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UNIDADE XV – DA NOVAÇÃO 1. CONCEITO E REQUISITOS Etimologicamente, a palavra novação, advém do vocábulo latim novatio, que significa nova obrigação. Dessa forma, novação, é uma estipulação negocial entre as partes que visa criar uma nova obrigação, destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior. Assim, sendo, a novação é um ato de vontade de criar obrigação nova em substituição da anterior. Neste novo vínculo há uma mudança das partes (credor ou devedor) e/ou o objeto da prestação. Importará, pois, na extinção da dívida antiga com todos os seus acessórios e garantias, salvo disposição em contrário (Figueiredo e Figueiredo, 2014, p.165). Ex: João deve o pagamento de duas duplicatas, cada uma no valor de R$100.000,00, a Paulo. Ocorre que o pai de João, muito preocupado com o filho, procura Paulo e lhe faz a seguinte proposta: de extinguir as obrigações de João e emitir em seu nome (pai) um título de crédito no valor de R$300.000,00. Paulo concorda, inutilizando as duplicadas de João. Percebe-se pois, que a novação: a) resulta sempre do acordo de vontades entre as partes, o que permite afirmar inexistir novação legal; b) tem um conteúdo extintivo, referente a obrigação anterior; c) tem um conteúdo gerador, relativo a obrigação nova (Gagliano e Pamplona Filho, 2014, p.254). Gonçalves (2016, p.338) e Gagliano e Pamplona Filho (2014, p.255-256) elencam os seguintes requisitos da novação: a) a existência de obrigação anterior; b) a constituição de nova obrigação; c) animus novandi. a) A existência de obrigação anterior Para novar é necessário que exista uma obrigação anterior e que seja válida, como bem determina o art.367 do CC. Não se pode novar o que não existe ou o que não produz efeitos jurídicos. No entanto, é possível haver novação de uma obrigação anulável, visto que pode ser confirmada, convalidada. Quando a obrigação anterior é natural, parte da doutrina não concorda que comporte novação, haja vista que seu pagamento é destituído de coercibilidade. Porém, adverte Gonçalves (2016, p.339), que nada obsta que as partes concordem em novar um dívida natural por outra civil, pois o que justifica a novação não é a exigibilidade de crédito, mas senão a possibilidade de seu cumprimento. b) Constituição de nova obrigação Para que haja novação é necessário, também, a criação de uma nova obrigação substancionamente diversa da primeira. Ou seja, as partes (credor ou devedor) e/ou objeto da prestação são modificados. Dessa forma o simples parcelamento da dívida pelo credor, como também o acréscimo dos juros de mora, não implicam novação, pois a dívida continua a mesma, apenas modificada em aspectos secundários. c) Animus novandi O animus novandi pressupõe um acordo de vontades de extinguir uma obrigação anterior e criar uma nova. Logo, é imprescindível que o credor tenha a intenção de novar, pois importa renúncia ao crédito e aos direitos acessórios da obrigação que será extinta. Para tal, a manifestação de vontade deve ser expressa ou tácita inequívoca, pois, na dúvida, entende-se não ter havido novação, uma vez que esta não se presume, art.361 do CC. Gagliano e Pamplona Filho (2014, p.256) realiza uma crítica ao art.361 do CC. Para o doutrinador, o legislador não foi muito técnico ao afirmar que, não havendo ânimo de novar, a segunda obrigação confirma apenas a primeira. Para este doutrinador, se há a ausência do animus novandi, não há em que se falar em segunda obrigação. Assim, prefere dizer, que a declaração de vontades das partes, sem o intuito de novar, apenas confirma ou reforma a obrigação primitiva. Vide o julgado: Ementa: COMPROMISSO DE VENDA E COMPRA DE BEM IMÓVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C.C. RESTITUIÇÃO DE VALORES. Débito tributário resultante da propriedade do imóvel objeto da avença firmada entre as partes. Divergência relacionada à responsabilidade pelo passivo tributário. Avença primitiva, posteriormente rescindida, que imputava aos adquirentes, substituídos pelo autor, o custeio do IPTU. Novo ajuste contratual sem referência ao tema. Novação, na hipótese, não operada. Unidade imóvel ocupada pelo autor ou seus sucedidos muito antes da derradeira transação. Responsabilidade pelo custeio do IPTU, segundo a previsão lançada no contrato de locação, atribuída ao locatário. Falta, in casu, de comprovação do elemento volitivo da novação (animus novandi). Precedente do C. STJ: "No que tange ao elemento subjetivo da novação, é indispensável a comprovação expressa do animus novandi, porquanto esta não se presume. Precedente: REsp 166.328/MG, Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira". Inexistência de disposição contrária, por sua vez, que resulta na imposição do regramento geral sobre a matéria, com reconhecimento da responsabilidade atribuída ao proprietário do imóvel, no caso, o autor (STJ, REsp 1.073.846/SP, Rel. Min. Luiz Fux). Quitação geral, ademais, relacionada às condições estabelecidas no acordo. Ampliação da questão. Impossibilidade. Interpretação restritiva da renúncia. Imposição constante do art. 114 do Código Civil. APELO DESPROVIDO. (TJSP, Ap. n. 10097736120148260002, 3ª Câmara de Direito Privado, Rel. Des. Donegá Morandini, j.07/03/2016). 2. ESPÉCIES DE NOVAÇÃO. A doutrina de Gonçalves (2016, p.342-346), Gagliano e Pamplona Filho (2014, p.257-261) e Figueiredo e Figueiredo (2014, p.169-171), elenca três espécies de novação: 2.1. Novação objetiva ou real. Ocorre quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior, art.360, I, do CC. Altera-se, portanto, o objeto da obrigação. Ex: João deve a Paulo R$800,00, como não tem como pagar, sugere a Paulo que aceite ele construir os seus móveis da sala e com isso extinguir a obrigação pecuniária. Nada obsta, que a novação se configure, mesmo que a segunda obrigação seja também pecuniária. Nesta hipótese, terá que se provar, com mais acuidade, que houve a intenção de inovar. Ex: Sr. Tutantan realizou contrato de prestação de serviços com Sr. Sesta Filho, estabelecendo o prazo de seis meses para cumprimento, mediante remuneração mensal de RS 5.000,00. No terceiro mês, o prestador dos serviços aduz impossibilidade de finalizar os trabalhos no prazo avençado. Após acordo entre as partes contratantes, um novo negócio é realizado, estabelecendo o prazo de dez meses e remuneração mensal de RS 4.000,00. As partes deram mútua e irrevogável quitação pelas obrigações anteriores, declarando sua substituição pela posterior avença (Figueiredo e Figueiredo, 2014, p.170). Vide o julgado: NOVAÇÃO Objetiva ou real Subjetiva Mista Ativa Passiva Expromissão Delegação Mista Ementa: ADMINISTRATIVO. CIVIL. EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA. NOVAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DA DÍVIDA ORIGINÁRIA. I- A renegociação da dívida em exame encontra-se sob as vestes de autêntica novação, instituto jurídico que se encontra disciplinado no art. 360 do novel Código Civil Pátrio de 2002, sendo certo que, na espécie, cuida-se de novação objetiva, cunhada no inciso I, o qual prevê: “ Art. 360 . Dá se a novação: I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; (...)” . II- Após a renegociação da dívida, operou-se a extinção da anterior obrigação pecuniária assumida, cujo montante era de R$ 18.760,32, surgindo uma nova, no valor de R$9.450,00, dividida em seis parcelas sucessivas mensais, a qual já se encontra, inclusive, integralmente satisfeita, a teor dos comprovantes de pagamentos colacionados aos autos. III- A novação operada, em razão da renegociação da dívida, resultou na extinção da relação jurídica obrigacional anterior, tendo sido substituída por uma nova, que já se encontra também satisfeita (em razão do pagamento integral do novo valor avençado), não sendo mais possível falar, dessarte, em inadimplência do devedor com base na dívida originária já extinta. IV- Descabida, portanto, a cobrança da dívida originária, impondo-se, forçosamente, acolher os embargos monitórios, de modo a julgar improcedente a pretensão deduzida na ação monitória, ao invés de apenas extingui-la por perda de objeto, já que a novação enfrentada nos autos e a própria quitação da nova dívida, que surgiu com a renegociação, são matérias de mérito, devendo, assim, sobre tais questões, haver a produção dos efeitos do instituto processual da res judicata, de modo a impossibilitar a sua rediscussão nesta ou em qualquer outra causa. V- Apelo da Embargante a que se dá provimento. (TRF, 2ª Região, Ap. n. 200851010258770, 8ª Turma Especializada, Rel. JF. Theophilo Miguel, j.29/10/2014). OBS: novação objetiva ≠ dação em pagamento: Nesta, a obrigação originária permanece a mesma, apenas com modificação do seu objeto, com a devida anuência do credor. Já na novação objetiva, a obrigação principal é extinta, com criação de novo vínculo e alteração do objeto, tudo com a concordância das partes. 2.2. Novação subjetiva ou pessoal Se constitui quando promove a substituição do credor e/ou do devedor. Se divide em: 2.2.1. Novação subjetiva passiva Quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor, art.360, II do CC. Segundo Gagliano e Pamplona Filho (2014, p.258): Constata-se, pois, haver uma alteração de sujeitos passivos na relação obrigacional, de forma que a primitiva obrigação é considerada extinta em face do antigo devedor, substituído pelo novo. Não há, pois, necessariamente, modificação do objeto da obrigação, mas apenas de sujeitos, considerando-se, entretanto, quitada a obrigação pactuada com o primeiro devedor. Das palavras dos doutrinadores, o que caracteriza a novação subjetiva passiva, é a substituição do devedor primitivo por um novo devedor e a consequente extinção da obrigação daquele com o credor. Mas então, o que diferencia a cessão de débito da novação subjetiva passiva? Nesta, há a criação de uma obrigação nova com um novo devedor e a consequente extinção da dívida anterior, como a exoneração do devedor primitivo perante o credor; enquanto que na cessão de débito é a mesma obrigação, havendo tão somente mera alteração da pessoa do devedor. Na novação subjetiva passiva, se o novo devedor for insolvente, não terá o credor que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro devedor, salvo se este obteve por má-fé a substituição, ou seja, ocultou maliciosamente a insolvência de seu substituto na obrigação art.363 do CC (Gagliano e Pamplona Filho 2014, p.260): A novação subjetiva passiva subdivide-se em: 2.2.1.1. Novação subjetiva passiva por expromissão É aquela em que a substituição do devedor é efetuada independentemente do seu consentimento, art.362 do CC. Ex: filho, que sem o conhecimento do seu pai, acorda com o credor deste em assumir uma nova dívida em troca da extinção da dívida do seu pai. 2.2.1.2. Novação subjetiva passiva por delegação O devedor participa do ato novatório, indicando terceira pessoa que assumirá o débito, com a devida aquiescência do credor. Assim participam da delegação: o antigo devedor (delegante), o novo devedor (delegado) e o credor (delegatário). Ex: João assinou nota promissória em garantia a empréstimo tomado de Carlos, no valor de RS 5.000,00. Não tendo conseguido pagar a dívida no prazo acordado, João solicitou a sua irmã, Cláudia, que assinasse nova nota promissória, comprometendo-se a realizar o pagamento do débito em sessenta dias. Carlos concordou com o negócio e o título assinado por João foi inutilizado (Figueiredo e Figueiredo, 2014, p.171). Não se deve confundir novação subjetiva passiva por delegação com pagamento realizado por terceiro interessado ou não. Nesta, terceiro paga a dívida original, sem que haja a criação de uma nova obrigação. Já naquela, nova obrigação é contraída com um novo devedor, gerando a extinção da obrigação originária e consequentemente a exoneração do devedor primitivo. 2.2.2. Novação subjetiva ativa Pelo acordo de vontades das partes, há a criação de uma nova obrigação, na qual o credor primitivo deixa a relação jurídica e outro assume o seu lugar. Assim, o devedor desobriga-se para com o primeiro, estabelecendo novo vínculo para com o segundo, art.360, III do CC. Ex: X deve a Y, que deve igual importância a Z. Por acordo entre os três, X pagará diretamente a Z, sendo que Y se retirará da relação jurídica. Extinto ficará o crédito de Y em relação a X, por ter sido criado o de Z em face de X (substituição do credor). Não se trata, pois, de cessão de crédito haja vista ter surgido obrigação nova, ou seja, extinguiu-se um crédito por ter sido criado outro (Gonçalves, 2016, p.344). Assim, na novação subjetiva ativa, opera-se a mudança de credores, considerando-se extinta a relação obrigacional em face do credor primitivo que sai e dá lugar ao outro. O devedor, portanto, não deverá mais nada ao primeiro credor, uma vez que a sua dívida reputar-se-á liquida perante ele (Gagliano e Pamplona Filho, 2014, p.260). 2.3. Novação mista Ocorrerá quando na nova obrigação houver substituição do credor/devedor e da prestação – ou do objeto. Ex: o pai assume dívida em dinheiro do filho (mudança de devedor), mas com a condição de pagá-la mediante a prestação de determinado serviço (mudança de objeto). 3. EFEITOS DA NOVAÇÃO O principal efeito da novação é o liberatório, ou seja, a extinção da primitiva obrigação pela criação de outra que irá substituí-la. Ocorrendo novação extinguem-se todos os acessórios e garantias da dívida (hipoteca, penhor, fiança), sempre que não houver estipulação em contrário, art.364, primeira parte do CC. Tal efeito é consequência do princípio da gravitação jurídica, pelo qual o acessório segue o principal. Nas garantias incluem-se as reais – como o penhor e a hipoteca – e as pessoais – como a fiança. Incluem-se também os privilégios. Dessa forma, a manutenção de uma garantia real da obrigação primitiva, na obrigação nova, só valerá com a anuência expressa do garantidor, art.364, segunda parte do CC. Ex: Caio hipotecou a um banco a sua fazenda, em garantia do empréstimo concedido ao seu irmão Tício, para a aquisição de uma casa própria. Se Tício e a instituição financeira resolverem novar, a garantia real hipotecária só persistirá com a expressa anuência de Caio. Nesta mesma linha de raciocínio, se o fiador não consentir com a novação estará liberado, art.366 do CC. Vide o julgado: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DESPEJO. ACORDO EXTRAJUDICIAL CELEBRADO ENTRE LOCADOR E LOCATÁRIO. NOVAÇÃO DA DÍVIDA. ANUÊNCIA DO FIADOR. DEVEDOR SOLIDÁRIO. HOMOLOGAÇÃO EM JUÍZO. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. DESCUMPRIMENTO DO ACORDO. LEGITIMIDADE DO FIADOR PARA INTEGRAR O POLO PASSIVO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. INCLUSÃO DO FIADOR NO POLO PASSIVO. NECESSIDADE DE PRÉVIA CITAÇÃO PARA CUMPRIMENTO ESPONTÂNEO DA OBRIGAÇÃO ANTES DA MEDIDA DE BLOQUEIO DE ATIVOS FINANCEIROS. RESPEITO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REFORMA DA DECISÃO. Sehouve homologação de acordo extrajudicial, o título que serve à execução é a sentença homologatória. A novação de dívida consubstanciada em novo acordo entre devedor principal e credor, com anuência do fiador e renúncia ao benefício de ordem, torna o garantidor também responsável pelo pagamento da obrigação pecuniária, como devedor solidário. Legitimidade do fiador para figurar no pólo passivo da execução oriunda de descumprimento de acordo homologado. Fiador que não integrou a fase de conhecimento e não tem advogado constituído nos autos. Necessidade de prévia inclusão no pólo passivo e citação para cumprir voluntariamente a obrigação. Impossibilidade de bloqueio direto de valores constantes de depósitos bancários e aplicações financeiras. Conhecimento e parcial provimento do recurso. (TJRJ, AgI. n. 00370896720148190000, 22ª Câmara Cível, Rel. Des. Rogério de Oliveira Souza, j. 22/09/2014). Finalmente ocorrendo novação entre o credor e um dos devedores solidários, o ato só será eficaz em face do devedor que novou, recaindo sobre o seu patrimônio as garantias do crédito novado, restando, por conseguinte liberado os demais devedores, art.365 do CC. Assim, havendo novação entre o credor e um dos devedores solidários, a solidariedade é extinta, ficando responsável pelo débito novo tão somente o devedor que novou. Vide o julgado: Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. ACORDO JUDICIAL CELEBRADO COM APENAS UM DEVEDOR SOLIDÁRIO. SENTENÇA QUE HOMOLOGOU O ACORDO E EXTINGUIU O FEITO. APELANTE QUE REQUER O PROSSEGUIMENTO DO FEITO EM FACE DO SEGUNDO RÉU NÃO PARTICIPANTE DO ACORDO. INCIDÊNCIA DO ARTIGO 844 § 3º DO CÓDIGO CIVIL .PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SENTENÇA MANTIDA. -Transação firmada entre o credor e um dos devedores solidários. - Extinção da dívida em relação aos demais codevedores. - Sentença que homologa o acordo e extingue o feito. - Aplicação da regra contida no art. 844, § 3º , do Código Civil . - Sentença mantida. Tese recursal manifestamente improcedente. Apelo a que se nega seguimento. NEGATIVA DE SEGUIMENTO AO RECURSO, NA FORMA DO CAPUT DO ARTIGO 557, DO CPC. (TJRJ, Ap. n. 00242383720128190203, 27ª Câmara Cível/Consumidor, Rel. Des. Tereza Cristina Sobral Bittencourt Sampaio, DJERJ, 13/01/2014). Gagliano e Pamplona Filho (2014, p. 262) indagam, se a novação ocorrer entre o devedor e uma solidariedade ativa? Ocorrendo a novação, a dívida do devedor para com os demais credores é extinta, de modo que aquele ficará obrigado tão somente ao credor que novou. Por outro lado, os credores que não participaram da novação terão o direito de regresso contra o credor que novou.
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