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FACULDADE DE TECNOLOGIA FTEC CURSO ENGENHARIA MECANICA pág. 15 GUSTAVO MENEGUZZI DIEGO ADÃO JONATAN BUZIN BERTTI WILLIAM FORTUNA PEREIRA TRABALHO DA CADEIRA DE TÓPICOS AVANÇADOS EM QUALIDADE Caxias do Sul 2016 GUSTAVO MENEGUZZI DIEGO ADÃO JONATAN BUZIN BERTTI WILLIAM FORTUNA PEREIRA PROJETOS INTEGRADORES DE TÓPICOS AVANÇADOS EM QUALIDADE Trabalho de pesquisa do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade apresentado para a disciplina de Tópicos avançados da Qualidade da Faculdade de Tecnologia TECBRASIL. Professor: Charles Rui Caxias do Sul 2016 RESUMO Este trabalho, elaborado para a disciplina de Tópicos Avançados da Qualidade, tem o objetivo de estudar a aplicação de cartas de controle – CEP num determinado produto, para monitorar o processo de produção, determinando se o processo de produção do mesmo esta estável. Também é possível verificar se existe a incidência de causas especiais ou comuns no processo. Palavras chaves: Projetos integradores de tópicos avançados em qualidade, Controle estatístico de processo. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Projeto do eixo......................................................................................................................... .. 8 Figura 2: Desenho em 3D.......................................................................................................................... 8 Figura 3: Desenho da esteira que transporta as garrafas............................................................................ 9 Figura 4: Desenho da esteira que transporta as caixas............................................................................... 9 Figura 5: Foto (Sanmartin) da esteira que transporta as caixas................................................................. 10 Figura 6: Gráfico de CEP........................................................................................................................... 12 Figura 7: Gráfico das Amplitudes............................................................................................................... 12 Figura 8: Formula do desvio padrão calculado........................................................................................... 13 Figura 9: Formula do desvio padrão estimado............................................................................................ 13 Figura 10: Fórmula do desempenho potencial do processo......................................................................... 13 Figura 11: Formula do desempenho efetivo do processo............................................................................. 13 Figura 12: Fórmula da capabilidade potencial do processo........................................................................ 13 Figura 13: Formula da capabilidade efetivo do processo............................................................................ 13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Tabela das medidas ................................................................................................ 11 Tabela 2 - Resultado das formá-las................................................................................................ 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................7 2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ............................................................................................8 3 ESTUDO ..............................................................................................................................10 3.1 PASSOS PARA A OBTENÇÃO DAS CARTAS e XR..........................................11 3.1.1 Coleta das medidas .........................................................................................11 3.1.2 Medidas coletadas ...........................................................................................11 3.2 GRÁFICOS ...............................................................................................................12 3.2.1 Desvio padrão calculado e estimado .............................................................13 3.2.2 Desempenho e capabilidade do processo ......................................................13 4 CONCLUSÃO .....................................................................................................................14 5 REFERENCIAS ..................................................................................................................15 7 1 INTRODUÇÃO Cartas de CEP são utilizadas para observar a variabilidade de uma determinada característica do processo, detectar causas que geram instabilidade (causas especiais), e prevenir as causas de instabilidade. O objeto de estudo deste trabalho será feito utilizando cartas X - R para média e amplitude para o produto eixo para acomplamento do motor esteira. Na elaboração do produto sera verificado como o produto esta dentro dos padroes aceitadas do CEP. 2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO O produto utilizado para a elaboração deste trabalho foi o eixo que acopla do motor da esteira, no qual transporta as garras ou as caixas das garras. Figura 1: Projeto do eixo Na figura abaixo podemos ver como ele fica na esteira montada em 3D. Figura 2: Desenho em 3D Figura 3: Desenho da esteira que transporta as garras Figura 4: Desenho da esteira que transporta as caixas Figura 5: Foto (Sanmartin) da esteira que transporta as caixas 3 ESTUDO O estudo foi realizado tendo como base o processo de fabricação de eixos utilizados na montagem das esteiras para engarrafar, utilizando cartas de CEP XR, pois se tem um processo já conhecido e estável, isento de causas especiais, onde incidem somente causas comuns de variação. As cartas de CEP tem por intenção otimizar os processos de produção, menor variabilidade e um nível de qualidade elevado do produto final. Por conceito, Heizer e Render (2001, p. 79), dizem que “controle estatístico de processos (CEP) é uma técnica estatística amplamente usada para assegurar que os processos atendem aos padrões. Todos os processos são sujeitos a um certo grau de variabilidade”. Os autores Reid e Sanders (2005, p. 98), falam sobre gráficos de controle: “os gráficos de controle são uma das ferramentas de uso mais comum no controle estatístico de processos. Podem ser utilizados para medir qualquer característica de um produto”. Cartas de controle são um tipo de gráfico comumente utilizado para o acompanhamento de um processo, e possui a vantagem de ser um controle feito pelo operador da máquina, reforçando seu compromisso com a qualidade do produto e comprometimento, o que é básico quando se fala em melhorias de processos. 3.1 PASSOS PARA A OBTENÇÃO DAS CARTAS e XR 3.1.1 Coleta das medidas Foram definidos o tamanho e número de subgrupos, bem como o intervalo de coleta das amostras, sendo que ficaram definido 50 subgrupos de 2 peças, coletadas com intervalo de 2 horas entre cada uma das amostras. Foi utilizado um micrometro com a especificação de -0,016. Em nosso estudo, temos duas medidas referente ao centro. Tabela 1: Tabela das medidas 3.1.2 Medidas coletadas Conforme as definições de frequência e quantidades temos os valores coletados: Tabela 2: Resultado das formá-las 3.2 GRÁFICOS Com as médias e limites calculados formulamos os seguintes gráficos das médias e das amplitudes. Em ambos os gráficos podemos observar que não tivemos nenhum ponto fora dos limites calculados, portanto o processo não possui nenhuma causa especial. Figura 6: Gráfico de CEP Figura 7: Gráfico das Amplitudes 3.2.1 Desvio padrão calculadoe estimado Para obtermos o desempenho potência e efetivo do processo necessitamos do desvio Padrão calculado. Então utilizamos a seguinte formula: Figura 8: Formula do desvio padrão calculado Como suplemento calculamos também o desvio padrão estimado, utilizando a seguinte formula: Figura 9: Formula do desvio padrão estimado 3.2.2 Desempenho e capabilidade do processo Como o nosso estudo é de um processo que nunca fora analisado calculamos os valores para desempenho potencial e efetivo com as seguintes formulas: Figura 10: Fórmula do desempenho potencial do processo Figura 11: Formula do desempenho efetivo do processo Figura 12: Fórmula da capabilidade potencial do processo Figura 13: Formula da capabilidade efetivo do processo 4 CONCLUSÃO Após a realização deste estudo pudemos verificar a real situação da eficácia do processo de fabricação de eixos o qual se mostrou estável, sem causas especiais, resultando assim em baixo percentual de refugo devido as medidas não serem descentradas, tendo duas medidas da ponta dos extremos. Analisando as cartas X R, podemos afirmar que o processo está estável e previsível, visto que não foram verificadas causas especiais. Porém, analisando Cp e Cpk, verificamos que o processo está descentralizado, já que Cpk menor que Cp. Portanto afirmamos que o nosso processo é capaz. 5 REFERENCIAS HEIZER, Jay; RENDER, Barry. Administração de operações. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2001. REID, R. Dan; SANDERS, Nara R. Gestão de operações. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.: 2005.
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