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FÍSICA EXPERIMENTAL I NOME: William Barbosa de Macedo DRE: 113090099 DATA: 17/11/2013 TURMA/HORÁRIO : EQ2 – 8h às 10h ROLAMENTO E CORPOS RÍGIDOS *Objetivo Estudar o movimento de um corpo rígido, analisando-o como uma composição de um movimento de translação e outro de rotação. *Modelo teórico O rolamento de um corpo rígido pode ser descrito como a composição de dois movimentos: A primeira parte do movimento consiste em deixar rolar uma esfera de aço por uma canaleta inclinada. R r 2d r h v H Figura 2 A Figura 1 Fonte das Figuras: Domínio Público - INTERNET Na primeira parte do movimento, o rolamento da esfera pode ser descrito através das equações abaixo: (Momento de Inércia da esfera de aço) (Velocidade Angular da esfera, admitindo um rolamento sem deslizamento) (Equação para achar o r, visto que a esfera não se acomoda totalmente na canaleta) (A Energia Potencial Gravitacional é transformada em forma de Energia Cinética de Rotação e de Translação) No movimento balístico (2ª parte) , já sabemos que o alcance é dado por: , sendo o tempo tq de queda ao quadrado. Substituindo v2 na equação: Como o fator é uma constante, definimos α = : O valor de δ(A2): = 2Aδ(A) - (fórmula para obtenção da incerteza de f=x²) Sendo δ(A) = 0,1 cm, então δ(A2) = 0,2A *Procedimento Experimental Uma esfera maciça é colocada sobre uma canaleta que possui uma determinada inclinação. A esfera desce em um movimento de rolamento puro (sem deslizar). Após descer toda a canaleta, ela é lançada horizontalmente e inicia um movimento de queda livre, com uma trajetória parabólica. Utiliza-se uma folha branca e papel carbono para marcar o ponto onde a esfera toca o solo. Mede-se então a distância horizontal entre a ponta da canaleta e o ponto marcado na folha, obtendo-se o ALCANCE da esfera. O procedimento é repetido 3 vezes para cada altura (no total de 5), para que se possa obter uma incerteza para o alcance. Portanto, são realizadas 15 medições no total. Ao medir o diâmetro da esfera e a abertura da canaleta com o paquímetro, obtemos os seguinte valores, sabendo que a incerteza da medição do instrumento é de 0,05mm: R = (17,90 ± 0,05) mm A altura H também foi medida (com a régua; incerteza= 0,1cm) : H = (91,7 ± 0,1) cm De posse desses dados, podemos calcular o valor do αteórico: αteórico = (251,2 ± 25,1) cm (PS: δ (αteórico) = 0,1 αteórico) ) Na tabela abaixo relacionamos dados do Alcance e suas incertezas para as respectivas alturas. h(cm) A(cm) δ(A)(cm) A2(cm2) δ(A2)(cm2) 1 20,8 69,7 0,1 4858,1 13,9 2 18,4 63,8 0,1 4070,4 12,7 3 16,3 60,3 0,1 3636,1 12,0 4 14,1 56,2 0,1 3158,4 11,2 5 11,5 50,2 0,1 2520,0 10,0 Tabela 1 Utilizando o programa AJUSTE LINEAR, do site de FISEXP1 da UFRJ, obtemos: αexperimental = (244,23 ± 12,05) cm *Conclusão Comparando αexperimental e αteórico, associados às suas incertezas, chegamos a conclusão de que os valores teóricos e experimentais obtidos são bem próximos e se intersectando em suas faixas de valores !!! Isso mostra que as medidas feitas, como por exemplo o raio da esfera e a altura H, foram BASTANTE razoáveis. *Alcance > Para uma mesma altura, os alcances obtidos nas três repetições foram muito próximos, o quê justifica uma incerteza pequena, consequentemente uma PRECISÃO maior. Finalmente concluímos que, o procedimento experimental do movimento de rolamento da massa de aço (corpo rígido) foi bem realizado e as medidas bem feitas, podendo-se observá-lo através da semelhança entre os valores teóricos calculados e os valores experimentais observados, associados sempre às suas incertezas.
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