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DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

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DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Enfermeira Mestra Débora Biffi
		As drogas acionam o sistema de recompensa do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer – temperatura agradável, emoção gratificante, alimentação, sexo – e desempenha função importante para a preservação da espécie.
		Evolutivamente o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário.
		A dependência é fruto, então, do mecanismo psicológico que a um só tempo induz o indivíduo a buscar o prazer e evitar o desprazer, e fruto das alterações cerebrais que a droga provoca. Essa interação entre aspectos psicológicos e efeito farmacológico vai determinar o perfil dos sintomas de abstinência de cada pessoa. A compulsão é menor naquelas que toleram a abstinência um pouco mais, e maior nas que a inquietação é intensa diante do menor sinal da síndrome de abstinência.
Tratamento
		Hoje muitos tratamentos que auxiliam os pacientes a iniciar e manter o processo de abstinência,  envolvem a psicofarmacologia, a terapia individual e em grupo, grupos de autoajuda. O problema exige sim tratamento e o objetivo a ser alcançado é, em primeiro lugar, parar de consumir a droga. Em segundo lugar e finalmente, manter-se em abstinência. Essa doença não tem cura, pois em qualquer oportunidade de recaída o indivíduo estará em alto risco de voltar a consumir a droga na mesma frequência e intensidade anteriores a abstinência.
Causas 
Aspectos psicológicos
Aspectos sociais/culturais 
Aspectos biológicos 
Aspectos familiares
Traços de personalidade
São elas:
Álcool 
Cannabis- Maconha
Anfetaminas
Cocaína
Crack
Ecstasy 
Benzodiazepínicos
Heroína
LSD- Lysergic Acid Diethyl amide
Inalantes
Esteróides
Tabaco 
ÁLCOOL 
		O álcool é uma droga psicotrópica, isto é, uma substância que atua no sistema nervoso central do organismo, causando modificações fisiológicas ou de comportamento. É considerado uma droga dose-dependente por apresentar diferentes ações em diferentes dosagens. 
		Em quantidades moderadas, essa droga apresenta uma função estimulante que causa euforia, desinibição, alegria; porém, é verdadeiramente encaixada na classe de drogas depressoras, pois bloqueia consideravelmente o funcionamento normal do sistema nervoso. O córtex cerebral possui uma função integradora de estímulos e ações; função essa que é inibida sob efeito do álcool.
		O nosso sistema nervoso funciona, metaforicamente, como uma balança em equilíbrio, com neurotransmissores excitatórios de um lado e neurotransmissores inibitórios do outro. O álcool, assim como outras drogas, é um potencial desregulador dessa balança; porém, é considerada uma droga depressora, pois tende a aumentar as neurotransmissões inibitórias, diminuir as neurotransmissões excitatórias ou uma combinar as duas ações. As ações excitatórias do álcool, aquela desinibição inicial que os usuários sentem parecem estar associadas, pelo menos em parte, à supressão do sistema inibitório de transmissão.
		Leva mais ou menos uma hora para o fígado metabolizar um copo de vinho e não há nada que se possa fazer para acelerar esse processo. Então, se a pessoa tomou dez copos de vinho, vai ficar com álcool no sangue por pelo menos dez horas. As pessoas perguntam se glicose ou café forte, por exemplo, ajudam a eliminar o álcool mais depressa. Isso não acontece sob hipótese alguma.
	** Um copo de vinho é igual a 50ml de destilado.
CANNABIS- MACONHA
		A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. 
		A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.
Efeitos
		Os efeitos, logo após fumar o cigarro de maconha, são (podem ser diferentes dependendo da quantidade de THC):
euforia, sonolência, sentimento de felicidade
risos espontâneos, sem motivo algum
perda de noção do tempo, espaço, etc
perda de coordenação motora, equilíbrio, fala, etc
aceleramento do coração (taquicardia)
perda temporária de inteligência
fome, olhos vermelhos, e outras características
		O tempo do efeito depende do modo como a maconha é utilizada. Se for fumada, o THC vai rapidamente para o cérebro, e o efeito dura aproximadamente 5 horas. Se for ingerido, o efeito demora pra vir (cerca de 1 hora) mas dura aproximadamente 12 horas.
		Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso.
ANFETAMINAS
		As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório, estimulantes do sistema nervoso central. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia, temos um grande número destes medicamentos.
		Efeitos: 
Insônia; 
Inapetência;
Sente-se cheia de energia;
Taquilália, 
Executa uma atividade qualquer por mais tempo;
Taquicardia, arritmias;
Aumento da PA; 
Diarreias; 
Gastrite; 
Tremor fino de mãos; 
Boca seca; 
Irritabilidade intensa; 
Podem, ainda, ser responsáveis por episódios de intestino preso que, muitas vezes, se alternam com crises de diarreia.
		Este só aparece horas mais tarde quando a droga já se foi do organismo; se nova dose é tomada as energias voltam embora com menos intensidade. De qualquer maneira as anfetaminas fazem com que um organismo reaja acima de suas capacidades exercendo esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. 
		Quando uma anfetamina é continuamente tomada por uma pessoa, esta começa a perceber com o tempo que a droga faz a cada dia menos efeito; assim, para obter o que deseja, precisa ir tomando a cada dia doses maiores. Há até casos que de 1-2 comprimidos a pessoa passou a tomar até 40-60 comprimidos diariamente. Este é o fenômeno de tolerância, ou seja, o organismo acaba por se acostumar ou ficar tolerante à droga.
COCAÍNA
		 É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo.
A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.
Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o órgão da mente.
		A cocaína é uma substância natural, extraída das folhas de uma planta que ocorre exclusivamente na América do Sul: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou epadú, este último nome dado pelos índios brasileiros. A cocaína pode chegar até o consumidor sob a forma de um sal, o cloridrato de cocaína, o "pó", que é solúvel em água. 
		Portanto, serve para ser aspirado ou dissolvido em água para uso endovenoso; ou sob a forma de uma base, o crack que é pouco solúvel em água mas que se volatiliza quando aquecida e, portanto, é fumada em cachimbos. O uso venoso é o menos utilizado devido ao efeito ser diminuído e a aplicação endovenosa poder evoluir para complicações do
tipo embolias.
		A cocaína extraída das folhas e purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a cocaína pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos de um minuto porém menos duradouros.
Efeitos a curto prazo 
Aumento do batimento cardíaco, pressão sanguínea, temperatura corporal
Perda de apetite
Contração dos vasos sanguíneos periféricos
Aumento da velocidade respiratória
Pupilas dilatadas
Padrões de sono perturbados
Náusea
Hiperestimulação
Comportamento bizarro, instável, por vezes violento
Alucinações, hiperexcitabilidade, irritabilidade
Alucinações tácteis que criam a ilusão de insetos a rastejar por baixo da pele
Euforia intensa
Ansiedade e paranoia
Depressão
Ânsia intensa pela droga
Pânico e psicose
Doses excessivas (mesmo que seja apenas uma vez) podem causar convulsões, derrames vasculares cerebrais e morte repentina
Efeitos a longo prazo 
Danos irreversíveis nos vasos sanguíneos coronários e cerebrais
Tensão arterial elevada que causa ataques cardíacos, derrames vasculares cerebrais e morte
Danos no fígado, rins e pulmões
Destruição dos tecidos nasais se inalada
Falhas respiratórias se fumada
Doenças infecciosas e abscessos se injetada
Má–nutrição, perda de peso
Decadência dentária severa
Alucinações auditivas e tácteis
Disfunções sexuais, danos reprodutivos e infertilidade (tanto no homem como na mulher)
Desorientação, apatia, confusão e exaustão
Irritabilidade e perturbações de humor
Aumento da frequência do comportamento de risco
Delírio ou psicose
Depressão severa
Tolerância e dependência (mesmo quando consumida apenas uma vez)
CRACK
		Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
		Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
		As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
		O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
		Cefaleias, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o usuário. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
		
		O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O CRACK NO ORGANISMO
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares.
	2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
	3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral	
	4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
	5. No fígado, ele é metabolizado
	6. A droga é eliminada pela urina.
ECSTASY
		Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa, conhecida quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada por MDMA. O ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano de 1914 com o intuito de ser utilizado como supressor do apetite, mas nunca foi utilizado para essa finalidade.
		Nos anos 60, começou a ser utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de pacientes; e na década de 70 passou a ser consumido recreativamente, sendo disseminado principalmente entre estudantes universitários. 
		Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy pode ser injetado via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem sido realizado na forma de comprimidos via oral.
		O efeito do ecstasy pode durar em média oito horas, mas isso varia de acordo com o organismo. Em pessoas que possuem maiores quantidades de enzimas metabolizadoras, o efeito do ecstasy pode durar menos tempo. À medida que as enzimas do organismo metabolizam as toxinas, elas produzem também metabólitos ativos que continuam exercendo atividade psicoativa, como se fosse a própria droga, mas com efeitos não muito agradáveis, que podem durar por mais algumas horas.
Efeitos
		A MDMA atua no cérebro, controlando duas substâncias: a dopamina (dores), e a serotonina (prazer) . A combinação das duas, deixa a pessoa muito mais eufórica, confiante e sociável. Outros efeitos:
Ansiedade
Paranóias
Aumento dos batimentos cardíacos
A pessoa sua muito, podendo levar à desidratação
Náuseas
Bruxismo (ranger dos dentes)
		Quando o indivíduo ingere grandes quantidades de ecstasy (algo como 3 ou mais comprimidos), pode ocorrer:
Boca seca – xerostomia 
Alucinações, Psicose
Fazer coisas que não faria se estivesse em estado normal
Dores musculares
Insônia, perda temporária de visão
BENZODIAZEPÍNICOS
		Os benzodiazepínicos, fusão de benzeno com um anel diazepínico, atuam aumentando o efeito do neurotransmissor natural (congênito), o “ácido gama-aminobutírico” (GABA). Portanto, os benzodiazepínicos aumentam (potencializam) efeitos já existentes no homem e em outros animais. Estas substâncias químicas funcionam como inibidoras; atenuam as reações químicas provocadoras da ansiedade. Os benzodiazepínicos seriam, assim, agonistas (fortalecedores) do sistema GABA.
		Os benzodiazepínicos produzem cinco efeitos principais no organismo: sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Os efeitos descritos são diferentes conforme o benzodiazepínico, entretanto, as respostas citadas estão presentes em todos os eles. As propriedades descritas acima tornam os benzodiazepínicos úteis no tratamento da ansiedade, insônia, agitação, apreensões, espasmos musculares, abstinência do álcool e como pré-medicação nos procedimentos médicos ou odontológicos.
	EXEMPLO
		O Midazolam (Dormonid), Flurazepam (Dalmadorm) e Flunitrazepam (Rohypnol) são benzodiazepínicos com propriedades eminentemente sedativo-hipnóticas; Eles são usados, também no preparo de pequenas cirurgias e exames laboratoriais. Por outro lado, o Alprazolam (Frontal) tem uma ação mais ansiolítica e menos sedativa.
Efeitos a curto prazo:
		Os efeitos colaterais mais comuns dos benzodiazepínicos estão relacionados à sua ação sedativa e relaxante muscular, variando de indivíduo para indivíduo.
Depressão
Sonolência
Tonturas
Diminuição da atenção e concentração
Falta de coordenação muscular
Diminuição da libido
Dificuldade
em ter ereção
Desinibição
Conduta social inconveniente
Hipotensão
Depressão respiratória
Náuseas
Alterações do apetite
Visão borrada 
Confusão
Euforia
Despersonalização
Pesadelos
Toxicidade hepática
Efeitos a longo prazo
Deterioração geral da saúde mental e física 
Comprometimento cognitivo
Problemas afetivos e comportamentais
Agitação
Dificuldade em pensar 
Perda do desejo sexual
Agorafobia e fobia social
Ansiedade
Depressão maior
Incapacidade de sentir ou de expressar as emoções
HEROÍNA
		Há mais de cinco mil anos a Papoula, planta de onde deriva a heroína, é conhecida pela humanidade. Naquela época, os sumérios costumavam a utilizá-la para combater algumas doenças como a insônia e constipação intestinal. No século passado, farmacêuticos obtiveram, da Papoula, uma substância que foi chamada de Morfina. 
		A heroína é uma variação da morfina, que por sua vez é uma variação do ópio, obtido de uma planta denominada Papoula. A designação química da heroína é diacetilmorfina. A heroína se apresenta no estado sólido. Para ser consumida, ela é aquecida normalmente com o auxílio de uma colher onde a droga se transforma em líqüido e fica pronta para ser injetada. O consumo da heroína pode ser diretamente pela veia, forma mais comum no ocidente, ou inalada, como é, normalmente, consumida no oriente.
Efeitos da heroína
	01   Imita a química natural do sistema nervoso, assemelhando-se à endomorfina (neurotransmissor) 
	02  A overdose da heroína pode provocar lesão cerebral 
	03  Aumenta a sensação de bem-estar
 	04  Estimula as células nervosas 
	05  Provoca intensa euforia 
	06  Provoca sono 
	07  Resulta em sonhos intensos 
	08  Gera sensação de paz e de fuga da realidade 
	09  Provoca reações alérgicas na pele, com coceira
	10  Produz efeitos tranqüilizantes
	11  Provoca bradicardia 
	12  Diminui a frequência respiratória 
	13  Provoca queda da pressão sanguínea 
	14  Relaxa os músculos 
	15  Provoca lentidão nos reflexos 
	16  Provoca dificuldades na fala 
	17  Resulta em contração das pupilas 
	18  Provoca rubor nas faces 
	19  Diminui a libido e as relações sexuais 
	20  Gera dificuldade na ereção 
	21  Gera o descuido com a higiene e a aparência 23  Provoca a diminuição da auto-estima
		A heroína é uma das mais prejudiciais drogas de que se tem notícia. Além de ser extremamente nociva ao corpo, a heroína causa rapidamente dependência química e psíquica. Ela age como um poderoso depressivo do sistema nervoso central. Logo após injetar a droga, o usuário fica em um estado sonolento, fora da realidade. Esse estado é conhecido como "cabeceio" ou "cabecear". As pupilas ficam muito contraídas e as primeiras sensações são de euforia e conforto. Em seguida, o usuário entra em depressão profunda, o que o leva a buscar novas e maiores doses para conseguir repetir o efeito.
LSD - DOCE
		O LSD é um dos químicos mais potentes, alteradores do humor. É obtido a partir do ácido lisérgico, que se encontra na ferrugem das gramíneas, um fungo que se desenvolve no centeio e outros grãos.
		É produzido na forma de cristal em laboratórios ilegais, principalmente nos Estados Unidos. Estes cristais são convertidos num líquido para distribuição. É inodoro, incolor e tem um leve gosto amargo.
		O LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico), uma substância sintética semelhante às presentes em um fungo denominado Claviceps pupurea. O LSD é uma droga bastante forte, por isso poucas quantidades são necessárias para que haja um grande efeito. Estima-se que se uma pessoa utilizar uma dose de 50 microgramas, o efeito pode durar até 12 horas
 
Efeitos:
Ampliação na capacidade de perceber cores e alterações na recepção de sons
Sinestesia (ouvir uma cor)
Alterações na percepção de tempo e espaço
Juntamente com os efeitos causados por alucinógenos ( dilatação da pupila, taquicardia...etc)
		Os efeitos variam de pessoa para pessoa e têm relação direta com as doses utilizadas e com o estado emocional do usuário.
INALANTES
		Os inalantes são substâncias químicas voláteis, com efeitos semelhantes aos anestésicos, os quais diminuem as funções orgânicas. São psicoativos, uma vez inalados, chegam aos pulmões, e posteriormente à corrente sanguínea, suas substâncias químicas atingem o cérebro em segundos, ocasionando perturbações visuais e auditivas, excitação, sensação de euforia, e alucinações.
Efeitos
Geralmente os efeitos dos inalantes, duram por alguns minutos, porém quando o produto é inalado repetidas vezes o seu efeito prolonga-se por muitas horas, e então notam-se sintomas agudos do abuso, semelhantes aos do uso do álcool, por depressão do SNC.
Inicialmente o usuário pode sentir um efeito estimulante, mas em inalações subsequentes pode ocorrer uma desinibição, falta de coordenação, tonturas, desorientação, fraqueza muscular, descontrole levando-o até a perda da consciência, e em casos mais graves, coma podendo ocasionar a morte.
		Os inalantes são produtos altamente tóxicos e podem induzir diretamente à morte dentro de poucos minutos em uma única sessão de uso prolongado por: parada cardíaca e distúrbios do ritmo cardíaco ou sufocação, no caso de deslocamento de oxigênio dos pulmões.
		A sua inalação repetida poderá reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro provocando a destruição de neurônios, levando à perda de reflexos, problemas de memória e de concentração.
ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
		Esteróides Anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem o hormônio masculino Testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa etc. (efeito androgênico).
		
		Os esteróides anabolizantes são variações sinteticamente produzidas do hormônio natural masculino testosterona. Tanto homens quanto mulheres produzem testosterona. A nome completo dessa classe de drogas é esteróides (classe de droga), anabolizantes (construtor de tecido) androgênicos (promove características masculinas). 
		São usados como medicamentos para tratamento de pacientes que não produzem quantidade suficientes de Testosterona. Os principais medicamentos esteróides anabolizantes utilizados no Brasil são: Durasteton® , Deca-Durabolin® , Androxon®.
Efeitos adversos para homens:
* Calvície.
* Desenvolvimento de mamas (ginecomastia).
* Ereções doloridas.
* Encolhimento dos testículos.
* Perda da função dos testículos. 
Efeitos adversos para mulheres:
* Crescimento de pelos na face e corpo.
* Engrossamento da voz.
* Redução dos seios.
* Aumento da clitóris.
* Irregularidades menstruais. 
	Efeitos adversos tanto para homens como para mulheres:
* Acne.
* Retenção de fluidos.
* Icterícia.
* Crescimento interrompido em adolescentes.
* Elevação dos níveis do colesterol ruim.
* Diminuição dos níveis de colesterol bom.
* Alterações de humor.
* Sentimento de hostilidade aumentado.
* Agressividade. 
TABACO
		O Tabaco é uma planta cujo nome cientifico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina, seu princípio ativo. Mas no tabaco encontramos ainda um número muito grande de outras substâncias algumas muito tóxicas, como por exemplo terebentina, formol, amônia, naftalina, entre outras. As modalidades mais comuns de uso do tabaco são fumar ou inalar através de cigarro, charuto, cachimbo, rapé e mascar o assim chamado tabaco de mascar.
		O tabaco produz um pequeno aumento nos batimentos cardíacos, na pressão arterial, na frequência respiratória e na atividade motora. No sistema digestivo diminue as contrações do estômago, dificultando a digestão. É irritante para os brônquios (pulmões) e provoca insônia.
		O cigarro tem um potencial carcinogênico (isto é de provocar câncer) que é certamente, um dos mais importantes aspectos estudados. O fumo contém cerca de 80 substâncias cancerígenas, entre as quais se destacam o benzopireno e nitrosaminas. Há também estudos mostrando que as pessoas que fumam
1 – 2 maços de cigarros por dia vivem cerca de 8 anos menos do que aqueles que não fumam.
		Após uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. Quando em jejum e se a tragada for grande, a pessoa pode ficar ligeiramente tonta. Outros efeitos são: leve estimulação do cérebro e diminuição do apetite. Não há, na realidade nenhum efeito mais intenso ou importante.

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