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PSICOLOGIA COGNITIVA _RESUMO

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PSICOLOGIA COGNITIVA 
 
Cognição: função que envolve deduções sobre nossas experiências e sobre a 
ocorrência e o controle de eventos futuros. 
Desenvolvida por Aaron T. Beck, na Universidade da Pensilvânia durante a 
década de 60. Nasce do rompimento da psicanálise de Freud. Ela seria uma 
psicoterapia breve (focada em problemas), estruturada (sessão planejada, 
com foco e objetivos), orientada ao presente (como o problema afeta a 
pessoa no presente), direta (objetiva, foco no problema, orientada em 
metas), com prazo limitado (“a terapia acaba”, feita para ser encerrada, 
termina a partir do momento que a demanda se esgota), direcionada a 
resolver problemas e modificar os pensamentos e os comportamentos 
disfuncionais (que influencia o humor e o comportamento), ela trata diversos 
transtornos psiquiátricos. Lembrando que ela não tem mistério (terapeuta 
explica seu passo-a-passo aos pacientes) 
 
FÓRMULA DOS 3 ASPECTOS 
Afetos e comportamentos derivam-se do pensamento (percepção). Sendo que 
as experiências criam esquemas. Ou seja, sua emoção e seu comportamento deriva-
se dos seus pensamentos 
 
 
 
 
Exemplo: 
ACONTECIMENTO PENSAMENTO REAÇÃO 
A → B → C 
Término do Interpretação Humor: Tristeza 
Namoro do caso Comportamento: 
 “vou ficar sozinha” Isolamento 
 (reação desadaptativa) 
 Humor: esperança 
 Comportamento: 
 Aumento da vida social 
 (reação adaptativa) 
 O objetivo é adaptar o humor e o comportamento para os fatos e 
eventos presentes 
 Pensamentos baseiam – se a partir de experiências passadas. O mundo 
real é visto sob a minha interpretação 
 O terapeuta junto com o paciente vai ajudar a pensar de forma mais 
realista/ adaptativa – problemas e sintomas ↓ 
Metodologia: ajudam a pensar de forma mais realística/adaptativa para seu 
problema, tendo uma diminuição do sintoma. 
Em 1960 surgiu as primeiras etapas dessa psicologia. 1970 começaram as 
publicações de modificação cognitiva. Em 1974 Mahoney criou o modelo 
mediacional (pensamento media o acontecimento e o 
sentimento/comportamento/humor). 
A Psicologia Cognitiva foi extensamente testada desde a publicação de seu 
primeiro resultado, em 1977. Estudos controlados demonstraram sua eficácia 
no tratamento de diversos casos (depressão, abusos de substâncias, 
problemas de casais, etc). Diversas formas de terapia cognitivo-
comportamental firam desenvolvidas por outros teóricos importantes. 
A Terapia Cognitiva possui 3 premissas: 
Cognição afeta comportamento (modelo medicional – que atua no 
pensamento, na sua avaliação; para uma mudança na resposta (humor e 
comportamento)); 
A cognição depois de monitorada pode ser alterada (podemos 
acessar as atividades cognitivas; entender o que se passa, que se pensa); 
Para mudar o pensamento/comportamento se usa o pensamento 
(mudança desejada efetua na mudança na cognição); 
Essa psicologia vem sido aplicada no mundo inteiro como o único tratamento 
ou como um tratamento adjunto para outros transtornos. Além disso, essa 
terapia é edutiva para pacientes com diferentes níveis de educação, renda, até 
foi modificada para terapia de grupo. 
Em todas as terapias cognitivas derivadas de Beck, o tratamento baseia-se 
tanto em uma formulação cognitiva de um transtorno específico como em sua 
aplicação à conceituação ou entendimento do paciente individual. O terapeuta 
busca, de uma variedade de formas, produzir a mudança cognitiva (mudança 
no pensamento e no sistema de crenças do paciente) visando promover 
mudança emocional e comportamental duradoura. 
 
 
PRINCÍPIOS DA TERAPIA COGNITIVA: 
1- Baseia-se em uma formulação em continuou desenvolvimento em 
cognição; ou seja, transformar a demanda do paciente em termos 
cognitivos. 
2- Requer uma aliança terapêutica segura. 
3- Enfatiza colaboração e participação ativa. 
4- É orientanda em meta e focalizada em problemas. 
5- Enfatiza o presente (a volta ao passado pode ocorrer, desde que a 
paciente peça, ou caso o tratamento focado no presente não dê 
resultados de melhora, ou quando o terapeuta julga o fato importante 
para esclarecer o presente). 
6- A terapia é educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio 
terapeuta e enfatiza prevenção da recaída. 
7- Possui um tempo limitado. 
8- As sessões são estruturadas. 
9- Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus 
pensamentos e crenças disfuncionais. 
10- Utiliza uma variedade de técnicas (podendo ser de outra abordagem, 
como comportamental ou gestalt) para mudar pensamento, humor e 
comportamento. 
O terapeuta cognitivo experiente consegue: Conceituar o caso, estabelecer 
rapport, socializar e educar o paciente, identificar problemas, colher dados, 
testar hipóteses e resumi-las tudo ao mesmo tempo. Já o terapeuta cognitivo 
novato precisa ser mais estruturado e ponderado, concentrando-se em um 
elemento de cada vez (pois estão dominando a técnica). 
Existe 3 formas de tratamento (3 classes com sutis diferencia de objetos de 
mudança): 
Habilidade de enfrentamento – Reagir aos problemas externos: provocar, 
imaginar). 
Resolução de problemas- Ensinar habilidades/ técnicas para ampliar 
repertorio/idéias para resolver determinada demanda. Ex.: agendar passo-a-
passo. 
Reestruturação cognitiva: Modificar os pensamentos, dar novos significados 
para um mais adaptativo: ex.: irritar, perturbar, para alterar o pensamento. 
LEMBRANDO QUE NESSA TERAPIA O QUE MUDA É A COGNIÇÃO 
(PENSAMENTO) NÃO O COMPORTAMENTO. 
FATORES FAVORÁVEIS DO DESENVOLVIMENTO DA TCC: 
 Abordagem não mediacional; 
 Rejeição da psicanálise; 
 É um tratamento para diversos transtornos; 
 Recebeu apoio financeiro dos laboratórios; 
 Identificação com o modelo; 
 Igual ou mais efetiva que as outras teorias psicológicas. 
 
Os 10 axiomas da psicologia cognitiva (os axiomas devem estar livres 
de contradição, devem ser independentes, devem ser suficientes para permitir 
a dedução de todas as afirmações pertencentes à teoria e devem ser 
necessários para a derivação das afirmações pertencentes à teoria): 
1- O funcionamento dessa psicologia consiste de estruturas de cognição 
com significado, denominadas esquemas. São independentes e não 
contraditórios. 
2- A função da atribuição de significado é controlar os vários sistemas 
psicológicos (o significado ativa estratégias para adaptação) 
3- Influências entre sistemas cognitivos e outros sistemas do corpo são 
interativas 
4- Cada categoria de significado tem implicações que são denominadas 
especificidade do conteúdo cognitivo (emoção, atenção, memória e 
comportamento) 
5- Significados sejam construídos pela pessoa, não advêm do meio 
externo; distorções cognitivas geram má adaptação 
6- Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas 
específicas (distorções cognitivas) desenvolvem mais vulnerabilidades 
cognitivas 
7- As psicopatologias estão relacionadas com a tríade cognitiva 
8- Possui dois significados (1 - público ou objetivo de um evento, 2 - o 
significado pessoal ou privado) 
9- Há três níveis de cognição (1 – pré-consciente - pensamentos 
automáticos, 2 - o nível consciente, 3 - nível metacognitivo, respostas 
realísticas ou racionais sobre o próprio pensamento) 
10- Os esquemas evoluem para facilitar a adaptação da pessoa ao 
ambiente, de modo que se torne cada vez mais adaptativo, e são neste sentido 
estruturas teleonômicas 
 Uma importante diretriz para a teoria cognitiva está no desenvolvimento 
adicional da teoria da personalidade. 
 O modelo cognitivo pressupõe que emoçõesgeram comportamentos 
bem ou mal adaptativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRENÇAS 
 Oriundas na infância
 São os pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua 
percepção das coisas ao seu redor
CRENÇAS CENTRAIS são verdades absolutas, profundas 
surgem através das nossas expe
supergeneralizantes. 
 Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais
CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS 
AUTOMATICOS (PA’s) 
 
Oriundas na infância 
pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua 
percepção das coisas ao seu redor 
são verdades absolutas, profundas “o é porque é”, 
surgem através das nossas experiências, são globais, rígidas e 
Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais
CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS 
AUTOMATICOS (PA’s) → NIVEIS DE COGNIÇÕES (PENSAMENTOS)
pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua 
“o é porque é”, 
Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais 
CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS 
NIVEIS DE COGNIÇÕES (PENSAMENTOS) 
CONSCIÊNCIA; PRÉ – CONSCIÊNCIA 
PENSAR SOBRE O PROPRIO PENSAMENTO) 
 
PILARES CENTRAIS 
 
DESAMPARO: Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso 
(é a vivencia, habilidade para lidar com o mundo)
DESAMOR: Pessoa tem certeza irrac
com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor)
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSCIÊNCIA (PA’s); METACOGNIÇÃO (O 
PENSAR SOBRE O PROPRIO PENSAMENTO) → NÍVEIS DE CONSCI
Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso 
(é a vivencia, habilidade para lidar com o mundo) 
Pessoa tem certeza irracional que será rejeitada (é o valor para 
com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor)
 
(PA’s); METACOGNIÇÃO (O 
→ NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA 
Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso 
ional que será rejeitada (é o valor para 
com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor) 
Exemplo: 
 
CRENÇA CENTRAL 
Eu sou incompetente 
CRENÇA INTERMEDIÁRIA 
Se eu não entender algo perfeitamente, então eu sou burro 
SITUAÇÃO → PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS → REAÇÃO 
- Acompanhar a aula - Isso é difícil demais → EMOCIONAL 
- Eu jamais entenderia isso - Tristeza 
- Parece ser complicado → COMPORTAMENTAL 
- Fecha o caderno 
→ FISIOLOGICA 
- Peso no abdômen 
 
ATITUDES, REGRAS E SUPOSIÇÕES 
 
 Crenças centrais influenciam as classes intermediarias de crenças 
 Atitude: Eu deveria ser perfeita em tudo que faço 
 Regras/Expectativas: Eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o 
tempo todo 
 Suposição: Se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser 
capaz de fazer algumas coisas que os outros conseguem fazer 
facilmente. 
 
Situação → Pensamentos Automáticos → Reações 
 
COMO AS CRENÇAS SURGEM?
 
 Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de 
desenvolvimento 
 Organizar a experiência de forma coerente para funcionar 
adaptativamente 
 A percepção do mundo varia de pessoa para pessoa
 
PRIMEIRO PASSO NA TERAPIA COGNITIVA
 
 Ensinar o paciente a importância dos pensamentos
 Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção 
emoções intensas
 Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar
COMO AS CRENÇAS SURGEM? 
Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de 
 
Organizar a experiência de forma coerente para funcionar 
 
A percepção do mundo varia de pessoa para pessoa 
 
PRIMEIRO PASSO NA TERAPIA COGNITIVA 
Ensinar o paciente a importância dos pensamentos 
Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção 
emoções intensas 
Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar
Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de 
Organizar a experiência de forma coerente para funcionar 
Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção e 
Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar 
 Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário 
entender quais as crenças do paciente q
 As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o 
pensamento 
 É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos 
automáticos) dentro da cabeça dele possa ser a culpada
IDENTIFICANDO PA’s 
 
IDENTIFICANDO SITUAÇÕES 
 REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL
 Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam 
erroneamente as situações
 É necessário primeiramente identificar PA’s, para 
 
 
 
Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário 
entender quais as crenças do paciente que estão por traz dos problemas
As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o 
É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos 
automáticos) dentro da cabeça dele possa ser a culpada 
 
 
DENTIFICANDO SITUAÇÕES → PENSAMENTOS AUTOMATICOS 
REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL
 
Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam 
erroneamente as situações 
É necessário primeiramente identificar PA’s, para poder modificá
Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário 
ue estão por traz dos problemas 
As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o 
É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos 
PENSAMENTOS AUTOMATICOS →
REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL 
Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam 
poder modificá-las. 
CARACTERÍSTICAS DAS PA’s 
 PA’s – Fluxo do pensamento coexiste com um fluxo de pensamento 
mais manifesto 
 Não peculiares nas pessoas que estão em angustia 
 Maior parte do tempo não estamos cientes delas 
 Quando tornamos cientes dos pensamentos, podemos automaticamente 
checar a realidade quando não, estamos sofrendo uma disfunção 
psicológica. 
Exemplo: 
- Aluno com seguinte pensamento: 
“Eu não entendo isso” → Levemente ansioso 
“Entendo alguma coisa, preciso ler mais” → Sente – se mais confiante 
Muda-se o humor, muda-se consequentemente o comportamento 
 Esse tipo de testagem da realidade automática e reposta a pensamento 
negativos faz parte da experiência comum, porém pessoas aflitas podem 
não se engajarem nesse exame critico 
 A Terapia Cognitiva (TC) ensina as ferramentas para avaliar os 
pensamentos de forma estruturada, especialmente quando estamos 
aflitos 
 Embora as PA’s pareçam surgir espontaneamente, eles tomam bastante 
previsíveis, depois das crenças subjacentes identificadas 
 O terapeuta cognitivo esta interessado em identificar os pensamentos 
disfuncionais, que distorcem a realidade, emocionalmente aflitivos e/ou 
interferem nas habilidades de modo que o paciente possa atingir a meta. 
Esquema: 
PA’s – PENSAMENTOS AUTOMATICOS 
↓ 
CI – CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (ATITUDES, REGRAS E SUPOSIÇÕES) 
↓ 
CC – CRENÇAS CENTRAIS 
 PA’s disfuncionais quase sempre são negativas, são inconscientes até 
que o terapeuta questiona a emoção que ela se liga. 
 As PA’s estão comumente de forma “abreviada”, mas podem ser 
facilmente entendidos quando perguntados para aquela pessoa que 
passou. 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
PACIENTE: “ Oh não!” 
TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça 
agora?” 
PACIENTE: “Estou me imaginando ficando até tarde 
AVALIANDO OS PENSAMENTOS AUTOMATICOS
 O terapeutavisando eficácia no processo terapêutico seleciona os 
pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol 
das metas desse próprio paciente.
Passo a passo 
1. Focalizar a PA 
2. Identificar a PA 
3. Descobrir a situação que ocorre, seu contexto 
4. Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do 
MODELO COGNITIVO: A 
TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça 
Estou me imaginando ficando até tarde fazendo a tarefa de casa”
AVALIANDO OS PENSAMENTOS AUTOMATICOS 
O terapeuta visando eficácia no processo terapêutico seleciona os 
pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol 
das metas desse próprio paciente. 
Descobrir a situação que ocorre, seu contexto (Letra A – Acontecimento)
Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do 
MODELO COGNITIVO: A – B – C 
TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça 
fazendo a tarefa de casa”
 
O terapeuta visando eficácia no processo terapêutico seleciona os 
pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol 
Acontecimento) 
Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do 
A (Acontecimento) B (Pensamentos) C (Humor) 
 
5. Explorar o quão típico é a PA 
6. Identificar outros pensamentos/imagens (investigas todas as PA’s, 
sendo que estas devem ser listadas na coluna B) e colocar o 
comportamento, humor e o fisiológico da pessoa neste acontecimento 
na coluna C 
7. Fazer a avaliação 
 
DECIDINDO SOBRE FOCALIZAR UMA PA 
 O terapeuta deve perguntar a si mesmo – Quais metas serão 
trabalhadas, qual foi o problema que o paciente trouxe, se o pensamento 
é importante de ser focalizado 
 A escolha da PA principal se da pela qual é mais carregada de afeto 
IMPORTANTE: Não se desafia diretamente as PA’s por duas razões: 
1. Não se sabe antecipadamente se a PA é distorcida ou não 
2. Viola princípios básicos da TC que é a aliança terapêutica 
SESSÃO DE TERAPIA 
ORDEM DA SESSÃO: 
1 - H – HISTÓRIA DO PACIENTE 3 - M – METAS 
2 - T – EXPLICAÇÃO SOBRE A TC 4 - I – INTERVENÇÃO 
PRIMEIRA SESSÃO: Triagem / Anamnese (apresentações, levantamento da 
queixa do paciente), fazer um resumo periódico da sessão (síntese da 
demanda do paciente, buscando a empatia) 
SEGUNDA SESSÃO: Estabelecimento de metas (explicar sobre metas dentro 
do modelo cognitivo) elenca-las dentro da demanda e destrinchá-las, 
entendendo o que o paciente ta passando e quais os objetivos esperados por 
ele dentro desse processo terapêutico 
SEGUNDA / TERCEIRA SESSÃO: Explicar o modelo cognitivo, de modo que 
faça sentido para o paciente – falar a respeito: do modelo ABC; que os 
pensamentos interferem nas emoções 
TERCEIRA / QUARTA SESSÃO: Primeiras intervenções 
PRIMEIROS PASSOS INTERVENTIVOS DENTRO DA SESSÃO 
 Selecionar o pensamento mais afetivo e avaliá-lo (o terapeuta deve 
perguntar ao paciente quanto ele acredita nesse pensamento, qual é a 
intensidade dele) 
Exemplo: 
Rapaz de 23 anos, universitário 
PA – Vou ser infeliz o resto da minha vida (acredita muito nisso, 90%) 
Sentimento – tristeza 
 IMPORTANTE – Sempre fortalecer a aliança terapêutica, fazendo 
declarações empáticas, assim que o paciente faz uma declaração 
importante, fazer o acolhimento do paciente, para em seguida, perguntar 
o quanto ele acredita nesse pensamento. 
Para avaliar, primeiro devemos perguntar: 
1 – quais são as evidencias de que o seu pensamento é verdadeiro? 
Exemplo: “Já estamos junto há muito tempo, 6 anos” 
 “Não existe garota igual a ela” 
 “Nunca conheci ninguém mais legal do que ela” 
 “Nunca gostei tanto de uma namorada” 
 “Sofri muito quando terminamos” 
2 – quais são as evidencias de que seu pensamento é falso? (preparar o 
paciente antes de fazer esta pergunta) 
Exemplo: “Eu era feliz antes dela” 
 “Já superei outro termino importante” 
 “Ainda tenho muito tempo pela frente” 
 “Também achei que seria infeliz no 1º termino” 
 “Procurei uma terapia” 
3 – o que de pior pode acontecer? * 
3.1 – você poderia superar isso 
3.2 – o que de melhor pode acontecer? * 
*estas perguntas são para dimensionar o tamanho do problema 
3. B – Qual é o resultado mais realista? 
4 – qual o efeito da minha crença em meus pensamentos automáticos? 
(Sentimentos e comportamentos) 
5 – o que você poderia fazer em relação a isso? (resolução dos problemas) 
6 – o que você diria a um amigo se ele tivesse na mesma situação? (tira o 
paciente da emoção dele para ele ter mais clareza, muda seu humor) 
OBTENDO PA’s 
PRIMEIRO MÉTODO: identificar as PA’s durante a sessão – perceber 
mudanças no paciente como: suas emoções, mudanças de afeto e 
comportamento, de modo a colher “as cognições quentes”, que são as PA’s 
colhidas na hora que elas passam pela cognição 
SEGUNDO MÉTODO: Levantar PA’s nas situações problemáticas passadas 
pelo paciente durante a sessão 
 É vital o terapeuta estar alerta aos indícios verbais e não verbais 
 As cognições quentes podem ser sobre o PROPRIO PACIENTE, sobre 
o TERAPEUTA ou sobre o ASSUNTO EM DISCUSSÃO 
 Em geral, pensamentos carregados de afeto são mais importantes de 
serem trabalhados 
 As cognições quentes podem prejudicar a motivação ou valor do 
paciente, podem interferir na concentração do paciente durante a sessão 
e no relacionamento dele com o terapeuta 
 Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o 
paciente tenha a oportunidade de testar e responder este pensamento
TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS
 Como o terapeuta sabe que seu p
O terapeuta deve estar alerta a 
facial, enrijecimento dos 
verbais que incluem: mudanças no tom,
alterações, questionar o paciente o que passa na sua cabeça
DIFERENCIANDO PA’s 
 Ate que o paciente possa r
pode relatar alguns 
simplesmente descritivos, 
problema 
Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o 
ha a oportunidade de testar e responder este pensamento
TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS
rapeuta sabe que seu paciente apresenta muda
terapeuta deve estar alerta a indícios não verbais: mudanças na expressão 
dos músculos, mudança de postura, gestos, 
verbais que incluem: mudanças no tom, volume ou ritmo de voz. 
alterações, questionar o paciente o que passa na sua cabeça 
 ÚTEIS E OS RELATIVAMENTE MENOS ÚTEIS
que o paciente possa reconhecer PA’s especificamente aflitivos, ele 
pode relatar alguns outros pensamentos, destes alguns podem ser 
descritivos, inoculo ou irrelevantes para determinado 
Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o 
ha a oportunidade de testar e responder este pensamento 
 
TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS 
aciente apresenta mudanças no afeto? 
não verbais: mudanças na expressão 
, mudança de postura, gestos, etc.; indícios 
volume ou ritmo de voz. Percebido 
ÚTEIS E OS RELATIVAMENTE MENOS ÚTEIS 
s especificamente aflitivos, ele 
, destes alguns podem ser 
ou irrelevantes para determinado 
 PA’s RELEVANTES 
AFLIÇÃO MARCADA
 Quando o paciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA
sentimentos ou comport
OU DESCONFORTO de tal situação que ele relata
CONCEITUAÇÃO COGNITIVA
O QUE É: É A CONCEITUAÇÃO DE CASO, AS HIPOTESES
s RELEVANTES SÃO USUALMENTE ASSOCIA
AFLIÇÃO MARCADA 
o paciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA
ou comportamentos, perguntar o NÍVEL DE CONFORTO 
OU DESCONFORTO de tal situação que ele relata/se encontra
CONCEITUAÇÃO COGNITIVA 
 
O QUE É: É A CONCEITUAÇÃO DE CASO, AS HIPOTESES 
USUALMENTE ASSOCIADOS COM 
opaciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA’s, 
DE CONFORTO 
/se encontra 
 Fornece estrutura para entender o paciente 
O terapeuta faz perguntas a si mesmo: 
- qual o diagnostico do paciente? 
- quais são os problemas atuais, como se desenvolveram, como são mantidos? 
- que pensamentos / crenças disfuncionais estão associadas aos problemas? 
- quais reações (emocionais, fisiológicas, comportamentais) estão associadas 
aos pensamentos? 
Então o terapeuta levanta hipóteses de como o paciente desenvolveu esta 
desordem psicológica particular: 
- que aprendizagem / experiências antigas contribuem para o problema atual? 
- quais são suas crenças subjacentes (atitudes, expectativas, regras e 
pensamentos)? 
- como enfrentou as crenças ate hoje? 
- que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais positivos / negativos 
o paciente desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais? 
- como ele vê si mesmo, os outros, futuro? (tríade cognitiva) 
- que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou 
interferiram na resolução de problemas? 
 O terapeuta começa a construir uma CONCEITUAÇÃO COGNITIVA 
durante o primeiro contato com o paciente e vai refinando ate a ultima 
sessão 
- esta formulação ajuda a planejar a aplicação da teoria de forma eficiente e 
eficaz 
IMPORTANTE *NÃO ESQUECER* 
 A situação não determina diretamente o sentimento. A resposta 
emocional é intermediada pela percepção e pelo comportamento 
 O que são as crenças: elas são o modus operandi do sujeito, como o 
sujeito vive; elas começam a ser construídas na infância 
 As PA’s surgem das crenças intermediarias 
OBJETIVOS DA TC: 
 Reduzir sintomas – trabalhando as PA’s 
 Em seguida, trabalhar as crenças, que devem ser o foco do 
tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
RPD – REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS
1º ETAPA 
A – SITUAÇÃO 
 
Trabalhar junto com o paciente este registro das PA
futuro, possa preencher sozinho
DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS 
 
B – PENSAMENTO 
AUTOMATICO 
C – REAÇÃO
COMPORTAMENTAL
HUMOR 
FISIOLÓGICA
har junto com o paciente este registro das PA’s de modo que ele, no 
futuro, possa preencher sozinho 
REAÇÃO 
COMPORTAMENTAL 
GICA 
s de modo que ele, no 
2º ETAPA 
A 
SITUAÇÃO 
B 
PENSAMENTO 
AUTOMATICO 
C – REAÇÃO 
COMPORTAMENTAL 
HUMOR 
FISIOLOGICA 
RESPOSTA + 
ATAPTATIVA 
RESULTADO 
 
Neste momento, o paciente traz preenchido. Ele aprende a preencher esta 
tabela assim que ocorre uma PA.

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