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PSICOLOGIA COGNITIVA Cognição: função que envolve deduções sobre nossas experiências e sobre a ocorrência e o controle de eventos futuros. Desenvolvida por Aaron T. Beck, na Universidade da Pensilvânia durante a década de 60. Nasce do rompimento da psicanálise de Freud. Ela seria uma psicoterapia breve (focada em problemas), estruturada (sessão planejada, com foco e objetivos), orientada ao presente (como o problema afeta a pessoa no presente), direta (objetiva, foco no problema, orientada em metas), com prazo limitado (“a terapia acaba”, feita para ser encerrada, termina a partir do momento que a demanda se esgota), direcionada a resolver problemas e modificar os pensamentos e os comportamentos disfuncionais (que influencia o humor e o comportamento), ela trata diversos transtornos psiquiátricos. Lembrando que ela não tem mistério (terapeuta explica seu passo-a-passo aos pacientes) FÓRMULA DOS 3 ASPECTOS Afetos e comportamentos derivam-se do pensamento (percepção). Sendo que as experiências criam esquemas. Ou seja, sua emoção e seu comportamento deriva- se dos seus pensamentos Exemplo: ACONTECIMENTO PENSAMENTO REAÇÃO A → B → C Término do Interpretação Humor: Tristeza Namoro do caso Comportamento: “vou ficar sozinha” Isolamento (reação desadaptativa) Humor: esperança Comportamento: Aumento da vida social (reação adaptativa) O objetivo é adaptar o humor e o comportamento para os fatos e eventos presentes Pensamentos baseiam – se a partir de experiências passadas. O mundo real é visto sob a minha interpretação O terapeuta junto com o paciente vai ajudar a pensar de forma mais realista/ adaptativa – problemas e sintomas ↓ Metodologia: ajudam a pensar de forma mais realística/adaptativa para seu problema, tendo uma diminuição do sintoma. Em 1960 surgiu as primeiras etapas dessa psicologia. 1970 começaram as publicações de modificação cognitiva. Em 1974 Mahoney criou o modelo mediacional (pensamento media o acontecimento e o sentimento/comportamento/humor). A Psicologia Cognitiva foi extensamente testada desde a publicação de seu primeiro resultado, em 1977. Estudos controlados demonstraram sua eficácia no tratamento de diversos casos (depressão, abusos de substâncias, problemas de casais, etc). Diversas formas de terapia cognitivo- comportamental firam desenvolvidas por outros teóricos importantes. A Terapia Cognitiva possui 3 premissas: Cognição afeta comportamento (modelo medicional – que atua no pensamento, na sua avaliação; para uma mudança na resposta (humor e comportamento)); A cognição depois de monitorada pode ser alterada (podemos acessar as atividades cognitivas; entender o que se passa, que se pensa); Para mudar o pensamento/comportamento se usa o pensamento (mudança desejada efetua na mudança na cognição); Essa psicologia vem sido aplicada no mundo inteiro como o único tratamento ou como um tratamento adjunto para outros transtornos. Além disso, essa terapia é edutiva para pacientes com diferentes níveis de educação, renda, até foi modificada para terapia de grupo. Em todas as terapias cognitivas derivadas de Beck, o tratamento baseia-se tanto em uma formulação cognitiva de um transtorno específico como em sua aplicação à conceituação ou entendimento do paciente individual. O terapeuta busca, de uma variedade de formas, produzir a mudança cognitiva (mudança no pensamento e no sistema de crenças do paciente) visando promover mudança emocional e comportamental duradoura. PRINCÍPIOS DA TERAPIA COGNITIVA: 1- Baseia-se em uma formulação em continuou desenvolvimento em cognição; ou seja, transformar a demanda do paciente em termos cognitivos. 2- Requer uma aliança terapêutica segura. 3- Enfatiza colaboração e participação ativa. 4- É orientanda em meta e focalizada em problemas. 5- Enfatiza o presente (a volta ao passado pode ocorrer, desde que a paciente peça, ou caso o tratamento focado no presente não dê resultados de melhora, ou quando o terapeuta julga o fato importante para esclarecer o presente). 6- A terapia é educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção da recaída. 7- Possui um tempo limitado. 8- As sessões são estruturadas. 9- Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais. 10- Utiliza uma variedade de técnicas (podendo ser de outra abordagem, como comportamental ou gestalt) para mudar pensamento, humor e comportamento. O terapeuta cognitivo experiente consegue: Conceituar o caso, estabelecer rapport, socializar e educar o paciente, identificar problemas, colher dados, testar hipóteses e resumi-las tudo ao mesmo tempo. Já o terapeuta cognitivo novato precisa ser mais estruturado e ponderado, concentrando-se em um elemento de cada vez (pois estão dominando a técnica). Existe 3 formas de tratamento (3 classes com sutis diferencia de objetos de mudança): Habilidade de enfrentamento – Reagir aos problemas externos: provocar, imaginar). Resolução de problemas- Ensinar habilidades/ técnicas para ampliar repertorio/idéias para resolver determinada demanda. Ex.: agendar passo-a- passo. Reestruturação cognitiva: Modificar os pensamentos, dar novos significados para um mais adaptativo: ex.: irritar, perturbar, para alterar o pensamento. LEMBRANDO QUE NESSA TERAPIA O QUE MUDA É A COGNIÇÃO (PENSAMENTO) NÃO O COMPORTAMENTO. FATORES FAVORÁVEIS DO DESENVOLVIMENTO DA TCC: Abordagem não mediacional; Rejeição da psicanálise; É um tratamento para diversos transtornos; Recebeu apoio financeiro dos laboratórios; Identificação com o modelo; Igual ou mais efetiva que as outras teorias psicológicas. Os 10 axiomas da psicologia cognitiva (os axiomas devem estar livres de contradição, devem ser independentes, devem ser suficientes para permitir a dedução de todas as afirmações pertencentes à teoria e devem ser necessários para a derivação das afirmações pertencentes à teoria): 1- O funcionamento dessa psicologia consiste de estruturas de cognição com significado, denominadas esquemas. São independentes e não contraditórios. 2- A função da atribuição de significado é controlar os vários sistemas psicológicos (o significado ativa estratégias para adaptação) 3- Influências entre sistemas cognitivos e outros sistemas do corpo são interativas 4- Cada categoria de significado tem implicações que são denominadas especificidade do conteúdo cognitivo (emoção, atenção, memória e comportamento) 5- Significados sejam construídos pela pessoa, não advêm do meio externo; distorções cognitivas geram má adaptação 6- Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas específicas (distorções cognitivas) desenvolvem mais vulnerabilidades cognitivas 7- As psicopatologias estão relacionadas com a tríade cognitiva 8- Possui dois significados (1 - público ou objetivo de um evento, 2 - o significado pessoal ou privado) 9- Há três níveis de cognição (1 – pré-consciente - pensamentos automáticos, 2 - o nível consciente, 3 - nível metacognitivo, respostas realísticas ou racionais sobre o próprio pensamento) 10- Os esquemas evoluem para facilitar a adaptação da pessoa ao ambiente, de modo que se torne cada vez mais adaptativo, e são neste sentido estruturas teleonômicas Uma importante diretriz para a teoria cognitiva está no desenvolvimento adicional da teoria da personalidade. O modelo cognitivo pressupõe que emoçõesgeram comportamentos bem ou mal adaptativos. CRENÇAS Oriundas na infância São os pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua percepção das coisas ao seu redor CRENÇAS CENTRAIS são verdades absolutas, profundas surgem através das nossas expe supergeneralizantes. Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS AUTOMATICOS (PA’s) Oriundas na infância pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua percepção das coisas ao seu redor são verdades absolutas, profundas “o é porque é”, surgem através das nossas experiências, são globais, rígidas e Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS AUTOMATICOS (PA’s) → NIVEIS DE COGNIÇÕES (PENSAMENTOS) pensamentos sobre si mesmo, das pessoas e do mundo e sua “o é porque é”, Regras, atitudes e suposições são oriundas das crenças centrais CRENÇAS GERAIS; CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS; PENSAMENTOS NIVEIS DE COGNIÇÕES (PENSAMENTOS) CONSCIÊNCIA; PRÉ – CONSCIÊNCIA PENSAR SOBRE O PROPRIO PENSAMENTO) PILARES CENTRAIS DESAMPARO: Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso (é a vivencia, habilidade para lidar com o mundo) DESAMOR: Pessoa tem certeza irrac com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor) CONSCIÊNCIA (PA’s); METACOGNIÇÃO (O PENSAR SOBRE O PROPRIO PENSAMENTO) → NÍVEIS DE CONSCI Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso (é a vivencia, habilidade para lidar com o mundo) Pessoa tem certeza irracional que será rejeitada (é o valor para com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor) (PA’s); METACOGNIÇÃO (O → NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA Pessoa tem certeza irracional que é sempre será um fracasso ional que será rejeitada (é o valor para com as outras pessoas, afeto dos outros, sentimento de desvalor) Exemplo: CRENÇA CENTRAL Eu sou incompetente CRENÇA INTERMEDIÁRIA Se eu não entender algo perfeitamente, então eu sou burro SITUAÇÃO → PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS → REAÇÃO - Acompanhar a aula - Isso é difícil demais → EMOCIONAL - Eu jamais entenderia isso - Tristeza - Parece ser complicado → COMPORTAMENTAL - Fecha o caderno → FISIOLOGICA - Peso no abdômen ATITUDES, REGRAS E SUPOSIÇÕES Crenças centrais influenciam as classes intermediarias de crenças Atitude: Eu deveria ser perfeita em tudo que faço Regras/Expectativas: Eu devo trabalhar o mais arduamente que puder o tempo todo Suposição: Se eu trabalhar o mais arduamente que puder, posso ser capaz de fazer algumas coisas que os outros conseguem fazer facilmente. Situação → Pensamentos Automáticos → Reações COMO AS CRENÇAS SURGEM? Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de desenvolvimento Organizar a experiência de forma coerente para funcionar adaptativamente A percepção do mundo varia de pessoa para pessoa PRIMEIRO PASSO NA TERAPIA COGNITIVA Ensinar o paciente a importância dos pensamentos Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção emoções intensas Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar COMO AS CRENÇAS SURGEM? Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de Organizar a experiência de forma coerente para funcionar A percepção do mundo varia de pessoa para pessoa PRIMEIRO PASSO NA TERAPIA COGNITIVA Ensinar o paciente a importância dos pensamentos Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção emoções intensas Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar Extraem sentido nos ambientes nos primeiros estágios de Organizar a experiência de forma coerente para funcionar Mostrar que as crenças desenvolvidas estão modelando a percepção e Fazer o paciente entender a importância de mudar a forma de pensar Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário entender quais as crenças do paciente q As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o pensamento É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos automáticos) dentro da cabeça dele possa ser a culpada IDENTIFICANDO PA’s IDENTIFICANDO SITUAÇÕES REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam erroneamente as situações É necessário primeiramente identificar PA’s, para Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário entender quais as crenças do paciente que estão por traz dos problemas As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos automáticos) dentro da cabeça dele possa ser a culpada DENTIFICANDO SITUAÇÕES → PENSAMENTOS AUTOMATICOS REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam erroneamente as situações É necessário primeiramente identificar PA’s, para poder modificá Antes de empregar técnicas cognitivas aos pacientes, é necessário ue estão por traz dos problemas As pessoas percebem apenas a situação e a reposta emocional, não o É difícil convencer o paciente que “a sozinha fraca” (os pensamentos PENSAMENTOS AUTOMATICOS → REPOSTAS: EMOCIONAL; FISIOLÓGICA; COMPORTAMENTAL Pessoas com transtornos psicológicos, entretanto, interpretam poder modificá-las. CARACTERÍSTICAS DAS PA’s PA’s – Fluxo do pensamento coexiste com um fluxo de pensamento mais manifesto Não peculiares nas pessoas que estão em angustia Maior parte do tempo não estamos cientes delas Quando tornamos cientes dos pensamentos, podemos automaticamente checar a realidade quando não, estamos sofrendo uma disfunção psicológica. Exemplo: - Aluno com seguinte pensamento: “Eu não entendo isso” → Levemente ansioso “Entendo alguma coisa, preciso ler mais” → Sente – se mais confiante Muda-se o humor, muda-se consequentemente o comportamento Esse tipo de testagem da realidade automática e reposta a pensamento negativos faz parte da experiência comum, porém pessoas aflitas podem não se engajarem nesse exame critico A Terapia Cognitiva (TC) ensina as ferramentas para avaliar os pensamentos de forma estruturada, especialmente quando estamos aflitos Embora as PA’s pareçam surgir espontaneamente, eles tomam bastante previsíveis, depois das crenças subjacentes identificadas O terapeuta cognitivo esta interessado em identificar os pensamentos disfuncionais, que distorcem a realidade, emocionalmente aflitivos e/ou interferem nas habilidades de modo que o paciente possa atingir a meta. Esquema: PA’s – PENSAMENTOS AUTOMATICOS ↓ CI – CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS (ATITUDES, REGRAS E SUPOSIÇÕES) ↓ CC – CRENÇAS CENTRAIS PA’s disfuncionais quase sempre são negativas, são inconscientes até que o terapeuta questiona a emoção que ela se liga. As PA’s estão comumente de forma “abreviada”, mas podem ser facilmente entendidos quando perguntados para aquela pessoa que passou. Exemplo: PACIENTE: “ Oh não!” TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça agora?” PACIENTE: “Estou me imaginando ficando até tarde AVALIANDO OS PENSAMENTOS AUTOMATICOS O terapeutavisando eficácia no processo terapêutico seleciona os pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol das metas desse próprio paciente. Passo a passo 1. Focalizar a PA 2. Identificar a PA 3. Descobrir a situação que ocorre, seu contexto 4. Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do MODELO COGNITIVO: A TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça Estou me imaginando ficando até tarde fazendo a tarefa de casa” AVALIANDO OS PENSAMENTOS AUTOMATICOS O terapeuta visando eficácia no processo terapêutico seleciona os pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol das metas desse próprio paciente. Descobrir a situação que ocorre, seu contexto (Letra A – Acontecimento) Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do MODELO COGNITIVO: A – B – C TERAPEUTA: “Você pode me explicar o que esta passando pela sua cabeça fazendo a tarefa de casa” O terapeuta visando eficácia no processo terapêutico seleciona os pensamentos chaves da cognição do paciente para trabalhar em prol Acontecimento) Fazer um RPD (Registro de Pensamentos Disfuncionais), dentro do A (Acontecimento) B (Pensamentos) C (Humor) 5. Explorar o quão típico é a PA 6. Identificar outros pensamentos/imagens (investigas todas as PA’s, sendo que estas devem ser listadas na coluna B) e colocar o comportamento, humor e o fisiológico da pessoa neste acontecimento na coluna C 7. Fazer a avaliação DECIDINDO SOBRE FOCALIZAR UMA PA O terapeuta deve perguntar a si mesmo – Quais metas serão trabalhadas, qual foi o problema que o paciente trouxe, se o pensamento é importante de ser focalizado A escolha da PA principal se da pela qual é mais carregada de afeto IMPORTANTE: Não se desafia diretamente as PA’s por duas razões: 1. Não se sabe antecipadamente se a PA é distorcida ou não 2. Viola princípios básicos da TC que é a aliança terapêutica SESSÃO DE TERAPIA ORDEM DA SESSÃO: 1 - H – HISTÓRIA DO PACIENTE 3 - M – METAS 2 - T – EXPLICAÇÃO SOBRE A TC 4 - I – INTERVENÇÃO PRIMEIRA SESSÃO: Triagem / Anamnese (apresentações, levantamento da queixa do paciente), fazer um resumo periódico da sessão (síntese da demanda do paciente, buscando a empatia) SEGUNDA SESSÃO: Estabelecimento de metas (explicar sobre metas dentro do modelo cognitivo) elenca-las dentro da demanda e destrinchá-las, entendendo o que o paciente ta passando e quais os objetivos esperados por ele dentro desse processo terapêutico SEGUNDA / TERCEIRA SESSÃO: Explicar o modelo cognitivo, de modo que faça sentido para o paciente – falar a respeito: do modelo ABC; que os pensamentos interferem nas emoções TERCEIRA / QUARTA SESSÃO: Primeiras intervenções PRIMEIROS PASSOS INTERVENTIVOS DENTRO DA SESSÃO Selecionar o pensamento mais afetivo e avaliá-lo (o terapeuta deve perguntar ao paciente quanto ele acredita nesse pensamento, qual é a intensidade dele) Exemplo: Rapaz de 23 anos, universitário PA – Vou ser infeliz o resto da minha vida (acredita muito nisso, 90%) Sentimento – tristeza IMPORTANTE – Sempre fortalecer a aliança terapêutica, fazendo declarações empáticas, assim que o paciente faz uma declaração importante, fazer o acolhimento do paciente, para em seguida, perguntar o quanto ele acredita nesse pensamento. Para avaliar, primeiro devemos perguntar: 1 – quais são as evidencias de que o seu pensamento é verdadeiro? Exemplo: “Já estamos junto há muito tempo, 6 anos” “Não existe garota igual a ela” “Nunca conheci ninguém mais legal do que ela” “Nunca gostei tanto de uma namorada” “Sofri muito quando terminamos” 2 – quais são as evidencias de que seu pensamento é falso? (preparar o paciente antes de fazer esta pergunta) Exemplo: “Eu era feliz antes dela” “Já superei outro termino importante” “Ainda tenho muito tempo pela frente” “Também achei que seria infeliz no 1º termino” “Procurei uma terapia” 3 – o que de pior pode acontecer? * 3.1 – você poderia superar isso 3.2 – o que de melhor pode acontecer? * *estas perguntas são para dimensionar o tamanho do problema 3. B – Qual é o resultado mais realista? 4 – qual o efeito da minha crença em meus pensamentos automáticos? (Sentimentos e comportamentos) 5 – o que você poderia fazer em relação a isso? (resolução dos problemas) 6 – o que você diria a um amigo se ele tivesse na mesma situação? (tira o paciente da emoção dele para ele ter mais clareza, muda seu humor) OBTENDO PA’s PRIMEIRO MÉTODO: identificar as PA’s durante a sessão – perceber mudanças no paciente como: suas emoções, mudanças de afeto e comportamento, de modo a colher “as cognições quentes”, que são as PA’s colhidas na hora que elas passam pela cognição SEGUNDO MÉTODO: Levantar PA’s nas situações problemáticas passadas pelo paciente durante a sessão É vital o terapeuta estar alerta aos indícios verbais e não verbais As cognições quentes podem ser sobre o PROPRIO PACIENTE, sobre o TERAPEUTA ou sobre o ASSUNTO EM DISCUSSÃO Em geral, pensamentos carregados de afeto são mais importantes de serem trabalhados As cognições quentes podem prejudicar a motivação ou valor do paciente, podem interferir na concentração do paciente durante a sessão e no relacionamento dele com o terapeuta Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o paciente tenha a oportunidade de testar e responder este pensamento TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS Como o terapeuta sabe que seu p O terapeuta deve estar alerta a facial, enrijecimento dos verbais que incluem: mudanças no tom, alterações, questionar o paciente o que passa na sua cabeça DIFERENCIANDO PA’s Ate que o paciente possa r pode relatar alguns simplesmente descritivos, problema Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o ha a oportunidade de testar e responder este pensamento TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS rapeuta sabe que seu paciente apresenta muda terapeuta deve estar alerta a indícios não verbais: mudanças na expressão dos músculos, mudança de postura, gestos, verbais que incluem: mudanças no tom, volume ou ritmo de voz. alterações, questionar o paciente o que passa na sua cabeça ÚTEIS E OS RELATIVAMENTE MENOS ÚTEIS que o paciente possa reconhecer PA’s especificamente aflitivos, ele pode relatar alguns outros pensamentos, destes alguns podem ser descritivos, inoculo ou irrelevantes para determinado Identificando as PA’s na hora que elas surgem, possibilitamos que o ha a oportunidade de testar e responder este pensamento TECNICAS PARA MODIFICAR PENSAMENTOS AUTOMATICOS aciente apresenta mudanças no afeto? não verbais: mudanças na expressão , mudança de postura, gestos, etc.; indícios volume ou ritmo de voz. Percebido ÚTEIS E OS RELATIVAMENTE MENOS ÚTEIS s especificamente aflitivos, ele , destes alguns podem ser ou irrelevantes para determinado PA’s RELEVANTES AFLIÇÃO MARCADA Quando o paciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA sentimentos ou comport OU DESCONFORTO de tal situação que ele relata CONCEITUAÇÃO COGNITIVA O QUE É: É A CONCEITUAÇÃO DE CASO, AS HIPOTESES s RELEVANTES SÃO USUALMENTE ASSOCIA AFLIÇÃO MARCADA o paciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA ou comportamentos, perguntar o NÍVEL DE CONFORTO OU DESCONFORTO de tal situação que ele relata/se encontra CONCEITUAÇÃO COGNITIVA O QUE É: É A CONCEITUAÇÃO DE CASO, AS HIPOTESES USUALMENTE ASSOCIADOS COM opaciente tem dificuldade ao falar sobre suas PA’s, DE CONFORTO /se encontra Fornece estrutura para entender o paciente O terapeuta faz perguntas a si mesmo: - qual o diagnostico do paciente? - quais são os problemas atuais, como se desenvolveram, como são mantidos? - que pensamentos / crenças disfuncionais estão associadas aos problemas? - quais reações (emocionais, fisiológicas, comportamentais) estão associadas aos pensamentos? Então o terapeuta levanta hipóteses de como o paciente desenvolveu esta desordem psicológica particular: - que aprendizagem / experiências antigas contribuem para o problema atual? - quais são suas crenças subjacentes (atitudes, expectativas, regras e pensamentos)? - como enfrentou as crenças ate hoje? - que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais positivos / negativos o paciente desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais? - como ele vê si mesmo, os outros, futuro? (tríade cognitiva) - que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram na resolução de problemas? O terapeuta começa a construir uma CONCEITUAÇÃO COGNITIVA durante o primeiro contato com o paciente e vai refinando ate a ultima sessão - esta formulação ajuda a planejar a aplicação da teoria de forma eficiente e eficaz IMPORTANTE *NÃO ESQUECER* A situação não determina diretamente o sentimento. A resposta emocional é intermediada pela percepção e pelo comportamento O que são as crenças: elas são o modus operandi do sujeito, como o sujeito vive; elas começam a ser construídas na infância As PA’s surgem das crenças intermediarias OBJETIVOS DA TC: Reduzir sintomas – trabalhando as PA’s Em seguida, trabalhar as crenças, que devem ser o foco do tratamento RPD – REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS 1º ETAPA A – SITUAÇÃO Trabalhar junto com o paciente este registro das PA futuro, possa preencher sozinho DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS B – PENSAMENTO AUTOMATICO C – REAÇÃO COMPORTAMENTAL HUMOR FISIOLÓGICA har junto com o paciente este registro das PA’s de modo que ele, no futuro, possa preencher sozinho REAÇÃO COMPORTAMENTAL GICA s de modo que ele, no 2º ETAPA A SITUAÇÃO B PENSAMENTO AUTOMATICO C – REAÇÃO COMPORTAMENTAL HUMOR FISIOLOGICA RESPOSTA + ATAPTATIVA RESULTADO Neste momento, o paciente traz preenchido. Ele aprende a preencher esta tabela assim que ocorre uma PA.
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