocorrer em grupo, uma vez que a doença é construída nas relações.
- Estamos em relação com o ambiente, logo a doença faz-se na relação com o ambiente; lembrar da frase “você é o que você come”.

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