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Fisiologia do Sistema Respiratório

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Fisiologia do
Sistema Respiratório
Fisiologia do
Sistema Respiratório
Tipos de respiração
produção de energia metabolismo de moléculas orgânicas
Ocorre a utilização de O2 e produção de C02
Respiração celular ou interna
absorção de oxigênio da atmosfera para dentro do sistema vascular
sanguíneo
excreção do dióxido de carbono para a atmosfera
Respiração mecânica ou externa
apenas mostra a difusão
dos gases para dentro da
célula
Transporte de O2 e CO2 entre tecidos e ambiente
Troca gasosa
Termorregulação
Metabolismo de substâncias endógenas e exógenas
Proteção do animal
Fonação
Olfação
Equilíbrio ácido-básico
FUNÇÃO RESPIRATÓRIA
- manter metabolismo tecidual
- exigência aumenta com metabolismo
 * pequeno custo energético
- doenças respiratórias
 * custo energético aumenta
 Poeira, gases tóxicos, agentes infecciosos
 Presença de:
 Cílios
 Muco (capa protetora)
 Fagócitos (macrófagos) *Células inflamatórias
1- bicabornato fosfato - que acabam se agregando a íons de hidrogênio e
tornando-se ácidos fracos;
2- hemoglobina- se acidifica e sequestra íons de hidrogênio
primeira linha de frente para combater um desequilíbrio, aumentando a
frequência respiratória ou diminuindo ela, eu vou aumentar ou diminuir a
circulação de tampões orgânicos (vai ter acidose ou alcalose)
3- sistema renal - determinante- se tem uma acidose ele elimina íons
hidrogênio e retém bicarbonato e se tem alcalose ele retém íons hidrogênio
e elimina bicarbonato 
 
Etapas equilíbrio acido base 
Agressão de PH = tampões orgânicos 
Primeira frente de batalha
Vias aéreas superiores: nariz/boca - faringe – laringe
 Vias aéreas inferiores
Pulmões
Pleuras
 Filtra, umidifica e aquece o ar inspirado
 Traqueia
 Brônquios
 Bronquíolos
 *Terminais
 *Respiratórios
 * Ductos alveolares
 *Sacos alveolares e alvéolos (trocas gasosas)
As vias aéreas são vias
de condução e as vias
dos ductos e sacos
alveolares e alvéolos
são áreas de respiração,
aonde nós temos
processos de difusão
acontecendo
Anatomia do Sist. Respiratório
Narinas
Faringe – cavidade comum
entre os sistemas digestivo e
respiratório
Laringe- (conexão, proteção,
presença de cordas vocais)
Célula colunar ciliar (maioria)
Células caliciformes (muco)
Células em escova – microvilos, receptores sensoriais
 Células basais - células tronco
Epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes
 
5 tipos celulares
 40% das células epiteliais do alvéolo
 Não têm capacidade regenerativa
 Controlam o movimento de fluidos entre
o interstício e a região aerada dos
alvéolos.
Composição da parede alveolar:
 Pneumócitos tipo I
Quanto maior a quantidade de alvéolos funcionais, maior vai ser a
capacidade de oxigenação do sangue 
Epitélio Respiratório
Histologia
da parede
alveolar
Onde
ocorrem as
trocas
gasosas
Em menor
quantidade
Quanto mais
superior, maior a
quantidade de cílios
60% das células epiteliais
Produção do surfactante pulmonar (importante para o processo de 
 expansão e retração pulmonar)
Têm capacidade regenerativa
Ocasionalmente podem substituir os pneumócitos tipo I
 Pneumócitos tipo II
Principal linha de defesa celular no espaço alveolar
 Macrófagos alveolares
Hemossiderófagos (THS)- macrófagos que fagocitam sangue 
hemorragia
pulmonar
exercida pelo
exercício - no
cavalo
Praticamente
temos células
sem cílios
Bronquíolo
terminal
recebe o débito total do ventrículo direito
artérias pulmonares ramificam-se em artérias
progressivamente mais finas que dão origem as arteríolas e
estas, aos capilares.
Constitui o suprimento sanguíneo para a zona respiratória de
trocas gasosas
Circulação Pulmonar:
recebe aproximadamente 2% do débito do ventrículo esquerdo.
Constitui o suprimento sanguíneo para as vias condutoras que não
participam das trocas gasosas.
 Circulação Brônquica:
Possui paredes constituídas apenas por alvéolos
Epitélio simples plano com células extremamente delgadas
Transição de
Bronquíolo terminal
para ducto alveolar
FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR
Dois sistemas:
- circulação pulmonar
- circulação brônquica
Ductos alveolares e alvéolos
quanto maior a distancia do alvéolo
até o capilar, mais difícil a passagem
do gás
Sangue arterial que retorna para oxigenar as partes do sistema
respiratório que não fazem troca 
Contração das artérias musculares pulmonares
- hipóxia alveolar é um potente indutor
* reduz fluxo para alvéolos pouco ventilados
* resposta variável nas espécies
* em atelectasia: fluxo é bastante reduzido
> fechamento dos vasos quando pulmão colapsa
> resposta à hipóxia local
A ventilação, através da qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos
A perfusão, processo pelo qual o sangue venoso procedente do
coração chega aos capilares dos alvéolos e 
A difusão, processo em que o oxigênio do ar contido nos alvéolos
passa para o sangue ao mesmo tempo que o dióxido de carbono
contido no sangue passa para os alvéolos
COMO SE PROCESSA A FUNÇÃO
RESPIRATÓRIA
A função respiratória processa-se mediante três atividades distintas,
mas coordenadas:
A medida que nós temos por alguma posição corporal (deitado) áreas
pulmonares que antes estavam colabadas (fechadas), elas se abrem e o
fluxo sanguíneo começa a acontecer naquele local e áreas q n estão tendo
perfusão capilar, o alvéolo para e se abre em outro lugar.
Quando compromete o fluxo de gás, isso se torna algo patológico
Contração das artérias musculares pulmonares
- fatores neurais e humorais
- alteram a resistência ao fluxo
- magnitude da reposta
* quantidade de músculo liso
> em bovinos e suínos
* ativação simpática = vasoconstrição
> melhorar perfusão
A taxa de
oxigenação é
sempre máxima
*Quanto maior a perfusão, maior a chance de oxigenação
Músculos expiratórios:
> Intercostais internos
- contração:
* movimento caudal e ventral das costelas
> Abdominais
- contração:
* aumenta pressão abdominal = desloca diafragma
Inspiração – é o o aumento do volume do tórax e pulmões
com o influxo de ar acompanhante
O tórax aumenta de volume:
 
CICLO RESPIRATÓRIO - INSPIRAÇÃO
 
 *Pela contração do diafragma
 *Por movimento das costelas no sentido cranial e para fora
Intercostais externos
Esternocleidomastóideo
Elevam o esterno
Serráteis externos
Elevam muitas costelas
Escalenos
Elevam as 2 primeiras costelas
Relaxamento/contração do diafragma
Contração/relaxamento dos músculos abdominais
Elevação/abaixamento das costelas
VENTILAÇÃO PULMONAR
MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
 
CICLO RESPIRATÓRIO - EXPIRAÇÃO
Músculos que tracionam a caixa torácica para frente:
Expiração – é a diminuição no tamanho do tórax e dos pulmões com o
fluxo de saída de ar.
Os músculos e o tórax voltam ao normal, com a ajuda de músculos
expiratórios
Músculos que tracionam a caixa torácica para trás:
Intercostais internos
Retos abdominais
*Puxa para baixo as costelas inferiores
*Comprime o conteúdo abdominal para cima contra o diafragma
Expiração
Movimento de entrada e saída de ar dos pulmões:
VENTILAÇÃO PULMONAR
O pulmão tem uma estrutura elástica que tende ao colapso.
Não apresenta inserção na caixa torácica.
Circundado pelo líquido pleural, que mantém a pressão torácica
NEGATIVA.
Forças que atuam:
Pressão pleural
Pressão alveolar
Pressão transpulmonar
Pressão do líquido entre as pleuras
Pressão dentro dos alvéolos
Diferença entre as pressões pleural e alveolar 
Chamada pressão de recuo (colapso)
Quando a complacência é baixa, os pulmões são “rígidos”
• Mais esforço é requerido para inflar o alvéolo
• Condições que pioram a complacência
• Fibrose pulmonar (doenças restritivas)
• Falta de surfactante, reduz a complacência
Complacência pulmonar
Representa o grau de expansão pulmonar por unidade de aumento na
pressão transpulmonar.
Em humanos é 200mL/cm H2O.
Complacência pulmonar é determinada por:
Forças elásticas do tecido pulmonar
Forças elásticas da tensão superficial de líquidos alveolares
Estruturasdo trato respiratório:
Ductos alveolares e alvéolos
Princípio da tensão superficial
Efeito do surfactante na tensão
superficial
Surfactante
Relação entre:
O surfactante pulmonar é um
líquido que reduz de forma
significativa a tensão superficial
dentro do alvéolo pulmonar,
prevenindo o colapso durante a
expiração. Consiste em 80% de
fosfolípideos, 8% de lípidos e
12% de proteínas.
Reduz a tensão superficial alveolar
Estabiliza os alvéolos de forma que os menores alvéolos não drenam
nos alvéolos maiores
Ajuda a elastina e as fibras de colágeno a fornecer a retração
necessária à expiração
Funções do surfactante pulmonar:
Surfactante: mistura de lipídios e ptns
Lipídio mais abundante: dipalmitoil-fosfatidilcolina (lecitina),
apoproteínas e cálcio.
Produzido pelas células alveolares do tipo II
Liberado nos espaços alveolares no final da gestação
MECANISMOS PARA VENTILAÇÃO PULMONAR
Pressão alveolar é diretamente
proporcional à pressão
superficial e indiretamente
proporcional à pressão do raio
MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
TENDÊNCIAS DO PULMÃO À RETRAÇÃO
Importância clínica do Surfactante:
Síndrome da angústia respiratória em neonatos
Instabilidade alveolar (variação no tamanho dos alvéolos) é evitada
pelo surfactante
Quanto mais surfactante, melhor a complacência pulmonar e vice versa. 
Quanto maior a tensão superficial, menor a complacência pulmonar 
Quanto menor o raio
alveolar, mais pressão
precisa ter para
distender esse raio
Apenas na inspiração ocorre trabalho, enquanto a expiração é um
processo “totalmente passivo”
O trabalho inspiratório pode ser dividido em três etapas:
• Trabalho da complacência
• Trabalho da resistência tecidual
• Trabalho da resistência das vias áereas.
Doença pulmonar
Doença de vias aéreas superiores
Exercício físico (pode aumentar em 50x o gasto com respiração)
intubação traqueal
Trabalho da respiração:
Situações práticas que interferem no trabalho:
Métodos de avaliação da ventilação:
Exame clínico completo
Espirometria
Pneumografia
Hemogasometria
METÁSTASE TUMORAL NOS PULMÕES
Parênquima esbranquecidado, esforço respiratório
Comprometimento, esforço respiratório
Espaço no tórax q possibilita q as alças
intestinais ocupem um espaço q antes era do
pulmão
PNEUMONIA
EDEMA PULMONAR
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
VOLUMES E CAPACIDADES
PULMONARES
Existem 4 diferentes volumes pulmonares, que quando juntos se igualam
ao volume máximo em que os pulmões podem se expandir:
Volume Corrente (VC)
Volume de Reserva Inspiratório (VRI)
Volume de Reserva Expiratório (VRE)
Volume Residual (VR)
Capacidade Inspiratória (CI)
Capacidade Residual Funcional (CRF)
Capacidade Vital (CV)
Capacidade Pulmonar Total (CPT)
 *Volume de ar inspirado/expirado em cada ciclo respiratório
 *Cavalo = 4-6 L; vaca=3,5L; cão grande=300mL; cão pequeno=100mL
 *Volume extra de ar que pode ser inspirado além do VC normal
 *Quantidade de ar que pode ser expirada após o término de uma expiração
normal
 *Volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada
*Capacidade de ar que se pode inspirar começando ao nível inspiratório
normal e distendendo os pulmões ao máximo
*CI = VT + VRI
 *Quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final da expiração normal
 *CRF= VRE + VR
 *É a quantidade máxima de ar que se pode expelir dos pulmões após encher
ao máximo e em seguida expirar ao máximo (ex.: cavalo: 30L)
*CV = VRI + VT + VRE
*Volume máximo de expansão com o maior esforço inspiratório possível
*CPT = CV + VR
Va – ventilação
Q - perfusão (capacidade de capilarização pulmonar)
Relação ventilação-perfusão
A relação Va/Q geralmente é constante e seu “desemparelhamento” pode
indicar processos patológicos, tais como doenças obstrutivas crônicas
de vias aéreas altas ou distúrbios de trocas gasosas (enfisema,
pneumonia).
VENTILAÇÃO PULMONAR
Anatômico-
Alveolar- há trocas gasosas
Fisiológico- espaços dentro do parenquima pulmonar que deveriam fazer
trocas gasosas, mas que por algum motivo, não fazem. Somatório do
espaço morto anatômico + áreas de parênquima alveolar q deveriam, mas
n fazem trocas gasosas.
Espaço morto
aonde n temos trocas gasosas
Se houver um edema, metástase, embolia pulmonar (lesão no pulmão) o
parênquima fica comprometido, então o espaço alveolar n é mais 100%,
então nesses casos o espaço morto fisiológico será sempre maior q o
espaço morto anatômico
Respiração abdominal – movimentos visíveis do abdômen causados pela
compressão visceral, quando o diafragma se contrai (condição +
fisiológica)
Respiração costal – movimentos pronunciados da costelas
 *Predomina quando se torna difícil respirar (prenhez, ascite) ou em 
 condições dolorosas.
Os gases apresentam movimento diferencial por difusão simples em
resposta a diferenças de pressão
A difusão total ocorre de áreas de alta pressão para áreas de baixa
pressão
É a pressão exercida por um determinado gás em uma mistura de gases.
A soma das pressões parciais é igual a pressão total.
MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
PRINCÍPIOS FÍSICOS DAS TROCAS
GASOSAS
RESPIRAÇÃO (TROCAS GASOSAS)
Pressão parcial de gases
Exemplo: pressão parcial de oxigênio no ar atmosférico
A pressão parcial de um gás é obtida multiplicando a sua concentração
pela pressão total.
Ex: O ar seco apresenta 20,93% de O2 e a pressão total para o ar ao nível
do mar (pressão barométrica) é de 760 mmHg
 A PO2 é o produto da composição do O2 (em %) pela pressão total da
mistura
PO2 = 0,2093 x 760 mmHg = 159 mmHg
A pressão parcial de um gás em uma solução é determinada não só
pela sua concentração, como também pelo seu coeficiente de
solubilidade 
CO2 é cerca de 20x mais solúvel que o O2
PRESSÃO DOS GASES DISSOLVIDOS NA
ÁGUA E NOS TECIDOS
PRINCÍPIOS FÍSICOS DAS TROCAS
GASOSAS
PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES NOS
PULMÕES, NO SANGUE E NOS TECIDOS
 20,93% de O2 (PO2, 159 mmHg)
0,03% de CO2 (PCO2, 0,23 mmHg)
79% de N2 (PN2, 600 mmHg)
A composição (e as pressões parciais correspondentes) do ar
atmosférico seco no nível do mar (760 mmHg) é a seguinte:
Diferença de pressão causa a difusão
Outros fatores que interferem na taxa de difusão gasosa em um líquido
DIFUSÃO DE GASES ATRAVÉS DOS LÍQUIDOS
 *Solubilidade do gás no líquido
 *Área de corte transversal do líquido
 *Distância pela qual o gás precisa difundir-se
 *Peso molecular do gás
 *Temperatura do líquido
FATORES QUE AFETAM A DIFUSÃO DO GÁS
 
Vgás = A x D x (P1 – P2), onde:
 T
Vgás – taxa de difusão
A = área de superfície
D = coeficiente de difusão
P1-P2 = diferença na pressão parcial do gás entre os dois lados
T – espessura do tecido
Pressões totais e parcial (em mmHg) dos gases respiratórios
em seres humanos em repouso (nível do mar)
PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES NOS PULMÕES, NO SANGUE E NOS
TECIDOS
Difusão dos gases
Taxa de difusão de gases (Vgas)
-espessura do epitélio
- tamanho do alvéolo
Quanto maior a
espessura, maior a taxa
de difusão do gás
quando comprometidos, a
taxa de difusão do gás neste
parênquima inflamável
será diferente
Ocorre difusão entre o
alvéolo e o sangue, que são
separados pela membrana
respiratória
3% sob forma dissolvida na água do plasma e das células (0,3
ml/dl de sangue)
97% é transportado em combinação reversível com a Hb.
Quantidade de O2 que se liga a Hb é dependente da pO2
Transporte de Oxigênio
FATORES QUE AFETAM A
DIFUSÃO DO GÁS
Membrana respiratória
- barreira ar-sangue < 1 μm
* líquido e surfactante
* camada epitelial (tipo I)
* membrana basal epitelial
* interstício
* membrana basal endotelial
* endotélio vascular
A dissociação da Oxihemoglobina pode variar em
função de alguns fatores:
aumento da ToC
aumento da pCO2
diminuição do pH
 aumento [difosfoglicerato]
aumento da liberação
do O2 para os tecidos
diminuição da ToC
pH alcalino
diminuição da pCO2
diminui [difosfoglicerato]
aumenta a capacidade de ligação
do O2 com a Hb nos pulmões.
O efeito “BOHR” - influência do pH e [CO2] sobre a
afinidade da Hb pelo oxigênio
em condiçõesde repouso cada dl de sangue transporta cerca de 4
ml de CO2 dos tecidos para os pulmões transporte ocorre no
sangue por 3 formas: 
sob forma dissolvida ( representa 7% do CO2 transportado (0,3
ml/dl), 
em combinação com a hemoglobina e proteínas plasmáticas
(carbaminohemoglobina)- liga-se a radicais amino das moléc. de
Hb representa 23% do transporte de CO2 (1,5 ml/dl),
Transporte de CO2 
Sob a forma de íons Bicarbonato dissolvidos no plasma, representa
70% do transporte de CO2 
CO2 + H2O no interior da hemácia e sob ação da anidrase carbônica
forma ácido carbônico (H2CO3); que dissocia-se em íons H+ e
íonsbicarbonato (HCO3-).
Os íons bicarbonato deixam as hemácias, indo para o plasma, onde
atuam como tampão orgânico.
Íons H+ ligam-se a Hb, atuando esta como tampão.
Remoção do CO2 nos pulmões:
 *íons H+ deixam a Hb, enquanto íons bicarbonato movem-se para
dentro das hemácias;
 *forma-se o ácido carbônico que dissocia-se em CO2 e H2O.
Quando tem a curva de associação ou dissociação sendo influenciada
pelo PH e pelas concentrações de CO2. E determina como que será a
afinidade do Oxigênio pela hemoglobina 
TRANSPORTE DE O2 NO SANGUE
TRANSPORTE DE GASES
o oxigênio ligado a Hb promove liberação de CO2
A Hb ligada ao O2 torna-se ácida o que desloca o CO2 do sangue para os
alvéolos, pois há diminuição da afinidade da Hb pelo CO2 na forma de
carbaminohemoglobina.
Também a maior acidez provoca maior liberação de íons H+ , que ligam-
se ao HCO3- para formar ácido carbônico. Dissociando-se em CO2 e
H2O.
Número de ciclos ou o número de respirações a cada minuto.
Excelente indicador de saúde.
Fatores que afetam a FR:
 *Tamanho corporal
 *Idade
 *Exercício
 *Excitação
 *Temperatura ambiente
 *Prenhez
 *Grau de enchimento do trato digestivo
 *Estado de saúde
MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR)
Efeito Haldane
vê a quantidade de o2 q vai ser liberada ou não, em detrimento da
liberação de CO2
Hiperventilação – ventilação alveolar aumentada, com PaCO2
menor do que 40 mmHg
Hipoventilação – ventilação alveolar diminuida, com PaCO2
maior do que 40 mmHg
Alcalose e acidose respiratória
são distúrbios do equilíbrio
acidobásico em que o pH do
sangue está aumentado ou
diminuído, respectivamente,
em relação ao normal
Volume minuto (Vm) – volume total de gás movimentado
para dentro e para fora das vias aéreas e dos alvéolos em
um min
Vm = Vt x FR
Hipoventilação alveolar
* diminuição da ventilação alveolar (VA) em relação a Pco2
* PaCO2 e PaO2
Hiperventilação alveolar
* VA aumentada em relação a PCO2
* PaO2 e PaCO2
> Causas:
- hipóxia
- aumento da temperatura
- produção aumentada de H+
Ventilação Pulmonar
Normoventilação – ventilação normal na qual a PaCO2 é mantida em 40
mmHg
Alcalose respiratória
Acidose respiratória
Quando a ventilação baixa o PCO2 aumenta e estimula o aumento do
H+, levando a uma acidose respiratória, pelo redução do pH
Quando a ventilação aumenta, o PCO2 diminui e inibe o H+, elevando o
pH, causando a alcalose respiratória
Respiração ofegante
Ventilação aumentada no espaço morto, sendo importante mecanismo
regulador da temperatura
Não ocorre alcalose respiratória pois a frequência
respiratória aumenta, mas o volume de ar corrente
diminui, de forma que a ventilação alveolar permanece
constante a fim de manter a constância de PaCO2
RELAÇÃO CO2 E H+
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Centro respiratório
Centro pneumotáxico
 *Grupo respiratório dorsal
 Responsável pela inspiração
 *Grupo respiratório ventral
 Responsável tanto pela inspiração quanto expiração
 *Controle da frequência e profundidade respiratória
GRUPO RESPIRATÓRIO DORSAL
Terminações sensoriais do vago e glossofaríngeo
*Transmitem sinais sensoriais ao centro respiratório
>Quimiorreceptores periféricos
>Barorreceptores
>Receptores pulmonares
Descargas inspiratórias rítmicas do Grupo Respiratório Dorsal
*Neurônios geram surtos repetitivos de PA neuronal inspiratório
*Sinal inspiratório em Rampa
 >Despolarização acontece lentamente com elevação constante por 2s
 >Interrupção abrupta por 3s > desativa a excitação do diafragma
 >Retração elástica dos pulmões > expiração
A RAMPA INSPIRATÓRIA
Controle da velocidade de aumento do sinal em rampa
Controla o ponto limítrofe de interrupção súbita da rampa
 *Inspiração mais intensa
 >Rampa cresce com rapidez
 >Promove rápida expansão dos pulmões
 *Controle usual da frequência respiratória
Controla o ponto de desligamento da rampa inspiratória
Controla a fase de expansão do ciclo pulmonar
CENTRO PNEUMOTÁXICO
GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL DE NEURÔNIOS
Ficam inativos durante a respiração normal e tranquila
Quando ocorre aumento da ventilação pulmonar acima do normal
são acionados
Contribui como um controle respiratório adicional
Contribui tanto com a inspiração quanto expiração
Contribui para fornecer sinais expiratórios vigorosos aos músculos
abdominais durante a expiração intensa
Receptores de estiramento situados nas paredes dos
brônquios e bronquíolos
Este reflexo também aumenta a frequência respiratória
Quando os pulmões sofrem estiramento excessivo
>Transmitem sinais através do nervo vago até os neurônios dos
grupos respiratórios dorsais
>Feedback negativo na rampa inspiratória
Quimiorreceptores periféricos - corpos carotídeos e aórticos
* monitoram O2 no sangue
* células glomosas: sinapse com nervo aferente
>> quimiossensibilidade
* células sustentaculares
REFLEXO DE INSUFLAÇÃO DE HERING-BREUER
Controle químico da respiração
Quimiorreceptores- monitoram O2, CO2 e H+ no corpo
*** alterações na ventilação
Corpos carotídeos
- frequência de disparos aumenta quando:
* PaO2, PaCO2, pH
* resposta linear e não linear
Reflexo de proteção do parênquima pulmonar. Estiramento excessivo-
receptores de estiramento transmitem sinais e fazem feedeback negativo
na rampa inspiratória- aumenta a frequência respiratória
Resposta Ventilatória ao CO2
- quimiorreceptor bulbar
* sensíveis à alterações do pH intersticial
* separados pela barreira hematoencefálica
Estimulados por:
 PO2
 [H+]
 PCO2
ESTÍMULO PARA OS QUIMIORRECEPTORES PERIFÉRICOS
Quimiorreceptores periféricos
Localização:
Carótida e aorta
Resposta
Troca no sangue arterial
ESTÍMULO PARA OS QUIMIORRECEPTORES CENTRAL
Localização:
Resposta
 Estimulados por:
Quimiorreceptores centrais
 Medula
Troca no fluído intersticial cerebral
PCO2 que [H+]

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