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Aula 03 FILOSOFIA, ÉTICA E CIDADANIA ppt

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Filosofia, Ética e Cidadania
Clara Brum
Aula 3
Como é ser um Filósofo?
A barba não faz o filósofo!
“Barba non facit philosophum” - Aulus Galluim ( c125 – 180 d.C.), na obra Noctes Atticae, livro IX.
O dito popular “A barba não faz o filósofo” pode nos ajudar a compreender um pouco melhor a importância da reflexão filosófica. A própria ideia de educação do ser humano é construção filosófica. Então, o que faz o filósofo é a qualidade de sua reflexão, não sua barba!
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A contribuição mais significativa da Filosofia é, sem dúvida, a reflexão e seu compromisso com a alteridade.
  
A postura reflexiva pertence à Filosofia e influencia a base de todas as ciências porque nos separa do pensamento do senso comum, bem como das explicações científicas já superadas por novos paradigmas. 
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O que significa “refletir”?
 
Refletir significa, antes de tudo, organizar o pensamento para o conhecimento. Significa o distanciamento em relação ao objeto a ser investigado para se verificar as próprias condições do ato de conhecer.
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A reflexão nos conduz à algumas ideias: 
trata-se de um exercício hermenêutico; 
possibilita a redefinição de ideias, assim como outras concepções à luz de novos tempos; 
é uma atitude que nos liga ao outro porque somos seres comunicativos, logo mediados pela linguagem. 
(CARBONARA, 2008)
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Já que não é a barba que faz o filósofo, mas a sua reflexão, como devemos proceder? 
Para ler um texto ou pensar de maneira reflexiva, devemos buscar, em primeiro lugar, um esforço efetivo para compreensão da inteligência do texto/pensamento. Entender a lógica interna do texto, os argumentos, indagar sobre a intenção do autor.
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Por quê? 
Porque a educação do pensamento crítico e a cidadania desempenham um papel essencial na organização democrática das sociedades contemporâneas. A de viver na diversidade, na diferença, na tolerância e no diálogo (CASSOL, 2008, p. 152).
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A consciência de si e o exercício da crítica
O célebre Mito ou Alegoria da Caverna nos ajuda a entender a relação entre Filosofia, diálogo e autonomia do pensar. 
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“Imagine que você passou a vida inteira aprisionado numa caverna. Seus pés e suas mãos estão acorrentados e a sua cabeça presa, de modo que você só consegue olhar para uma parede à sua frente. Atrás de você há uma fogueira acessa e entre você e o fogo há uma passarela usada por seus captores para transportar estátuas de pessoas e vários outros objetos de um lado para outro”. 
Como é ser um Filósofo?
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“As sombras que esses objetos lançam na parede são as únicas coisas que você e seus companheiros de prisão já viram na vida, as únicas coisas sobre as quais pensam e conversam”.
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O que podemos pensar dessa cena? 
O mesmo que Sócrates pensou: “Quando libertados, continuarão a sustentar que as sombras que antes viam eram mais verdadeiras do que os objetos que lhes mostram agora” (Rep., Livro VII, p. 154).
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O cavernícola liberto representa aquele que busca o conhecimento verdadeiro através da saída da caverna. Representa o movimento que nos retira da ignorância e nos conduz à busca da sabedoria e que passa necessariamente pela construção de um pensamento reflexivo. 
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O anel de Giges!
 
Na República, livro II, o filósofo apresenta uma outra tese interessante: a de que ninguém seria honesto naturalmente. Será?
O que podemos apreender desse mito?
 
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O anel de Giges!
 
Na República, livro II, o filósofo apresenta uma outra tese interessante: a de que ninguém seria honesto naturalmente. Será?
O que podemos apreender desse mito?
 
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E se você possuísse o anel de Giges? 
Como iria usá-lo? 
Permaneceria fiel ao bem como uma pessoa virtuosa? 
Como você definiria uma conduta justa?  
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Imagine que você está ao lado de Sócrates e Glauco discutindo as possibilidades de uma conduta virtuosa a partir da narrativa do anel de Giges. 
Agora, pense sobre essa pergunta: o que significa fazer a coisa certa? Qual seria a intenção de Platão ao discutir esse mito que fala tão profundamente em nosso ser? 
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Vê-se, desse modo, que é através da reflexão que podemos nos perceber como pessoas, reconhecer o outro como importante na formação de nossa identidade porque fazem parte das nossas vivências cotidianas (ninguém está sozinho no mundo) e que no seu conjunto representam toda a sociedade.
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Estudo dirigido: reflexões 
O que significa refletir?
O que significa reflexão filosófica?
O que a metáfora platônica da caverna representa?
O que significa em Platão o mundo inteligível e sensível?
Quem é o prisioneiro (cavernícola) que se liberta na narrativa platônica do mito da caverna? Por quê?
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Estudo dirigido: reflexões 
6. Qual a contribuição da Filosofia que você julga mais significativa? 
Como é ser um Filósofo?
Referências:
ARANHA, M.L. A; MARTINS, M. H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São
 Paulo: Moderna, 2014.
 
CASSOL, Claudionei Vicente. A missão da Filosofia na escola básica. KUIAVA, E. A; SANGALLI, I. J. CARBONARA, V. (Org.). Filosofia, formação docente e cidadania. Ijuí, Unijuí, 2008. p. 143-163.
MARCONDES, D.; FRANCO, I. A filosofia: O que é? Para que serve? Rio de Janeiro: Zahar/PUC-Rio, 2011.
 
OLIVEIRA, Clara Maria C. B. de; MACHADO, Marcelo L. Filosofia, ética e cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
PLATÃO. República. 8. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996.
Clara Maria Cavalcante Brum de Oliveira
Possui graduação em Comunicação Social - Faculdades Integradas Hélio Alonso (1990), graduação e licenciatura em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000), graduação em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2005) e mestrado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1998). Atualmente é doutoranda em Direito no PPGD da UNESA e professora assistente da Universidade Estácio de Sá. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética, atuando principalmente nos seguintes temas: metodologia, filosofia da ciência, filosofia, filosofia política e filosofia do direito. Lattes:  http://lattes.cnpq.br/2000062113086870
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