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Thomas Hobbes

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Thomas Hobbes – Filosofia Política
Thomas Hobbes viveu em tempos agitados para a coroa de seu país e suas ideias tinham muito a ver com o clima de incertezas que marcou aquela época. Em sua autobiografia ele relata que “ao nascer, sua mãe teria dado à luz a gêmeos: Hobbes e o medo”, pois ela estava em trabalho de parto prematuro quando a Armada Espanhola estava prestes a atacar a Inglaterra. 
Tempos mais tarde o movimento liberal que defendia a diminuição do poder da majestade ganhou ainda mais força. Outros conflitos político-religiosos ocorreram durante a vida de Hobbes, como a Revolução Gloriosa que culminou de vez com o Absolutismo Inglês. Esse movimento absolutista buscava centralizar o poder nas mãos do monarca, controlando a política, a religião, a economia e a justiça na Inglaterra. 
Em oposição a outros políticos Hobbes acreditava que só existiria paz e harmonia entre os homens quando estes se submetessem ao poder do soberano. Para ele, sem o contrato social e as regras impostas pela sociedade, o homem volta ao seu estado natural, no qual irá lutar a todo custo para sobreviver, sem pensar no próximo.
O autor de Leviatã sustentava que a natureza humana é regida pelo egoísmo e pela autoproteção. Essa tendência abriria portas para a violência contra o próximo, ao mesmo tempo que nos daria a obrigação de buscar uma “paz” comum e isso seria representado pelo contrato social.
“É enganoso pensar que o fim do absolutismo tenha derrubado as ideias de Hobbes. Seu pensamento era inovador: o rei não devia seu poder a um desígnio divino, mas a uma necessidade social”.
Para evitar os conflitos sociais o homem criou uma espécie de contrato social, no qual ele recusa a sua índole natural (atacar o próximo para se manter vivo) e passa para o soberano e para o estado o poder de controlar e manter o respeito entre os seres humanos, garantindo assim também alguns requisitos básicos como proteção entre outros que seriam as obrigações do Estado.
Uma forma para impor o controle perante a sociedade seria por meio de punir o errado ou o contrário como uma forma de mostrar que quem não segue as ordens do Estado sofre graves consequências. Percebe-se que mesmo com a criação do Estado e do soberano, o homem continua a preservar sua natureza humana. Dessa forma, o Estado só amplia ou massifica a sua índole natural para conseguir manter sua soberania, seu pensamento, sua economia e assim sua sobrevivência. O contrato social não nasceu da vontade humana de renegar sua natureza e passar parte de seu poder individual para o soberano e sim da necessidade do homem de ampliar seu poder. 
Os homens continuam lutando e competindo entre si, se aproveitando dos mais fracos, das minorias, tomaram de assalto a própria natureza e se distanciaram dela como se ela fosse um produto a ser negociado na feira.

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