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Ações a serem consideradas no projeto de edifícios

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AÇÕES A SEREM CONSIDERADAS NO PROJETO DE EDIFÍCIOS 
Na análise estrutural, deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos 
significativos para a estrutura em estudo, considerando-se tanto os estados limites últimos como os de 
utilização. 
 
a) Ações permanentes diretas 
- devem ser considerados nos projetos de edifícios: os pesos próprios de elementos estruturais (lajes, 
vigas, pilares e fundações), elementos de vedação (paredes de alvenaria), caixilhos e divisórias, 
elementos de revestimento de paredes (como argamassas, azulejos, pedras decorativas e madeiras), 
elementos de revestimentos de lajes (rebocos na face inferior das lajes, contrapisos ou camadas de 
regularização, e pisos de madeira, cerâmica, pedras, carpetes, etc.). 
 
b) Ações variáveis normais: 
- São as chamadas cargas acidentais atuantes sobre as lajes dos pavimentos, decorrentes da presença, por 
exemplo, de pessoas, móveis, utensílios e veículos. 
 
2.1 Atuam sobre lajes: as ações permanentes diretas, provenientes dos pesos próprios da placa de 
concreto e dos materiais de acabamento, e as ações variáveis normais, decorrentes da utilização de cada 
ambiente. Essas ações são adotadas por unidade de área. 
• AÇÕES DIRETAS 
a) Peso por unidade de área = Peso específico x espessura 
Obs.: A espessura da laje está definida na planta de fôrma. 
b) Peso da parede por unidade área = Peso por unidade de área dos tijolos x Área da parede / Área da 
laje 
Obs.: A área da laje corresponde ao produto dos comprimentos medidos de eixo a eixo das vigas de apoio. 
Obs.: Altura da parede: Pé esquerdo – espessura da laje = Pé direito 
c) Em lajes nervuradas deve-se considerar: 
 - peso próprio da mesa (mesmo procedimento adotado em lajes não nervuradas) 
 - peso próprio das nervuras = (produto das dimensões da seção transversal * peso específico * 
100/distância entre duas nervuras) 
- peso próprio dos tijolos = (produto das dimensões da seção transversal de dois tijolos adjacente * peso 
específico * 100/distância entre duas duplas de tijolos) 
• AÇÕES VARIÁVEIS NORMAIS 
 
ENG 298 – ESTÁTICA DAS CONSTRUÇÕES 
Normas: NBR 6113; NBR 6120; NBR 6123; NBR 8681 
 
2.2 Carregamento entre vigas: As ações atuantes nas vigas são provenientes do seu peso próprio e das 
paredes ou divisórias que nelas se apoiam, e das reações de apoio das lajes. 
Obs.: O carregamento das vigas deve ser feito por partes, respeitando os limites de cada vão e balanço. 
a) Reações de apoio nas lajes: 
- por áreas de influências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Método gráfico: Através da tabela de coeficientes para lajes retangulares 
b) Peso próprio das vigas: O peso próprio das vigas deve ser dado por metro linear. Para isso, 
multiplica-se o peso específico do concreto armado pela área da seção transversal da viga (b × h). 
Obs.: As dimensões da seção transversal estão presentes na planta de fôrma. Ex V1 (12x60) 
c) Peso próprio das paredes (válido também para muretas): O peso próprio de paredes (ou divisórias) 
que se apoiam em vigas também deve ser dado por metro linear, e é obtido pela multiplicação da altura 
da parede pelo seu peso por unidade de área. 
 
2.3 Carregamento de pilares: A ação vertical atuante nos pilares é proveniente do peso próprio destes e das 
reações das vigas que neles se apoiam. 
a) Peso próprio: produto das dimensões da seção transversal * peso específico * pé-direito 
Obs.: As dimensões da seção transversal estão presentes na planta de fôrma. Ex P1 (20x40) 
b) Reações de apoio das vigas: Primeiramente esboça-se o esquema estático da viga. Calcula-se as 
reações nos pilares através das equações de equilíbrio.

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