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Imunologia (Revisão/Prova)

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Revisão A2
Defina sistema complemento?
O sistema complemento consiste em um grupo de proteínas inativas que são ativadas de forma gradual.
Quais as funções do sistema complemento?
O sistema complemento pode tanto alterar as membranas microbianas como ativar a inflamação. De uma maneira ou de outra, acelera a eliminação dos invasores microbianos e é, assim, um componente importante do sistema imune inato.
A ativação do sistema complemento pode ocorrer por três vias diferentes: lectina, alternativa e clássica. Com base nisso, exponha qual estímulo necessário para a ativação de cada via.
Clássica: Dependente de anticorpo
Lectina e Alternativa: Carboidratos microbianos
O que é o complexo de ataque a membrana?
É uma estrutura tipicamente formada na superfície de células patogênicas de bactérias como resultado da ativação das vias clássica, das lectinas ou alternativa do complemento pelo hospedeiro e é uma das proteínas efetoras do sistema imune. O complexo de ataque à membrana (MAC) forma canais transmembrana. Esses canais rompem a bicamada fosfolipídica das células alvo, levando à lise e morte celular.
Quais são as células apresentadoras de antígeno?
São parte do sistema imune inato capazes de realizar fagocitose de microrganismos patógenos presentes no hospedeiro, digeri-los em peptídeos e de apresentar esses peptídeos na superfície externa de sua membrana, através de um complexo proteico denominado Complexo principal de histocompatibilidade (MHC).
Exponha, de forma resumida, o processamento e apresentação de antígeno via MHC classe I e MHC de classe II, associando à importância da via de ativação. 
Todas as células nucleadas possuem MHC tipo I e podem apresentar antígenos, mas apenas algumas poucas células possuem o MHC tipo II, essas são consideradas apresentadores de antígenos profissionais.
As células apresentadoras de antígenos profissionais, que possuem MHC tipo II para ativar linfócitos T auxiliares, são:
Células dendríticas (células de Langerhans);
Fagócitos mononucleares: Monócitos e Macrófagos;
Alguns linfócitos B;
Células epiteliais do timo.
O que é o colostro e por que ele é tão importante para o recém nascido?
É o nome dado à secreção da glândula mamária por vários dias no pré e pós-parto. Difere do leite por apresentar maior concentração de proteína, Na + e Cl - e menor concentração de lactose e K +. Nos bovinos, o colostro tende a ser viscoso e amarelado. O colostro além de nutrir a cria, protege contra os agentes infecciosos. O colostro é uma rica fonte de nutrientes, especialmente de vitamina A, lipídios e proteínas. As caseínas e albuminas, também estão presentes em concentrações relativamente altas no colostro. Uma exceção é a lactose cuja síntese é inibida até a ocasião do parto.
Por que o colostro deve ser ingerido pelo recém-nascido, principalmente, nas 6 primeiras horas de vida?
As imunoglobulinas estão altamente concentradas no colostro e permite aos neonatos receber a imunidade passiva, o que garante uma rápida proteção contra os organismos ambientais. Em ungulados e marsupiais, o colostro é a única forma de ofereci mento de imunoglobulinas para a cria. Nas espécies, onde a placenta permite a passagem de imunoglobulinas (homem, macacos, coelhos), o colostro provê também uma importante proteção contra as infecções dentro do lume intestinal através da IgA. A IgA é produzida na glândula mamária por células de origem sanguínea e sofre menor ação das enzimas proteolíticas. Os neonatos possuem um tempo limitado (24 a 36 horas) durante a qual as imunoglobulinas podem ser absorvidas através do intestino.
O que é imunidade passiva?
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T).
Podem existir falhas na transferência da imunidade passiva. Explique como pode ocorrer.
Falha na produção: nascimentos prematuros, acúmulo insuficiente de colostro e gotejamento de secreções mamárias.
Falha de ingestão: Nascimento múltiplo, falhas na sucção e fraqueza nos recém-nascidos.
Falha na absorção: Grande preocupação para todas as espécies, potros: 25% não absorvem quantidade suficiente de Ig, IgG > 800 mg/ dL em 18 a 24 horas.
Qual a importância do banco de colostro na propriedade?
Se caso houver falha na transferência passiva (não recebeu colostro até as 6h pós nascimento) e plasma com < 200 mg/dL, 2 a 3 L de colostro por mamadeira ou sonda nasogástrica, com mais de 15h IV soro.
Qual o possível mecanismo de absorção de colostro?
Ingestão após o nascimento: 1 L em até 6h, equinos e suínos: IgG e IgM, IgA retido no intestino e Ruminantes: todas.
Por que a transferência de imunidade passiva para o recém-nascido, por meio da ingestão de colostro, é mais importante para bovinos, equinos e suínos do que para cães, gatos e homem?
Por que a ingestão do colostro é necessária para proteger os animais jovens contra a doença septicêmica. A ingestão prolongada do leite é necessária para assegurar proteção do trato gastrointestinal contra uma infecção entérica.
O que são vacinas polivalentes?
Combinações de organismos em uma única vacina. Para cães: cinomose canina, adenovírus canino 1 e 2, parvovírus, parainfluenza.
Como ocorre o esquema de vacinação em cães?
Vacinas essenciais de caninos: Primovacinação as 14 semanas, reforço com 12 meses e a cada 3 anos, 6, 9 e 12 semanas, reforço após 1 ano + reforços a cada 3 anos , Leishmaniose: anual, raiva: anual, cães sem histórico: primovacinação e reforço.
Quais as principais vacinas indicadas para bovinos?
Brucelose, Febre Aftosa, Raiva (em áreas de risco), 1ª: 3 meses, 2ª: após 30 dias, Revacinação: anual e Clostridioses.
O que é vacina vírus inativo e vacina com vírus atenuado?
Inativação: patógeno foi inativado e Atenuação: diminuição da virulência da cepa.
Classifique os tipos de hipersensibilidade quanto aos mecanismos imunes e mecanismos de lesão tecidual.
Como ocorre a doença hemolítica do recém-nascido?
Ocorre pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto.
Diferencie hipersensibilidade do tipo I e do tipo III.
Hipersensibilidade tipo I é também conhecida como imediata ou hipersensibilidade anafilática. A reação pode envolver pele (urticária e eczema), olhos (conjuntivite), nasofaringe (rinorréia, rinite), tecidos bronco pulmonares (asma) e trato gastrointestinal (gastroenterite). A reação pode causar uma variedade de sintomas desde inconveniências mínimas até a morte. A reação normalmente leva 15 - 30 minutos para o período de exposição ao antígeno, embora às vezes possa ter início mais demorado (10 - 12 horas).
Hipersensibilidade tipo III é também conhecida como hipersensibilidade imune complexa. A reação pode ser geral (ex. doença do soro) ou envolve órgãos individuais incluingo pele (ex. lupus eritematoso sistêmico, reação de Arthus), rins (ex. nefrite do lupus), pulmões (ex. aspergilose), vasos sanguíneos (ex. poliarterite), juntas (ex. artrite reumatóide) ou outros órgãos. Esta reação pode ser o mecanismo patogênico de doenças causadas por muitos microrganismos.
Em quais situações são comuns de observar a hipersensibilidade do tipo II? E a do tipo IV?
Tipo II Reações Citotóxicas: Hipersensibilidade citotóxica mediada por anticarpos citotóxicos IgM e IgG (5-8 horas) transfusões de sangue.
Tipo IV Hipersensibilidade Tardia: Hipersensibilidade mediada por células (24-72 horas) teste DTH tuberculina.

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