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O processamento do RNA. lazaro

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O processamento do RNA. Por Lázaro Araújo. 
Uma visão geral do splincing.
Uma reação nucleofílica cliva a ligação fosfodiéster extremidade 5’ do íntron/éxon e simultaneamente no carbono 2’ no sítio de ramificação do íntron, onde também ocorre uma reação de substituição da hidroxila por um adenilato, conseqüentemente o guanilato do carbono 5’ do íntron se liga ao adenilato 2’ da ramificação formando uma estrutura semelhante a um laço, unidos por uma ligação pouco comum 5’ – 2’. ocorrido todo esse processo o ocorre uma reação de hidrolise que cliva a ligação fosfodiéster na extremidade 3’ do íntron, liberando-o e juntando os dois éxons. 
O splisossomos são estruturas formadas pela união de snRNA e proteínas formando as snRNP, o conjunto dessas estruturas que formam os splisossomos são denominadas de µ1 µ2 µ4 µ5 µ6 µ11 µ12. O processo de adesão inicia-se com o a inserção do µ1 na região sinalizadora, essa inserção ocorre devido a presença de seqüência complementares da µ1 com a seqüência do íntron, que a reconhece, esse complexo – denominado complexo E não dependente de ATP – é auxiliado com a presença de uma snRNP chamada µ2AF que junto a outras proteínas como BBP e o sítio de ramificação e a região rica em pirimidina mantém a ligação estável, nos eucariotos a adição da proteína SR que possui afinidade tanto pelo µ1 quanto pela µ2AF dessa forma, a um aumento na interação entre essas duas moléculas. Após a adesão do µ1 e todo o processo supracitado, ocorre a adesão da snRNP µ2 formando o complexo A , que diferente do complexo anterior necessita do ATP, esse complexo possibilita a inserção de um heterodímero que por sua vez trará o snRNP µ4 µ5 µ6 , nesse estágio o splisossomos se encontra completo também chamado de complexo B+ . Contudo para que a clivagem possa ocorrer o µ6 deve estar em contado com o sítio 5’ e para isso é necessário que o µ1 seja liberado, a liberação do mesmo formará o complexo B, o complexo µ6 é ainda regulado pela presença do µ4 que quando liberado possibilita a clivagem do sítio 5’ e a formação do laço com o sítio de ramificação, a extremidade 3’ é clivada graças ação do µ4 . Sendo assim, o íntron e liberado e degradado enquanto os éxons se uniram formando o RNA funcional. Isso na seqüência 5’ GU – AG 3’ . Para a seqüência 5’AC – CG 3’ há uma substituição das snRNP µ1 µ2 por µ11 µ12 e 4 e 6 atac realizando as atividades das demais snRNP bem como as proteínas associadas. 
Adição da cap 
5
’ 
A cap funciona como um capacete protegendo e estabilizando a molécula de RNA nascente, o processo de adição dessa estrutura ocorre ainda durante o processo de transcrição, pois a molécula de hnRNA
 
(assim chamada o percussor do RNAm) possui na extremidade 5’ um nucleotídeo trifosfatato, 
esse nucleotídeo perdera um fosfato graças a ação de fosfohidrolase, logo em seguida
 a guanilil transferase quebrará
 a ligação fosfodiés
ter entre o carbono α,β e λ resultando n
a saída de pirofosfato e adição de um Gmp, logo em seguida a guonosina-7-metilase metila a base na posição 7
. Dessa forma a molécula percussora do RNA será protegida de fosfatase que a degradariam. 
A poli adenilação.
Depois de efetuado o processo de transcrição, ocorre a adição, na grande maioria dos seres vivos, de 200 nucleotídeos de adenina, essa estrutura repetida é chamada de cauda poli-A e devido o fato de encontrar-se na extremidade 3’, denomina-se cauda poli-a 3’. Sua montagem ocorre primeiramente com o reconhecimento da seqüência sinal, podendo ser AAUAAA ou regiões ricas em Gs-Cs. Após esse reconhecimento pela CSPF ou CSTF respectivamente, cliva as seqüência e possibilita que a poli- A polimerase se insira na molécula de pré-RNA transcrevendo as 200 adenina característica da poli-A. sua função está relacionada com a estabilidade do RNA.
Splincing alternativo: uma exceção. 
Quando comparado a quantidade de genes existentes nos eucariotos recentes com o número de proteínas existentes nos mesmos, observamos um enorme disparate das proteínas em relação aos genes, recentemente atribuiu-se essa diferença significativa a um mecanismo complexo chamado splincing alternativo. Em resumo o processo em questão refere-se à possibilidade de formação de RNAs funcionais diferentes a partir do mesmo gene. A importância do splincing alternativo é bastante evidente se analisado a diferenciação celular bem como a formação de tecido específico. Um claro exemplo observado é da mosca de fruta (drosophila melanogaster). O gene responsável pelas características sexuais secundaria dessa espécie, chamado de transformer, possui 3 éxon, contudo por causa do sitio de splincing um 4º éxon é inserido, nos machos o splisossomos, bem como o µ2AF, adere-se ao sítio de splincing presente no íntron no sítio de splincing presente na parte anterior do gene, expressando um RNA com um códon de finalização não expressando a proteína conseqüentemente. No entanto as moscas do sexo feminino possuem uma proteína chamada SXL que se adere ao sítio de splincing convencional, obrigando dessa forma tanto o splisossomos quanto µ2AF se aderirem a um sítio alternativo no gene, esse sítio alternativo localiza-se na parte posterior do gene, e ao clivarem o pré-RNA formam uma RNA funcional com os três éxons omitindo o códon de finalização e conseqüentemente expressando à proteína que dará as mesmas a diferenciação tecidual especifica de sexo. Observa-se que as células que optam por uma determinada proteína não realizam a síntese de outra no mesmo gene, uma vez que o mecanismo de splincing alternativo é específico. Visto todas as informações descritas é possível visualizar a importância de toda maquinaria de processamento do RNA mensageiro, lembrando que, os procariotos não possuem em processo e a quantidade de íntron nos mesmo é nula, expressando a mesma quantidade de proteínas em relação aos seus genes. 
Referencias:
Imagens retiradas do Google. 
O texto: minha cabeça

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