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resumão Direito do Trabalho II

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Direito do Trabalho II
Férias (art. 129 a 153)
Período aquisitivo é de um ano
Período de concessão o ano seguinte para dar as férias; Tem que conceder neste ano seguinte, caso contrário deve pagar as férias atrasadas em dobro. O pagamento deve ser feito antes de sair para as férias e consiste no pagamento (salário) mais o terço constitucional (que é um terço do salário).
Art. 130 clt diz que após cada período aquisitivo o empregado tem direito a férias na seguinte proporção:
DIAS DE FÉRIAS QUANTIA DE FALTAS/ANO
se tiver até 05 faltas durante o ano
se tiver de 06 à 14 faltas no ano
se tiver de 15 à 23 faltas no ano
se tiver de 24 à 32 faltas no ano
art. 130-A fala acerca do período de férias a que os trabalhadores de regime de tempo parcial tem direito:
DIAS DE FÉRIAS				DURAÇÃO DO TRABALHO SEMANAL
superior a 22 até 25 horas
superior a 20 até 22 horas
14						superior a 15 até 20 horas
12						superior a 10 até 15 horas
10						superior a 05 até 10 horas
08						igual ou inferior a 05 horas
Mais de 07 faltas injustificadas derrubam o tempo das férias pela metade.
Não é considerado falta 
I - nos casos referidos no art. 473 (falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica; casamento; nascimento de filho; doação voluntária de sangue devidamente comprovada; para o fim de se alistar eleitor; cumprir as exigências do Serviço Militar; estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; comparecer a juízo; na qualidade de representante de entidade sindical)
II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto não criminoso, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de 5.11.1993)
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quanto for impronunciado ou absolvido; e (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
Art. 133 fala sobre quem não tem direito a férias: I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias subsequentes à sua saída; II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
Remuneração das férias: art. 142 clt + art. 7º cf = salário normal + um terço.
Por comissão faz-se o calculo de todos os salários dividido por 12x 1/3.
Art. 143 clt fala acerca da venda das férias, que é facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
Férias coletivas (art. 139 clt)
É uma concessão do empregador
Para toda empresa ou determinados setores
pode ser em período de 30 dias ou 02 periodos com tempo não inferior a 10 dias.
O empregador precisa comunicar ao MTE 15 dias antes do inicio das férias as datas de inicio e termino das mesmas e quais serão os estabelecimentos/setores atingidos. Precisa também o empregador enviar cópia ao sindicato no mesmo prazo e afixar aviso nos locais de trabalho para informar o empregado.
Comunicação expressa para aviso Prévio
Aviso Prévio (art. 487 a 491) quando ocorre a denuncia do contrato.
Manifestação unilateral de vontade, de natureza receptícia, pela qual, de forma irretratável, um dos sujeitos integrantes de um contrato de trabalho a prazo indeterminado, comunica o outro sua intenção de resili-lo, e cuja eficácia é postergada pelo prazo legal, no qual se opera uma execução residual do contrato de trabalho.
Termos constantes no conceito:
- manifestação unilateral de vontade: não é preciso a anuência da outra parte, apenas a ciência.
- natureza receptícia: só gera efeito se a outra parte receber a denuncia.
- de forma irretratável: não pode voltar atrás, exceto se a outra parte concordar, de maneira formal ou tácita.
- a prazo indeterminado: porque no contrato por prazo determinável já se sabe quando o contrato termina.
- eficácia postergada: pois no dia de dar o aviso prévio tem-se a denuncia do contrato, porem como há o prazo legal a eficácia do aviso fica para depois do prazo e naquele prazo os direitos do contrato continuam.
- execução residual: período após a denunciação do contrato, o período de execução do aviso prévio.
O pagamento deve ser efetuado em dois dias úteis, sempre antes de fins de semana ou feriados, e em caso de aviso prévio indenizado, o prazo é de 10 dias.
Artigo 477 paragrafo 6º
Se eu cumprir o aviso prévio paga no 1º dia útil
Artigo 477 paragrafo 8º Se for indenizado t
Sumula 380 do tst e o art. 132 do código civil
Sumula 182 TST E OJ 82 SDI1 -> projeção do aviso previo
Aviso prévio proporcional – cada ano trabalho ganha-se três dias. Obs.:o primeiro ano ganha-se 30, e do 2º ano em diante tem que se trabalha pelo menos seis meses é o mínimo para ganhar os três dias.
É somente do trabalhador. Apartir de seis 
Despedida: quando a empresa manda embora
- indenizado: paga os 30 dias e o proporcional. 
- cumprido: trabalha 30 e recebe o proporcional.
Demissão: empregado pede para sair
- indenizado: paga 30 dias.
Data base é uma data especifica de cada categoria onde serão ajustados o salário e as clausulas sociais ( vale transporte, alimentação, cesta básica)
Direitos do trabalhador
Há possibilidade de retroatividade da lei para beneficiar trabalhadores demitidos anteriormente à vigência da lei 12.506/11?
R: Conforme pode ser extraído da jurisprudência 0001522 do STF, o aviso prévio proporcional existia a muito tempo porém como é uma lei de eficácia limitada não podia ser aplicada de imediato necessitando de regulamentação, portanto não se pode falar em retroatividade dessa norma, além de não poder se falar em retroatividade das leis quando em respeito ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido e á coisa julgada. Portanto, nas palavras da Súmula 441 do TST “O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011”. Porem, há precedentes no STF, um mandado de injunção.
Como se dá a contagem do aviso prévio proporcional? Qual o numero de meses necessários mínimos para o inicio da contagem de um novo ano?
R: Com a regulamentação do aviso prévio proporcional ficou claro que o trabalhador que tiver trabalhado mais de um ano na empresa e tiver seu contrato resilido, terá direito ao aviso prévio com prazo de 30 dias mais 3 dias para cada ano trabalhado na empresa. Porém o que não estava claro era quanto à frações, por isso o MTE emitiu uma nota para esclarecer que na contagem, quando utilizada com aplicação analógica dos dispositivos que regulam o pagamento de verbas proporcionais, se o trabalhador laborou por mais de seis meses, para a contagem do aviso prévio proporcional é reconhecido o ano completo.
Teve alguma alteração na aplicação do art. 488 da CLT referente à lei 12.506/11?
R: O artigo 488 da CLT dispõe acerca do horário de trabalho do empregado durante o prazo do avisoprévio. Conforme o apresentado na nota técnica n° 184/2012 do MTE, com a Lei n° 12.506/11 nada mudou em relação ao artigo citado.
Como é a contagem do aviso prévio proporcional no pedido de demissão do empregado?
R: Também a partir da nota técnica n° 184/2012 do MTE podemos concluir que quando o empregado decide resilir o contrato não é obrigado a cumprir os dias do aviso prévio, o prazo vale apenas quando o contrato é resilido por parte do empregador. O prazo é aplicado apenas em benefício do empregado, portanto o empregado é obrigado a cumprir apenas 30 dias.
Se a projeção do aviso prévio proporcional coincidir com o período compreendido nos 30 dias que antecedem a data base, terá o trabalhador direito à indenização prevista na lei n° 7.238/84?
R: com a projeção aumenta o prazo do contrato de trabalho e poderá sim ganhar a indenização.
Inicio da contagem (Sumula 380 tst) não conta o primeiro dia e conta o ultimo
Projeção do aviso prévio
Aviso prévio no aviso indenizado
Lei de indenização (nº 8750, art. 9)
Formas de extinção do contrato de trabalho (diferenciar)
Resilição (uma das partes resolve terminar sem motivo justo)¹
Resolução (termina devido a um ato faltoso)²
Rescisão (ocorre quando a nulidade contratual)³
Caducidade*
¹- ocorre quando a extinção do contrato de trabalho decorre da vontade das partes. Pode ser de forma uni ou bilateral. Quando o empregador resili é despedida e quando é o empregado quem resili é demissão. Aqui, na unilateralidade, há a denuncia vazia do contrato de trabalho, porque não há argumentos; é a despedida sem justa causa. Bilateral opera-se quando for fruto da vontade convergente das partes, operar-se-á um distrato. Exemplo é o Plano ou Programa de Demissão Incentivada.
² - extrajudicial: prazo determinado; judicial: justa causa (art. 482 clt); rescisão indireta (art. 483 clt) e culpa recíproca (art. 484 clt + sumula 14 tst)
³ - quando há nulidade contratual pelo contrato ter perdido sua eficácia jurídica; tem defeito ou vício. Quando existir erro, dolo, coação, simulação ou fraude.
* - ocorre um evento que impossibilita a execução , na maioria das vezes sem a vontade das partes. Ex. morte do empregado ou do empregador, falência da empresa. Art. 501 clt. 
Ébrio habitual não é justa causa é doença
Abandono de emprego deve haver pelo menos 30 dias
Direitos dos despedidos e dos que pedem demissão
Estabilidades e garantias de emprego são garantias que os trabalhadores tem, para que não sejam demitidos arbitrariamente, mais abrangentes que as estabilidades impróprias, pois esta ultima é a garantia que todo trabalhador tem.
- Empregado candidato a cargo de direção ou representação do CIPA, cooperativas e de sindicatos, desde o registro de sua candidatura até um ano depois do término de seu mandato
- Gestante até 05 meses depois do parto.
- Acidentado de trabalho até um ano após o término do auxilio doença acidentário. E auxilio doença não tem estabilidade
Estabilidade->
Garantia->
Danos morais
Consiste na violação de interesses não patrimoniais da pessoa, provocando-lhe dor intima, sofrimento ou violação de seus atributos morais como a honra, a boa fama e a reputação. Está vinculado no art. 5º, V e X, CF e nos art. 186, 927 e 953 CC.
É preciso provar o dano, o nexo e a culpa (negligencia, imprudência ou imperícia) ou o dolo.
Até 05 anos do dano pode cobrar, mas se o contrato for extinto depois de apenas 02 
anos.
Decadência: extinção do direito pelo decurso do prazo fixado a seu exercício. Não se interrompe nem se suspende. Ex: inquérito para apuração de falta grave que não for proposto no prazo de 30 dias após a suspensão do empregado estável (juiz declara de oficio); ação rescisória que não for ajuizada no prazo de dois anos a contar do transito em julgado da decisão.
Prescrição: extinção de uma ação ajuizável, em razão da inercia do titular, durante determinado espaço de tempo que a lei estabeleceu para esse fim. Pressupostos – existência de uma ação exercitável pelo titular de um direito; inercia deste titular em relação ao uso da ação durante certo tempo; ausência de um ato ou um fato a que a lei atribua uma função impeditiva do curso do prazo prescricional. O trabalhador, urbano ou rural, tem o prazo de dois anos, a contar da cessação do contrato de trabalho, para propor ação na justiça do trabalho, podendo postular os direito relativos aos últimos cinco anos a contar do ajuizamento da ação.
Direito Coletivo do Trabalho
Ramo do direito que se propõe a regular as relações entre organizações coletivas de empregados e empregadores e/ou entre organizações obreiras e empregadores diretamente. Dá-se entre sindicato profissional (trabalhadores) e sindicato econômico (patronal) e entre sindicato profissional e a própria empresa.
Funções do Direito Coletivo do Trabalho:
Gerais – envolvem os objetivos inerentes a todo Direito do Trabalho. Propõe melhoria das condições de pactuação da força de trabalho na ordem socioeconômica.
Especificas: dizem respeito somente ao direito coletivo. Sendo propostos a geração de normas jurídicas (acordos e convenções coletivas – normas anuais que especificam salários, reajuste, adicional noturno, hora extra, atestados médicos, cestas básicas, etc), pacificação de conflitos de natureza sócio-coletiva (entidades sindicais servem para arbitragem, mediação e dissídio coletivo, leia-se causa divergências).
Princípios do direito coletivo do trabalho (03 grupos)
- Assecuratórios da existência do ser coletivo obreiro.
	* Liberdade associativa e sindical
		º Cláusulas de sindicalização forçada: práticas ilegais da empresa ou de sindicatos para obrigar o empregado a se associar. Ex: Closed shop (empresa fechada), empresa só contrata filiados dos sindicatos; Union shop (empresa sindicalizada), obrigado a se filiar para permanecer na empresa; Preferencial shop (empresa preferencial) “sugere” o sindicato; Mainetenance of membership (manutenção de filiação), enquanto trabalhar na empresa deve ser filiado ao sindicato, para assegurar o emprego deve estar filiado.
		º Práticas antissindicais: praticas da empresa para acabar com o sindicato. Ex: Yellow dog contracts (contrato de cães amarelos), empresas extremamente contra os sindicatos, só fica no emprego se não for filiado; Company unions (sindicatos de empresa), empresa controla o sindicato; Mis à l’index (lista negra), divulgação dos trabalhadores com significativa atuação sindical.
Principio da autonomia sindical: sustenta a garantia da autogestão às
organizações associativas e sindicais dos trabalhadores, sem interferências empresariais ou do Estado. (sindicatos são autônomos)
- Princípios regentes das relações entre os seres coletivos trabalhistas
	* Principio da interveniência sindical na normatização coletiva: toda negociação deve ser intermediada pelo sindicato. Visa coibir negociação informal de trabalho com empresa. Exceção: fala com todo mundo e ninguém responde; fala com sindicato, com federação e com confederação e no prazo de 8 dias não tem resposta.
	* Principio da equivalência dos contratantes coletivos, visa gerar isonomia entre as partes.
	* Principio da lealdade transparência na negociação coletiva: visa assegurar condições efetivas de concretização pratica da equivalência (visa assegurar o anterior)
- Principios regentes das relações entre normas coletivas negociáveis ou normas estatais
	* Principio da criatividade jurídica e negociação coletiva: traduz a noção de que os processos negociais coletivos e seus instrumentos tem real poder de criar norma jurídica em harmonia com a normalidade heterônoma estatal.
	* Principio da adequação setorial negociável (regulador do principio anterior): vai informar critérios de harmonização entre as normas jurídicas oriundas da negociação coletiva e as normas estatais. Assim, este princípio trata das possibilidades e limites jurídicos da negociação coletiva. Critérios de uso: quando as normas autônomas juscoletivas implementamum padrão setorial de direitos superior ao padrão geral orindo da legislação heterônoma aplicáveis; quando as normas autônomas transacionam, setorialmente, parcelas justrabalhistas de indisponibilidade apenas relativa.
Entes Coletivos – Sindicatos
São entidades associativas permanentes que representam os trabalhadores vinculados por laços profissionais e laborativos comuns, visando tratar de problemas coletivos das respectivas bases representadas, defendendo seus interesses trabalhistas e conexos, com o objetivo de lhes alcançar melhores condições de labor. Conceito legal arts.511 + 512 CLT.
Reconhecimento e investidura sindical (formação) art. 515 requisitos para a nova entidade sindical. § único do 515 referente ao numero para pelo menos formar a diretoria sindical. Art. 516 principio da unicidade sindical – visa assegurar a existência de um único sindicato representativo dos trabalhadores ou empresas, seja por empresa, profissão ou categoria profissional. Mínimo de abragencia é um município; o principal é a força do sindicato.
Art. 548 CLT: contribuição sindical (imposto sindical): é devida por todos os empregados; será descontada obrigatoriamente de uma só vez no mês de março de cada ano e correspondera à remuneração de um dia de trabalho. É também devida pelos profissionais liberais lei define.
Contribuição confederativa: possui como objetivo o custeio do sistema confederativo, podendo ser fixada em assembleia geral do sindicato. Repassa para a federação e para a confederação.
Contribuição assistencial é estabelecida por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, com intuito de sanear gastos do sindicato da categoria representativa. Fica só para o sindicato. art. 513
Mensalidade sindical contribuição que o sócio sindicalizado faz a partir do momento em que opta a filiar-se ao sindicato representativo. Esta contribuição normalmente é feita através de desconto mensal na folha de pagamento, com valor estipuladoem assembleia.
Art. 589 clt: sindicato 60%, federação 15%, central sindical 10%, confederação 5% e ministério do trabalho e emprego 10%.
Ler o artigo que o profe postol no portal 
482 e 483

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