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DIREITO NA GRÉCIA

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
CURSO DE DIREITO
BRUNA ALVIM DE MIRANDA BORGES
ALINE DE MORAES SOUZA MERLIM
HISTÓRIA DO DIREITO NA GRÉCIA
PROF. KARLA MOORE
PENHA
2016
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar a História do Direito na Grécia, sob a perspectiva de ser examinado em profundo acordo com o Direito nas Cidades-Estado da Grécia Antiga.
A atividade legislativa na Grécia Antiga foi extremamente vantajosa a partir do início séculos VII a.C., esta tendência se torna mais significativa no decorrer do tempo, principalmente com a transição dos costumes para lei escrita, entretanto não houve leis aplicáveis a todos os gregos apenas costumes comuns. Ademais, nos séculos VIII e VII a.C. as cidades gregas conheceram um grande desenvolvimento urbano, que gerou progresso e queda das monarquias, além do início de turbulências sociais que acabaram por ocasionar legislações e legisladores famosos.
Foram numerosas as Cidades-Estado e legisladores, em diferentes momentos históricos, contudo apenas duas cidades apresentam-se como as mais interessantes no que diz respeito ao Direito: Atenas e Esparta.
1. Atenas
De fato, conhece-se mal a evolução da maior parte das cidades gregas, apenas Atenas deixou resquícios suficientes para permitir conhecer as etapas sucessivas do seu direito.
Existiram dois tipos de espécies de “órgãos de jurisdição”, em Atenas. Para crimes políticos, o julgamento deveria ser feito pela Assembleia de todos os cidadãos, dividos em distritos que elegiam o Areópago (grande conselho de supervisão). Ainda que todos pudessem ter participação na Assembleia, nem todos podiam ocupar magistraturas. O julgamento para casos menos importantes se fazia por um magistrado ou juiz singular, poderia haver apelo para Heliastas (assembleia judicial) que funcionava em dicastéia (grupo). Deste modo, os discursos “forenses” eram dirigidos a grandes grupos, o que explica o estilo dos nossos atuais julgamentos.
Os principais legisladores gregos em Atenas são: Drácon, Sólon, Clístenes e Péricles.
Drácon
Redigiu um rígido código de leis baseado em normas tradicionais arbitradas pelos juízes.
As leis draconianas foram o primeiro código ateniense a ser escrito.
. Leis Draconianas:
Seus detalhes perderam-se no tempo, porém ao que tudo indica estas leis sempre eram favoráveis aos eupátrias (nobreza da região Ática) e cobriam penas severas aos infratores.
Afirmava, essencialmente, a supremacia dos poderes públicos. Sancionava o direito de jurisdição do pai sobre o filho, mas revogou a vingança particular. Para crimes graves, as penas eram de morte ou exílio. O código escrito, contudo, não era uma constituição pois não contemplava os problemas econômicos e sociais.
Deve-se a Drácon o início de um importante Código Penal, a diferença entre homicídio: involuntário, voluntário e em legitima defesa.
1.2. Sólon
Reformas muito mais profundas, tão profundas que não seria exagero afirmar que suas reformas prepararam Atenas para o caminho da democracia. Solón aboliu a escravidão por dívidas na cidade, criou a Bulé (Conselho dos 400) e a Eclésia (Assembleia popular da cidade). Além disso, aboliu privilégios políticos dos eupátrias, criando a divisão censitária da sociedade (nova organização social a partir da renda).
Embora tenha feito profundas e importantes reformas, estas desagradaram aos: eupátrias e thetas. Uma tensão social prosseguiu, e aproveitando-se disso, um político ateniense, de nome Psístrato, com apoio da massa, tomou o poder em Atenas, implantando na cidade a Tirania: regime político que na Grécia Antiga se caracterizava pelo poder de um só (o tirano) sobre todos.
	
1.3. Clistenes
É considerado o pai da democracia em Atenas. Suas principais medidas foram aprofundar as propostas feitas por Sólon. Assim, ele aumento a Bulé para 500 membros, deu mais poder à Eclésia e ao Helieu (tribunal de popular de Justiça). Fez uma divisão social complexa, de modo que em um mesmo grupo houvesse grupos de tribos diferentes e de rendas distintas. 
De forma sucinta, a nova organização social em Atenas a partir de Clístenes ficou assim:
. Cidadãos (homens com mais de 18 anos nascidos em Atenas);
. Metecos (estrangeiros, geralmente associados ao comércio);
. Escravos (em sua maioria prisioneiros de guerra);
Metecos, crianças, mulheres e escravos que, juntos, representavam cerca de 90% dos habitantes de Atenas, estavam excluídos dos direitos políticos. Apenas os cidadãos é que exerciam esses direitos.
A fim de evitar que Atenas voltasse a ter um novo tirano, como na época de Psístrato, Clístenes criou para aquele cidadão que ameaçasse a democracia ateniense a pena do ostracismo (banimento da cidade de Atenas por um período de no máximo 10 anos).
 
2.Esparta
Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos dórios (eram um povo de origem indo-europeia que habitava a região central da Europa antes do século XII A.C. 
 A partir deste século, os dórios migraram para a Península Balcânica e participaram da formação de várias cidades-estados da Grécia Antiga, junto com os jônios, eólios e aqueus).
A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto a rival Argos.
 O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.
*Sociedade Espartana
Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:
1. Esparcíatas:
Eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
1.2. Periecos:
Eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
1.3. Hilotas: 
Levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.
*Educação Espartana
Esparta foi uma cidade estado grega que tinha como principal característica um estado oligárquico e militarista. Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes.
Dessa maneira, toda a educação espartana estava voltada para o caráter militarista, tendo a criança desde pequena, que se preparar para se tornar um soldado futuramente.
Esse processo de formação militar começava quando ainda criança, quando um grupo de anciãos observava as crianças, que não poderiam ter problemas físicos e de saúde. Caso a criança fossecompletamente saudável ela ficaria sob a guarda da sua mãe até os sete anos de idade; após, quem se tornaria responsável pela criança era o próprio Estado.
Assim, ao sete anos, a criança “entrava” para o exército onde permaneceria até seus doze anos de idade, quando receberia alguns ensinamentos para que conhecessem a dinâmica do estado Espartano e principalmente as tradições de seu povo, e após esses ensinamentos entrariam de fato em um treinamento militar.
Aprendiam a combater com eficácia, eram testados fisicamente, resistência física e psicológica, sobrevivência em condições extremas e diversas, e principalmente aprendiam a obedecer seus superiores. Se por algum acaso esses jovens soldados não conseguissem completar essas missões pela qual eram submetidos, ocorriam punições.
O teste final na vida do soldado espartano era realizado aos seus 17 anos. Esse teste era conhecido como Kriptia e funcionava como um jogo, onde os soldados escondiam de dia em campo para ao anoitecer, saírem a caça do maior numero de escravos (hilotas) possíveis.
Passando por esses processos de seleções o jovem espartano já poderia integrar oficialmente os exércitos e teria direito também a um lote de terras.
Aos trinta anos de idade o soldado poderia ganhar a condição de cidadão e isso o dava o direito de participar de todas as decisões e leis que seriam colocadas na mesa pela Apela (uma espécie de assembleia que tinha como função vetar leis, além de indicar indivíduos para compor a classe diretora de Esparta, conhecida como Gerúsia).
Aos sessenta anos o individuo poderia sair do exército podendo integrar a Gerúsia, o órgão formado por anciãos que eram responsáveis pelas criações de leis em Esparta.
Dessa maneira, podemos perceber que a vida da sociedade espartana girava em volta do caráter militar da cidade, onde a criança já começava a prestar serviços militares ao estado espartano só sendo liberada aos sessenta anos.
*Política Espartana
Supõe-se que a constituição espartana tenha sido feita por Licurgo, no final do século VII a.C. Esse personagem, que não sabemos se de fato existiu , teria recebido as leis das mãos do deus Apolo.
O governo de Esparta era assim dividido:
1. Diarquia: 
Dois reis, membros de duas famílias importantes da cidade. Os reis desempenhavam sobretudo funções militares e religiosas. 
1.2. Eforato: 
Órgão mais poderoso de Esparta, formado por cinco membros (éforos), eleitos anualmente pela Assembléia, a Apela. Os éforos controlavam a aplicação das leis e a educação dos jovens, presidiam a Gerúsia e a Ápela, administravam a justiça e até mesmo supervisionavam a ação dos reis.
1.3. Gerúsia: 
Um grupo de trinta anciãos, com mais de 60 anos, que exerciam o cargo para a vida toda. Nesse grupo estavam incluídos os dois reis. O poder dos gerontes era grande: propunham leis, decidiam se a cidade devia ou não participar de uma guerra, julgavam causas criminais.
1.4. Ápela: 
Assembléia na qual só podiam participar espartanos com, no mínimo, 30 anos. Essa assembléia votava, sem discutir, as propostas da Gerúsia, possuindo, portanto, pouco poder de fato. Atentando para a limitação da participação política em Esparta, entendemos por que a forma de governo espartana era chamada de oligarquia, palavra de origem grega que quer dizer "governo de poucos", isto é, trata-se de um regime político em que o poder é exercido por uma minoria.
*Religião Espartana
A religião ocupou em Esparta um lugar mais importante do que em outras cidades. O grande número de templos e santuários é disso revelador: quarenta e três templos dedicados a divindades, vinte e dois templos de heróis, uma quinzena de estátuas de deuses e quatro altares. A esta lista é necessário juntar os numerosos monumentos funerários, dado que em Esparta os mortos eram enterrados no interior das muralhas, sendo que alguns destes monumentos funcionaram como locais de culto.
1. Divindades – As divindades femininas desempenharam em Esparta um papel bastante importante: dos cinquenta templos mencionados por Pausânias, trinta e quatro estão dedicados a deusas. A deusa Atena era a mais adorada de todas. O deus Apolo tinha poucos templos, mas a sua importância era crucial: desempenhava um papel em todas as festas espartanas e o monumento mais importante na Lacónia era o trono de Apolo em Amyclai. Outro traço distintivo era o culto aos heróis da guerra de Tróia. Segundo Anaxágoras Aquiles era aqui adorado como um deus e Esparta tinha dois santuários dedicados a ele. Outras personagens de Tróia honradas por Esparta foram Agamemnon, Cassandra, Clitemnestra, Menelau e Helena. Esparta prestava também culto a Castor e Pólux. A tradição afirmava mesmo que teriam nascido na cidade. A dualidade das personagens faz lembrar a existência de dois reis em Esparta. Vários milagres foram-lhes atribuídos, sobretudo relacionados com a defesa dos exércitos espartanos (representações dos gémeos em ânforas eram levadas para o campo de batalha ao lado dos reis). Por último, Héracles era em Esparta uma espécie de “herói nacional”. Segundo a tradição, o herói teria ajudado Tíndaro a reconquistar o seu trono. O tema dos “Doze Trabalhos” foi largamente explorado pela iconografia espartana. 
1.2. Sacrifícios e sinais divinos – Como consequência do exposto, os sacerdotes desempenhavam um papel importante em Esparta. Os dois reis tinham eles próprios um estatuto de sacerdotes: estavam encarregues de realizar os sacrifícios públicos, que eram bastante valorizados, sobretudo em tempos de guerra. Antes da partida de uma expedição militar, efetuava-se um sacrifício a Zeus; no momento em que se passavam as fronteiras realizava-se a Zeus e Atena e antes da batalha a Ares Enyalios. Várias anedotas mostram o respeito dos espartanos pelas festas e sinais divinos, ao ponto de abandonarem o campo de batalha perante augúrios desfavoráveis, como os terremotos. 
 .
CONCLUSÃO
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
História do Direito Geral e Brasil – Lages de Castro, Flávia.
FABEL Artigos Técnicos/História do Direito na Grécia Antiga – Cassiano Paiva,David
Passei Direto/Aula Direito Grego – Larissa, Fernanda (UNIFEMM) 
Ebah/Direito Grego – Duarte,Álvaro
Blog ZéPaulo/Atenas Legisladores ou Reformadores – Prof. Paulo, José (História)
Blog Direito Complementar/Esparta (História Ocidental) – Bentim Júnior, Dimas
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