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Algumas novidades do Novo CPC 
em matéria recursal 
 
Publicado em Justificando.com em 28 de abril de 2015: 
http://justificando.com/2015/04/28/algumas-novidades-do-novo-cpc-em-
materia-recursal/ 
 
Por Dierle Nunes e Alexandre Freire 
 
Como já se pontuou em outras oportunidades,[1] com o advento do CPC-2015 
se estruturará uma nova racionalidade para o sistema processual, em face da 
adoção de uma teoria normativa da comparticipação ou cooperação. 
 
No entanto, além desta mudança interpretativa de relevo, precisamos nos ater 
às mudanças dogmáticas. O objetivo deste breve texto é o de declinar algumas 
destas mudanças no sistema recursal, não se limitando às recorrentes 
lembranças da unificação dos prazos recursais em 15 dias (art. 1.003, §5º – com a 
exceção dos embargos de declaração de 5 dias) e da extinção, em regra, do 
sistema dual de juízo de admissibilidade (v.g. arts. 1.010, 3º; 1.030, parágrafo 
único). 
 
De imediato, há de se perceber que em face da adoção da regra interpretativa 
da primazia do mérito (art. 4º),[2] que serve de premissa para todo o Código, há 
de evitar formalismos rituais para impedir a análise de fundo das ações e/ou 
recursos. 
 
Como corolário desta grande premissa, o CPC-2015 no seu art. 932, parágrafo 
único atribui como dever normativo de cooperação dos relatores o de conceder 
5 dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a 
documentação exigível, antes de considerar inadmissível o recurso. 
 
Seguindo a primazia do mérito, o art. 1.007, além de manter a atual regra de 
aproveitamento recursal por insuficiência do preparo (§2º) estabelece em seu § 
4º o direito do recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, 
o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, de ser 
intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, 
de modo que a pena de deserção somente será declarada após ofertada esta 
possibilidade. E, de modo a impedir comportamento não cooperativos de má fé 
o § 5º veda a complementação se houver insuficiência parcial do preparo nesta 
segunda oportunidade de seu recolhimento.[3] 
 
Ainda no que tange ao preparo, o §7º ceifa o absurdo entendimento de o 
equívoco no preenchimento da guia de custas implicaria a aplicação da pena de 
deserção[4], uma vez constatado tal vício cabe “ao relator, na hipótese de 
dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no 
prazo de 5 (cinco) dias.” 
 
No que toca aos recursos extraordinários inúmeras mudanças são dignas de 
nota; algumas que já valem a pena se declinar desde já. 
 
Hoje, sob a égide do CPC-1973, sabe-se que o STJ não admite o denominado 
“pré-questionamento ficto”, que ocorre quando o cabimento recursal 
extraordinário é viabilizado pela mera oposição de embargos declaratórios, sem 
que o Tribunal de origem tenha efetivamente emitido juízo de valor sobre os 
argumentos debatidos, existindo inúmeros julgados neste sentido.[5] E em 
conformidade com o enunciado de súmula 211 seria inadmissi vel recurso 
especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos 
declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo (nominado pré-
questionamento implícito). [6] 
 
Mudando normativamente estes entendimentos, o art. 1.025 estabelece 
textualmente que “consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o 
embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os 
embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal 
superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.”- 
destacamos. 
 
Este dispositivo, juntamente com o dispositivo da fundamentação estruturada 
(art. 489), entre outros, amplia a importância da apresentação adequada dos 
fundamentos, mas, supre sua carência, para fins de recorribilidade 
extraordinária. 
 
Sabe-se, também, que em conformidade com o enunciado de súmula 126 do STJ 
(DJ 21.03.1995 p. 6369) é inadmissível recurso especial, quando o acordão 
recorrido assenta em fundamentos constitucional e infraconstitucional, 
qualquer deles suficiente, por si só, para mantê-lo, e a parte vencida não 
manifesta recurso extraordinário. 
 
Pode ocorrer, no entanto, que a questão constitucional no acórdão recorrido não 
seja tão clara para o recorrente que, então, apenas se vale de REsp por ofensa a 
lei federal. No entanto, quando o caso chega ao STJ, este entende que o que há, 
no caso, é apenas matéria constitucional e, então, decidia pelo não 
conhecimento do recurso. 
 
Constatando esta possibilidade, e em conformidade com a primazia do mérito, 
o CPC-2015, nos arts. 1.032 permite a conversão do REsp em RE (em nome do 
princípio da fungibilidade) e remessa do mesmo ao STF – já o artigo 1.033 
dispõe sobre a possibilidade inversa (infra), isto é, do STF converter RE em REsp 
quando se detectar que não há ofensa (direta) à Constituição mas, apenas, 
ofensa à lei federal. 
 
Note que esta situação jurídica poderia gerar grandes discussões em 
decorrência das normas fundamentais do CPC/2015. No entanto, os arts. 1.032 
e 1.033 ofertam, em conformidade com a regra da primazia do julgamento de 
mérito (art. 4º),[7] solução processual legítima a viabilizar o julgamento do 
recurso. 
 
Merece, ainda, destaque, no novo CPC, a ampliação das hipóteses de cabimento 
dos embargos de divergência, permitindo sua interposição sempre que houver 
tese jurídica divergente no STF e no STJ, independentemente do tema versar 
sobre mérito, requisitos de admissibilidade ou mesmo da matéria ser objeto de 
recurso especial ou de outra espécie recursal, não obstando a interposição do 
recurso, o fato de as decisões divergentes terem sido formalizadas no exercício 
da competência recursal ou originária do Tribunal. Perceba que o importante é 
que, em qualquer das situações, o tribunal tenha adotado entendimentos 
diferentes a respeito da mesma tese jurídica. 
 
Inovação digna de nota se refere à sistemática de atribuição de efeito 
suspensivo aos recursos especial e extraordinário. No CPC-73, assim como no 
novo CPC, os recursos excepcionais não possuem efeito suspensivo. Essa regra 
confere ao recorrido a possibilidade de execução provisória do julgado 
impugnado por tais recursos. Em situações que revelem a possibilidade de a 
execução provisória causar ao recorrente dano de difícil ou incerta reparação, 
desde que seja relevante a fundamentação, pode-se conceder medida 
acauteladora. 
 
Porém, a despeito de existirem enunciados da súmula da jurisprudência 
predominante do STF sobre a questão, grassam inúmeras incertezas quanto à 
competência para a concessão, pois, a depender do momento da 
admissibilidade do recurso e do grau de erro da decisão recorrida[8], a 
competência será do tribunal de origem ou do respectivo tribunal superior. O 
novo CPC elimina essa incerteza ao dispor que caberá aos tribunais superiores 
o exame de admissibilidade dos recursos excepcionais, bem como lhes 
competirá a análise do pedido de efeito suspensivo ou o deferimento de tutela 
sumária provisória satisfativa. Não se pode olvidar a possibilidade de se 
formular pedido de tutela sumária provisória para os embargos de divergência, 
por exemplo, quando restar manifesta a controvérsia intramuros no STJ e no 
STF. 
 
É importante sobrelevar a notável inovação relativa à ampliação das hipóteses 
de sustentação oral para o agravo interno interposto de decisão de extinção 
proferida em processo originário e para o agravo de instrumento interposto de 
decisões interlocutórias que versem sobre tutela provisórias de urgência ou da 
evidência (frise-se que alguns regimentos internos, como o do TJMG, já a 
admitia). Esse elastecimento é importante para enfatizar o princípio da ampla 
defesa, possibilitando ao recorrente reforçar as razões deduzidas por escrito no 
recurso, e também para criar condições para o fomento dadialeticidade no 
julgamento colegiado. 
 
Essas inovações, alterações e revigoramentos das regras e princípios da 
sistemática recursal do CPC-2015 impactarão sobremaneira o direito 
jurisprudencial dos Tribunais Superiores quanto à admissibilidade dos recursos 
excepcionais, provocando, inevitamentemente, a revisão de entendimentos, 
assim como o cancelamento ou superação de enunciados de suas respectivas 
súmulas. Nesse sentido, restarão superados, exemplificativamente, os seguintes 
enunciados do STF: 288[9]; 353[10]; 528[11]; 634[12]; 635[13] e 639[14]. Por sua 
vez, não serão aplicados os seguintes enunciados do STJ: 115[15] e 315[16]. 
 
Poderíamos continuar a apresentar as novidades, no entanto, o objetivo deste 
breve texto é o de ser provocativo e induzir o leitor à busca mais rápida possível 
de atualização dos conteúdos do CPC-2015 que trará inúmeras mudanças, 
altamente impactantes, a partir de 18 de março do ano de 2.016, não se 
olvidando da advertência expendida recentemente por aqui de que “seria 
absolutamente recomendável que, neste período de transição legislativa, toda 
interpretação processual levada a cabo, especialmente pela doutrina e 
Tribunais, fosse se adaptando aos fundamentos (ratio) dos novos comandos com 
o fim de se promover uma adaptação ao novo paradigma hermenêutico 
estabelecido”. É o que esperamos! 
 
Dierle Nunes é advogado, doutor em Direito Processual, professor adjunto na PUC 
Minas e na UFMG e sócio do escritório Camara, Rodrigues, Oliveira & Nunes 
Advocacia (CRON Advocacia). Membro da Comissão de Juristas que assessorou na 
elaboração do Novo Código de Processo Civil na Câmara dos Deputados. 
 
Alexandre Freire é assessor de Ministro do Supremo Tribunal Federal, Doutorando em 
Direito Processual Civil pela PUC-SP, professor na pós-graduação em Direito 
Processual Civil da PUC-Rio. Assessorou as Comissões da Câmara dos Deputados 
Federais e do Senado Federal responsáveis pela elaboração do Novo Código de Processo 
Civil. Membro do Conselho Editorial da RBDPRO (Ed. Fórum) e do Conselho de 
Redação da RePro (Ed. Revista dos Tribunais). 
 
[1] THEODORO JR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo 
Franco; PEDRON, Flávio. Novo CPC: Fundamentos e sistematização. 2a Edição. Rio 
de Janeiro: GEN Forense, 2015. Cf. texto de setembro de 2014: 
http://justificando.com/2014/09/18/novo-cpc-formalismo-democratico-e-
sumula-418-stj-primazia-merito-e-o-maximo-aproveitamento/ 
[2] THEODORO JR, Humberto; NUNES, Dierle; BAHIA, Alexandre Melo 
Franco; PEDRON, Flávio. Novo CPC: Fundamentos e sistematização. cit. 
[3] Seguindo ainda esta premissa: “o art. 218, §4º do CPC2015, em superação ao 
enunciado de Súmula 418 do STJ, impede ao tribunal julgar extemporâneo ou 
intempestivo recurso, na instância ordinária ou na extraordinária, interposto 
antes da abertura do prazo. Nos moldes do art. 932, se estabelece a 
impossibilidade do relator dos recursos inadmitir um recurso antes de 
viabilizar a correção dos vícios, como, por exemplo, de ausência de 
documentação ou de representação.” Cf. NUNES, Dierle. Interpretação 
processual já deveria considerar conceitos do novo CPC Publicado em: 
http://www.conjur.com.br/2015-mar-29/dierle-nunes-interpretacao-
processual-deveria-considerar-cpc 
[4] “[…] ficou consolidado, no âmbito do STJ, o entendimento de que, em 
qualquer hipótese, o equívoco no preenchimento do código de receita na guia 
de recolhimento macula a regularidade do preparo recursal, inexistindo em tal 
orientação jurisprudencial violação aprincípios constitucionais relacionados à 
legalidade (CF, art. 5º, II), ao devido processo legal e seus consectários (CF, arts. 
5º, XXXV e LIV, e 93, IX) e à proporcionalidade (CF, art. 5º, § 2º). Ressalva do 
entendimento pessoal deste Relator, conforme voto vencido 
proferido no julgamento do AgRg no REsp 853.487/RJ.” AgRg no AREsp 
449265 / PR, Rel. Min. Raul Araújo, Quarta Turma, Dje 26/03/2014. 
Destacamos. 
[5] Neste sentido os seguintes julgados: AgRg no AREsp 516350/RS, Rel. 
Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 
24/02/2015, DJe 02/03/2015; AgRg no REsp 1366052/SP, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/02/2015, DJe 
19/02/2015; AgRg no REsp 1485019/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, 
julgado em 02/02/2015, DJe 09/12/2014; AgRg no REsp 1095391/RJ, Rel. 
Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 16/10/2014, DJe 
21/10/2014; EDcl no AgRg no REsp 1403904/ RJ, Rel. Ministro SIDEI BENETI, 
TERCEIRA TURMA, julgado em 13/05/2015, DJe 30/05/2014; AgRg no AREsp 
438548/MA, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA 
TURMA, julgado em 18/03/2014, DJe 07/04/2014; AgRg no AREsp 385897/RS, 
Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 
10/12/2013, DJe 18/12/2013; AgRg no REsp 1396670/RS, Rel. Ministro 
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 
21/10/2014, DJe 03/11/2014; AgRg no REsp 641247/AL, Rel. Ministra 
ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA 
DO TJ/PE), SEXTA TURMA, julgado em 18/04/2013, DJe 29/04/2013. 
[6] Cf. os seguintes julgados: AgRg no REsp 1159310/SP, Rel. Ministro SE RGIO 
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/02/2015, DJe 20/02/2015; AgRg 
no REsp 1079409/SC, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA 
TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 19/02/2015; AgRg no AREsp 344306/RJ, 
Rel. Ministro RAUL ARAU JO, QUARTA TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 
18/02/2015; AgRg no AREsp 590389/SP, Rel. Ministro MARCO AURE LIO 
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 11/02/2015; 
AgRg no REsp 1479093/PB, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, 
SEGUNDA TURMA, julgado em 18/11/2014, DJe 24/11/2014; AgRg no REsp 
1485194/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 11/11/2014, DJe 21/11/2014; AgRg no AREsp 536314/RJ, Rel. 
Ministra ASSUSETE MAGALHA ES, SEGUNDA TURMA, julgado em 
14/10/2014, DJe 23/10/2014; AgRg no REsp 1407492/RS, Rel. Ministro 
RICARDO VILLAS BO AS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 
07/10/2014, DJe 10/10/2014; AgRg no Ag 1266334/RO, Rel. Ministro 
ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 16/09/2014, DJe 
29/09/2014. 
[7] THEODORO JÚNIOR, Humberto. NUNES, Dierle. BAHIA, Alexandre Melo 
Franco. PEDRON, Flávio Quinaud. Novo CPC – fundamentos e sistematização. cit. 
[8] O STJ tem admitido ação cautelar para atribuir efeito suspensivo para 
recurso especial antes de sua interposição, quando a decisão for teratológica ou 
viole decisão formalizada em julgamento de recurso especial repetitivo. 
[9] Enunciado 288: nega-se provimento a agravo para subida de recurso 
extraordinário, quando faltar no traslado o despacho agravado, a decisão 
recorrida, a petição de recurso extraordinário ou qualquer peça essencial à 
compreensão da controvérsia. 
[10] Enunciado 353: são incabíveis os embargos da Lei nº 623, de 19/02/49, com 
fundamento em divergência entre decisões da mesma turma do Supremo 
Tribunal Federal. 
[11] Enunciado 528: se a decisão contiver partes autônomas, a admissão parcial, 
pelo presidente do tribunal “a quo”, de recurso extraordinário que, sobre 
qualquer delas se manifestar, não limitará a apreciação de todas pelo Supremo 
Tribunal Federal, independentemente de interposição de agravo de 
instrumento. 
[12] Enunciado 634: não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder 
medida cautelar para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda 
não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem. 
[13] Enunciado 635: cabe ao presidente do tribunal de origem decidir o pedido 
de medida cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de 
admissibilidade. 
[14] Enunciado 639: Aplica-se a Súmula 288/STF quando não constarem do 
traslado do agravo de instrumento as cópias das peças necessárias à verificação 
da tempestividade do recurso extraordinário não admitido pela decisão 
agravada. 
[15] Enunciado 115:na instância especial é inexistente recurso interposto por 
advogado sem procuração nos autos. 
[16] Enunciado: 315: não cabem embargos de divergência no âmbito do agravo 
de instrumento que não admite recurso especial.

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