Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SEMANA 14: CASO CONCRETO: 1 – VII Exame Unificado - OAB – Larissa, senhora aposentada de 60 anos, estava na rodoviária de sua cidade quando foi abordada por um jovem simpático e bem vestido. O jovem pediu-lhe que levasse para a cidade de destino, uma caixa de medicamentos para um primo, que padecia de grave enfermidade. Inocente, e seguindo seus preceitos religiosos, a Sra. Larissa atende ao rapaz: pega a caixa, entra no ônibus e segue viagem. Chegando ao local da entrega, a senhora é abordada por policiais que, ao abrirem a caixa de remédios, verificam a existência de 250 gramas de cocaína em seu interior. Atualmente, Larissa está sendo processada pelo crime de tráfico de entorpecente, previsto no art. 33 da lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. O DESCONHECIMENTO DA LEI É INESCUSÁVEL. SENDO ASSIM, LARISSA ACREDITAVA QUE TRANSPORTAVA UMA CAIXA DE MEDICAMENTOS, DESCONHECENDO A EXISTENCIA DE SEU VERDADEIRO CONTEÚDO ILÍCITO.COMO NÃO HAVIA CONSCIÊNCIA DE QUE PRATICAVA UMA CONDUTA PENALMENTE PROIBIDA ( ERRO DE PROIBIÇÃO, PREVISTO NO ART. 21, CÓD. PENAL ), O ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO, SE INEVITAVÉL, SE ISENTA DE PENA, SE EVITÁVEL, PODERÁ SE DIMINUIDA. PORÉM, PODE SE CONCEITUAR O ERRO DE PROIBIÃO COMO O ERRO DE LARISSA QUE RECAI SOBRE A ILICITUDE DO FATO. O AGENTE PENSA QUE É LÍCITO, AQUILO QUE NA VERDADE É ILÍCITO. PODEMOS DIZER QUE NO CASO A CONDUTA DE LARISSA É ATIPICA, OU SEJA, NÃO PODERÁ SER RESPONSABILIZADA CRIMINALMENTE OBJETIVA: 2- B)ERRO DE TIPO.
Compartilhar