Entrevista de Zygmunt Bauman - Lucas Damião Diniz

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A partir da entrevista, como pensar a construção de uma vida feliz na sociedade pós moderna?
Segundo, "Bauman" porque a atualidade pede que façamos  escolhas diferentes para a busca da felicidade?
E quais escolhas devemos fazer?
A sociedade humana está cada vez mais livre, isso traz a sensação de liberdade e de fazer cada vez mais o que se deseja. No entanto o ser humano está cada vez mais individualista e todos suas escolhas e desejos geram responsabilidade. A busca da felicidade nunca foi tão pessoal e individual, sendo a felicidade sempre o principal desejo e ambição do ser humano. Com as relações cada vez mais individuais o futuro é algo incerto devendo sempre viver o presente para si.
Com a atualidade trazida pela tecnologia temos diversas opções para ser feliz, temos tudo nas mãos, toda a informação que precisamos por meio da tecnologia,
Para fazer amizade basta uma rede social e podemos ter diversos amigos, podemos buscar emprego e enviar currículos sem ao menos sair de casa, podemos comprar e consumir sem ser necessário ir a lojas físicas.
Dessa forma está mais fácil do que nunca encontrar a realização e ela nunca esteve tão passageira, sendo necessário sempre estimular e satisfazer esse desejo de forma continua.
Como exemplo me sinto sozinho, posso fazer amizades sem ao menos nunca ter visto as pessoas através de uma rede social, estou insatisfeito com uma empresa, basta entrar em uma rede social e candidatar a vagas diferentes de emprego dentro da minha escolha de realização profissional, tem algum produto que me interessa, basta comprar e pedir para entregar pela internet.
Essa relação do indivíduo com a pós modernidade também traz pontos negativos, a relação entre os indivíduos nunca foi tão individual e superficiais, as pessoas nunca se sentiram tão insatisfeita em seus empregos e o desejo de se manter sempre atualizado com a tecnologia e ter sempre as melhores mercadorias vem tornando a sociedade mais consumista do que nunca.
Temos diversas escolhas para fazer em sociedade, as relações humanas podem ser rompidas a quaisquer momentos, causando assim o isolamento social, ao se isolar e estar isolado o indivíduo passa a ser cada vez mais insensível em relação a vivência e sofrimento do outro.
O ser humano está seguindo na contramão da tecnologia e globalização, as novas formas de comunicação aproximam bem mais as pessoal, no entanto essa relação e tão superficial que elas nunca estiveram tão sozinhas, na entrevista Bauman trata muito na relação do ser humano em rede, que seria nesse caso as redes sociais e não em comunidade, ao meu ver seria o ser humano viver em sociedade, em comunhão um com outro, tendo relações mais próximas e menos virtuais. A Diferente entre viver em rede e comunidade consiste na diferença que a primeira, laços são conectados e desconectados dificultando laços de longo prazo e a segunda é o ser humano vivendo em sociedade como era feito antigamente.
Por fim tem a questão do conflito entre a segurança e a liberdade.
É importante destacar que quanto mais se busca a segurança, mais se abre mão da liberdade, o inverso funciona da mesma maneira, quanto mais se busca a liberdade menos se terá segurança. 
Bauman informa na entrevista que antigamente se presava mais em segurança se abrindo mão da liberdade, atualmente na sociedade pós-moderna o indivíduo está mais livre do que nunca graças a tecnologia e o excesso de informação trago por ela, no entanto nunca se teve tão pouca segurança, nunca estivemos tão expostos, o ser humano nunca teve tanto medo quanto hoje.
O ser humano nunca teve tanta responsabilidade e isso gera insegurança, Bauman aborda o estado como um dos culpados por esse medo e insegurança, onde funções dos estados são deixadas para a iniciativa privada e muitas vezes sendo responsabilidades do próprio indivíduo.
A falta do estado gera crise na democracia, pois o estado não cumpre suas promessas para com a sociedade, a sociedade nunca esteve tão endividada e instável e um grande medo do indivíduo é a impossibilidade de poder planejar o futuro, o indivíduo não é mais capaz de planejar anos a frente, não sendo possível nem mesma planejar um ano a frente.