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ESTUDO DIRIGIDO – INGLÊS INSTRUMENTAL – JUNHO/2012 Neste módulo você aprendeu noções básicas fundamentais para o desenvolvimento da língua inglesa. Agora, chegou a hora de demonstrar seu conhecimento realizando as avaliações pertinentes ao conteúdo. Para ajudá-lo, elaboramos este estudo dirigido como uma ferramenta para auxiliar no seu processo de aprendizagem. Nele você poderá rever aspectos importantes que possibilitaram o entendimento do conteúdo. Vamos começar? A língua inglesa se formou a partir dos povos do Norte da Europa que seguidamente invadiram as ilhas britânicas desde o século IX, que compreende os anos de 801 a 900 e teve como uma de suas personalidades marcantes Carlos Magno conhecido por suas conquistas no estrangeiro. Ele ajudou a definir a Europa Ocidental e a Idade Média na Europa, também chamado Carlos I, foi figura importante no domínio da era católica. Depois, com a expansão do Império Britânico nos séculos XVIII e XIX, a língua inglesa se expandiu levada pelos navios militares e comerciais do Reino Unido e grande parte dos países que hoje têm o inglês como língua oficial, foi um dia colônia da Inglaterra. O Reino Unido, os Estados Unidos da América, o Canadá e a Austrália são os quatro maiores nações inglesas do planeta. Atualmente a grande difusão da língua inglesa se dá pela liderança política e tecnológica exercidas pelos EUA, especialmente a partir da Segunda Guerra Mundial. O inglês tornou-se língua hegemônica no mundo dos negócios e na ciência.Tal predominância levanta uma série de questões polêmicas ao redor do mundo, relacionadas à “invasão cultural norte-americana”. Alguns países criaram leis que dificultam a incorporação de palavras à língua inglesa ao seu vocabulário. O Brasil não é um deles, pois temos incorporado ao nosso vocabulário diversas palavras da língua inglesa, querem ver? Quem nunca convidou um amigo para comer um hot dog na saída de alguma festa? Quantos já não participaram de um coffee breake oferecido em algum treinamento? Que profissional do marketing não sonha em ganhar o prêmio Top of Mind? E você, nunca fez um happy hour? Você foi capaz de entender as frases acima sem recorrer a um dicionário de inglês, não foi? Isso acontece porque convivemos tranquilamente com a influência das palavras inglesas no nosso cotidiano. A esta “incorporação” de palavras estrangeiras na linguagem oral ou escrita, denominamos estrangeirismo, e cabe a cada um de nós o discernimento para utilizá- lo. E qual a melhor maneira de utilizar as palavras? Bem, a partir de agora vamos buscar algumas estratégias de estudo que vão auxiliar você durante o seu processo de aprendizagem. Comecemos pelo uso do dicionário. O dicionário é uma ferramenta extremamente útil quando estamos estudando um novo idioma, porém, as palavras não falam por si só, elas precisam de um contexto para que produzam sentido. Sendo assim, destacamos aqui a importância da leitura e interpretação de textos na aprendizagem da língua inglesa. É essencial também que saibamos identificar as palavras corretamente num texto (verbos, substantivos, adjetivos) e entender suas formas flexionadas (sufixos, flexões verbais, entre outros...) Mas, por que isso é importante mesmo? As palavras precisam de um contexto para serem interpretadas e se compreendemos qual a sua função, entenderemos – em partes – qual seu significado, assim poderemos interpretar o contexto. Veja bem: Você não deve decorar as regras gramaticais, você deve entendê- las e reconhecê-las! Vamos a alguns exemplos: Sufixos: Palavras terminadas em: - able, - ful, - y, - ive, - ous tem a função de adjetivo ( “ cheio de”). Ex: comfortable = confortável, beautiful = bonito, guilly = culpado, creative = criativo, ambitious = ambicioso. Palavras terminadas em: - less tem a função de adjetivo ( “sem”). Ex: hopeless = desesperado, topless = sem o top. Palavras terminadas em: - er, - or, - ment tem a função de substantivo ( transforma verbos). Ex: winner = vencedor, inventor = inventor, development = desenvolvimento. Palavras terminadas em: - y, - ty, - ness tem a função de substantivo ( “ transforma adjetivos e verbos). Ex: jealousy = ciúmes, discovery = descoberta, certainty = certeza, happiness = felicidade. Palavras terminadas em: - ly tem a função de advérbio ( – mente ). Ex: especially = especialmente, quickly = rapidamente, pleasantly = prazerosamente. Palavras terminadas em: - en, - ize tem a função de verbo ( “ transforma substantivos e adjetivos). Ex: strengthen = fortalecer, memorize = memorizar, guilly = culpado, creative = criativo, ambitious = ambicioso. Phrasal Verbs: são expressões muito comuns no inglês e trata-se de uma categoria gramatical que não encontramos no português. Observe os exemplos abaixo: Verbo Significado Phrasal Verb Significado look olhar look for procurar look after cuidar give dar giver back devolver give up desistir put Pôr, colocar put on vestir put out apagar Contrações: frequentemente ocorre com os verbos auxiliares em inglês. Observe: n’t = not ( didn’t, doesn’t, aren’t, isn’t, haven’t, can’t don’t, mustn’t) ‘s = is ou has ( He’s a nice boy. / She’s been doing this for a long time.) ‘ve = have ( I’ve got to go now.) ‘d = would ou had ( they’d come if they had time. / I’d done it before.) ‘II = will ( It’ll rain today.) won’t = will not ( It won’t rain today.) Mas só o conhecimento da gramática não é o suficiente para uma boa leitura e uma decorrente interpretação ou tradução. Você precisa ficar atento aos detalhes que muitas vezes passam despercebidos e, que se dada à importância devida, podem se transformar em uma ferramenta importante para “decifrar” o texto. Dividimos a leitura de um texto em quatro passos, observe: 1º passo: Antes de iniciar a leitura observe o que está ao redor do texto: ilustrações, fotos, gráficos, informações complementares e etc... tudo isso faz parte do texto e vai ajudá-lo a decifrá-lo. 2º passo: Procure entender o título e, se houver também um subtítulo dê atenção a ele. 3º passo: avalie o texto em sua forma e conteúdo. 4º passo: pense no que você procura no texto e procure identificar palavras- chave: palavras que você conhece que são repetidas ou que você procura como referência no texto, por exemplo: números, nomes, etc. Mas nem sempre a leitura está expressa em forma de texto. Por exemplo, dizer as horas em inglês, também é um código a ser decifrado e que tem regras a seguir. Vamos a elas: Em inglês é mais comum usar apenas as doze primeiras horas do dia, acrescentando as letras a.m. para “antes do meio-dia” e p.m. para “depois do meio-dia”. Usa-se a expressão o’clock quando fazemos uma referência às horas cheias e past ou after para os minutos que se passaram da hora ou to para quantos minutos faltam para próxima hora e quarter quando nos referimos a um quarto de hora = 15 minutos ou half para a metade= 30 minutos. Veja como funciona: 03:15 It’s a quarter past. / after three. 03:25 It’s twenty-five past. / after three. 03:30 It’s half past three. 03:40 It’s twenty to four. 03:45 It’s a quarter to four. 04:00 It’s four o’clock. Falsos cognatos: são palavras da língua inglesa que têm a mesma origem de palavras no português, e por isso reconhecemos a raiz. Porém, elas possuem significados e usos diferentes em português e inglês, o que pode levar-nos a fazer confusão. Observe alguns exemplos: English / Portuguese English / Portuguese actually ( advérbio) / na verdade agenda ( substantivo) / pauta do dia casually ( substantivo) / baixa ( acidente ou guerra) collar ( substantivo)/ gola, colarinho, coleira exquisite ( adjetivo) / refinado fabric ( substantivo) / tecido policy ( substantivo) / política ( diretrizes) novel ( substantivo) / romance pretend (verbo) / fingir parentes (substantivo) / pais service ( substantivo) / atendimento pasta ( substantivo) /massa ( alimento) Outro tópico importante da gramática que você deve dominar são os pronomes. O sistema pronominal do inglês também apresenta algumas diferenças quanto ao português, principalmente com relação ao uso que à estrutura propriamente dita. Os pronomes pessoais são os sujeitos da ação: Singular: I, you, he, she it Plural: we, you, they Os pronomes possessivos indica a quem algo pertence: Singular: my, your, his, her, its Plural: our, your, their Os pronomes objetos são objetos de uma ação, ou seja, de um verbo: Singular: me, you, him, her, it Plural: us, you, them E para finalizar, falaremos um pouco sobre os verbos em inglês. Como você pode ver ao longo desse módulo os verbos em inglês funcionam de maneira diferente do português, pois além dos sufixos, o inglês conta com os verbos auxiliares. Iniciaremos separando os tempos verbais em PRESENTE, PASSADO e FUTURO. No presente os verbos auxiliares são: do, don’t, does, doesn’t e o sufixos: -s, -ing. No passado os verbos auxiliares são: did, didn’t e o sufixo: - ed ( alguns verbos irregulares não têm o sufixo –ed ) No futuro temos os verbos auxiliares: will, won’t, to be + going to. Os verbos auxiliares fundamentais para formular perguntas e negativas. Os auxiliares mais comuns são: do, does, e did, seguido dos modais: can, could, may, might, must, should, will e would que funcionam como verbos auxiliares, temos o verbo to be e o verbo to have que, além de serem verbos normais, também funcionam como auxiliares em algumas situações. Neste estudo dirigido você teve acesso a algumas informações essenciais que fazem parte da proposta de construção do conhecimento neste módulo de Inglês Instrumental. Fizemos um panorama da história, contextualizamos a língua inglesa desde suas origens até os dias atuais e, em seguida fizemos uma síntese dos conteúdos que julgamos fundamentais para a compreensão leitora e gramatical. E, para finalizar, vimos os pronomes e os verbos. Lembramos que esse estudo dirigido é um complemento de seus estudos. Portanto, não deixe de ler o livro, assistir as aulas e realizar os exercícios! Lembre-se que você conta com uma equipe sempre pronta para orientá-lo e ajudá-lo durante seu processo de aprendizagem. Bons estudos e boa sorte!
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