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DETERMINAÇÃO DE CLORETOS E DUREZA

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EDUTEC
BEATRIZ LAURA FONTANELA FERNANDES
BRUNA BRUNELLI CORAL
CLARISE POSSAMAI DISNER
DÉBORA DAGOSTIN CASAGRANDE
ISABELA SANTANA FIGUEIRÓ
DETERMINAÇÃO DE CLORETOS E DUREZA
CRICIÚMA – 2014 
BEATRIZ LAURA FONTANELA FERNANDES
BRUNA BRUNELLI CORAL
CLARISE POSSAMAI DISNER
DÉBORA DAGOSTIN CASAGRANDE
ISABELA SANTANA FIGUEIRÓ
DETERMINAÇÃO DE CLORETOS E DUREZA
Relatório de Gestão Ambiental, apresentado à professora Tatiani Malgarese Brolesi do Curso Técnico em Química SATC.
CRICIÚMA – 2014 
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Materiais...............................................................................................11
Tabela 2 – Reagentes..........................................................................................12
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
H2SO4 - Ácido Sulfúrico
H2O - Água
NaCl – Cloreto de Sódio
AgCl – Cloreto de Prata
KCrO – Cromato de Potássio
Ag2CrO4 - Cromato de Prata
fc – fator de correção
g – gramas
NaOH – Hidróxido de Sódio
mL – mililitro
AgNO3 – Nitrato de Prata
C20H12N3NaO7S - Negro-de-Eriocromo T
N – normalidade
Nd – normalidade desejada
Ne – normalidade encontrada
ppm – partículas por milhão
pH – potencial hidrogênionico
C10H14N2Na2O8 - Sal Dissódico de EDTA - Na
V - volume
VA – volume da amostra
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	7
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
2.1 PARÂMETROS INDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA	8
2.2 CLORETOS	8
2.3 DUREZA	8
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	13
4.1 DETERMINAÇÃO DE CLORETOS	13
4.2 DETERMINAÇÃO DE DUREZA TOTAL	13
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES	15
5.1 PADRONIZAÇÃO DO NITRATO DE PRATA	15
5.2 DETERMINAÇÃO DE CLORETOS	16
5.3 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE EDTA-Na	16
5.4 DETERMINAÇÃO DA DUREZA	18
6 CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIA	20
1 INTRODUÇÃO
Na aula prática de Gestão Ambiental, do curso Técnico em Químico, foi realizado o experimento de Determinação de Cloretos e Dureza. Com o intuito de observar a quantidade expressa em números da concentração de íons de cloreto, e a facilidade de formação de espuma numa alíquota de água potável, tanto para o uso industrial, e principalmente para o consumo humano.
Desde o princípio, soube-se que a água é essencial para qualquer vida terrestre. Atualmente, tem-se uma porcentagem menor de 3% de água doce no mundo, sendo que menos da metade desse número e considerado água potável. Faz-se então diversas analises para o conhecimento notório se a pequena porcentagem correspondente e mesmo validada para o consumo humano.
Usando vidrarias comumente conhecidas de laboratórios, uma amostra de água potável previamente tratada e reagentes específicos, fez-se as referidas análises.O princípio do primeiro método e a observação do precipitado cloreto como Cloreto de Prata (AgCl) pelo Nitrato de Prata (AgNO3), sendo que o ponto final e indicado pela formação do Cromato de Prata (Ag2CrO4). Já o segundo método, ocorre a observação da dureza da água potável, através do método titulométrico do EDTA- Na.
Todos os resultados foram verificados e comparados com o da Portaria 2.914 que estabelece leis que regulam as características físicas e químicas para uma água ser considerada potável e própria para consumo humano. A origem da amostra de água é de uma nascente, previamente tratada para distribuição em rede e consumo humano.
O propósito deste relatório é relatar de forma clara, objetiva e sucinta o experimento realizado, mostrando de forma explícita como tal foi executado, passo a passo, tanto quanto os resultados obtidos no final da prática. 
Para mais, este apresentará a fundamentação teórica dos conceitos utilizados em prática, fazendo assim a melhor compreensão dos termos e assuntos. Também relatará os materiais e reagentes utilizados no experimento, bem como a conclusão do grupo. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Apresenta-se aqui, o embasamento teórico da equipe para a realização do trabalho referente à análise de dureza e cloretos da amostra de água coletada.
2.1 PARÂMETROS INDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA
Dependendo das substâncias presentes na atmosfera, da litologia do terreno, da vegetação e de outros fatores intervenientes, as principais variáveis que caracterizam a qualidade da água apresentarão valores diferentes. Por exemplo, a água da chuva próxima aos oceanos apresenta maior concentração de cloreto de sódio. 
As variáveis químicas, são usualmente dadas em concentração (mg/l ou ppm). As características ocorrem em função da presença de substâncias dissolvidas, geralmente mensuráveis apenas por meios analíticos.
2.2 CLORETOS
“Os cloretos podem indicar mistura, recente ou remota, com águas residuárias.” ( Et. al. pag 101).
O padrão de aceitação para o consumo humano é de 250 mg/L, são extremamente solúveis em água e podem ser de cálcio, magnésio, sódio, ferro e outros.
2.3 DUREZA
“É a característica conferida à água pela presença de sais de metais alcalinos-terrosos (cálcio, magnésio etc.) e alguns metais em menor intensidade.” (BRAGA, et. al. 2005, pag.100)
A dureza é caracterizada pela extinção da espuma formada pelo sabão, índice visível de uma reação mais complexa, que dificulta o banho e a lavagem de utensílios domésticos e roupas, criando problemas higiênicos. As águas duras, por causa de condições desfavoráveis e equilíbrio químico, podem incrustar as tubulações de água quente, radiadores de automóveis, hidrômetros, caldeiras etc.
O padrão de aceitação para o consumo humano é de 500 mg/L.
3 MATERIAIS E REAGENTES
Segue abaixo, a lista de materiais e reagentes, referente à aula de saponificação e índice de acidez.
Tabela 1 - Materiais
	
	Materiais
	
	Material
	Quantidade
	Capacidade
	Balança Analítica
Balão Volumétrico
Balão Volumétrico
Bastão de Vidro
Béquer
Béquer
Béquer
Béquer
Bureta
Bureta
Elenmeyer
Espátula Metálica
Fita de pH
Funil Simples
Garra Metálica
Pêra de Sucção
Pipeta Graduada
Pipeta Graduada
Pipeta Volumétrica
Pipeta Volumétrica
Pissete
Proveta
Proveta
Suporte Universal
Vidro de Relógio
	1
1
1
4
1
1
6
1
1
1
1
2
7
1
1
3
2
1
1
1
1
1
3
1
2
	500 g
1000 mL
100 mL
-
1000 mL
250 mL
100 mL
50 mL
25 mL
50 mL
250 mL
-
-
-
-
-
1 mL
5 mL
50 mL
25 mL
250 mL
25 mL
100 mL
-
-
Fonte: Elaboração dos autores
Tabela 2 - Reagentes
	
	Reagentes
	
	Reagente
	Fórmula
	Quantidade
	Ácido Sulfúrico
Água Deionizada
Cloreto de Sódio
Cromato de Potássio 
Hidróxido de Sódio
Negro-de-Eriocromo T.
Nitrato de Prata
Sal Dissódico de EDTA - Na
	H2SO4
H2O
NaCl
KCrO
NaOH
C20H12N3NaO7S
AgNO3
C10H14N2Na2O8
	28 mL
-
40 mL
4 mL
4 g
0,2 g
2,395 g
3,723 g
Fonte: Elaboração dos autores
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Nesta seção será apresentado o método utilizado para a determinação de cloretos e a determinação de dureza total em uma amostra de água.
4.1 DETERMINAÇÃO DE CLORETOS
Dissolveu-se 4,0g de Hidróxido de Sódio p.a. com água deionizada, em um balão volumétrico de 1000 ml e avolumou-se a solução. 
Pegou-se uma alíquota de 20 mL de solução de cloreto de sódio 0,0141 N que já estava preparada, e transferiu-se para um balão volumétrico de 100 mL, e completou-se com água deionizada. Ajustou-se o pH entre 7 e 10 desta alíquota com Hidróxido de Sódio 0,1N.
Adicionou-se 1 mL de solução indicadora de Cromato de Potássio e titulou-se com a solução-padrão de Nitrato de Prata 0,0141N que já estava preparada, com característica final a cor marrom-tijolo.
Com o auxílio das fitas de pH, ajustou-se o pH da amostra entre 7 e 10 com a solução de Hidróxido de Sódio, anotou-se o pH obtido.
Separaram-se duas alíquotas de 100 mL e transferiu-se para um béquer.
Adicionou-se 1 mL da solução indicadora de Cromato de Potássio, e titulou-se utilizando a solução-padrão de Nitrato de Prata 0,0141N até o aparecimento da cor marrom-tijolo. Anotou-se o volume gasto de Nitrato de Prata na titulação da amostra.
4.2 DETERMINAÇÃO DEDUREZA TOTAL
Pesou-se 3,723g de sal dissódico de EDTA-Na p.a., e dissolveu-se em água deionizada até 1000 mL.
Pegou-se uma alíquota de 25 mL da solução padrão de Carbonato de Cálcio 0,01 N já preparada e transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL. E completou-se com água deionizada.
Adicionou-se 2 mL de solução tampão e 0,1g de indicador Negro-de-Eriocromo T. ambas já estavam preparadas e titulou-se com a solução de EDTA-Na 0,01N, até o aparecimento da cor azul.
Pegou-se uma amostra e homogeneizou-se. Separou-se 50 mL da amostra e transferiu-se para um béquer de 250 mL. Adicionou-se 1 mL a 2 mL de solução de Cloreto de Amônio-Hidróxido de Amônia e 0,1 g de indicador Negro-de-Eriocromo T.
Titulou-se a amostra utilizando a solução de EDTA-Na 0,01 N, até o aparecimento da cor azul.
Realizou-se novamente a titulação com 50 mL água deionizada para a prova em branco.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segue abaixo os resultados e discussões para a prática de Determinação de Cloretos e Dureza em amostra de água.
5.1 PADRONIZAÇÃO DO NITRATO DE PRATA
Para a determinação de cloretos foi necessária a padronização da solução titulante de Nitrato de Prata a 0,0141 N.
Com o pH da solução padrão de Cloreto de Sódio ajustado para em torno de 8, titulou-se a solução de NaCl com a solução de Nitrato de Prata, até o ponto de viragem, de amarelo para marrom-tijolo.
Gasto para a titulação 21 e 21,2 mL da solução de Nitrato de Prata, sendo a média dos valores 21,1 mL usada no cálculo da normalidade. Sendo ele:
Utilizando a normalidade encontrada, calcula-se o fator de correção da solução de Nitrato de Prata, sendo ele:
Como o fator de correção ficou próximo a 1, que é o ideal, a solução foi preparada corretamente.
5.2 DETERMINAÇÃO DE CLORETOS
Titularam-se as alíquotas de água contendo o Cromato de Sódio como indicador, com a solução de Nitrato de Prata a 0,0141N. Na primeira titulação utilizou-se 2 mL de Nitrato de Prata até o ponto de viragem, de amarelo para marrom-tijolo, e na duplicata também gastou-se 2 mL. 
No ponto final, quando a precipitação do cloreto for completa, o primeiro excesso de íons Ag+ reagirá com o indicador ocasionando a precipitação do cromato de prata, amarelo avermelhado.
2Ag+2(aq) + CrO4-2(aq) → Ag2CrO4(s)
Para o calculo de cloretos temos:
O permitido para o consumo humano de cloretos na água é de até 250 mg/L, como o valor obtido foi 10,6 mg/L, a água analisada contém uma baixa concentração de cloretos. 
5.3 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE EDTA-Na
Para maior agilidade do tempo da aula prática, uma das equipes ficou responsável por esta padronização e, os cálculos e valores obtidos para normalidade encontrada e fator de correção foram:
5.4 DETERMINAÇÃO DA DUREZA
Titulou-se a amostra de água contendo a solução tampão de Cloreto de Amônio – Hidróxido de Amônio e o indicador Negro – de – Eriocromo T com a solução de EDTA-Na até o aparecimento da coloração azul, na primeira titulação e em sua duplicata foram gastos 1 mL da solução titulante, na prova do branco foram gastos 1,5 mL da solução titulante. 
Ao aplicar esses valores na formula obtêm-se um valor negativo ao diminuir a quantia gasta de titulante na prova do branco pela quantia gasta na titulação da amostra, o que indica que a água analisada não possui dureza, sendo que o limite de dureza permitida é de 500 mg/L.
6 CONCLUSÃO
Os testes relatados neste relatório foram magistrados com todo o cuidado, utilizando equipamentos específicos para cada análise, vidrarias calibradas, e reagentes descritos no processo. Os resultados obtidos foram comparados com o que a Portaria 2914/11 legisla que visa descrever sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade e seu padrão de portabilidade da água para consumo humano. 
Percebe-se que determinação de cloretos e dureza total dá-se importante uma vez que os resultados podem interferir na qualidade da água, e na saúde humana quando consumida. A amostra de água utilizada pelo o grupo, mostrou estar de acordo com as normas impostas. 
REFERÊNCIA
BRAGA, Benedito, et al. Introdução à engenharia ambiental: O desafio do desenvolvimento sustentável. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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