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ENDODONTIA 10 OBTURACAO

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ENDODONTIA – AULA 10
obturação
Obturar um canal radicular significa preenche-lo em toda sua extensão com um material inerte ou anti-séptico, que sele de maneira mais hermética possível, não interferindo e, de preferência, estimulando o processo de reparo apical e periapical.
De nada adianta os cuidados do PQM se a obturação for defeituosa.
É importante que o material obturador tenha capacidade antiséptica. Mas o mais importante mesmo é o material vedar.
Não existe um material que por si só vede o canal. É necessário que haja combinação de dois materiais (guta percha + cimento).
Por que obturar o canal?
Finalidade seladora antimicrobiana
	selando, tira-se as condições dos microoganismos de se proliferarem
Finalidade seladora com objetivo de evitar espaço vazio
	o espaço vazio, além de alojar bactérias, as alimenta pela percolação de 	líquidos proteícos
Finalidade biológica
	não interferir ou dar condições de reparo. Remoção da irritação.
Finalidade seladora antimicrobiana
Necropulpectomia
	Proliferação microbiana no interior do sistema de canais radiculares causa irritação
finalidade biológica
Obturação biológica. Reparo tecidual, a partir do repouso oferecido aos tecidos piapicais favorecendo:
A osteogênese
A reincerção do ligamento periodontal
A reintegração da lâmina dura – cortical alveolar
A formação de osteocemento
Esse reparo demora de 6 meses a 2 anos para ser completa. 
até onde obturar o canal?
Deve ficar na altura do limite CDC por ser a parte de maior constrição (mecânica) e porque não deve haver material além do canal dentinário. 
Biopulpectomias = 1 a 2mm aquém do ápice radiográfico
Necropulpectomia = 1 a 1,5mm aquém do ápice radiográfico
quando obturar o canal?
Biopulpectomia = mesma sessão
Necropulpectomia = pode ser feita em 
uma
 sessãoMomento da obturação:
	canal preparado
	assimtomático
	ausência de exsudato ou sangue (medicação intracanal)
procedimentos prévios a obturação
Desinfecção dos cones de guta-percha
Prova do cone
Remoção da smear-layer
Secagem do canal
Seleção de calcadores
Seleção do compactador McSpadden
Manipulação do cimento endodontico
Execução da obturação
Desinfecção dos cones
A guta-percha não é um meio adequado para bactérias, porém outros materiais podem levar bactérias até o cone
Imergir os cones de guta-percha em PVPI e depois lavá-los em hipoclorito ou alcool 70%
Ou lavar em álcool 96º 
Secar em gaze estéril
Maneira mais usada: Imergir o cone no PVPI e deixar por cerca de 5 minutos aproximadamente. Lavar isso em alcool 70 (o álcool não complementa a desinfecção, só retira os resíduos do iodo). Lavar novamente e secar com gaze estéril.
prova do cone
Realizar após término do PQM.
O número do cone usado, a princípio, é o número do cone correspondente ao diâmetro cirurgico.
Os cone são feitos de guta-percha e maior ou menor quantidade de óxido de zinco junto. Cones com muito óxido de zinco são mais duros, portanto, mais dificeis de serem plastificados quando usada a termocompactação.
prova visual
Transferir a medida do comprimento de trabalho para o cone. E levar o cone dentro do canal. A etapa será um sucesso se o cone entrar no mesmo comprimento (demarcação no cone = borda da referência).
Se o cone está aquém do CT = Cone calibroso, obtrução por raspas de dentina, erro de instrumentação.
Verificar se a lima do DC vai até o CT e avaliar:
Lima vai até CT
Portanto, o cone está muito calibroso. Para resolver, deve ser testado um cone mais fino.
Lima vai até o CT, porém com pequena dificuldade
Ocorreu obstrução por raspas de dentina. Deve ser feita recaptulação.
Lima não vai até o CT, fica presa de forma firme
Erro na instrumentação. Deve ser refeita a odontometria e em alguns casos o stop.
Cone vai além do CT
Medir quanto passar e transferir esta medida para a lima, se a lima também passar Arrombamento do forame . Refazer a odontometria, novo stop se possível.
Verificar quanto o cone/instrumento está passando. Diminuir essa distância + 1mm. Usar essa medida nos instrumentos mais calibrosos e fazer uma odontometria com o instrumento mais calibroso que se ajustar a esta medida. Quanto mais calibroso for o instrumento que se ajustar maior foi o arrombamento.
Se possível, fazer um novo stop com +2 instrumentos e então um cone mais calibroso.
Se o cone chegar até o CT deve ser feita a prova táctil
prova táctil
O ideal é que o cone vá até o limite e tenha travamento. 
Se dois cones seguidos um ficar frouxo e outro não chegar até o limite. Devem ser cortadas pequenas lascas do cone mais fino colocando-o na régua calibradora no buraco com uma numeração maior que a do cone e cortar a pontinha que sobra, isso vai fazer com que ele se encaixe melhor. Só pode usar o cone mais calibroso se ele for até o comprimento de trabalho. Isso é chamado de seccionamento do cone.
Outra possibilidade é fazer um moldagem de cone. Esse procedimento está indicado especialmente para canais de grande diâmetro, reabsorção apical, canais muito amplos com risogênese incompleta. Embora hoje em dia exista o tampão.
Pode ser feita usando o calor, solventes para guta-percha (eucaliptol, óleo de laranja...) e cones que podem ser moldados a frio.
Calor: aquecer espátula na lamparina, deixar o cone próximo. Ao se plastificar o cone começa a ficar rugoso, então é introduzido no canal. Faz-se uma pressão apical e mantém dentro até a guta-percha escoar e moldar o canal.
O canal não deve estar completamente seco, porque a guta-percha gruda. 
PROVA RADIOGRÁFICA
É uma confirmação do que foi definido das provas anteriores.
Cone mais de 2mm aquém
Prova visual errada. Necessidade de refazer odontometria e se aproximar mais ápice. Refazer o stop.
Para refazer isso, deve-se ultrapassar o stop que foi feito anteriormente. Usar lima no DA ou menor e tentar chegar até o comprimento adequado.
Cone de 1 mm aquém até passar
Recuar o que passou + 1mm
Cone entre 1 e 2mm aquém
Seguir com a obturação
Preparo para obturação
Remover smear layer: É feita com o hipoclorito de sódio e EDTA 17%.
Hipoclorito (degrada a parte orgânica) Suga.
EDTA (Remove a parte inorgânica) A prova do cone pode ser feita durante esta etapa para poupar tempo (precisa de 8 min para agir) Suga.
Hipoclorito
Lavagem Final (Suga e seca com papel absorvente).
Secagem do canal: Aspirar com agulha fina, secar com cone de papel com diâmetro igual ao DC ou menor.
Manipulação do cimento endodôntico: O cimento bem manipulado aumenta o tempo de trabalho, adesividade, escoamento. Essas propriedades ajudando a melhorar o vedamento e diminuir a irritação. 
 	O eugenol (líquido) é irritante. Agregando mais pó, diminui-se a irritação do cimento. 
 	A consistência ideal de fio de bala é obtida quando se utiliza a espátula 24 flexível (maior área de superfície durante a espatulação), quando se agrega pequenas quantidades de pó a massa e quando se utiliza toda a placa para a espatulação. Duas gotas de líquido normalmente é suficiente para adquirir esta consistência (demora a romper o fio)
Seleção de calcadores: Usar calcadores que se adaptem aos canais. Cada canal deve ser usado um diâmetro de calcador.
Se for colocado um calcador muito calibroso, há chances de o calcador ficar preso e fraturar o dente. Na condensação utilizar até 1 mm a menos do que o ponto de travamento
Seleção do McSpadden: Utilizar 4-5 mm a menos do que o CT
materiais obturadores
propriedades biológicas
Boa tolerância tecidual
	GP tem excelente tolerância tecidual; cimentos tem poder irritante sobre os tecidos até que 	tomem presa
Ser reabsorvido no periápice quando extravazado
	cimentos são reabsorvidos; GP não
Ação antimicrobiana
	GP não tem; cimentos tem
	A capacidade antimicrobiana dos materiais obturadores é diretamente proporcional à 	irritação tecidual
Estimular ou não interferir no processo de reparo
	Nem cimentos nem GP estimulam o reparo. Ambos apenas não interferem. Hidróxido de 	cálcio e MTA estimulam.
Não desencadear resposta imune nos tecidos
	cimentos e GPnão promovem 
Não ser mutagênico ou carcinogênico
	Nenhum dos dois é.
propriedades fisico-química
Facilidade de inserção
Plástico na inserção e sólido posteriormente
	cimentos tomam presa; GP já é sólida
Bom tempo de trabalho
Bom selamento
	Nenhum dos dois cumpre esse papel muito bem. Cimento sela porque gruda, mas contrai 	quando toma presa. É necessário colocar guta percha porque ela não contrái, mas não adere.
Não sofrer contrações/retrações
Cimento sofre após a sua presa final
Não ser permeável
Bom escoamento
	GP não escoa, mas pode o fazer quando aquecida com o condensador McSpaden; cimento 	endodôntica escoa
Viscosidade e aderência
pH próximo ao neutro
	GP tem; cimentos tem pH diferente
Radiopaco
	permitir avaliação radiográfica da obturação
Não manchar estruturas
	Todos mancham, por isso a obturação deve ser cortada com 2mm abaixo do tamanho da coroa, ou 2mm em direção mais apical que o colo anatômico. Abaixo do nível da crista óssea.
Fácil remoção
	Necessidade de retratamento. Removida com a brocas de GG ou solventes.
Ser insolúvel dentro do canal
Passível de esterilização
Classificação (maisto e lalasa)
	Materiais em estado sólido
	Guta-percha
	
	Cones de resina (tendências)
	Materiais em estado plástico
	Pastas
	
	Cimentos
*Cone de resina são utilizados somente com os nos sistemas Epiphany e Endo-Rez
guta-percha
Cones principais padronizados: 
15 a 40, 45 a 80, 90 a 140
Cones acessórios, secundários ou convencionais:
XF, FF, MF, F, FM,M, ML, L, XL (Dentsply)
B7, B8, BS, R7, R8, R5 (Tanari)		*Esses tamanhos variam apenas em conicidade
vantagens da guta percha
Plasticidade
Radiopacidade
Não mancham a estrutura dental
Insolúveis aos fluídos orgânicos
DESVANTAGENS DA GUTA PERCHA
Pouca rigidez
Deslocado facilmente pela pressão
pastas
À base de iodofórmio
	Walkhoff
	Maisto
À base de hidróxido de cálcio
indicações das pastas alcalinas
Lesão renitente
Dificuldade técnica/anatomia complexa
Exsudato persistente
Hemorragia persistente
Arrombamento do forame
CIMENTOS
Óxido de zinco e eugenol
Cimentos resinosos
Hidróxido de cálcio
Ionômero de vidro
Silicone
Polímero de mamona
oze
Alcanal, Fillcanal, Diocidina, Endomethazone
Cimento de Rickert
Cimento de N-Rickert (cimento de Rickert + hidrocortisona)
Cimento de Grossman (Endofill/Fillcanal) – apresentam baixo custo e oferecem propriedades aceitáveis
Endomethazone – com costicosteróide; custo elevado
A base de resina
AH26, Ahplus, Diaket, Thermaseal Plus, Topseal, Hydron, Endohez (a base de metacrilato), 
Geralmente pasta + pasta
São de fácil manipulação
Possuem boas propriedades físico químicas (adesividade e radiopacidade)
Epiphany - cimento de resina dual devido a dificuldade de penetração de luz no terço apical
a base de civ
Ketac-endo, Endion, Fuji tipo I
Não possuem mesmas propriedades do CIV restaurador
A base de Ca(oh)2
Sealapex – pasta + pasta
Sealer26 – pó + líquido (é o AH26 + hidróxido de cálcio) 
CRCS - pó + líquido em cápsulas
Apexit – pasta + pasta
MÉTODOS E TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES
assentamento do cone principal
Técnica clássica – o cimento é levado ao canal antes da GP (técnica mais difícil)
Biologicamente controlada – o cimento é levado junto com a GP (mais fácil)
técnicas básicas de obturação
Condensação lateral (a frio)
Compatação termo-mecânica (McSpaden)
Híbrida de Tagger – condensação lateral + termo-mecânica (compactador McSpaden deve girar no sentido horário)
	condensação lateral
Cones acessórios e espaçador digital azul (calibrado a CT-1)
Espaçador deve ser removido com movimento de desparafusamento, e em seguida já deve ser inserido um cone acessório com cimento endodôntico em sua ponta.
Corta o excesso com calcador aquecido
Cortar com broca Gates-Glidden 4, 2mm abaixo do colo anatômico.
Condensação vertical com calcador e pressão constante numa mesma região por no mínimo 10 segundos.
TÉCNCA HIBRIDDA DE tAGGER
Faz-se a condensação lateral até que os cones acessórios estejam entrando a CT -4 mm.
Depois utilza-se a Mc Spadden
Corte feito a 2 mm abaixo do nível da crista óssea.

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