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Aula 1 Ciencias Sociais: entende-‐se o conjunto de saberes relativos as areas da antropologia, sociologia e ciencia politica. Assim, o objeto de estudo das C.S é a sociedade em suas dimensões sociológicas, antropologicas e politicas. • sociologia: estuda o homem e o universo sociocultural, analisando o inter-‐relações entre os diversos fenomenos sociais. • antropoligia: privilegia-‐se os aspectos culturais do comportamento de grupos e comunidades. • ciencia politica: analisam-‐se as questões ligadas as instituições do poder. As ciencias sociais constituem ferramenta importante para o desenvolvimento de compreensão critico-‐reflexivo da realidade. Aula 2 > Ciencies Naturais: Estudam fatos simples, eventos, que presumivelmente tem causas simples e são facilmente isolaveis, recorrentes e sincronicos. Tais fatos podem ser vistos isolados ou reproduzidos dentro da condição de controles razoáveis, num laboratório. Assim, nas ciencias naturais há uma distancia irremediável entre o cientista e o seu objeto de estudo, o que torna a objetividade cientifica mais evidente na analise de fenomenos desse tipo. > ciencias sociais: estudam fenomenos completos. Seu objetivo de investigação são os fenomenos sociais, ou seja, eventos com determinações complexas e também levar em conta a objetividade cientifica na analise desses fenomenos contextualizados da realidade social. Aula 3 Conceito de Cultura: Edward tylor, formulou a seguinte definição: "cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e habitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade. • A antropoligia está totalmente convencida de que nem as diferenças genéticas/biológicas, nem as diferenças no ambiente fisico/geografico, determinam diferenças culturais. Isto quer dizer que a cultura não nasce com o individuo, esta é apreendida no decorrer da sua existencia atraves do processo de socialização. • Etnocentrismo: trata-‐se de um visao do mundo onde o nosso proprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existencia. No plano intelectual, pode ser visto como dificuldade de pensarmos a diferença no plano afeitvo como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade e etc. • Relativismo Cultural: é a postura privilegiada pela antropologia contemporanea de buscar compreender a lógica da vida do outro. O relativismo cultural surge não somente como um contraponto a visão etnocentrista, mas principalmente, como um antídoto para a mesma. Sob a perspectiva do relativismo cultural, segundo Da Matta, Roberto, em Relativizando: Uma introdução à antropologia social, antes de cogitar se "aceitamos" ou não esta outra forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-‐la (aquela forma de ver o mundo), e verificar que ao seu jeito outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes, pois, cada sociedade humana é um espelho onde nossa própria existência se reflete. O Relativismo cultural, busca respeitar as diferenças entre as culturas, portanto, sem tentar estabelecer juízos de valor sobre o que é “certo ou errado” em relação a cultura diferente. Aula 6 > Fatos Sociais: é fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o individuo uma coerção exterior (...) que é geral na extensão de uma sociedade dada, e , do mesmo tempo, possui existencia própria, independente de suas manifestações individuais. Apesar de Auguste Comte (1798-‐1857) ser considerado o pai da sociologia, Durkheim apresenta-‐se como um dos seus primeiros grandes teóricos. Émile Durkheim, sociólogo francês, nascido em Épinal (1858) e falecido em Paris (1917) é herdeiro do positivismo, partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicável a cada sociedade. Foi através dele que a sociologia teve sua emancipação, sendo constituída como disciplina rigorosamente científica. Sua preocupação foi definir com precisão o objeto, o método e as aplicações. Em 1895, Durkheim publica "As Regras do Método Sociológico", onde define, com clareza, o objeto da sociologia – os fatos sociais. Durkheim define os fatos sociais, atribuindo-‐lhes três características: A coerção social, sendo a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, obrigando-‐os a conformarem-‐se às regras impostas pela sociedade em que vivem, não havendo, contudo, a vontade ou escolha dos indivíduos. Tal força manifesta-‐ se quando o indivíduo adota um determinado idioma, quando aceita determinado tipo de formação familiar ou quando está subordinado a determinado código de leis. A coerção é constatada pelas sanções que serão impostas ao indivíduo, caso ele venha a se rebelar. Essas sanções, em princípio, são espontâneas, para desvios leves, provenientes de uma conduta não adaptadaà estrutura do grupo ou da sociedade à qual o indivíduo pertence. Desvios considerados graves sofrem coerção através da punição (peso das leis). Essas regras são transmitidas através da educação, seja ela formal ou informal. "Na nossa cultura, o uso de vestimentas é algo que vem sendo transmitido de gerações para gerações, fazendo com que o indivíduo tenha essa prática naturalmente. Aquele que por alguma razão não o fizer, estará sujeito a ser excluído ou discriminado dentro do seu grupo, por não enquadrar-‐se aos padrões que a própria sociedade determinou." > Consciencia Coletiva: é o conjunto de crenças e de sentimentos comuns entre os membros de uma mesma sociedade, forma um sistema determinado que tem sua vida própria; pudemos chama-‐la de consciencia coletiva ou comum. > Relação Individuo /Sociedade: Durkheim foi um dos pioneiros na analisa dos fatores coercitivos que levam o individuo, desde cedo, a se moldar segundo os parametros historicamente impostos pelo grupo social, no qual encontra-‐se circunstancialmente inserido. Está estruturação do individuo segundo padrões preestabelecidos e exteriores ao próprio, perpassa pelo psicológico, pelo moral, pelos hábitos e costumes, pelo comportamento, enfim, por toda a cultura. Tal processo é, até certo ponto, inconsciente, e será determinante no sentido de conferir um maior ou menor engajamento social (ou compromentimento) do individuo nos processos coletivos que permeiam as atividades sociais. * Quando o processo acima mencionado não chega a acontecer adequadamente, o individuo se marginaliza em relação aos processos sociais coletivos. Aula 7 Ø Divisão do Trabalho social e formas de solidariedade social Solidariedade Mecaninca: nas sociedades mais simples predomina a divisão social do trabalho, baesada principalmente em critérios biológicos de sexo e idade. Solidariedade Organica: nas socidades mais complexas, em especial quando tem inicio o desenvolvimento da agricultura, a sedentarização e o sistema de propriedade privada, surge uma divisão social mais complexa, com a criação de novas funções sociais. A indústria foi o sistema produtivo que mais desenvolveu a divisão social do trabalho, criando uma imensa gama de funções e atribuições diferenciadas. Anomia: é a ausência, desintegração ou inversão das normas vigentes em uma sociedade, neste caso, a consciência perde os parâmetros de julgamento da realidade. Ela vai acontecer em momentos extremos, tais como: guerras, desastres ecológicos, econômicos, etc... É também nesses momentos que se verifica um número excessivo de suicidos, razão pela qual Durkheim trata esse fenômeno como um fato social, e não somente como um ato resultante da consciência individual. Aula 11 • A Dialética: de forma resumida, é possível afirmar que a dialética representaria um modo determinado de pensarmos as contradições da realidade e suas diferenças sociais. São considerados princípios básicos da dialética as concepções de que tudo se relaciona e tudo se transforma, gerando mudanças qualitativas por meio de um processo de luta dos contrários. • O Materialismo histórico: se propõe a destacar a importância dos seres objetivos, dos indivíduos reais, como elementos constitutivos da realidade do mundo. Por este método de análise social, presente da teoria marxista, as relações materiais que os homens estabelecem entre si, o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações. Em outras palavras, a perspectiva materialista e dialética da história parte do principio de que todo fenômeno social, ou cultural é efêmero, sendo influenciado de maneira determinante pelo modo como a produçãoo social é organizada. • Modo de produção: é entendido como a maneira pela qual os homens obtem seus meios de existência material. Como demonstram Marx e Engels, em a Ideologia alemã, é através do modo de produçãoo que conhecemos uma sociedade em sua especificidade histórica e social. Nesta perspectiva de análise, o entendimento da realidade da vida social só é possível, na medida em que conhecamos o modo de produção da sociedade. Neste sentido, não é a consciência que determina a vida material, mas a vida material que determina a consciência. • Luta de Classes: a luta de classes é o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. No modo de produçãoo capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês que é o detentor dos meios de produção, do capital, e o proletariado que nada possui e só vive porque vende a sua forca de trabalho. A luta das classes, na perspectiva materialista da história, relaciona-‐se diretamente à mudança social, à superação dialética das contradições existentes. Aula 11 • A Alienação: o bem produzido não pertence mais ao trabalhador, que também não mais organiza o trabalho. Há um separação entre o planejamento e a execuçãoo, entre opensar e o agir. Tem-‐se como consequência a apropriação de um visão mecânica e fragmentada da realidade, na qual os indivíduos aprendem que devem trabalhar resignadamente para receber salários, que sao suficientes apenas para mante-‐los alimentados. • Ideologia: O que faz com que os homens não percebam que estão se desumanizando e não reajam a exploração é a ideologia, pois esta quer manter o estado de coisas e impede que as classes oprimidas formem a sua própria consciência de classe. Para Marx, ideologia é falsa consciência. São sistemas de ideias distorcidas e enganadoras, baseadas em ilusões contrapondo-‐se às teorias cientificas. • O Estado: é forma na qual os indivíduos da classe dominante fazem valer seus interesses sobre os membros comuns de toda a sociedade civil de uma época. Se transforma em comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia. • Práxis: Não se deve confundir práxis com prática ou trabalho. A práxis depende da ação consciente do sujeito e, por isso, une a interpretaçãoo da realidade (teoria) à transformação do mundo (prática, trabalho, criatividade, etc) • Fetichismo da Mercadoria: a mercadoria surge não como resultado de relação de produção, mas como valendo por si mesma, como realidade autônoma e, mais ainda, como determinante da vida dos homens. O produto surge como um poder separado do produtor, como realidade que o domina e ameaça. Weber Ø Exemplos de Dominação • Dominação Legal ou Burocrática: baseada em construções, leis, estatutos e normas de modo geral. • Dominação Tradicional: baseada em tradições, na crença no direito hereditário de comandar de reis ou de nobres devido ao patrimônio territorial. • Dominação Carismática: baseada em crença na existência de uma missão e nos dons pessoais de um líder escolhido ou que se apresenta para cumpri-‐la. Ø Carisma: dotes pessoais (qualidades excepcionais) que deve possuir o líder. Ø Ética: é ação racional que diz respeito a valores relativos a conduta individual.
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