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Roteiro 8 Sistema Respiratório UNIJORGE 2015.1 (1)

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Fisiologia do Sistema Respiratório 
1. Respiração: 
Fornece oxigênio (O2) aos tecidos e remover dióxido de carbono (CO2) do organismo. 
• Divide-se em quatro processos integrados: 
 1. Ventilação pulmonar: troca de ar entre os alvéolos e a atmosfera. 
 2. Difusão de O2 e CO2 entre os alvéolos e o sangue. 
 3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e nos líquidos corporais. 
 4. Trocas de gases entre o sangue e as células (tecidos). 
 
2. O Sistema Respiratório: 
• Principais órgãos: 
– Nariz, cavidade nasal, 
– Faringe 
– Laringe 
– Traquéia 
– Brônquios e suas ramificações 
– Pulmões e alvéolos 
 
3. Divisão Funncional do Sistema Respiratório: 
- Zona Condutora – conduz ar para os pulmões. 
Nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais . 
- Zona Respiratória – local de trocas gasosas . 
Bronquíolos Respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, e alvéolos 
 
Brônquios e suas Ramificações: 
• Árvore Brônquica (23 ramificações até alvéolos): 
- brônquios principais (1/pulmão), 
- brônquios secundários (1/lobo), 
- terciários (1/ segmento), 
- bronquíolos e bronquíolos terminais. 
 
• Alterações estruturais X ramificações: 
- Anéis tornam-se completos e desaparecem. 
- Cartilagens são substituídas por aumento de músculo liso. 
• SNA Simpático – relaxamento / dilatação 
• SNA Parassimpático – contração / constrição 
Alvéolos: 
• Local de troca gasosa: sacos côncavos formados por camada epitelial simples 
• Saco Alveolar – 2 ou mais alvéolos que compartilham um mesmo ducto 
• Poros Alveolares – comunicação entre 2 alvéolos 
 
Tipos de células epiteliais alveolares : 
Tipo I: formam um camada contínua, mais numerosas e principal local de troca gasosa 
Tipo II : secretam o surfactante (fluido alveolar que reduz a tendência ao colapso). 
- Surfactante: substância lipoproteica (90% lipídios) produzida pelo pulmão, que tem como principal função, 
diminuir a tensão superficial dos alvéolos para que eles não colabem . Previne atelectasias. 
 
• Pulmão: Cada pulmão é envolvo por uma membrana = pleura 
- Pleura parietal – externa contato com aparede torácica 
- Pleura Visceral – contato direto com os pulmões 
- Cavidade Pleural: espaço entre as pleuras 
- Líquido Pleural: lubrificação, reduz a fricção entre as pleuras, produz tensão superficial. 
 
 
4. Irrigação dos pulmões: 
 Circulação Pulmonar (baixa pressão e alto volume) 
– Artérias Pulmonares: trazem sangue desoxigenado do VD 
– Veias Pulmonares: levam sangue oxigenado para o coração.
Fisiologia Geral – Profa. Ana Quenia Silva 
 Circulação Sistêmica (alta pressão e baixo volume) 
- Artérias Bronquiais: trazem sangue oxigenado ao tecido pulmonar, exceto alvéolos. 
- Veias Bronquiais: levam sangue desoxigenado para o coração. 
 
 
5. Ventilação Pulmonar: 
 Movimento de entrada e saída de ar dos pulmões. 
1. Inspiração: entrada de ar atmosférico nos pulmões 
2. Expiração: saída de ar dos pulmões 
 
• Gradiente de pressão entre pulmão e ar atmosférico: 
Lei de Boyle – a pressão de um gás (criada pela colisão das partículas contra as paredes) em um recipiente 
fechado é inversamente proporcional ao volume do recipiente. Se o recipiente for reduzido, as colisões tornam-se 
mais frequentes e a pressão aumenta. 
 Músculos respiratórios: 
 Inspiração: 
- Contração dos MM inspiratórios promove a expansão pulmonar, 
- A pressão dentro dos alvéolos torna-se inferior à pressão atmosférica 
o 760 mmHg ou 1 atmosphere (1 atm) 
 - Entrada de ar nos pulmões. 
 O aumento do volume pulmonar faz valer a Lei de Boyle 
 
Expiração: 
• Pressão nos pulmões é maior que a do ar atmosférico 
• Normalmente ocorre de forma passiva – relaxamento dos músculos, mas pode ser ativa (expiração forçada) 
– Baseada nas propriedades elásticas da parede torácica e alvéolos 
– Diafragma (75% da insp) relaxa e ficando côncavo 
– Intercostais externos (25% da insp) relaxam a rebaixam as costelas. 
Ocorre a saída de ar dos pulmões 
 
 
 
 
 Fatores que afetam o fluxo de ar e facilitam a ventilação pulmonar: 
Tensão Superficial do fluido alveolar 
- Faz com que o alvéolo assuma o menor diâmetro possível 
- Gera 2/3 das forças elásticas do pulmão 
- Previne o colapso alveolar durante a expiração 
- Ex. Quantidade insuficiente de surfactante – SDR em prematuros. 
 
Pressão Intrapulmonar
Pressão
Transpulmonar 
Pressão Intrapleural
Volume Pulmonar (L) 
 
Complacência Pulmonar 
- Alta complacência = pulmões e paredes torácicas expandem-se facilmente. Está relacionada à elasticidade 
e tensão superficial. 
- fibrose , ↓ de surfactante, ↓ flexibilidade torácica, paralisia muscular. 
 
Resistência ao fluxo aéreo 
- Quanto maior o diâmetro das vias respiratórias menor a resistência 
- Regulada pelo diâmetro dos bronquíolos & estado de contração do músculo liso dos bronquíolos. 
- Ex. Crise Asmática: aumento da resistência pela constrição dos bronquíolos; Epinefrina dilata os 
bronquíolos e reduz a resistência. 
 
6. Volumes Pulmonares: 
• Cerca de 70% do volume total alcança a zona respiratória 
• Outros 30% permanecem na zona condutora 
• Espaço morto anatômico (respiratório) 
 
Vm: espaço morto anatômico (ar que preenche as vias aéreas e não realiza trocas gasosas). 
Espaço Morto Fisiológico: ar que chega aos alvéolos, mas não realiza troca gasosa. Ex. Embolia pulmonar. 
 
 Espirometria: 
→ Volumes: 
- Volume Corrente 
- Volume de Reserva Inspiratório 
- Volume de Reserva Expiratório 
- Volume Residual 
→ Capacidades: 
- Capacidade Vital 
- Capacidade Inspiratória 
- Capacidade Residual Funcional 
- Capacidade Pulmonar Total 
OBS: Volumes e Capacidades pulmonares 
podem ser alterados por: Sexo, Idade, 
Superfície Corporal, Atividade Física 
Postura e patologias. 
 
Volume Minuto = volume corrente x frequência respiratória 
VP = 500 ml/incursão resp. x 12 ciclos/minuto = 6,0 litros/minuto 
 
7. Trocas Gasosas: 
- Difusão alvéolo-capilar e troca de gases entre capilar e tecidos: 
• - Transporte de O2 - Oxigênio (O2) é transportado no sangue: 
– 1.5% dissolvido no plasma 
– 98.5% ligado à hemoglobina (Hb) nas hemácias (RBCs). 4 O2 por Hb. 
• Hemoglobina (100%) saturada: os 4 grupos heme carregam O2 
Parcialmente saturada quando 1-3 grupos heme carregam O2 
 
 
• - Curva de Dissociação da Hemoglobina: 
• Saturação de Hemoglobina em relação à Po2. Não é linear 
(forma de S). 
• Mostra como a ligação e liberação de O2 é influenciada pela 
Po2 
• Fatores que alteram a afinidade da Hb pelo oxigênio. 
• Acidose, PCO2 , Temperatura. 
 
• Temperatura: 
Elevação da temperatura – mais O2 é liberado da Hb, diminui a 
afinidade da Hb pelo O2. Na hipotermia, o oxigênio permanece ligado. 
 
Aumento da acidose (baixo pH), diminui a afinidade da Hb pelo O2 . 
– Desvia a curva para a direita 
– Ex. Formação de ácido lático durante o exercício, indica metabolismo anaeróbico. 
 
• PCO2 
– Desvia a curva para a direita 
– ↑ PCO2 , faz com que o oxigênio se dissocie mais facilmente da Hb 
– Baixo pH pode resultar de elevada PCO2 
 
 
8. Relação Ventilação-Perfusão: 
- Fatores que alteram a relação ventilação-perfusão 
• Ventilação: quantidade de gás que chega aos alvéolos 
• Perfusão: fluxo sanguíneo ao redor dos alvéolos 
• Ventilação e perfusão devem ser mantidos em níveis adequados para que se realizem trocas gasosas de 
maneira eficiente. 
• Alterações na Po2 nos alvéolos causam alterações no diâmetro das arteríolas 
• ↑ do O2 alveolar, dilatação das arteríolas 
• ↓ do O2 alveolar, constrição das arteríolas 
• Alterações na Pco2 nos alvéolos causam alterações no diâmetro dos bronquíolos 
• ↑ do CO2 alveolar, dilataçãodos bronquíolos 
• ↓ do CO2 alveolar, constrição dos bronquíolos 
 
 
9. Controle da Respiração: 
• Núcleo Pontino - Ponte 
Interage com centros respiratórios bulbares para suavizar o padrão respiratório (ins /exp). 
• Núcleo Respiratório Ventral 
Contém neurônios que controlam os mm usados na expiração ativa ou numa inspiração maior que o normal (exercício 
intenso). 
• Núcleo Respiratório Dorsal 
Contém a maioria dos neurônios inspiratórios que coordenam mm intercostais externos e diagragma. Estes neurônios 
são estimulados a cada 2s 
 
Modulação da respiração por fatores químicos: 
 
• Quimiorreflexo: 
- Receptores localizados próximo aos barorreceptores na bifurcação das 
carótidas (corpos carotídeos) e no arco Aórtico . 
- Detectam alterações de hipóxia (baixo O2), hipercapnia (elevado CO2), 
acidose (alta concentração de H+) e enviam projeções para o centro 
respiratório para ajustar a frequência respiratória. 
 
Influência da Pco2: 
- ↑ Pco2 (hipercapnia) → acúmulo de CO2 no cérebro → liberação de H+ 
→ H+ estimula quimiorreceptores centrais no bulbo → ↑ f. 
• Influência da Po2: 
– ↓ Pco2 (hipóxia <60mmHg) → estimula 
quimiorreceptores → ↑ f. 
• Influência do pH: 
– Pode alterar a f mesmo se o CO2 e O2 estiverem normais 
– ↓ pH (retenção de CO2 , acúmulo de ácido lático e excesso 
de corpos cetônicos – diabetes) → ↑ f.

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