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1 Infecções por Bactérias Anaeróbicas Associadas a Ferimentos Acidentais Tétano Acidental Gangrena Gasosa 2 Visão Geral Tipo de Ferimento Associado ao Tétano Acidental Exemplo Tipo: Ferida Punctória por Objeto Perfurante Pressão em “um ponto” Comprimento > Diâmetro Sangramento externo pequeno Potencialmente contaminada MI MS 3 Visão Geral Tipo de Ferimento Associado a Gangrena Gasosa Exemplo Tipo: Ferida Lacero-Contusa Perda Tecidual Compressão Esmagamento Tração Potencialmente contaminada 4 Características Comuns as Bactérias Associadas ao: Visão Geral Tétano Acidental Gangrena Gasosa Clostridium tetani Clostridium perfringens Clostridium septicum Clostridium novii Clostridium histolyticum Clostridium sordelli Bastonete Gram positivo Esporulado Anaeróbio Amplamente distribuído na natureza (solo, poeira, ...) Geralmente a Etiologia é Polimicrobiana 5 Visão Geral Características Comuns aos Ferimentos Associado ao Tétano Acidental e a Gangrena Gasosa: • Necrose tecidual; • Redução do afluxo sanguíneo; • Presença de “corpos estranhos”. Redução do Potencial de Óxi-Redução (Eh) local Condições favoráveis: a germinação de esporos de bactérias anaeróbias; a multiplicação de bactérias anaeróbias. 6 Tétano Acidental 7 Patogenia – Visão Inicial Ferida Punctória por Objeto Perfurante Doença Ocupacional Atividades Esportivas “Hobbies” Outras Menos Frequentes “Associação Clássica” 8 Incidência Número médio de casos confirmados: ≈ 300 casos/ano Incidência no Brasil: ≈ 0,16/100.000 habitantes Incidência nos EUA: ≈ 0,001/100.000 habitantes 9 Incidência Doença Ocupacional? 10 Incidência Doença Ocupacional? 11 Letalidade Letalidade nos EUA: : 13,2% 12 Patogenia 13 Ferida onde o endosporo germina e a forma vegetativa produz a neurotoxina Patogenia Transcitose da neurotoxina para o interneurônio inbitório Endocitose da neurotoxina para o neurônio motor 14 Patogenia Neurotoxina tetânica Codificada por gene (tetX) de um plasmídio não conjugativo (Amostra Neurotoxigênica); Produzida na Fase Estacionária de Crescimento; Toxina do tipo A-B; Dose letal 2,5 nanogramas/Kg de peso; 15 Patogenia Clivagem da Sinaptobrevina uma das Proteínas SNARE (Soluble N-ethylmaleimide sensitive factor-attachment protein receptor) Reconhecimento, Ancoragem e Fusão da Membrana vesicular à Membrana Celular 16 Quadro Clínico Período de Incubação: • 3 a 21 dias (médio de 8 dias); Pródromos: • “Beliscões”, “Dores” nas costas e membros; Sinais e Sintomas Específicos: 1 2 3 17 Riso Sardônico Sinais e Sintomas: Trismo (em geral o 1º sintoma a aparecer) Rigidez de nuca Opistótono Contraturas Musculares 18 Tratamento • Soroterapia sistêmica; • Isolamento do Paciente; Diagnóstico • Clínico • Clínico-epidemiológico • Desbridamento cirúrgico da ferida; • Antissepsia terapêutica da ferida (H2O2); • Sedação/Relaxamento; • Medidas de “Suporte a Vida”; • Antibioticoterapia sistêmica; Antibioticoterapia Penicilina G cristalina; Metronidazol; Soroterapia Soro Antitetânico (SAT) Heterólogo – F(ab’)2 Equino; Imunoglobulina Humana Antitetânica - IGHAT; 19 Profilaxia (“pré-acidente”) 20 Profilaxia (“no atendimento após o acidente”) • Desbridamento cirúrgico da ferida; • Antissepsia da ferida (H2O2); • SAT ou IGHT • Antibióticoprofilaxia • Vacinação (dT) / Reforço Vacinal (dT) Medidas que dependem da avaliação cuidadosa da situação vacinal do Paciente e das características da Ferida 21 Profilaxia (“no acidente”) 22 Atenção aos Pacientes Vacinados com Ferimentos 23 Profilaxia (“pré-acidente”) 24 Acidente doméstico 21 dias 49 anos Atenção: Não seja surpreendido por esta doença! 25 Gangrena Gasosa 26 Visão Geral Mionecrose clostridial com Choque (50%) e Alta Letalidade (40%); Glicogênio tecidual Nutriente Produção de gases Agente etiológico: • C. perfringens (80%) • C. novyi (40%) • C. septicum (40%); • C. histoliticum (eventualmente) • C. sordelli (eventualmente);C. perfringens Enzimas Extracelulares Nutrientes Mionecrose Fosfolipase C = PLC = Toxina α Perfringolisina O = PFO = Toxina θ Toxinas Choque 27 Patogenia PFO = Toxina θ • TNF α • IL-1 • IL-6 • PAF • Prostaglandina I2 PLC = Toxina α • PAF • TNF α • contratilidade miocárdica Choque 28 Patogenia Mionecrose Enzimas extracelulares Toxinas Fosfolipase C = PLC = Toxina α Redução Irreversível do Fluxo Sanguíneo Disfunção Vascular Agregados de Plaquetas/Plaquetas e Plaquetas/Neutrófilos inicialmente em vênulas e posteriormente em arteríolas Redução Irreversível do Fluxo Sanguíneo 29 Patogenia Fosfolipase C = PLC = Toxina α 30 Patogenia Glicogênio tecidual Produção de gases Mionecrose Disfunção Vascular 31 “Ferimento de Lavradores”; “Ferimento de Guerra”; Descrição da Doença 32 Descrição da Doença 33 Atenção para “Pé Diabético” 1- “Palidez” e tumefação (gases + edema) 1 2 2- Exudação hemorrágica-castanho e crepitação 3 3- Pele fica vermelha-castanho, enegrecendo progressivamente 4 4- Disseminação centrípeta da lesão (acompanhando o retorno venoso) 34 Tratamento Antibioticoterapia: penicilinas, clindamicina, metronidazol, ... Desbridamento Cirúrgico Remoção dos Tecidos Desvitalizados 35 Amputação Cirúrgica; Hemipelvectomia Tratamento 36 Tratamento Oxigenioterapia Hiperbárica; 37 Para Meditar Despite modern medical advances and intensive-care regimens, radical amputation remains the single best life saving treatment.
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