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Fisiologia do Sistema Respiratório Funções: Trocas gasosas → hematose. Filtrar, aquecer e umedecer o ar inspirado e reter partículas estranhas. Vias respiratórioas conduzem o ar do meio ambiente para os alvéolos onde é realizada a hematose. Olfato. Fonação. Vias respiratórias superiores: Nariz. Cavidade nasal. Faringe. Vias respiratórias inferiores: Laringe. Traquéia. Brônquios. Bronquíolos. Pulmões. Pulmões → orgãos esponjosos e elásticos. Parênquima pulmonar → bronquíolos e alvéolos. Tecido intersticial → tecido conjuntivo elástico e colágeno (glândulas, musculatura lisa, fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos. Membrana serosa → pleura visceral e parietal. Alvéolos pulmonares → células presentes nas paredes dos alvéolos: pneumócitos tipo I tem função de sustentação, pneumócitos tipo II produzem surfactantes (responsáveis pela regeneração de pneumócitos tipo I). Surfactantes → formados por lipídeos e proteínas, permite que os alvéolos não colabem. Árvore brônquica → diminuição de diâmetro. Equilíbrio ácido básico: O sistema respiratório contribui para a homeostase ao obter O2 do ambiente externo e eliminar CO2 para ele. Também ajuda a regular o pH do ambiente interno ao ajustar a taxa de remoção de CO2 acidificante. As células precisam de um suprimento constante de O2 para sustentar suas reações químicas geradoras de energia que produzem CO2, que deve ser removido continuamente, para manter o pH adequeado no ambiente interno, uma vez que o CO2 gera ácido carbônico. Respiração: Mecânica → inspiração (músculos intercostais se contraem e movem as costelas para cima e frente, diafragma se contrai e desce, diminuindo a pressão intrapulmonar) e expiração (relaxamento do diafragma e músculos intercostais, aumento da pressão intrapulmonar). Frequência respiratória → numero de inspirações e expirações/min. Química → transporte de O2 (oxi-hemoglobina e energia) e CO2 (70% penetra nas hemácias e combina-se com a água, formando ácido carbônico H2CO3). O2: 97% Hb + O2 → HbO2 (oxi-hemoglobina). CO2: 70% penetra hemácias e combina-se a água → ácido carbônico (H2CO3). Separando o ar do sangue existe uma parede, constituida pela membrana do alvéolo e pela membrana do capilar. Esta parede é chamada de membrana alvéolo-capilar. Pressões parciais dos gases: Os gases respitratórios de difundem de áreas de pressão parcial elevada para áreas de pressão parcial baixa. A pressão causada por cada gás individualmente é denominada pressão parcial do gás e é representada pela letra P (maiúscula), seguida da designação qu[imica do gás. O oxigênio e o gás carbônico encontram-se no ar alveolar, com pressões parciais de 104 (100) mmHg e 40 mmHg, respectivamente. O sangue venoso bombeado pelo ventrículo direito chega aos pulmões e flui pelos capilares pulmonares com pressões parciais de oxigênio e gás carbônico respectivamente de 40 mmHg e 46 mmHg. Na medida que este sangue venoso flui pelos capilares pulmonares, o oxigênio, em maior pressão no interior dos alvéolos (104 mmHb) do que no sangue (40mmHg) se difunde do ar alveolar para o sangue. Já o gás carbônico em maior pressão no sangue venoso (46 mmHg) do que no ar alveolar (40 mmHg), difunde-se em sentido contrário. O sangue sai dos pulmões com PO2 de 100 mmHg e com PCO2 de 40 mmHg. Porcentagem de saturação de hemoglobina: Cada molécula de hemoglobina (Hb) pode levar até 4 moléculas de O2. A Hb é considerada totalmente saturada quando toda a Hb presente leva sua carga máxima de O2. PO2 de 95 mmHg (sangue arterial) → Hb 97% saturada com oxigênio (média de 4 moléculas de oxigênio ligada a cada molécula de hemoglobina). PO2 de 40 mmHg (sangue venoso) → Hb 75% saturada com oxigênio (média de 3 moléculas de oxigênio ligadas a cada molécula de Hb). Ventilação → é a entrada e saída de ar nos pulmões. Ela possibilita a entrada do ar vindo do meio ambiente e rico em oxigênio e sua chegada aos alvéolos pulmonares. Possibilita também a saída do ar carregado de gás carbônico, dos alvéolos até o meio externo. Perfusão → é o mecanismo que bombeia sangue nos pulmões, fluxo sanguíneo da circulação pulmonar disponível para a troca gasosa, sendo que as suas pressões são relativamente mais baixas quando comparadas com a circulação sistêmica. Difusão → troca gasosa do ambiente mais concentrado para o menos concentrado. A função respiratória se processa mediante três atividades distintas, mas coordenadas; a ventilação, através da qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos; a perfusão, processo pelo qual o sangue venoso procedente do coração chega aos capilares do alvéolos, e a difusão, processo em que o oxigênio do ar contido nos alvéolos passa para o sangue ao mesmo tempo em que o gás carbônico contido no sangue passa para os alvéolos. Volumes e capacidades pulmonares: Complacência pulmonar: a maior ou menor capacidade de expansão pulmonar. A ventilação pulmonar pode ser medida pela determinação dos volumes de ar existentes nos pulmões em diferentes circunstâncias. Volume corrente: volume de ar que entra e sai dos pulmões durante uma única respiração. Ventilação pulmonar: volume de ar inspirado e expirado em um minuto. Ventilação pulmonar = Volume corrente X frequência respiratória. Ventilação alveolar: volume de ar trocado entre a atmosfera e os alvéolos por minuto. Ventilação alveolar = (volume corrente - volume do espaço morto) X frequência respiratória. Espaço morto = ar presente nas vias respiratórias porém não participa de trocas gasosas. VRI = volume de reserva inspiratório. VRE = volume de reserva expiratório. VR = volume resídual. VC = volume corrente. CT = capacidade total (VC + VRE + VRI + VR). CV = capacidade vital (VRI + VC + VRE). CRF = capacidade residual funcional (VRE + VR). CI = capacidade inspiratória (VRI + VC). Controle neural e humoral do sistema respiratório Regulação da ventilação A ventilação pulmonar é rigorosamente regulada para manter as concentrações de H+, CO2 e O2 em níveis relativamente constantes. Se as concentrações de H+ ou de CO2 aumentam ou se a de O2 diminui, seus níveis voltarão ao normal por meio do aumento da ventilação. Inversamente, se as concentrações de H+ ou de CO2 diminuem, ou a de O2 aumenta, a ventilação pulmonar também reduzirá. Esse mecanismo regulador é constrolado por modificações no volume corrente, na frequência dos ciclos respiratórios ou ambos. O medidor central de tais alterações é o tronco encefálico, que tem 4 regiões específicas: Centro pneumotorácico. Centro apnéustico. Grupo respiratório dorsal. Grupo respiratório ventral. Controle central da respiração: a ritmicidade respiratória tem origem no tronco cerebral com a sinalização de centros superiores. Quimiorreceptores Receptores das vias aéreas e pulmonares. Receptores de estiramento pulmonar e dos feixes musculares. Receptores irritantes. Receptores justacapilares. A contração da musculatura lisa afeta os diâmetros da traquéia, brônquios e bronquíolos. Broncoconstrição - SNA parassimpático (acetilcolina). Broncodilatação - SNA simpático (noradrenalina). Glossário EUPNÉIA → Respiração normal, sem alterações. DISPNÉIA → Respiração dificultada, rápida e curta, associada a doença cardíaca ou pulmonar. APNÉIA → Quando não há a respiração, por colapso das vias aéreas e impedimento do ar chegar aos pulmões. BRADIPNÉIA → Taxa de respiração mais lenta que o normal. TAQUIPNÉIA → Respiração acelerada, aumento do número de incursões respiratórias por unidade de tempo, de forma anormal. HIPERPNÉIA → Aceleração e intensificação dos movimentos respiratórios. HIPERVENTILAÇÃO → Condição quando a ventilação pulmonar é maior que a necessária paraa eliminação de CO2, acréscimo anormal da quantidade de ar que ventila os pulmões. HIPOVENTILAÇÃO → Quando a ventilação pulmonar é inadequada, abaixo do normal, não conseguindo realizar as trocas gasosas. HIPERCAPNIA → Aumento do gás carbônico no sangue arterial que pode ser provocada por hipoventilação alveolar. HIPOCAPNIA → Redução do gás carbônico no sangue, resultando da respiração profunda ou rápida, hiperventilação. HIPÓXIA → Diminuição das taxas de oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos. CIANOSE → Coloração azul-arroxeada das mucosas, devido ao aumento da hemoglobina não oxidada. ASFIXIA → Dificuldade ou impossibilidade de respirar. PARADA RESPIRATÓRIA → Ausência de fluxo de ar nos pulmões e ausência de movimentos respiratórios, por colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou outras causas. SUFOCAMENTO → Dificuldade respiratória que leva à falta de oxigênio no organismo. As causas podem ser variadas, como obstrução das vias respiratórias por corpos estranhos e outros. BRONCODILATAÇÃO → Dilatação das paredes musculares dos brônquios, aumentam seu diâmetro interno para permitir um maior fluxo de ar. BRONCOCONSTRIÇÃO → Quando o músculo liso na parede brônquica se contrai, reduzindo a passagem de ar pelas vias aéreas.
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