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Por Leonardo Schmitt de Bem – 12/03/2015 Seria utópico pensar que o jogo de contra-ataques sobre a teoria do bem jurídico iniciado com Feuerbach e Birnbaum não se faz presente na atualidade. A teoria constitucional de tutela de bens jurídicos consagrada, entre outros, por Claus Roxin [1], também encontra oposição. No entanto, mais além daqueles, como Jakobs [2], que negam relevância ao bem jurídico como limite à intervenção penal pelo legislador, encontram-se os que, sem intenção de superar o conceito, senão apenas reformulá-lo, propõem nova deánição como “ a relação comunicacional entre a pessoa e o próprio objeto de valoração” [3]. Entre as consequências do novo conceito fundamentado em uma perspectiva sociológica, centrarei a atenção no fato de que Harro Otto caracteriza os bens jurídicos individuais sob uma valência sistêmico- social. O penalista expõe que os bens jurídicos são reconhecidos socialmente aos indivíduos porque o desenvolvimento da personalidade destes também é proveitoso para a sociedade [4]. Entendo que com esse modelo ele acaba por declarar limites à disponibilidade de bens jurídicos individuais e com isso, Paternalismo Penal e Esportes Radicais – Por Leonardo Schmitt de Bem Colunas e Artigos Leonardo de Bem contrariamente à Claus Roxin, deixa de assegurar os direitos fundamentais do indivíduo. É necessário analisar, portanto, não obstante de forma resumida, esta concepção. O farei no contexto dos esportes radicais diante de admirável e entusiasmada paixão pelos mesmos. Penso que não é correto sustentar que a autonomia – entendida como a expressão máxima da liberdade humana – de uma pessoa seja restringida quando ela é a única titular do bem jurídico e quando a disponibilidade do objeto de valoração acontece de maneira legal. Cumpridas essas condições e outras que destacarei, todos os bens jurídicos com os quais os agentes mantenham uma relação são juridicamente disponíveis. Prossigo. Em inumeráveis setores da vida social, inclusive nos esportes, nenhuma dúvida se coloca a respeito à disponibilidade da vida. O alpinista ou o piloto, por exemplo, tendo conhecimento e pleno entendimento de suas ações, aceitam claramente os respectivos perigos. Outros agentes, inclusive, atuam em razão dos riscos inerentes aos esportes. Todavia, seguindo a tese de Harro Otto, algumas modalidades esportivas seriam suspensas considerando que o perigo de morte é sempre possível [5]. Nestes esportes é a própria pessoa quem voluntariamente se expõe aos riscos atuando a título individual. Signiáca que ela cria para si mesma o perigo, que poderia evitar caso se eximisse de praticá-los. Todavia, o atleta não pode ser castigado penalmente caso se lesione gravemente, pois é notório que não se pode punir àqueles que se autolesionam. A não punição da autolesão representa, em princípio, que o poder estatal não apenas não coage a liberdade no plano individual, senão a garante, embora essa regra possa encontrar exceções – e, de fato, já encontra [6] – em algum ordenamento penal. Não seria surpreendente que brevemente esse contexto se altere, especialmente por uma possível inâuência da opinião pública, pois quem se autolesiona nos esportes, ainda que sem causar mal a nenhuma outra pessoa, acaba por merecer algum desprezo social [7]. E penso que essa mudança poderá ser mais perigosa que a própria prática dessas atividades esportivas. Valendo-se, por exemplo, de uma suposta proteção da vida ou da integridade física daqueles que praticam esportes radicais, o legislador, como representante popular e para proporcionar uma resposta imediata, como de costume, poderá restringir a liberdade dos agentes por meio da ameaça de uma pena criminal, isto é, combinando as estatísticas de mortes e lesões com algum apoio da doutrina penal, como, por exemplo, de Harro Otto – o fator de condenação pública passaria a ser suáciente em si e por si mesmo para justiácar uma proposta legislativa que limitasse a liberdade de prática dos esportes radicais através de um tipo penal. Talvez mais rápido do que na verdade se possa supor, ainda hoje, hipoteticamente e por razões que se referem exclusivamente ao próprio interesse de uma pessoa, o legislador ordinário poderá limitar a disponibilidade dessa relação comunicacional. Assim, nesse contexto tenho a oportunidade de responder a seguinte pergunta de Agostinho Ramalho: quem nos salva da bondade dos bons? Como não estou de acordo com uma limitação da disponibilidade dos bens jurídicos pessoais no plano estritamente individual, em especial porque advogo uma subjetivação do sistema pessoal, destaco as razões de minha contrariedade às posturas paternalistas, repudiando quaisquer justiácações dessas medidas [8], porquanto “a proteção de bens jurídicos individuais contra a vontade do titular não pode ser legitimada” [9]. E tudo isso como sinônimo de autonomia individual e com o abandono das consequências da conduta pessoal. De imediato se deve excluir qualquer proposta de limitação dos esportes radicais sob a tese de que são praticados por pessoas irracionais [10]. Tanto o esqui (é suáciente recordar do acidente de Michael Schumacher nos Alpes franceses) como outros esportes – e ainda outras atividades perigosas – são praticados por pessoas que não deixam de valorar seus bens ou valores individuais como a vida ou a integridade corporal, porém racionalmente julgam a liberdade de ação em um nível mais elevado. Assim mesmo, possuir impulsos de ordem radical não signiáca ter uma racionalidade débil, ou seja, perseguir seus próprios interesses e inclusive eleger os esportes extremos como proássão não se pode considerar irracionalidade. Estes agentes poderiam ser considerados “loucos” apenas na linguagem popular. A circunstância de que os atletas conhecem coeácientes de perigosidade do montanhismo ou do automobilismo, por exemplo, pelos números negativos divulgados publicamente, e ainda assim sigam competindo tampouco constitui irracionalidade. Há riscos que eles têm o direito de assumir nas suas vidas, ainda que sejam riscos graves e difíceis de estabelecer. Tão somente a existência dos perigos não pode representar um impedimento para o exercício de qualquer atividade, pois do contrário, muitas condutas sociais ou meros trabalhos deveriam ser proibidos, como, por exemplo, viajar de avião, limpar as janelas em andares muito altos, desarmar explosivos, trabalhar em minas de carvão, etc. Ainda não é possível alegar que os esportistas subestimam a possibilidade de que ocorra o perigo. Diferentemente dos populares, eles conhecem suácientemente os riscos das atividades praticadas. Tanto é assim que os alpinistas não desaáam as montanhas nas intempéries climáticas e os pilotos exigem a paralisação ou o ám da corrida baixo condições meteorológicas muito desfavoráveis. O argumento inicial, levado as últimas consequências, faz dos esportes radicais um contexto de intenção suicida e por isso, inclusive, seria possível que terceiras pessoas impedissem por meio de coação o exercício da liberdade de ação pelos atletas. Porém, nenhum paraquedista, ao contrário de uma pessoa com sérios transtornos psicológicos que poderia saltar pela janela, salta de um avião por crer que âutuará pelo céu. Seria inimaginável impedi-los ou limitar a participação pessoal nesse esporte quando “a sabedoria nos revela que devemos saltar com dois paraquedas, porém às vezes, mais precisamente uma de cada oito mil, nenhum dos dois se abre” [11]. Um segundo argumento paternalista consiste em que os atletas, ainda racionais, não são quem melhor conhecem seus próprios interesses e, portanto, estaria garantida a interferência de outros indivíduos na delimitação destes interesses. Com efeito, como os terceiros avaliariam de modo mais prudente os riscos presentes nestes contextos, ainda que contra a vontade do real titular, seria possível a proteção de bens jurídicos por meio da ameaça da pena criminal. Antes deimpugnar o argumento, é necessário enfatizar que, mais além do comportamento adotado pelos esportistas radicais, ainda importa quem é esse esportista, pois segundo Stuart Mill, “ quem, todavia, está em uma situação que requer atenção pelos outros, devem ser tutelados contra seus próprios atos tanto como contra danos externos” [12]. Para justiácar essa construção recordo do sacerdote que tentou voar preso a mil globos de festa inâados com gás hélio, entre duas cidades brasileiras distantes mais de mil quilômetros. Ele calculou de forma incorreta os ventos e viajou até a zona do litoral, quando perdeu todos os contatos com aqueles que ácaram em terra árme porque não havia carregado a bateria de seu aparelho celular e também desconhecia como funcionava o aparelho de GPS que portava. O corpo do pároco foi encontrado a mais de mil quilômetros do lugar do qual havia saído. O que se pode dizer? Evidente que não se pode considerar como atleta a um sacerdote que se prende a numerosos balões de festa para uma viagem sem retorno. Por sua vez, no contexto dos esportes radicais, participam pessoas capazes e maiores, indivíduos maduros sem deáciências de conhecimento da atividade, com capacidade de pensar racionalmente e com atitude para perfazer suas decisões. Assim, substituir a vontade dos mesmos signiácaria interferir em suas liberdades e considero isso totalmente inadmissível. Ademais, é possível que a interferência social seja equivocada porque nestes casos não há interesses públicos implicados ou interesses sociais próprios. Equivale a dizer, sem embargo da falta de comprovação, que sem um valor contrastável, pode ser incorreto o superar a concretização da liberdade de ação dos esportistas por meio de uma avaliação de terceiros. E seguindo a Stuart Mill, ainda sendo acertado, o juiz supremo da liberdade de ação é ainda o esportista[13]. É preciso aármar, como o faz Ronald Dworkin ao interpretar com genialidade a doutrina de Stuart Mill, que “a liberdade concedida às pessoas não deve ser interpretada como uma permissão, senão como sinônimo de independência”. Por isso, ao coagir as pessoas para seu próprio bem, a elas se nega seu status como entidades independentes e as considera como pessoas subordinadas. Equivale a dizer que quem não tem liberdade para viver a vida que quer não é uma pessoa autônoma e sem a liberdade não se pode manter a dignidade. Stuart Mill combatia tal postura, pois entendia, continua Dworkin, que “ as leis que restringem a um homem fundamentar apenas no suposto de que ele é incompetente para decidir o que é correto para ele mesmo o ofendem profundamente, porque a ele se nega a igualdade de respeito e o faz intelectual e moralmente subordinado aos conformistas que formam a maioria” [14]. Ao escrever sobre o sentido da dignidade em Stuart Mill, Díaz Pintos foi muito preciso ao destacar o temor que as massas podem produzir na personalidade individual, ressaltando que o “ponto central é que as pessoas não podem lograr sua maior medida de bem-estar sem o desenvolvimento e exercício do que as constituem individualmente” [15]. Por essa razão seria necessário garantir ao agente o livre desenvolvimento de sua personalidade que é fruto da liberdade de realização dos esportes radicais, pois “a liberdade é o mesmo que desenvolvimento” [16]. Cumpre somente ao atleta conágurar seu plano de vida conforme sua própria personalidade, submetido às consequências que podem derivar de suas escolhas, sem que ninguém possa impedir sua conduta inclusive quando a estimar incorreta. Penso que se deve valorar a liberdade do desportista de fazer o que, quando e como queira e tudo isso independentemente das consequências de suas condutas. Em outras palavras, ninguém pode dizer a um atleta capaz e maior que não pode fazer com sua vida o que há escolhido fazer em seu próprio benefício. O fundamental é o seu interesse e não o dos demais. O interesse de terceiras pessoas é totalmente irrelevante. Neste contexto Luís Greco aárma que “respeitar a autonomia do indivíduo como ser humano – e isto não por conveniência – signiáca reconhecer a ele um campo no qual apenas o mesmo pode tomar decisões” [17]. Não obstante, resulta evidente que a liberdade de ação não pode afetar os pressupostos de existência social pacíáca. Por essa razão, “o único ám que justiáca que os seres humanos, individual o coletivamente, interáram na liberdade de quaisquer de seus semelhantes, é a própria proteção. O único propósito pelo qual se pode exercitar com pleno direito o poder sobre um integrante da comunidade, contra a sua vontade, é para impedir que ele lesione a outros” [18]. Um terceiro argumento – relacionado com o anterior – que deve ser descartado é exigir que estes esportistas comprovem concretamente que conhecem adequadamente seus próprios interesses para que não haja a interferência de terceiros. Porém, ninguém está obrigado a provar que a prática dos esportes radicais promove seus melhores interesses e isso daria argumentos especialmente para sistemas penais que buscam limitar a liberdade individual de ação das pessoas. O principal não é considerar uma preocupação de se a ação praticada é boa ou não para o esportista, senão mais bem para a autonomia e liberdade pessoal que concretizam a dignidade destes esportistas. Pode-se pensar que a visão paternalista é correta porque as restrições à liberdade de ação na prática destes esportes garante aos seus praticantes, em efeito, um amplo campo de liberdade para praticar muitas outras atividades. Porém, aceitar este argumento signiáca não considerar aos esportistas ou apenas respeitá-los por conveniência. Representa, ademais, “ impedir que o esportista não se vincule a uma atividade que entende importante para a sua vida, senão também para o desenvolvimento de suas próprias concepções acerca de sua personalidade” [19]. Seria inexato aármar, ánalmente, que a liberdade e a autonomia de um esportista radical sejam limitadas quando ele – consciente dos riscos e tendo domínio ou conhecimento sobre a realização de sua conduta – é o único titular do bem jurídico e quando a disponibilidade do objeto de valoração se realiza de modo legal. Estas considerações devem estar presentes para justiácar que todos os bens jurídicos com os quais os esportistas mantenham uma relação de comunicação são juridicamente disponíveis e isto em qualquer plano individual. Para concluir, regresso ao princípio. Como aármado, não se pode castigar penalmente a quem faz mal a si mesmo (autolesão). Assim, em lugar de desejar castigar a alguém que pode haver arruinado sua vida com uma má conduta fundamentada em argumentos paternalistas pela força da opinião pública e inclusive pela da legislação penal, resultaria mais apropriado, como aármava Mill, “ tratar mais bem de aliviar sua pena, ensinando-lhe como curar os males decorrentes de sua ação” [20]. Notas e Referências: [1] ROXIN, Claus. A proteção de bens jurídicos como função do Direito Penal. 2. ed. Organização e tradução de André Luís Callegari e Nereu José Giacomolli. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009, p. 9-36. [2] JAKOBS, Günther. Derecho Penal. Parte General . 2. ed. Tradução de Joaquin Cuello Contreras e José Luis Serrano González de Murillo. Madrid: Marcial Pons, 1997, p. 44-46. [3] OTTO, Harro apud FIANDACA, Giuseppe. Il bene giuridico come problema teorico e come criterio di politica criminale. In: Revista Italiana di Diritto e Procedura Penale. Milano: Giuffrè, 1982, p. 48. Semelhante é a doutrina de alguns professores da América do Sul, especialmente argentinos. ZAFFARONI, Eugenio Raúl; ALAGIA, Alejandro; SLOKAR, Alejandro. Manual de Derecho Penal. Parte General. 2. ed. Buenos Aires: Ediar, 2006. p. 373, informam que para “ elaborar o conceito de bem jurídico funcional à limitação do poder punitivo é dever partir da concepção liberal originária. Desde esta perspectiva, o bem jurídico é uma relação de disponibilidade de um sujeitocom o objeto. Ainda que comumente se mencionem os bens jurídicos conforme os objetos (patrimônio, liberdade, etc.), sua essência consiste na relação de disponibilidade do sujeito com estes objetos e não nos objetos em si”. [4] OTTO, Harro apud ANDRADE, Manuel da Costa. Consentimento e Acordo em Direito Penal. 2. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2004. p. 111. [5] URBIN, Emiliano; SANTANA, Thais. Quais os esportes radicais mais perigosos? In: Revista Super. São Paulo: Abril, 2010. p. 30-31, destacam os dez esportes mais perigosos em probabilidade de morte: wing walking, big wave surf, free style motocross, street luge, heli skiing, base jump, sky suráng , montaria em touros, paraquedismo e rafting. O havaiano Sion Milosky – possuidor de recordes mundiais – morreu quando surfava uma onda de oito metros em uma praia da Califórnia. [6] Pense-se no contexto do porte de drogas para consumo pessoal (art. 28 da Lei n. 11.343/2006). [7] Como um dos críticos mais fervorosos ao poder que a sociedade pode exercer sobre o indivíduo, por exemplo: MILL, John Stuart. Sobre la Libertad. Tradução de Carlos Rodríguez Braun. Madrid: Tecnos, 2008. p. 71 e ss. [8] DWORKIN, Gerald. El paternalismo . In: Derecho y Moral. Tradução de Jorge F. Malem Seña. Barcelona: Ariel, 1990. p. 148, entende por paternalismo, num sentido amplo, “ a interferência de ação de uma pessoa justiácada por razões que se referem exclusivamente ao bem-estar, ao bem, à felicidade, às necessidades, aos interesses ou aos valores da pessoa coacionada”. [9] HEFENDEHL, Roland. De largo aliento: el concepto de bien jurídico . In: La Teoría del Bien Jurídico. ¿Fundamento de legitimación del Derecho penal o juego de abalorios dogmático? Tradução de Gonzalo Medina Schulz. Madrid: Marcial Pons, 2007. p. 468. [10] VENTAS SASTRE, Rosa. Una aproximación al tratamiento jurídico-penal de las lesiones deportivas . In: Revista Jurídica del Deporte, n. 13. Navarra: Arazandi, 2005. p. 250, pelo contrário, destaca interessante decisão de Tribunal Espanhol: “o esqui é um esporte de risco que supõe aceito por todos aqueles que o praticam, pois em todo momento podem decidir o grau de risco alcançado em função de seu próprio nível e da pista eleita para a descida, sendo apenas o esquiador quem deve controlar o deslizamento, os movimentos, a velocidade e sua permanência na pista”. Ainda: “a Federação Internacional de Esqui considera sua prática perigosa, comportando um risco que o esquiador deve assumir livre e conscientemente”. [11] URBIN, Emiliano; SANTANA, Thais. Quais os esportes radicais mais perigosos, p. 31. [12] MILL, John Stuart. Sobre la libertad, p. 155, assinala que “ talvez seja virtualmente desnecessário aclarar que essa doutrina é somente aplicável aos seres humanos com maturidade de suas faculdades. Aqui não tratamos de crianças nem de jovens que não superam a maioridade que a lei estabelece para homens e mulheres”. [13] MILL, John Stuart. Sobre la libertad, p. 182-183. [14] DWORKIN, Ronald. Liberdade e liberalismo. In: Levando os Direitos a sério. Tradução de Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 406. [15] DÍAZ PINTOS, Guillermo. Autonomía y Paternalismo. Albacete: UCLM, 1993. p. 34-38. [16] MILL, John Stuart. Sobre la libertad, p. 135-136. [17] GRECO, Luís. Tem futuro a teoria do bem jurídico, p. 179. [18] MILL, John Stuart. Sobre la libertad, p. 83. [19] DWORKIN, Gerald. El paternalismo, p. 160. [20] MILL, John Stuart. Sobre la libertad, p. 186. Leonardo Schmitt de Bem é Professor Adjunto de Direito Penal na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Doutor em Direito Penal pela Università degli Studi di Milano, Itália. Doutor em Direitos e Liberdades Fundamentais pela Universidad de Castilla-La Mancha, Espanha. Mestre em Direito Penal pela Universidade de Coimbra, Portugal. Autor do livro (entre outros): Direito Penal de Trânsito. 3ª ed. Saraiva, 2015, 541p. Conheça alguns dos livros de Leonardo Schmitt de Bem: Direito Desportivo e conexões com o Direito Penal Pode ser adquirido em: https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=23380 Responsabilidad Penal en el Deporte Pode ser adquirido em: https://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=23420 Foto de Marcelo Franco/ Fusion MMA Extreme Photography Luta de Pedro Junior x Erick Montaño no XFC. Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php? fbid=284885415002662&set=a.112299642261241.20209.100004436173872&type=3&theater Tweetar 136Curtir Compartilhar © Copyright 2015 - Empório do Direito | Criação RB Sites
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